Sistemas Agroflorestais na Amazônia

Tipo de documento:Proposta de Dissertação

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

km2, o equivalente a 60% do território brasileiro. Abrange os estados Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão. IBGE). Os processos de ocupação da região amazônica foram impulsionados pelo extrativismo vegetal – especialmente o extrativismo do látex da seringueira, cujo auge durou do início do século XX até 1920 (RUEDA, 1995). A partir da década de 1960, a agropecuária intensificou-se no país, devido ao incentivo governamental. Entretanto, considerando-se as características intrínsecas destas práticas, as mesmas podem servir de base para o desenvolvimento de SAFs com altos níveis de sustentabilidade na região, precisando, para isto, serem identificados e caracterizados do ponto de vista biofísico e socioeconômico (MARQUES et al.

Projetos Projeto Dendê: sistemas agroflorestais na agricultura familiar Os SAFs, implantados no município de Tomé-Açu, Pará, são compostos por espécies anuais e perenes (sistemas com alta diversidade de espécies frutíferas e madeireiras e sistemas com alta densidade de leguminosas para adubação verde), em combinação com dendezeiro (Elaeis guineensis), em três propriedades familiares. Em cada propriedade, os SAFs foram instalados após preparo de área sem o uso do fogo, baseando-se nos princípios de cultivo mínimo e plantio direto, sem o revolvimento do solo – com exceção de uma propriedade, cujo uso da terra prévio (pasto degradado) exigiu gradagem. Usou-se a trituração manual e a trituração mecanizada (TRITUCAP) no preparo da área, que deixam sobre o solo a vegetação anterior na forma de cobertura morta (mulch) (KATO).

As espécies foram escolhidas visando atender a demanda dos agricultores. Disponível em: <https://www. embrapa. br/busca-de-projetos/- /projeto/34506/projeto-dende-sistemas- agroflorestais-na-agricultura-familiar>. Os resultados preliminares do projeto são que os cultivos de dendê abrigam maior número de inimigos naturais do solo, quando comparados com o plantio tradicional; aranhas e formigas são mais abundantes em sistemas biodiversos do que em monocultivo de dendê; a estrutura da vegetação é mais influenciada pelo histórico de cultivo de cada propriedade e apresentam-se diferenças florísticas ao longo dos anos (KATO). Unidades demonstrativas com espécies frutíferas Nome Pesquisa Agroflorestal na Coordenação de Pesquisa em Ciências Agronômicas - CPCA/INPA – Unidades demonstrativas com espécies frutíferas Local Rondônia Objetivo do SAF como um todo Espalhar o cultivo das espécies do trópico úmido entre os colonos que não conheciam essas mesmas espécies.

et al. Sistemas Agroflorestais para a Amazônia: importância e pesquisas realizadas. In: Duas décadas de contribuições do INPA à pesquisa agronômica no trópico úmido. INPA, Manaus, 131-146. Consórcio de seis frutíferas tropicais Nome Pesquisa Agroflorestal na Coordenação de Pesquisa em Ciências Agronômicas - CPCA/INPA – Consórcio de seis frutíferas tropicais. Fonte LEEUWEN, V. J. et al. Sistemas Agroflorestais para a Amazônia: importância e pesquisas realizadas. In: Duas décadas de contribuições do INPA à pesquisa agronômica no trópico úmido. C. Mogno-africano Khaya ivorensisa. chev. em sistema silvipastoril com leguminosa e revestimento natural do solo. Embrapa Amazônia Oriental. Classificação Agrosilvipastoril. Fonte SILVA, A. R. SALES, A. VELOSO, C. A cultura do mogno-africano tem um alto potencial de retorno econômico à longo prazo, pois apresenta madeira de excelente qualidade, com elevado valor no mercado nacional e internacional.

Contudo, o seu cultivo demora cerca de 10 a 12 anos para se obter lucro, e por isso é recomendado a utilização de SAFs, pois assim pode haver um subaproveitamento das linhas e entrelinhas nos primeiros anos. Essa área subaproveitada pode ser usada para o cultivo concomitante de outras espécies arbóreas madeireiras e também agrícolas (perenes e anuais), em sistemas agroflorestais (SAFs) (EMBRAPA, 2016). Este projeto pretende analisar os benefícios desses sistemas de produção mais complexos para o crescimento e a produção de biomassa das árvores de mogno-africano e também para o ecossistema, como o aumento da ciclagem de nutrientes, do estoque de carbono e da melhora na qualidade do solo, além de avaliar a viabilidade econômica de um SAF como esse. Assim, foram implantados e avaliados, durante os primeiros anos de cultivo, sistemas de produção com diferentes níveis de biodiversidade, considerando aspectos silviculturais, ecossistêmicos e econômicos (EMBRAPA, 2016).

o SAF de mogno-africano em consórcio com milho e pecuária também tiveram bons resultados, mostrando-se promissor para ser utilizado na recuperação de áreas degradadas. Projeto RECA Nome RECA - Projeto de Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado. Local Acre e Rondônia. Objetivo do SAF como um todo Fornecer subsídios teóricos e financeiros para o sucesso dos agricultores na região amazônica e desenvolver um sistema de plantio consorciado com espécies arbóreas nativas, sustentável ambiental, sócio e economicamente. Espécies componentes Cupuaçu, Pupunha, Castanha do Pará, Andiroba, Açaí. O projeto foi inicialmente criado em 1989 como forma de aumentar a produtividade das terras e fazer crescer a economia de ambos os estados (que estão entre os mais pobres do Brasil) e das famílias que lá se estabeleceram durante a expansão do eixo Norte promovida pelos governos da ditadura militar.

Na ocasião da expansão, pouco se pensou nos aspectos ambientais e as famílias que recebiam ou adquiriam terras na região amazônica eram incentivadas a desmatar a área e incorporar culturas exóticas como arroz, feijão e café. Devido às características do clima e do solo, muitas dessas culturas não se desenvolviam de forma adequada e muitas famílias acabaram perdendo boa parte de seu sustento. Atendendo à demanda da população por alternativas mais rentáveis e numa tentativa de recuperar a área degradada, o RECA trabalha com consórcios de SAFs agrossilviculturais e cooperativas de agricultores na forma de um intermediário, comprando a matéria bruta e processando-a para o mercado, já que muitos agricultores encontravam dificuldades em destinar a produção.

A gestão é integrada e participativa. Local Bragança (PA). Objetivo do SAF como um todo Autossuficiência da unidade produtiva e segurança alimentar. Espécies componentes 76 espécies em 53 quintais agroflorestais (espécies não especificadas). Objetivo de cada componente 68,4% para alimentação, 14,5% são medicinais, 13,2% são madeireiras, 3,9% para outros fins. Manejo Força de trabalho familiar e baixo nível tecnológico. Local Carlinda (MT). Objetivo do SAF como um todo Os quintais dão proteção e abrigo à casa contra raios solares, vento, chuvas e, quando limpos, a animais silvestres. Os elementos presentes no quintal podem gerar, desde que adequadamente extraídos e devidamente processados, vários produtos. Na comunidade Nazaré utilizam produtos dos quintais na fabricação de remédios caseiros, instrumentos rústicos de trabalhos, polpa, doces, geleias, licores e mel.

Espécies componentes Grandes mangueiras, jaqueiras, abacateiros, coqueiros e pomares de entorno. Espécies componentes castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa H. B. K. freijó (Cordiaalliodora (Ruiz &Pav. Oken), pupunha (BactrisgasipaesKunth), cupuaçu (Theobroma grandiflorum (Willd. et al. Análise econômica de sistemas agroflorestais na Amazônia ocidental, Machadinho d'Oeste- RO. Revista Árvore, v. n. p. CANAL RURAL: Conheça exemplos de sistemas agroflorestais na Amazônia. Embrapa, 2014. Disponível em: <http://www. canalrural. com. Disponível em: <https://www. embrapa. br/busca-de-projetos/-/projeto/211951/sistemas- agroflorestais-em-plantacoes-de-mogno-africano-impactos-silviculturais- economicos-e-ecossistemicos> Acesso em: 20 de dezembro de 2016. FALESI, I. C. FEARNSIDE, P. M. A floresta amazônica nas mudanças globais. Manaus: INPA, 2003; IBGE. Disponível em: <http://www. Projeto Dendê em Sistemas Agroflorestais na agricultura familiar. Embrapa Amazônia Oriental. LEEUWEN, V. J. et al. P. Quintais Agroflorestais e o cultivo de espécies frutíferas na Amazônia.

Resumo do V Congresso Brasileiro de Agroecologia - Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis. Revista Brasileira de Agroecologia, 2007. V. et al. Os quintais agroflorestais em áreas de agricultores familiares no município de Bragança-PA: composição florística, uso de espécies e divisão de trabalho familiar. Resumos do V CBA. Revista Brasileira de Agroecologia, v. n. Disponível em: <https://www. embrapa. br/busca-de-publicacoes/- /publicacao/1036387/influencia-de-sistemas-florestais-no-desenvolvimento- inicial-do-mogno-africano> Acesso em: 20 de dezembro de 2016 SILVA, J. B. F. Fundação Getúlio Vargas, 21p. TURNER, M. G. GARDNER, R. H.

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