REABILITAÇÕES PARCIAIS COM IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Biologia

Documento 1

O exame microscópico de um implante em que ocorreu uma osseointegração bem sucedida mostra que o osso lamelar entra em contato direto com o implante. O titânio comercialmente puro é o material mais comum usado hoje por permitir que osseointegração ocorra através da sua camada de óxido de superfície. Além disso, o titânio tem boa resistência mecânica e é facilmente usinável, o que o torna um material ideal para uso em implantes dentários. Branemark et al. aplicaram com sucesso o princípio da osseointegração à restauração dentária de mandíbulas edêntulas há mais de 30 anos. August et al. realizaram uma análise retrospectiva de 18 pacientes e compararam-na a uma coorte de pacientes não portadores de câncer.

Dezessete dos 18 pacientes foram submetidos a terapia de radiação (RT) como parte de seu protocolo terapêutico antes da colocação do implante transmandibular, com dois pacientes submetidos à oxigenoterapia hiperbárica. Houve um aumento na taxa de formação de fístula quando comparada com a coorte de pacientes que não são portadores de câncer, entretanto, nenhum implante precisou ser removido. Uma prótese funcional foi fabricada para cada um desses pacientes, resultando em melhorias estéticas e de conforto. Implantes de lâminas Os implantes de lâminas foram primeiramente utilizados na década de 1960. Eles são implantes endóseos, projetados para pacientes parcialmente ou completamente edêntulos. Este tipo de implante também minimiza o risco de lesões em estruturas adjacentes, incluindo o seio maxilar, a cavidade nasal e o nervo alveolar inferior, e facilita a sua fixação em ossos alveolares finos.

Eles são inseridos através da exposição do osso alveolar e da criação uma região onde o implante se encaixa. Um conector está presente para permitir a fixação de uma prótese fixa ou removível. Os implantes dentários modernos são feitos de titânio, que possuem uma camada superficial de óxido de titânio biocompatível. A osseointegração bem sucedida é evidenciada pela presença do osso lamelar com sistemas haversianos em contato direto com a camada de óxido de titânio. Quando o implante falha é possível observar uma cápsula de tecido conjuntivo que impede o contato direto e a ligação do implante e do osso (Urken et al. Existem vários modificadores de superfície, tais como gravura do acessório, revestimento de hidroxiapatita e spray de plasma de titânio.

A modificação da superfície do implante tem sido estudada na tentativa de criar um ambiente mais propício para a osseointegração. Essa etapa dura em média 2 a 4 consultas. Uma prótese suportada por implante pode melhorar o nível de força oclusal do paciente e ajudar na restauração da função muscular, deixando-a semelhante ao que se verifica na dentição natural (CARR et al. Para se obter sucesso na confecção da prótese, deve haver uma boa comunicação entre cirurgião-dentista e protesista ou reabilitador oral (SUMYA et al. As próteses sobre implantes podem ser unitárias em caso de implante unitário, podem ser parciais fixas e totais fixas, dependendo de sua indicação. planejamento para as próteses de edêntulos parciais é dividido de acordo com as classificações de Kennedy.

Vale ressaltar que a utilização de prótesessobre implantes em crianças deverá ser planejada em diversas etapas, o protesista deverá postergar o máximo a confecção da prótese definitiva optando por próteses provisórias até que o paciente tenha idade madura suficiente (BERDENGAL, 1996). Deve-se observar também que as próteses fixas sobre os implantes, cruzando a linha média dos maxilares, principalmente maxilar superior, podem ser impróprias devido ao risco de não permitirem o crescimento SMILER (1993), CRONIN (1994). Empregando implantes nos arcos totalmente edentúlicos tornou-se possível à confecção de próteses que suprem as limitações das próteses mucossuportadas, que se caracterizam por pobreza de estabilidade e retenção. MISCH, 2007). As próteses totais fixas implantossuportas são as preferidas pelos pacientes por propor cionarem conforto e maior eficiência mastigatória, além de menos manutenção e reparo e, favorecendo o aspecto psicológico, uma vez que elimina o caráter removível das overdentures.

RASMUSSON, 2005 apud ROCHA, 2013). Isto torna este tipo de prótese uma opção de tratamento com validade científica, desde que sejam corretamente indicadas. O profissional deve ter pleno conhecimento de características típicas de cada prótese e domine a técnica de confecção, que envolve tanto procedimentos cirúrgicos quanto protéticos. Destarte, o trabalho terá previsibilidade e ambas as expectativas, do paciente e profissional, serão correspondidas. O conceito de carga imediata refere-se aquele implante que foi instalado e recebeu a prótese em oclusão até 48 horas após o ato cirúrgico. FRANCISCHONE et. al. Estabelecidos os critérios de correta indicação, os tratamentos imediatos tem resultados eficientes a longo prazo. A principal observação clínica que precisa ser realizada antes de eleger o implante imediato é se existe osso remanescente além do alvéolo de extração.

Pois, histologicamente a cicatrização do alvéolo após a exodontia ocorre em 16 semanas. O desenho da forma cônica é o que mais se aproxima da forma do alvéolo, por isso é a melhor indicação para implantes imediatos em alvéolos de extração. Entretanto, se houver uma boa ancoragem além dos limites do alvéolo, sem por em risco as estruturas anatômicas adjacentes, pode-se optar por qualquer desenho de implante. BIANCHINI, 2008). A posição intra-alveolar dos implantes é objeto de discussão entre os autores, mas a maioria dos autores concorda que se respeite o espaço biológico de 3 milímetros abaixo da junção cemento e esmalte do dente adjacente ou um milímetro além do nível da crista óssea para evitar reabsorções indesejáveis e facilitar a adaptação dos tecidos moles que irão preservar a estética.

Em uma parte de seus estudos, Francischone et. A maioria dos implantes (69%) foi instalada em regiões posteriores. Foi criado para cada paciente um modelo pré-cirúrgico tridimensional do tecido mole e da anatomia do osso alveolar subjacente. A preparação completa do local e posicionamento dos implantes foi executada através do túnel de tecido mole e em osso poroso, foi utilizada broca final com diâmetro reduzido, para melhorar a estabilidade primária. Após a cirurgia, os pilares foram conectados e as próteses fixas provisórias cimentadas. Realizou-se checkup semanais no primeiro mês e mensais até seis meses após as inserções dos implantes. Buscando fazer uma revisão de literatura sobre as evidências científicas, Grutter e Belser (2009) relacionadas a protocolos para carga sobre implante e diretamente associada com a colocação do implante na região anterior da maxila em pacientes parcialmente edentulos.

Em relação aos resultados do tratamento estético, os artigos não apontaram a presença de parâmetros objetivos de avaliação, tais como o Índice de Papila descrito por Jemt, (1997), o índice estético rosa e branco e avaliação da satisfação do paciente baseado em uma escala visual de escala análoga. A análise da literatura sobre implantes com carga imediata ou tardia revelou um índice inicial de duração de 97,3% após um ano. Para períodos de 1 a 5 anos, o índice foi de 96,7%. Estes índices estão de acordo com outros relatos sobre modalidades mais convencionais de carga. Uma alternativa à colocação de implantes imediatos é a espera de entre 4 a 8 semanas, que permita uma cicatrização adequada do tecido mole sem a perda indevida de volume ósseo.

O tratamento com implante imediato tem como vantagens: • Tempo de tratamento reduzido com a diminuição do número de cirurgias; • A menor quantidade de brocas utilizadas, reduzindo o trauma; • Maior aceitação do tratamento por parte do paciente e preservação, geralmente, da altura e da espessura óssea. Como desvantagens para esse tipo de tratamento, destacam-se: • A dificuldade de fechamento primário devido à ausência de tecido mole; • Comprometimento estético em biótipos finos; • Necessidade da presença abundante de mucosa ceratinizada em regiões estéticas; • Necessidade de osso além do ápice para correta ancoragem e a localização adequada do dente, que pode induzir a erros de posicionamento do implante (BIANCHINI, 2008). Próteses dentárias dento e implantossuportadas A escolha entre próteses suportadas por dentes ou implantes é ditada pela condição da dentição, cume alveolar e mucosa, idade do paciente e condições oclusais, periodontais e médicas.

Devido a preocupações crescentes pela preservação de tecidos dentários, estética e várias limitações da prótese convencional, as restaurações suportadas por implantes tornam-se cada vez mais aceitas para o tratamento do edentulismo parcial. Devido a essa resposta tecidual, o processo de cicatrização, bem como a manutenção de implantes podem ser influenciados por muitos fatores como dieta, uso de drogas e tabagismo, idade e doenças sistêmicas e bucais. As próteses dentárias removíveis e as próteses dentárias convencionais dentadas e implantadas têm suas próprias indicações, contra-indicações, vantagens e desvantagens (em termos de limitações, taxas de sobrevivência e complicações), que podem variar de acordo com a anatomia oral e condição sistêmica do paciente.

Implantes unitários A falta de dentes únicos é comum em pessoas de todas as idades. Embora não seja incomum que os dentes se percam como resultado de trauma ou doença dentária, a falta de dentes isolados também pode ser o produto de um defeito congênito, sendo o mais comum o incisivo lateral maxilar. O tratamento do dente faltante isolado pode ser realizado usando uma das várias alternativas de substituição. Em primeiro lugar, os implantes são mais propensos a ser bem-sucedidos para pacientes que estão em bom estado de saúde bucal e geral. Aqueles que sofrem de condições de saúde crônicas, como doenças das gengivas, diabetes e pressão alta, não são os candidatos ideais para a instalação de implantes.

Para estes pacientes, pontes fixas podem ser uma opção melhor. Aqueles pacientes que são propensos a cárie dentária devem considerar a substituição de implantes em vez de coroa e ponte, a fim de preservar a estrutura dental saudável. Em segundo lugar, para os pacientes que sofreram uma diminuição da densidade da mandíbula após a perda de um dente deve ser considerado o uso de coroa e ponte, pois os implantes podem não ter suporte adequado do osso subjacente. Planejamento pré-cirúrgico Um implante dentário bem sucedido significa não apenas que o implante foi osseointegrado, mas também que o mesmo pode ser usado para a reabilitação prostodôntica. Os implantes precisam ser inseridos em posições estratégicas que correspondam à anatomia da área a ser restaurada.

O exame clínico deve prestar muita atenção ao estado da dentição natural e ao seu prognóstico. A área a ser restaurada e a sua dentição oposta são considerações muito importantes. O grau de abertura mandibular, especialmente em pacientes que foram submetidos à reconstrução maxilar ou mandibular com radioterapia adjuvante, pode constituir um problema para a restauração das regiões edênticas posteriores. Enxágue bucal com gluconato de clorhexidina 0,12% demonstrou diminuir a incidência de falha no implante e infecção no local cirúrgico (LAMBERT et al. O uso de terapia antibiótica sistêmica administrada no período perioperatório para o controle da microbiota oral (ou seja, penicilina ou clindamicina) também tem sido associada a uma menor incidência de falha no implante (LASKIN et al.

É necessária uma visualização adequada do local cirúrgico, mas a elevação periosteal deve ser mantida ao mínimo para garantir a manutenção do suprimento sanguíneo adequado no local da osteotomia. Isso otimizará o ambiente para a osseointegração e cobertura da peça fixa na mucosa. Com este conceito em mente, a colocação de implantes dentários "sem retalho" foi desenvolvida, em que a osteotomia é realizada por meio da perfuração através do tecido gengival. A fresa do piloto é uma fresta redonda de 2 mm com marcas no eixo que determinam a profundidade da osteotomia. O local de osteotomia é então aumentado de diâmetro usando uma série de brocas guia. Até este ponto, a peça de mão deve ser ajustada a uma velocidade de 2000 rpm.

Dependendo do fabricante e do tamanho dos implantes, será utilizada uma sequência diferente de brocas guia. Quando implantes múltiplos são colocados, um suporte paralelo pode ser inserido na osteotomia para servir de guia para a colocação do implante. Além disso ela facilita o acesso cirúrgico ao osso (KILDAL et al. e possibilita a coordenação da fixação da placa e do parafuso com a colocação do implante para que o dispositivo não precise ser removido para a colocação do implante (FOSTER et al. Uma grande desvantagem da colocação do implante dentário primário é a impossibilidade de uso de um guia cirúrgico como guia para a colocação da fixação. Isso pode resultar em posicionamento desfavorável de implantes dentários quando o procedimento for realizado por um cirurgião inexperiente.

Alguns podem argumentar que a colocação primária do implante aumenta o tempo cirúrgico, mas quatro dispositivos podem ser facilmente inseridos em menos de 1 hora. A cavidade oral também deve ser avaliada para qualquer adesão da mucosa labial ou bucal ao alvéolo, podendo ser acessada através da realização de uma vestibuloplastia no momento da cirurgia do estágio II. Enxerto de osso livre O aumento da estrutura óssea da maxila e da mandíbula pode ser realizado quando quantidades insuficientes de osso estão presentes para a colocação de implantes dentários. Como o sucesso de um enxerto ósseo livre depende exclusivamente do local receptor, enxerto é contra-indicado em campos irradiados, a não ser que tenha sido utilizada oxigenoterapia hiperbárica. O aumento da espessura é muito mais previsível do que o aumento da altura.

Um enxerto "onlay" de natureza cortical deve ser executado para permitir a fixação rígida. Esta técnica permite um aumento no estoque ósseo disponível para a eventual colocação de dispositivos endósseos mais longos com uma relação de implante-restauração mais favorável. Além disso, a osteogênese de distracção permite a expansão do tecido mole. Seu uso foi relatado para a reconstrução mandibular (LEVIN et al. MARCHETTI et al. CHIAPASCO et al. Os braços de ativação são expostos intra-oralmente. O procedimento cirúrgico é seguido por um período de latência de 5 dias, o que permite a formação de um calo ósseo. A fase de ativação segue, pelo qual o aparelho é ativado por incrementos de 0,5 mm duas vezes por dia, até se obter a altura alveolar desejada.

Isto é seguido por uma fase de consolidação de 3 a 4 meses, após este período o distrator alveolar pode ser removido e implantes dentários colocados. Simultaneamente, uma vestibuloplastia pode ser realizada se for considerado necessário. Falha no implante Foram estabelecidos critérios para a avaliação da osseointegração bem sucedida de um implante dental. Uma série de testes clínicos podem ser usados ​​para avaliar implantes dentários. Os critérios mínimos recomendados para o sucesso dos implantes dentários são os seguintes: (1) o implante individual e não ligado é imóvel quando testado clinicamente; (2) o exame radiográfico não revela nenhuma radiolucência peri-implante; (3) a perda óssea vertical radiográfica é inferior a 0,2 mm/ano após o primeiro ano de funcionamento; (4) o desempenho do implante individual é caracterizado pela ausência de sinais e sintomas como dor, infecções, neuropatias, parestesia ou violação do canal dental; E (5) no mínimo, o implante deve cumprir os critérios acima com uma taxa de sucesso de 85% no final de um período de observação de 5 anos e uma taxa de sucesso de 80% após 10 anos (ALBREKTSSON et al.

A sondagem periodontal clínica é realizada para avaliar a fixação epitelial-conjuntiva e o nível ósseo marginal. Uma sonda periodontal é inserida no sulco gengival e a distância entre a profundidade do sulco e a margem gengival livre é medida e registrada. As margens subgengivais são necessárias por motivos estéticos, mas as mesmas estão associadas ao aumento da inflamação gengival. Além disso, a longevidade de uma dentadura parcial fixa é estimada entre 8 e 10 anos. Conseqüentemente, seriam necessárias numerosas substituições dessa restauração ao longo da vida para um paciente jovem. No entanto, em alguns casos, a indicação da prótese parcial fixa é a escolha mais apropriada. Por exemplo, o uso de pontes de resina não é uma opção em pacientes que apresentam incisivos laterais faltantes devido a fenda labiopalatina bilateral, pois a desmineralização das superfícies lingual dos incisivos centrais irá impedir a colocação da prótese.

Apesar dessas desvantagens, a ponte de três unidades geralmente é concluída em um curto espaço de tempo, sendo o resultado estético bastante previsível. Os implantes parciais osseointegrados oferecem vantagens significativas em relação às pontes de resina ou às pontes convencionais. Primeiramente eles impedem a restauração desnecessária dos dentes adjacentes à área edêntula, como seria necessário para em uma prótese parcial fixa. Nos casos em que os dentes adjacentes não possuem restaurações, um implante de dente único oferece a oportunidade de preservar a integridade dos dentes existentes. Para os pacientes jovens com falta congênita de dentes, o uso de um implante de dente simples é, sem dúvida, o método de escolha. A prótese suportada por implante é usada geralmente quando uma pessoa não possui dentes na mandíbula, mas possui osso suficiente na mandíbula para suportar os implantes.

Uma prótese suportada por implante possui anexos especiais que se encaixam em anexos nos implantes. O tratamento de escolha convencional para pacientes que possuem um número muito reduzido de dentes foi por muito tempo torná-los completamente edêntulos e fornecer para os mesmos uma prótese total removível ou uma prótese parcial removível utilizando como suporte os poucos dentes remanescentes. Entretanto, o uso de overdentures suportadas por implantes ganharam popularidade devido ao sucesso da osseointegração com implantes de titâneo. O uso de overdentures suportadas por implantes possui resultados superiores para pacientes edêntulos em comparação com as próteses convencionais. A presença de uma margem mais restrita para o erro técnico ressalta a importância de adesão aos princípios que permitem que a osseointegração ocorra.

ReferÊncias bibliográficas ALBREKTSSON, T. et al. The long-term efficacy of currently used dental implants: a review and proposed criteria of success.  Int J Oral Maxillofac Implants, v. n. p. BRANEMARK, P. I. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw; experience from a 10-year period. n. p. DUYCK, Joke; NAERT, Ignace. Failure of oral implants: aetiology, symptoms and influencing factors.  Clinical oral investigations, v. et al. Vascularized bone flaps versus nonvascularized bone grafts for mandibular reconstruction: an outcome analysis of primary bony union and endosseous implant success.  Head & neck, v. n. p. LAMBERT, Paul M. MORRIS, Harold F. OCHI, Shigeru. The influence of 0. chlorhexidine digluconate rinses on the incidence of infectious complications and implant success. Enhancement of the fibula free flap by alveolar distraction for dental implant restoration: report of a case.

 Facial plastic surgery, v. n. p. MARCHETTI, Claudio et al. et al. Primary placement of osseointegrated implants in microvascular mandibular reconstruction.  Otolaryngology—Head and Neck Surgery, v. n. p.

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