A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Contabilidade

Documento 1

Auditoria Interna. Financeiro. Pequenas e Médias Empresas. The present research seeks to present the importance of hiring internal auditing for the so-called Small and Medium Enterprises (SMEs) and also for the identification of internal auditing as a tool to help them achieve their goals and objectives. For this purpose, it seeks the initial presentation regarding what companies are included in the scope of SMEs, as well as the historicity and concept of auditing, as well as the typology of the audit, presenting the internal and external audit, so that it was then demonstrated the way of setting goals and objectives for the companies and thus culminating in the verification of the objectives of the audit culminate in benefits as the goals and objectives presented by Small and Medium Enterprises for the internal audit institution.

As Pequenas e Médias Empresas – PME’s. Conceito de auditoria interna. Ferramentas da auditoria interna. Uma reflexão das particularidades da auditoria interna. IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA PARA PME’s. O percurso metodológico foi a junção de um conjunto de etapas e processos a serem realizados, de forma ordenada e sistemática, na investigação científica, representando o passo a passo que consiste desde a assistência da realização da pergunta problema até a obtenção dos resultados da pesquisa e quais os caminhos percorridos para obtenção de tal ato (REIS, 2010, p. Já Lakatos e Marconi (2007, p. afirmam que o método da indução representa um processo mental, ao qual por meio da partilha de dados particulares, com a devida constatação, pode-se inferir a respeito da verdade geral ou universal, abrangente a mais do que as partes examinadas.

O objetivo central desse método é da investigação mais ampla do que as premissas que deram base a mesma. Ainda em consonância com o método do raciocínio indutivo, a generalização de conceitos que são abordados, originam-se por observações de casos concretos. Existem porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. Porquanto, busca-se pela análise sobre a teoria por meio de livros, artigos científicos, periódicos, teses e documentos produzidos pelo meio acadêmico para sintetização do pensamento de autores que visaram o entendimento acerca dos elementos motivadores da pesquisa.

Objetiva-se identificar e refletir sobre os benefícios para as PME’s que se utilizam da auditoria interna como forma de se atingir metas e objetivos estabelecidos e sua devida importância. Para isso, apresentam-se os pormenores da auditoria bem como sua utilização diversificada. A pesquisa tem por delineamento a divisão do desenvolvimento em três capítulos, sendo o primeiro a apresentação do conceito e também da historicidade da auditoria como instituto de fiscalização contábil, de forma generalizada; já o segundo capítulo tem por escopo a apresentação quanto a tipologia da auditoria, sendo enfocada a auditoria interna, mas também trazendo o conceito do que são as PME’s e, por fim, o terceiro capítulo apresentou a importância, em termos benéficos, da utilização da auditoria interna para o alcance das metas e objetivos das PME’s, por conseguinte, ferramenta benéfica para o crescimento das mesmas.

Embora tenhamos os espanhóis e os portugueses como os realizadores deste tipo de empreendimento é, importante perceber a estrutura de capitais envolvida nessas expedições. O capital de múltiplas origens era empregado para um objetivo empresarial comum e tinha também vários proprietários. É evidente que cada proprietário possuía seus interesses diretos na regular aplicação do capital e este interesse poderia coincidir ou divergir em relação a proprietários da mesma ou de outra espécie de participação. O exame documental e a escrituração contábil sempre foram o ponto de referência para legitimar a auditoria (MOURA; ALCÂNTARA, 2009, p. Desde que o homem conheceu a escrita, os registros contábeis passaram a ser praticado. O surgimento da auditoria no Brasil deu-se no séc.

XX, com a instalação de filiais de empresas estrangeiras no país. Nesse período a atividade já é realizada por auditores, que emitem seus pareceres para o seu país de origem. Assim, é possível identificar que a auditoria já estava pautada na internacionalização das normas e procedimentos. Moura e Alcântara (2009, p. a auditoria constitui tecnologia contábil com aplicação ao exame efetuado de forma sistemática de todos os elementos a serem considerados no âmbito contábil, com o objetivo de apresentar orientações sobre situações ou fenômenos patrimoniais, sejam na situação presente da auditoria ou futura. Em consonância do entendimento trazido por diversos pensadores, a auditoria pode ser definida como o levantamento de dados, análise e parecer dos dados referidos como técnicas, procedimentos e rotinas contábeis de uma organização, sendo ferramenta responsável por confirmar a existência de dados, efetuando a avaliação desde o momento do registro até a proposição de ajustes e correção para que assim, seja fornecida em relatório opinião imparcial e fundamentada de acordo com as normas contábeis.

Na concepção de Cordeiro: A auditoria se posiciona como uma técnica contábil que utiliza procedimentos específicos e peculiares, os quais aplicados no exame de registros, documentos e inspeções através da obtenção de informações e confirmações, estabelecem condições para o controle de patrimônio da entidade (CORDEIRO, 2013, p. Segundo Attie (2000) a auditoria tanto na área pública quanto na privada se faz uma especialização com intuito de teste quanto a eficiência e eficácia do controle de patrimônio para que a validade de algum dado seja testada. Em consonância com Crepaldi: A auditoria para as entidades públicas e privadas é o conjunto de procedimentos técnicos que busca a emissão de parecer a respeito da adequação com que estes representam a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da entidade a ser auditada, consoante sempre às normas brasileiras de contabilidade, (2000, p.

Conforme pontuado pelo autor supracitado, a auditoria representa um mecanismo contábil, que aplicada de forma sistemática quanto ao registro dos elementos contábeis configura grande benefício, pois concebe o usufruto relacionado a apresentação de opiniões, conclusões e críticas que fomentam um melhor direcionamento de recursos das instituições, sejam elas públicas ou privadas, para que assim as metas empresariais e fiscais possam ser alcançadas pelas entidades ao qual utilizam e usufruem da auditoria. ​ Objetivos da auditoria Segundo Attie, para que seja executada a auditoria em determinada, instituição, é pressuposto que as seguintes atitudes façam parte do comportamento do auditor, sendo: ▪ atitude mental: a auditoria deve ser crítica no sentido de buscar evidências e provas que diminuam a possibilidade de erro em seu parecer.

Para isso, vai utilizar, não somente os registros internos, mas também informações externas para provar a razoabilidade dos registros contábeis; ▪ atitude profissional: o exercício da auditoria exige conhecimentos técnicos e experiências que possibilitem executar julgamentos sobre os dados examinados; ▪ atitude preventiva: o comportamento do auditor deve estar baseado em atitudes que confirmem padrões morais indiscutível, criando desta forma, confiança em relação à sua pessoa e à sua opinião. ATTIE, 2000, p. Portanto, o trabalho da auditoria exige conhecimentos que devem ser estudados, renovados e atualizados com o passar do tempo e atitudes de confiança e credibilidade e respeito à sua pessoa e à sua opinião. Sendo assim visto um dos objetivos da auditoria que é de auxiliar quanto as atividades empresariais públicas e privadas.

Segundo Machado, o auditor deve seguir esses objetivos: a) Verificar a situação econômica e patrimonial de uma empresa, através de suas demonstrações contábeis; b) Analisar a estrutura operacional existente de uma entidade, oferecendo sugestões com vistas ao seu aperfeiçoamento e racionalização de suas atividades; c) Revisar a estrutura administrativa existente na entidade, verificando a existência de uma adequada linha de autoridade e responsabilidade, perfeitamente definida entre os departamentos, levando em conta a necessária segregação de funções (PETER; MACHADO, 2003, p. Em razão de sua ligação intrínseca com o que objetiva a auditoria para as instituições, é necessário que seja elucidado qual o objeto contido na auditoria em sua vertente pública. Nesse ínterim, a auditoria pública tem como objeto a Lei Orçamentária Anual – LOA, os orçamentos plurianuais de investimentos, as aberturas de créditos suplementares, balancetes de receitas e despesas, rol de responsáveis pelos atos administrativos, livros documentos, demonstrativos, recursos transferidos para o Tesouro Nacional a entidades públicas e privadas, arrecadação e a restituição de receitas quanto aos tributos federais, processos de licitação, bem como assuntos que consubstanciem interesse público (SÁ, 2000).

O objeto das entidades privadas é o conjunto de todos os elementos de controle patrimonial administrativo, os quais compreendem registros contábeis, papéis, documentos, fichas, arquivos e anotações que promovem a legitimidade dos atos da administração, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais (FRANCO; MARRA, 2001, p. a obrigação e a responsabilidade que o auditor independente deve considerar em relação às fraudes e erros: ​ – Ao detectar erros relevantes e quaisquer fraudes no decorrer dos seus trabalhos, o auditor tem a obrigação de comunicá- los à administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. ​ – A responsabilidade primária na prevenção e detecção de fraudes e erros é administração da entidade, através da implementação e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno.

Entretanto, o auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes e erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstrações contábeis. GALO; BARBOSA, 2010, p. É possível concluir que a auditoria externa não é realizada somente com o objetivo de detecção de fraudes e erros contábeis, ou ainda para interferir na gestão da administração seja pública ou privada, nem para a reorganização do processo produtivo da instituição. Concernente à auditoria externa, pode-se afirmar que a sua existência se deu em razão da necessidade que os investidores tinham em ter ciência quanto a veracidade das demonstrações contábeis publicadas pelas empresas. Em concordância com as Normas Brasileiras de Contabilidade, os Princípios Fundamentais da Contabilidade e diversas legislações específicas, a auditoria externa tem como objetivo emitir opinião a respeito das demonstrações contábeis de determinada instituição, com o usufruto de laudos e pareceres.

A influência que o auditor externo tem em determinada organização consiste na elaboração do referido parecer, pois todo o conhecimento teórico e de ofício é expresso no laudo, sendo aferido posteriormente pela instituição. Consoante o entendimento de Almeida, tem-se que: Para atingir esse objetivo o auditor externo necessita planejar adequadamente o seu trabalho, avaliar o sistema de controle interno, relacionando com a parte contábil e proceder à revisão analítica das contas do ativo, passivo, despesas e receitas, a fim de estabelecer a natureza, datas e extensão dos procedimentos de Auditoria, colher as evidências comprobatórias das informações das demonstrações financeiras e avaliar essas evidências (ALMEIDA, 2009, p. Crepaldi (2000, p. Entretanto, há poucos casos de utilização de serviços de auditores externos quanto o controle da Administração Pública, de forma habitual e permanente (NASI, 2001, p.

Conforme Zardo (2000, p. “O objetivo principal da auditoria independente é o de emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis em face aos Princípios Fundamentais de Contabilidade’’. É consubstanciando conforme o entendimento apresentado que a auditoria independente, ou externa, busca a emissão de pareceres técnico com base nos preceitos do ramo contábil. Por conseguinte, Nascimento (2004, p. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União - TCU. De acordo com Machado e Peter (2003, p. os tipos de auditoria governamental consistem em: auditoria operacional, auditoria contábil, auditoria de sistema, auditoria especial, entre outras modalidades, sendo cabível a apresentação de alguns tipos mediante o atentar a explanação clara e objetiva quanto a busca pela solução da problemática presente no artigo.

Gomes, Dourado e Ferreira (2017) em citação ao pensamento de Machado e Peter (2003, p. aduzem que a auditoria operacional atua nas áreas inter- relacionadas do órgão/entidade, avaliando a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos. Ainda em 2000, das 16. indústrias exportadoras, 63,7% eram micro e pequenas empresas, com participação de 12,4% do valor exportado (MDIC, 2003). O retrato do Brasil em 2003, quanto à classificação das empresas por porte e setor é o seguinte: na indústria, o percentual de micro e pequenas empresas é de 96,37 %; no comércio, é de 99,2 % e no setor de serviços é de 97,43 %. Em relação à distribuição dos empregos nas micro e pequenas empresas espalhadas pelo país, verifica-se que 33,43 % deles estão no setor industrial; 68,05 % estão no comércio e 36,85 % no setor de serviços (SILVA; PEREIRA, 2004).

Não há no mundo, uma unanimidade no que se refere à conceituação e classificação das micro e pequenas empresas (PME), pois cada país adota formas particulares e de acordo com suas realidades de mercado (SALES; SOUZA NETO, 2004). Fonte: Cezarino; Campomar (2006). Torrès e Julien (2005) identificam na literatura anglo-saxônica uma espécie de “paradigma orientador da pesquisa em pequenas empresas”, denominado por eles como “a tese da especificidade gerencial”. Nesse paradigma, o pequeno negócio é considerado uma entidade específica, com problemas administrativos substancialmente distintos dos da grande empresa, com destaque para: estrutura administrativa centralizada; estratégias intuitivas e de curto prazo; baixa especialização; simplicidade e informalidade do sistema de informação e atuação em mercados locais. Curran (2006) explica que essa concepção emergiu nos EUA e na Grã- Bretanha na década de 60 do século XX, tornando-se fundamental para acentuar a contraposição entre pequena e grande empresa e para identificar o papel das pequenas empresas no sistema econômico.

De acordo com essa conceituação: “isoladamente o tamanho não é uma variável suficiente para definir se uma empresa necessariamente forma parte de uma população de pequenos negócios. CURRAN, 2006, p. Esse tipo de argumento pode ser fortalecido, pois, em relação a inserção das pequenas empresas na estrutura industrial, no bojo de sua crítica à abordagem marshalliana do processo de crescimento das empresas. Destaca-se descontinuidade, as assimetrias e o diferencial de vantagens como as principais características no que se refere à estrutura por tamanho de empresas. A passagem de pequena para grande empresa requer a superação de consideráveis barreiras, na medida em que as vantagens inerentes à primeira – as vinculadas às economias de escala e as referentes às condições de acesso às fontes de financiamento – não são elimináveis e não são acessíveis (ao menos em iguais condições) a pequenas empresas (SOUZA; MAZZALI, 2008, p.

Microempresa é um conceito criado pela Lei n. A economia brasileira é predominantemente composta por MPE’s: 99,2% das empresas brasileiras são MPE’s. Sua importância econômica é evidenciada pelo fato de empregarem 57,2% dos trabalhadores formais, aproximadamente 15,5 milhões de pessoas. São mais de 4,8 milhões de MPE’s gerando renda e ocupação para os empregados e os sócios. Em 2000, as MPE´s concentravam 4. quatro milhões, seiscentos e dezessete mil e seiscentos e dois) estabelecimentos empresariais, saltando em 2004 para 5. Portanto, é a ciência da escrituração comercial, que através de vias próprias especiais, utiliza-se de pessoas versadas ou peritas em Contabilidade para lançar dados e obter informações, estar sempre totalmente atualizado para quaisquer confirmações relacionadas com a fiscalização, verificação patrimonial de uma sociedade ou associação.

Attie afirma que (1992, p. “A auditoria interna é uma função independente de avaliação criada dentro da empresa para examinar e avaliar suas atividades, como um serviço a essa mesma organização”. Portanto, o auditor interno é um empregado da empresa e, dentro da estrutura organizacional não deve ser subordinado àquele, cujo trabalho é examinado pelo mesmo, para que a objetividade da auditoria não seja colocada em questão e que a independência seja preservada. Assim, a auditoria interna deve ser entendida como órgão independente, para que sua estrutura não seja comprometida e possa realmente estar em nível de assessoramento ao gestor. O auditor interno é a pessoa que acompanha os negócios da empresa permanentemente, consequentemente é uma pessoa de alta confiança dos dirigentes e deve estar vinculado à empresa através de contrato trabalhista.

Atua em todas as atividades da empresa, com predominância na verificação constante dos controles internos, como funcionam e são executadas as rotinas administrativas, como também são manipulados os recursos financeiros (RAQUEL, 2016, p. Attie enfatiza sobre auditoria interna: É aquela exercida por funcionários da própria empresa, em caráter permanente. Apesar de seu vínculo à empresa, o auditor interno deve exercer sua função com absoluta independência profissional, preenchendo todas as condições necessárias ao auditor externo, mas também exigindo da empresa o cumprimento daquelas que lhe cabem. Ele deve exercer sua função com total obediência às normas de auditoria e o vínculo de emprego não lhe deve tirar a independência profissional, pois sua subordinação à administração da empresa deve ser apenas com o aspecto funcional (ATTIE, 2010, p.

Embora a auditoria não destine especificamente à descoberta de fraudes, erros ou irregularidades praticadas por administradores ou funcionários, ela frequentemente apura tais fatos, através dos procedimentos que lhes são próprios (MOURA; ALCÂNTARA, 2009, p. Mercês (1996, p. “afirma também que o objetivo da Auditoria é o de expressar as demonstrações financeiras e assegurar que elas representem adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado de suas operações e as origens e aplicações de recursos correspondentes aos períodos em exame, de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos, aplicados com uniformidade durante os períodos. Em síntese, a auditoria interna tem por objetivo assessorar a administração no desempenho eficiente de suas funções, fornecendo- lhe análises, avaliações, recomendações e comentários sobre as atividades auditadas.

Com isto tem como finalidade fornecer dados para um melhor controle e desempenho da empresa. o objetivo maior da auditoria interna é dar assessoria no desempenho das funções administrativas da empresa. Para alcançar tal objetivo é preciso que o auditor interno forneça ao administrador suas análises, avaliações, recomendações e comentários sobre as atividades auditadas. ​ Uma reflexão das particularidades da auditoria interna Em primeiro momento é cabível a apresentação da função e características concernentes a auditoria interna Uhl e Fernandes consideram que a auditoria possui as seguintes características, que a tornam, por sinal, eficiente e atuante: ▪ Independência: significa que, para que os resultados da auditoria interna sejam positivos, é essencial que exista uma segregação entre a auditoria interna e os demais departamentos da organização, podendo essa se dirigir diretamente à alta administração, contando com total liberdade de investigação, de seleção de suas atividades e de execução, o que faz com que a atuação dos auditores internos ocorra de forma altamente independente.

É fundamental ressaltar que a atividade de auditoria interna é completamente profissional e seu principal objetivo é fazer julgamentos profissionais, logo há a necessidade do mais alto grau de imparcialidade, objetividade e integridade; ▪ Pessoal qualificado: obviamente que, para que seja eficiente e eficaz, como qualquer outra atividade, é essencial que a auditoria interna disponha de pessoas competentes, com os conhecimentos necessários de contabilidade e das áreas de auditoria, e esse pessoal deve ser aproveitado adequadamente ao desenvolver suas tarefas, conforme os objetivos que foram estabelecidos, tendo em vista as dificuldades e os problemas encontrados no decorrer do desenvolvimento dos trabalhos. Os conhecimentos do auditor envolvem todas as áreas da organização, mas envolvem, especialmente, matérias contábeis, econômicas, financeiras, administrativas e de controle. Tem como missão também garantir a eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e utilização dos recursos, salvaguarda e análise da exatidão dos ativos e passivos, objetivos, planos e meios de execução estabelecidos com compatibilidade das operações e programas assessorar a ação de todos os níveis da administração e de sua equipe de trabalho, contribuindo de forma efetiva para o desempenho de suas atribuições e responsabilidades, visando cumprir a missão da entidade; agregar valor aos produtos oferecidos pela entidade; comprovar aos acionistas o grau de confiabilidade do gerenciamento e condução do negócio por parte dos responsáveis pela entidade.

A prática da atividade de auditoria interna deve auxiliar o gestor na criação de uma estratégia interna que possibilite posicionar melhor a organização no ambiente externo, visando à identificação de erros e desvios, revisão do controle interno por parte do auditor, exame e avaliação do planejamento, sistema de organização e de gerenciamento das atividades, confrontamento do que foi realizado com o planejamento pelo gestor, levando a um maior controle de sua área de trabalho e, consequentemente, a uma melhoria contínua da organização como um todo (SOUZA, 2014, p. Ao que concerne a importância da auditoria interna, na visão de Goreth (1992, p. a auditoria interna mostra, de fato, sua importância se, como parte integrante do sistema global de controle, auxiliar a alta administração através de informações que possibilitem uma visão do que está ocorrendo na organização e emita recomendações, por meio dos auditores, objetivando a correção de eventuais desvios ou a mudança da ação organizacional, quando for necessária, nos momentos oportunos.

Já Attiê (1992, p. A. R. T que tem a finalidade de ajudar a execução de planejamento de forma mais eficaz. De maneira fácil e intuitiva, o sistema utiliza práticas para planejar e gerenciar metas pessoais, profissionais ou empresariais. O Sistema corresponde a: S: Específica (Specific): Quando uma meta é específica, significa que tira qualquer possibilidade de ambiguidade de seu entendimento. Se você não organizar o seu tempo, com toda certeza, o final será prejudicado. IBC COACHING, 2016). Nesse ínterim verifica-se a importância do estabelecimento de metas como mecanismos que auxiliam ao alcance em êxito dos objetivos, tal como a criação de produtos inovadores ou prestação de serviço continuado de forma eficaz. Com isso, é possível a verificação da importância da contratação de auditoria interna para o alcance e também estabelecimento de metas e objetivos para as PME’s.

​ Os benefícios e a importância da auditoria interna para PME’s É tido como o objetivo principal da auditoria pública, a garantia dos resultados operacionais das organizações, servindo como um mecanismo para avaliação de resultados obtidos com observação do prisma que permeia a eficiência e a eficácia, a economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalísticas dos entes que consubstanciam a realidade da gestão das organizações (LIMA; CASTRO, 2003, p. Concernente à auditoria externa, pode-se afirmar que a sua existência se deu em razão da necessidade que os investidores tinham em ter ciência quanto a veracidade das demonstrações contábeis publicadas pelas empresas. Em concordância com as Normas Brasileiras de Contabilidade, os Princípios Fundamentais da Contabilidade e diversas legislações específicas, a auditoria tem como objetivo emitir opinião a respeito das demonstrações contábeis de determinada instituição, com o usufruto de laudos e pareceres.

A auditoria interna atua para as PME’s de forma a contribuir para a nova realidade encontrada em face a era globalizada que estão inseridas as organizações no mundo empresarial. Ainda fomenta a contribuição para melhorias e também para desenvolvimento de novos negócios. É de sua competência a informação para o corpo diretivo o seu poder de auxílio para a tomada de decisões nas empresas, pois ajuda a identificar áreas problemáticas e oferece correções necessárias para esses problemas (ATTIE, 1992, p. É o objetivo do auditor definir e traçar metas efetivas para o direcionamento das correções no rumo correto ao que as metas e objetivos das PME’s forem estabelecidas previamente. A influência que o auditor interno tem em determinada organização consiste na elaboração do referido parecer, pois todo o conhecimento teórico e de ofício é expresso no laudo, sendo aferido posteriormente pela instituição.

Com isso, é possível a verificação das informações prestadas pelo auditor atuante como colaborador da empresa, pois com a demonstração da realidade fática da empresa é possível que as mesmas tracem metas e objetivos com base nas falhas e acertos que são apresentados em utilização da auditoria como forma de prevenção de erros. CONSIDERAÇÕES FINAIS À vista do exposto fora possível a apresentação de alguns conceitos que demonstram a abrangência do assunto da auditoria em sua presença, em especial nas grandes empresas, podendo ser executado tanto pela forma externa como pela forma interna. Demonstrou-se, também, a aferição sintetizada de metas e objetivos de grandes empresas em face da auditoria externa. Auditoria: um curso moderno e completo. ª ed. São Paulo: Atlas, 1996.

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n°107, p. dez.

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