Educação fisica inclusiva

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Educação Física

Documento 1

Número total de folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Cidade, Ano. RESUMO Atualmente a inclusão é um tema que origina discussões nas mais diferentes áreas da sociedade, para ser mais preciso, essa busca pela inclusão teve maior contemplação no início da década de 50. Fala-se que a escola é um reflexo da sociedade, ou seria a sociedade um reflexo da escola? Nesse sentido a escola não poderia ficar de fora desta revolução para a inclusão, deste modo, surgindo algumas ambiguidades do sentido da verdadeira “inclusão”, como a confusão feita entre a inclusão escolar e educação inclusiva, discussão esta, que o estudo evidenciará. SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA 5 1.

PROBLEMATIZAÇÃO 5 1. OBJETIVOS 5 2 REVISÃO DE LITERATURA 5 3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA) 6 4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA 7 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 7 6 REFERÊNCIAS 7 1 INTRODUÇÃO Atualmente, vivenciamos um momento de discussão sobre como se dá o processo de inclusão e seus desafios para sua implantação nas escolas. Desta forma, com a finalidade de se fazer entender o novo paradigma da educação inclusiva, a participação de todos os envolvidos na comunidade escolar se faz necessário, para que ocorra a valorização da diversidade humana, partindo do respeito as diferenças além de garantir o acesso à educação independentemente das peculiaridades de cada indivíduo. Para que a inclusão se efetive, é necessário a compreensão de que não basta só a garantia das leis, tem que haver modificações importantes e profundas, tanto no sistema educacional quanto na sociedade, trazendo mudanças nas estruturas físicas dentro da escola na adequação das ações pedagógicas, e também da capacitação e qualificação de todos os profissionais envolvidos para que se atenda bem o aluno.

TEMA DO PROJETO O presente estudo realizará a relação ou provável união da Educação Física com a inclusão, e não somente a inclusão daquele aluno portador de necessidades educacionais especiais, mas também o que também está excluído da vivência com esta disciplina, dos quais são inúmeros os fatores que podem levar a esta situação, desde a formação do professor que não teve a qualificação devida para lidar com os alunos de inclusão, desde a total ausência de compromisso e vocação como muitos gostam de salientar. A Educação Física Adaptada somente será citada como método que poderá contribuir para a inclusão dos alunos. JUSTIFICATIVA A Educação Física ao longo de sua história, experimentou diversas tendências passando pela militar, médica, desportista, até as tendências da cientificidade, profissionalizante e a tendência educacional onde cada uma tem uma visão diferente de como a Educação Física deveria atuar no universo social.

A tendência educacional inspirada e baseada em temas humanísticos que buscam entender a Educação Física com uma ação pedagógica, mesmo antes de se tornar ciência, antes até mesmo de constituir-se em profissão liberal, mostra que a Educação Física é uma sabedoria de viver, uma exigência pessoal e existencial, isto é, uma tarefa educativa. São muitos são os benefícios que a Educação Física traz para um desenvolvimento melhor e desempenho do nosso corpo como os tratamentos na fisioterapia em recuperação de movimentos perdidos, e na gravidez os movimentos mais adequados que auxiliam e ajudam a mulher a ter um desempenho melhor no parto, além de fortalecer as paredes abdominais dando maior rigidez evitando a chamada “barriga d’água”, melhora o desempenho sexual, o cérebro passa a ter maior irrigação melhorando os pensamentos.

REVISÃO DE LITERATURA 2. Educação Especial e o processo da exclusão à inclusão Na Grécia antiga, Platão em sua obra “A República”, bem como Aristóteles em seu livro “A Política”, tratavam do planejamento das cidades gregas que, as pessoas que “nasciam disformes”, eram sujeitas a serem exterminadas pelo fato da exposição, sendo estas atiradas do aprisco de uma cadeira de montanhas conhecida como Taygetos na Grécia (GARCIA, 2012, P. Já no final do Império Romano (Século V, ano 476) e a Queda de Constantinopla (Século XV, em 1453), aponta o início da Idade Média, e neste período no que diz respeito ao tratamento da pessoa deficiente, consiste que eles tratavam pessoas que nasciam com algum tipo deformidade como um castigo divino.

Os supersticiosos da época viam poderes especiais advindos de feitiçaria, “haja visto o domínio absoluto da igreja católica nas questões da sociedade sob um amplo aspecto, da manifestação demoníaca em indivíduos que não se moldassem às vontades da corte e do clero” Platt (apud SCHMITZ, 2012, p. e os “deficientes mentais eram seres diabólicos que mereciam castigos para serem purificados” (BATISTA,2012, p. onde consagra à criança e ao adolescente prioridade nas políticas públicas em todas as áreas, passando a exigir do Estado à proteção integral como seres em pleno desenvolvimento e sujeitos de direitos. Em relação à criança e adolescente deficiente, o ECA em seu artigo 54, inciso III, garante o “atendimento educacional especializado para portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino”(BRASIL, 2003, P.

e após uma reunião na Espanha, fora assinado um dos documentos mais importantes que garantiriam todos os direitos, a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994, p. definindo que os Estados assegurem que a educação de pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema educacional. Por fim, há a proposta de Educação Inclusiva em 1996 através da Lei de Diretrizes e Bases, nº 9394/96, e reconfigurada pelo Programa Educação Inclusiva Direito a Diversidade, criado pelo Ministério da Educação no ano de 2003, onde no artigo 25, inciso III “promove a formação continuada de gestores e educadores das redes estaduais e municipais de ensino para que sejam capazes de oferecer educação especial na perspectiva da educação inclusiva”. “A exclusão de um enorme contingente da população economicamente ativa do trabalho formal produz um excedente de oferta de mão de obra que degrada salários e muda até mesmo os critérios de seleção de pessoal” (PATTO, 2010, p.

Segundo Pedrinelli (1994, p. todo o programa deve conter desafios a todos os alunos, permitir a participação detodos, respeitar suas limitações, promover autonomia e enfatizar o potencial no domínio motor". A mesma autora relata que o educador, neste caso o professor de Educação Física tem a possibilidade de selecionar a atividade em função do comprometimento motor de cada aluno, idade cronológica e desenvolvimento intelectual (PEDRINELLI, 1994). A inclusão é o modo ideal de garantir igualdade de oportunidades e permitir que os alunos possam relacionar-se com outros e estabelecer trocas para que ambos possam crescer. São inúmeros os fatores que influem na aprendizagem de alunos portadores de deficiência ou não, entre elas as características das tarefas motoras, o aluno que aprende com mais facilidade, aprendizagem prévia, o contexto da aprendizagem, o tipo de informação, enfim, o professor tem um leque de opções.

Deste modo, é difícil estabelecer um método ideal ou perfeito da Educação Física que se aplique no processo de Inclusão, pois professor pode convencionar inúmeros procedimentos para romper barreiras e realizar a promoção da aprendizagem dos seus alunos, de maneira “Inclusiva”. REFERÊNCIAS BATISTA, E. A. O. de 24 de outubro de 1989. Brasília: MEC, 1989. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. BRASIL. Exposição para todos: movimento político das pessoas com deficiência no Brasil. Disponível: <http://www. pessoacomdeficiencia. gov. Lei nº. de 24 de outubro de 1989. Brasília: MEC, 1989. BUENO, José Geraldo Silveira. A Inclusão de alunos deficientes nas classes do ensino regular. Araraquara, SP: Junqueira&Marin; CAPES, 2010. DALABRIDA, Adarzilse Mazzuco. Escolarização e Deficiência: a escolha da escola.

In: BUENO, José Geraldo Silveira; MENDES, Geovana Mendonça Lunardi; SANTOS, Roseli Albino dos (Orgs. Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise. br/2012/01/a-pessoa-com-deficiencia-esuarelacao-com-a-historia-da-humanidade-parte-1. html> Acesso: 17 mar. MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1994. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS (PCNs): Educação Física. ed. Secretaria de Educação Fundamental. Rio de Janeiro: DPSA, 2000. SASSAKI, R, K. et al. Metodologia do ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

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