CAMPANHA DA FRATERNIDADE -2018 Lema Vós sois todos irmãos

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Anunciar a Boa Nova da fraternidade e da paz, estimulando ações concretas que expressem a conversão e a reconciliação no espírito quaresmal. Analisar as múltiplas formas de violência, considerando suas causas e consequências na sociedade brasileira, especialmente as provocadas pelo tráfico de drogas; 3. Identificar o alcance da violência nas realidades urbana e rural de nosso país, propondo caminhos de superação a partir do diálogo, da misericórdia e da justiça em sintonia com o Ensino Social da Igreja. Valorizar a família e a escola e como espaços de convivência fraterna, de educação para a paz e de testemunho do amor e do perdão. Identificar, acompanhar e reivindicar políticas públicas de superação da desigualdade social e da violência.

Foram 59. mortes, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os números apontados pelo Mapa da Violência 2016, mostram que, no Brasil, cinco pessoas são mortas por arma de fogo a cada hora. A cada dia, são 123 pessoas assassinadas dessa forma. No ano de 2014, houve mais de 40 mil mortes. Essa desigualdade se torna ainda mais impressionante quando se considera que os mais ricos correspondem a 1% da humanidade, mas detêm 99% das riquezas. O Mapa da Violência 2016, ao comparar os anos de 2003 e 2014, constata que houve uma queda de 26,1% das pessoas brancas que foram vítimas de homicídio por arma de fogo. No entanto, o número de pessoas negras vitimadas por essa forma de homicídio cresceu 46,9%. Entre jovens de 15 a 24 anos, os homicídios são a principal causa de morte.

O número de homicídios por armas de fogo cresceu 592,8% entre 1980 e 2014. Frequentemente, o agressor é o parceiro ou ex-parceiro da vítima (43,3%). O tráfico de pessoas é, atualmente, uma das formas mais violentas de exploração do ser humano no mundo inteiro. Trata-se de uma modalidade de crime organizado transnacional, fortemente atrelada à exploração sexual, ao comércio de órgãos, à adoção ilegal, à pornografia infantil. Cerca de 75% das vítimas de tráfico de pessoas são mulheres e meninas. A Constituição de 1988 reconhece os povos originários e seus diretos. A religião é um elemento de coesão social, que otimiza o capital social das comunidades. Quando as pessoas se reúnem em comunidade e na identidade de suas crenças, elas reforçam os laços que as unem e reconhecem-se como irmãos, irmãs e semelhantes.

As religiões têm em comum a promoção da vida, da liberdade, da justiça e da solidariedade – podem constituir fundamental instrumento para a promoção de uma cultura da paz e da vida. As religiões de matriz africana são as que mais sofrem perseguição e intolerância. JULGAR DA CF-2018 A palavra que ecoa no relato da criação é sempre a mesma: “E Deus viu que era bom”. Dt 5,17 – Não matarás. E leis que exigem o compromisso com a verdade: Ex 20,16 – Não apresentarás falso testemunho contra teu próximo. Dt 5,20 – Nem darás falso testemunho contra teu próximo. A dimensão da justiça social também é exigida, para evitar que atos violentos sejam cometidos, mesmo num contexto de subsistência: “Lealdade e Fidelidade se encontram, Justiça e Paz se beijam”.

Sl 85,11) LEI DO TALIÃO. Tempo de profecia A mensagem profética consiste no anúncio da VIDA e na denúncia de toda forma de MORTE. Os profetas foram ameaçados, perseguidos, presos, sofreram tentativas de morte, mas não desistiram da missão que o Senhor lhes confiou. O foco da pregação profética é orientado para a prática do direito e da justiça em relação aos pobres. Jeremias. Jr 6, 6-7 Chora sobre a morte de Jerusalém. Is 58 6-7 O jejum que agrada Leitura Sapiencial. Os livros sapienciais (Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes (Coélet), Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sirac), apresentam um pensamento mais maduro sobre a superação da violência. Em seus ensinamentos, excluem qualquer uso de violência, bem como qualquer tipo de cumplicidade com aqueles que dela se utilizam.

Lamentações. A desumanidade das guerras, forma de violência coletiva, pode ser lida no Livro das Lamentações que apresenta tais barbáries em uma visão vibrante contra o uso da violência que utiliza especialmente uma figura emblemática de não violência: o homem das dores que suplica justiça a Deus e espera em silêncio a intervenção divina. Lc 22,38 – Espadas para proteger Jesus. Mc 14,47 – Pedro fere um servo do sumo sacerdote. A repreensão de Jesus diante de tais manifestações, tem como ponto alto as Bem- Aventuranças, compreendendo que o Reino dos Céus pertence aos pacíficos. Jesus apresenta a superação da violência quando prega o amor aos inimigos, contrariando assim a lógica da reparação proporcional sustentada pela lei do talião (cf.

Mt 5,44 e Lc 6,27). Mt 5,44) A paz só pode ser entendida alinhada com o significado da palavra ‫( ָׁשלֹום‬Shalom). Esta palavra em hebraico significa paz em sentido de completude interior, uma paz completa que somente Deus pode colocar no coração do homem. A Igreja constrói a paz. O papa São João XXIII na sua carta encíclica Pacem in Terris do dia 11. escreve: “A violência só e sempre destrói, nada constrói; só excita paixões, nunca as aplaca; só acumula ódio e ruínas e não a fraternidade e a reconciliação” (n. Justiça Restaurativa 2. As Obras Sociais da Comunidade Ecl. como Caminho para Superação da Violência 2. Promoção Eclesial de uma Espiritualidade que desperte para Superação da Violência 2. Experiência de Superação 2.

Negros e negras e a superação da violência. “Todos desejamos a paz; muitas pessoas a constroem todos os dias com pequenos gestos; muitos sofrem e suportam pacientemente a dificuldade de tantas tentativas para a construir” (Papa Francisco). A superação da violência pede comprometimento e ações que envolvam a sociedade civil, os membros da Igreja e os poderes constituídos, a fim de que não somente os direitos humanos, mas também a promoção da cultura da paz sejam asseguradas pela formulação de políticas públicas emancipatórias. PESSOAS, FAMÍLIA E A SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIA. A superação da violência nasce da relação com o outro. A sociedade, com sua inércia diante de uma das maiores movimentações financeiras ocasionada pelo tráfico de drogas, aponta para os sintomas da drogadição, legitimando o usuário como responsável pelos altos índices da criminalidade em nosso país.

A família não mais consegue cumprir sozinha seu papel, pois os valores humanos como: amor, ética, integridade, honestidade, generosidade, respeito, entre outros, estão se desintegrando da sociedade. O poder midiático influencia na formação de opinião e no comportamento das pessoas, precisamos estimular a cultura da tolerância, do respeito e da paz em nossa prática cotidiana e nas redes sociais. Cultura da Fraternidade: não somos adversários, mas irmãos. Jesus de Nazaré, com ternura e compaixão, anunciava, principalmente aos mais empobrecidos, o Reino de Deus. O olhar social da Igreja exigiu posicionamento do Estado em relação ao sofrimento humano por ele negligenciado. A esperança é a principal característica dos trabalhos pastorais da Igreja. Promoção eclesial de uma espiritualidade que desperte para superação da violência.

O surgimento de uma grave crise na sociedade, como a violência, atinge a espiritualidade e a ética. Diante de complexas realidades como a violência urbana e rural, o homem e a mulher devem aprender a escolher. A existência de situações e práticas violentas é intrínseca às sociedades fragmentadas em classes sociais, nas quais as desigualdades sociais criam subcategorias de seres humanos. A espiritualidade humana, que impulsiona os empobrecidos e marginalizados a gritar por justiça. A consolidação de políticas públicas em andamento, como a do Sistema Único de Saúde (SUS), a do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e o Controle Social exercitado pelos Conselhos Paritários de Direitos, entre outras, são possibilidades para o enfrentamento da violência. O tratamento e a prevenção da violência como política de saúde pública são regulados pelo SUS.

Portanto, devemos atuar sistematicamente em defesa desta política junto aos conselhos municipais, estaduais e federal de saúde. Promover uma Pastoral familiar capaz de ajudar cada família a superar os problemas de violência doméstica. Impulsionar centros paroquiais e diocesanos com uma pastoral de atenção integral à família, especialmente pessoas que sofrem violência doméstica. Promover atos públicos em função de uma sociedade mais segura, chamando a atenção da população sobre a violência doméstica e a Lei Maria da Penha. Setenta anos de Direitos Humanos. Com o objetivo de evitar guerras, promover a paz mundial e fortalecer os direitos humanitários, em 1948, portanto, há 70 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Onde não há sonho, a utopia está morta). Para que a juventude brasileira não seja impedida de sonhar, exigimos: Erradicar definitivamente o analfabetismo. Esclarecer a comunidade sobre a importância da participação nos Conselhos Municipais e Estaduais da Juventude. No acompanhamento aos usuários de drogas, estar ao lado do dependente para ajudá-lo a recuperar sua autoestima e vencer esta enfermidade. Estabelecer políticas públicas de inclusão social de milhares de excluídos principalmente da juventude negra. A superação da violência causada pelo narcotráfico. No acompanhamento aos usuários de drogas, estar ao lado do dependente para ajudá-lo a recuperar sua autoestima e vencer esta enfermidade; No apoio à erradicação das drogas, denunciar a criminalidade sem nome dos narcotraficantes que prejudicam tantas vidas humanas, com o objetivo do lucro e a força em suas mais baixas expressões; Incentivar programas de governos e entidades civis que trabalham neste sentido; Implementação de políticas públicas desenvolvidas pelo Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) nos municípios; Atuação efetiva do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS), bem como as práticas de Polícia Comunitária, normalmente desenvolvidas por Guardas Municipais (GM); Fortalecer a Pastoral da Sobriedade nas Dioceses.

Estatuto do desarmamento. O armamento é um dos instrumentos que contribui para as manifestações de violência. Somos favoráveis ao Estatuto do Desarmamento como uma ferramenta para o enfrentamento da violência e sugerimos: Realização, pelo Estado e pela sociedade organizada, de campanhas educacionais de conscientização em relação aos principais problemas que geram insegurança e medo às pessoas, sejam locais, regionais ou nacionais. Articular parcerias e projetos comuns entre as igrejas e religiões que visem a superação da violência. Superar a violência no trânsito. Fazem-se necessárias medidas de superação da violência no trânsito, seja pela auto avaliação dos próprios motoristas (não dirigindo alcoolizados, não se distraindo no uso aparelhos eletrônicos, respeitando a sinalização, entre outros).

Instalar uma rede permanente pela paz no trânsito com a participação das entidades da sociedade civil e pública com o objetivo de definir ações emergenciais visando reduzir a violência no trânsito. ORAÇÃO DA CF 2018 Deus e Pai, nós vos louvamos pelo vosso infinito amor e vos agradecemos por ter enviado Jesus, o Filho amado, nosso irmão.

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