A carreira do profissional formado em Geografia

Capítulo I : A formação do geógrafo. As áreas de atuação do profissional. Regulamentação da profissão. Capítulo II :Os desafios do geógrafo. Cursos de aperfeiçoamento. O futuro profissional de um geógrafo possui grande influencia dos avanços tecnológicos que vem surgindo a cada dia e a busca de parcerias para enfrentar os problemas da era global. INTRODUÇÃO A geografia tem aplicações em diversos setores, pois além dos aspectos físicos estuda também aspectos sociais, políticos e econômicos, que podem ser utilizados por órgãos governamentais na tentativa de soluções de problemas urbanos, por exemplo. O geógrafo atua em áreas de estudo sobre o meio ambiente ou de planejamento territorial. O profissional formado em geografia pode atuar em dois mercados de trabalho sendo o de magistério podendo atuar dentro de instituições de ensino de 1º e 2° graus e outro como geógrafo profissional, atuando em órgãos governamentais, ONGs e em consultoria para empresas de engenharia.

No Brasil, o profissional dessa área vai além das salas de aulas, pois estão sempre ampliando seu espaço de atuação e diariamente enfrentam paradigmas dentro de sua profissão que vai desde a busca de reconhecimento e sucesso em sua carreira, dentro de um mercado de trabalho exigente que está sempre inovando com os avanços tecnológicos. CALLAI, 1986). O geógrafo que escolhe o bacharel desenvolve atividades no seguimento de pesquisa e suporte técnico direcionados a diversos tipos de temas, em áreas urbanas, rurais, florestais entre outros. CALLAI, 1986). Os profissionais dessa área no país possuem uma legislação profissional definida, e precisam buscar espaços de trabalho que oportunizem cada vez mais o reconhecimento social da profissão, o que implica em maiores esclarecimentos sobre a prática profissional do geógrafo ao mercado empresarial/consumidor e no meio universitário, designadamente para os estagiários e bacharelandos em Geografia.

A adoção de tais ações certamente concorrerá para que a inserção quantitativa de geógrafos no mercado de trabalho seja compatível com o potencial da profissão. VESENTINI, 2004). As profissões no Brasil são regulamentadas, ou seja, são profissões cujas atividades foram reconhecidas e receberam do legislativo brasileiro uma regulamentação através de uma lei específica e própria, as quais possuem certas normas de funcionamento, de organização e de comportamento que devem ser rigorosamente observadas e para que essas normas legais sejam devidamente observadas e aplicadas foram criados os chamados Conselhos. Diante disso temos os Conselhos de Contabilidade, Enfermagem, Administração, Medicina, entre outros como a própria OAB é como um conselho, integrando todos os advogados, embora com outra denominação.

VESENTINI, 2004). O Brasil por ser uma federação, possuí Conselhos Federais e Regionais, sendo os primeiros, geralmente, as instâncias últimas de administração e decisão, dependendo do que estipula a lei regulamentadora da profissão e da criação do Conselho que pode e deve estabelecer suas próprias normas de funcionamento, desde que respeitadas as demais profissões e observadas as normas gerais legais da sociedade. O Conselho a nível federal chama-se Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, o CONFEA, que junto com os Conselhos Regionais dos diversos estados, formam o que denominamos de Sistema CONFEA/ CREA. Portanto o indivíduo formado por uma faculdade de Geografia com o título de bacharel em Geografia, caso queira exercer a profissão da chamada área técnica tal como os estudos de impacto ambiental e seus respectivos relatórios e avaliações, deverá necessariamente se inscrever no CREA de seu estado, atender às suas normas legais e observar o seu Código de Ética.

Se não faz isso ele infringe a lei. E, portanto é passível de punição legal. Capítulo II : Os desafios do geógrafo Os profissionais antes de iniciarem seus estudos enfrentam diversos paradigmas que vão desde o nível das instituições que buscam estudar, tendo vista ser um fator condicional para sua formação, havendo algumas contradições entre as instituições de ensino particular, federal e estadual, principalmente no que diz respeito na capacitação docente e nas disciplinas instrumentais, devido a ausência de equipamentos atualizados para o desenvolvimento da parte instrumental de sensoriamento remoto em base orbital de uma cartografia computadorizada, materiais de laboratório para analises e experimentos sedimentologicos e qualidade de água, tendo um impacto maior nas instituições particulares que acabam formando profissionais deficiente de conhecimento intelectual para que seja engajado na ciência geográfica.

Em seguida, ao longo da sua formação, deve procurar estagiar em áreas de seu interesse. Depois de formado, tem também que estar registrado no conselho profissional para que possa exercer legalmente sua profissão, além de procurar se especializar na sua área de interesse, obtendo cursos de pós graduação, mestrado e doutorado e outras especializações. Por último, é importante estar ligado a alguma associação na área de seu interesse e os desafios são muitos, como em todas as profissões técnicas no Brasil, mas o conselho, nesta gestão, tem dado todo apoio necessário para o fortalecimento da categoria, apoiando os profissionais no mercado de trabalho tanto no setor publico ou setor privado, conforme descrito: (CREA-SP). Setor Público • Secretarias do Meio Ambiente, de Planejamento, de Obras Públicas, de Agricultura, de Minas e Energia e outras; • Empresas Públicas ligadas à preservação e/ou recuperação de recursos naturais; • Institutos de Desenvolvimento Urbano e Regional; • Institutos de Desenvolvimento Econômico; • Instituto Brasileiro do Meio Ambiente- IBAMA; • Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE: • Institutos Florestais Estaduais; • Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-RS); • Centros Universitários de Pesquisas; • Centros de Sensoriamento Remoto de órgãos afins com as atividades geográficas; • Outros.

Setor Privado • Empresas de aerolevantamento; • Empresas de planejamento rural (criação de agrovilas, assentamentos rurais, movimentos migratórios, colonização agrária,. facilitam e dinamizam em muito o trabalho de análise e de pesquisas em várias áreas objeto de estudo dos geógrafos. VENTURI, 2011). O que antes era um desafio geográfico de alto custo, através de observação das estrelas e complexos cálculos, agora migrou para desafios tecnológicos interdisciplinares, a fim de explorar todas as possibilidades oferecidas tecnologicamente. Parcerias O ser humano nos dias de hoje revê o seu convívio com o meio ambiente e estuda as efeitos de sua ação desmedida com a natureza e as barreiras políticas se alteram por acordos ou guerras. VESENTINI, 2011) A era global, ao mesmo tempo em que colocam em conflito distintos povos, consegue mesmo assim, diante disso, formar e ensinar a ciência que estuda a Terra e suas transformações que também se modifica.

Porque é bastante difícil atuar em todas as áreas que a regulamentação das leis e normas determina. Mas que mesmo assim, mostra que o geógrafo e mais que necessário se queremos ter um mundo, onde não se olha apenas os custos ou prazos, mas que se buscam as melhores formas de usar e agir no ambiente e na sociedade em que vivemos.   REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: ALVARENGA Marcos, O Geografo no Brasil Contemporâneo; Texto extraído do caderno de geografia da PUC de Minas Gerais volume II, págs. dezembro de 98 ANDRADE, Manuel Correia de. O pensamento geográfico e a realidade brasileira. Geografia em sala de aula – Prática e reflexão. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS/Associação dos Geógrafos Brasileiros. CALLAI, Helena Copetti.

O ensino de Geografia. Ijuí: livraria UNIJUÍ,1986. p. jun. MOREIRA, Ruy. O que é Geografia. São Paulo: Brasiliense, 2006. Sarandi, 2011. VENTURI, LAB (org. Geografia: Praticas de Campo, laboratório e sala de aula. PAULO: Sarandi, 2011. VESENTINI, José William. creasp. org. br/ - Acessado em 04 de abril de 2017.