Curso de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Guia de Turismo- Questões prontas

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Linguística

Documento 1

Culpa da nossa velha francofilia (já um tanto fora de moda). Ou do complexo de eternos colonizados diante dos países de primeiro mundo. Alguns significantes, como Nova Iorque ou Paris, produzem fascínio instantâneo. Se eu disser “fui a Paris”, o interlocutor responderá sempre: “que luxo!”. E se contar: “fui assaltada em Paris”, ou “fui atropelada em Paris”, é bem provável que escute: “mas que luxo, ser assaltada (atropelada) em Paris!” O pior é que é verdade. Do medo deste previsível grand finale não se escapa. O luxo de viver sem medo a que me refiro é bem outro. O de circular na cidade sem temer o semelhante, sem que o fantasma de um encontro violento esteja sempre presente. Não escrevi “viver numa sociedade sem violência”, já que a violência é parte integrante da vida social.

Basta que a expectativa da violência não predomine sobre todas as outras. Dali nos empolgamos e seguimos pelo centro velho. Mendigos na rua não causavam medo. Do Paysandu (o Ponto Chic estava aberto, claro!) seguimos pelo Arouche, República, São Luís, Municipal, Patriarca, Sé; o dia primeiro nasceu no Largo São Bento. Não escrevo movida pelo saudosismo, mas pela esperança. Isso faz tão pouco tempo! Sei lá como os franceses conseguiram preservar seu raro luxo urbano. flânerie (substantivo feminino): passeio sem destino. Questões A- Responda de acordo com o texto: 01. Assinale a afirmação correta: I. Para a autora, o luxo de Paris não se restringe somente ao aspecto físico da cidade. II. C ( ) em Paris, podem-se usar meios de transporte coletivos a qualquer hora do dia e da noite, sem medo da violência.

D ( X) a globalização proporcionou a importação de bens luxuosos da França, mas não a consciência de coletividade da nação francesa. E ( ) a ação de andar livremente pelas ruas de Paris não é acompanhada pela expectativa da violência. Assinale a opção em que o uso do sinal de pontuação NÃO se justifica pelo mesmo motivo nas duas ocorrências. A ( ) Parênteses em: (já um tanto fora de moda). D ( ) quando a autora diz que não anda de táxi em Paris, ela sugere que não usa esse meio de transporte por motivos econômicos. E ( ) a autora sugere que, mesmo fora da utopia, é possível a existência de uma sociedade sem violência, onde inexista o medo urbano.

Assinale a alternativa correta: I. Em São Paulo, até pouco tempo, era possível preservar o luxo urbano de não se preocupar com a violência nas ruas. II. B ( ) à necessidade de ter estado em Paris. C ( ) ao pedantismo ou exibicionismo de dizer que esteve em Paris. D ( ) à francofilia que justifica dizer que esteve em Paris. E ( ) ao complexo brasileiro de eterno colonizado. Assinale a opção que apresenta os significados corretos para os termos em destaque, respectivamente: I.

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