Estratégias de gestão que tem como objetivo reduzir o impacto das organizações ao meio ambiente

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Administração

Documento 1

Nome do negócio. Presidência e Diretoria. Histórico. Missão, Visão e Valores. Fatores Críticos. Diagnóstico do uso da água. Levantamento de recursos. Consumo de energia elétrica. Diagnóstico da situação atual do consumo de energia elétrica. Consumo de gás (metano). Sobre a ABNT NBR ISO 14001:2004. Campo de Aplicação. Implantação do SGA. Política Ambiental. Requisitos Gerais. Coleta Seletiva e Reciclagem. Benefícios da Reciclagem. Resíduos Sólidos. Classificação dos Resíduos Sólidos. Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Atribuições da CCIH. Programas da CCIH. Recepção de Produtos e Materiais. Metas. Programa de Gerenciamento Ambiental.

Estrutura e Responsabilidades. Comunicação. Monitoramento e Medição. Todos estes argumentos econômicos já servem de base para fundamentar a implantação de sistemas de gestão ambientais em instituições públicas, principalmente nos setores de serviços de saúde que possuem um grande potencial de poluição e causar danos à saúde dos trabalhadores, a população do entorno e possível contaminação do solo, atmosfera, rios e lençóis freáticos. Toda instituição pública deveria ter como obrigação o compromisso público da conservação de recursos naturais e qualidade do meio ambiente. As instituições públicas como do setor de saúde andam a passos lentos em implantação de sistemas de gestão ambiental e de políticas ambientais por vários motivos como o descaso do assunto pelas autoridades competentes, pela escassez de recursos financeiros, pela pouca fiscalização dos próprios órgãos competentes.

Com o progresso da Legislação Ambiental Brasileira, a preocupação e conhecimento cada vez mais da sociedade nas questões ambientais crescem as pressões dos organismos governamentais do setor da saúde sobre gestão ambiental. O grande desafio para o setor hospitalar é manter o comprometimento da manutenção da melhoria da qualidade de vida e de saúde de uma sociedade, associada à gestão ambiental com menos custos econômicos, ambiental e social. Presidente: Maria Elena Soarez Diretora: Otávio Hunng Limberg 2. Histórico. Esta é uma Fundação criada para cuidar da saúde infantil. Cuidar de crianças e adolescentes com ética, qualidade e responsabilidade foi a filosofia com que, em 1970, foi criado o Pronto Socorro Infantil Jaracatiá. Primando pela excelência no atendimento, pouco mais de dez anos depois, entra 6 em atividade a primeira UTI Neonatal e Pediátrica, com modernos equipamentos e uma equipe técnica conceituada, o que tornou o hospital uma referência no meio pediátrico.

Para consolidar sua missão de Promover a saúde infantil por meio da assistência, desenvolvimento da pesquisa e disseminação do conhecimento para influenciar a sociedade a cuidar das crianças do Brasil, a Fundação busca parceiros alinhados aos seus objetivos para, nos próximos anos, desenvolver um grande centro de pesquisa em saúde infantil na cidade de três lagoas – MS. Em fevereiro de 2012, faz parceria com a ASDAP (associação Santos Dumont de apoio à pesquisa) do professor Miguel Nicolelis num projeto de assistência materno infantil em Macaíba, semente de um projeto maior na criação e implementação de um centro de referência nacional e internacional de pesquisa em saúde das crianças. Missão, Visão e Valores. Missão Promover a saúde infantil por meio da assistência, desenvolvimento da pesquisa e disseminação do conhecimento para influenciar a sociedade a cuidar das crianças do Brasil.

Visão Infância saudável para uma sociedade melhor. Disponibilidade de recursos financeiros e administrativos para autofinanciamento obtido de poupança compulsória feita pela família. Importantes relações comunitárias e comerciais decorrentes de um nome respeitado. Organização interna leal e dedicada. Grupo interessado e unido em torno do fundador. Sensibilidade em relação ao bem-estar dos empregados e da comunidade onde atua. Podemos definir que um Sistema de Gestão Ambiental é formado por procedimentos e adoções de medidas que quando aplicadas corretamente visam reduzir e controlar os impactos gerados por um empreendimento ao meio ambiente. Um sistema de Gestão Ambiental eficaz abrange a organização em toda sua estrutura, aplicando atividades de planejamento ambiental, práticas ambientais, procedimentos ambientais e responsabilidade ambiental, desenvolvendo processos e aplicando recursos, analisar, implementar, atingir e manter uma política ambiental dentro de uma organização.

Áreas e/ou serviços envolvidos na elaboração. Projetos prioritários, Modificação de processos, Gerenciamento de materiais perigosos, Gerenciamento de resíduos, Gerenciamento de água (por exemplo: águas servidas, pluviais e subterrâneas), Gerenciamento da qualidade do ar, Gerenciamento da energia, e Transporte. Exemplos de objetivos e metas ambientais com reflexos econômicos. Vegetar todas as áreas nos próximos cinco anos e não permitir o surgimento de novas multas ambientais e suspensão da licença de operação. Evitar as suspensões da licença de operação e não pagar multas. Roteiro para um Sistema de Gestão Ambiental. O roteiro apresentado a seguir mostra as principais etapas a serem seguidas na implantação de um sistema de gestão ambiental. As ações recomendadas podem sofrer pequenas variações de uma empresa para outra.

Plano de ação de melhoria: • Fazer avaliação de pontos fortes e fracos; • Fazer avaliação ou reavaliação de desempenho ambiental; • Preparar plano e/ou procedimentos específicos para a melhoria contínua; Fonte: ABNT NBR ISSO 14001:2004. Aspectos e Impactos Ambientais. Podemos considerar a definição de aspectos e impactos ambientais fatores referentes às emissões atmosféricas, lançamento em corpo de água, contaminação de solo, resíduos sólidos, geração de efluentes, fatores que modificam o meio ambiente e interfere adversa ou benéfica. Aspecto Ambiental Conforme a Norma. É elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente. Levantamento de Sistema de recursos de uso e reuso de água. Não há espaço para implantação conforme Engenharia de Estrutura Há sistema de poço artesiano.

Poço abastece todo consumo. Há Sistema de Torres de Resfriamento utilizado para resfriar a água do ar condicionado. A água é reutilizada continuamente, quase 100%. Diagnóstico da situação atual do consumo de energia elétrica. O Hospital não possui medidor de energia elétrica individual por fazer parte de um complexo hospitalar, o consumo de energia é dimensionado pela quantidade de complexos Hospitalares existentes no local, ficando uma parte de 5% do consumo total. Foi constatado que quase 100% das lâmpadas ficam acessas 24hs por dia para fazer a iluminação artificial de salas, corredoras e escadas. A grande quantidade de equipamentos (grande, médio e pequeno porte) existentes no Hospital também faz com que a demanda de energia seja constante e elevada. Consumo de gás (metano). Por definição é o resíduo resultante das atividades desenvolvidas por estabelecimento gerador que, por suas características necessitam de processos diferenciados no manejo, exigindo ou não tratamento prévio para disposição final, são classificados em cinco grupos de acordo com as características principais do resíduo e potencial de risco.

É válido lembrar que à Geração de Resíduos sempre tem que ser mantida a níveis mínimos praticáveis de volumes, pois além de minimizar os riscos de exposição a agentes perigosos presentes a algumas frações há a redução dos custos para o gerenciamento. Abaixo, a classificação dos grupos de Resíduos de Saúde. GRUPO A B C D E Características Biológicas, Químico Radioativas, semelhantes aos domiciliares e recicláveis Perfurantes, cortantes e abrasivos. No Instituto Infantil, os Resíduos obedecem às Normas da ABNT (NBR 13853/97, NBR 12235, NBR 7500) e da ANVISA (RDC 306/2004, RDC 50/2002, 307/2002, 189/2003). • Sistema de reuso de água nas bombas a vácuo. • Substituição das torneiras com sistema temporizador. • Substituição das caixas acopladas de descarga com dois estágios.

Bombas a Vácuo: Através do diagnóstico do consumo de água observamos que uma das principais causas do consumo elevado e desperdício de água é gerada pelo processo das duas bombas de vácuo, situado na área casa de maquinas. Mediu-se a fluxo de água corrente por tempo cronometrado em um recipiente de água com capacidade de 1 litro, repetiu-se este procedimento três vezes em dois períodos (manhã e tarde) e constatou-se a seguinte média: 52 segundos para enche um recipiente de 1 litro de água. • Caixa superior de PVC com capacidade de 2000 lts. • Encanamentos 3/4". Processo: as bombas a vácuo estão no andar de cima da casa de máquinas e na saída do descarte da água usada instala-se a torre de resfriamento que irá ficar em um nível inferior pelo lado de fora da casa de máquinas e pela própria gravidade a água entraria na torre resfriaria e escoaria no reservatório subterrâneo com capacidade de 2000 lts que este por sua vez em ser de alvenaria impermeabilizado e estar enterrado na terra ajudaria no resfriamento, com uma bomba sapo (submersa) e uma boia com sensor de acionamento automático podemos dimensionar a quantidade de água a ser transportada para a caixa superior sendo acionada automaticamente quando na caixa superior chegaria em um nível de água desejável e solicite água automaticamente da caixa de baixo.

Assim estaríamos fazendo um circuito fechado e de reuso de água sendo completado com água potável em inspeções de medição do nível de água das caixas. Com este processo podemos ter a expectativa e a previsão de economia e consumo de água uma média de 49m³ de água mensal sendo que a média consumida de consumo mensal é de 256 m³, totalizaria em uma média de economia e gasto de 207 m³ mensais. • Modernização das instalações elétricas. Substituição de luminárias com lâmpadas fluorescentes de 40 Watts por lâmpadas fluorescentes super slim de 28Watts. Estas lâmpadas têm um ganho de economia em torno de 10% a 20% pelo fato de consumirem menos energia, pois o reator de alta eficiência.

É um investimento de alto valor financeiro. Sugerimos a substituição das luminárias gradativamente em um plano de 02 (dois) anos. FONTE: http://www. reporternews. com. br/noticia. php?cod=284845, ( 10:15 AM ) 12. Programa de Educação Ambiental. A Educação Ambiental tem como característica de ser um processo participativo, onde o as pessoas participantes assumem papel central do processo de ensino e aprendizagem esperado e também tendo envolvimento ativo no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, pelo desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania. A Educação Ambiental tem como objetivo buscar valores que levem a uma convivência de harmonia entre o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, mostrando as pessoas que a ações antrópicas tem levado à destruição dos recursos naturais e de várias espécies, considerando que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como processo vital, temos que manter a biodiversidade para a sobrevivência para as gerações atuais e futuras.

Há necessidade de implantação de um programa de educação ambiental que atenda todos os níveis da organização e a população volante (usuários), este programa de educação ambiental sugerido deve acompanhar todo o processo de implantação e execução e continuidade dentro do sistema de gestão ambiental. Tomamos como fundamento de base os seguintes objetivos: • Repassar informações e conhecimentos sobre as questões ambientais; • Estimular a consciência e apontar as questões relacionadas as sociedade-meio ambiente; • Promover o estímulo à mudança de comportamentos; • Repassar informações de como favorecer a mudança de comportamento de outras pessoas em um programa de educação ambiental; • Ampliar habilidades com a apresentação e aplicação de programas de educação ambiental e de exercícios práticos; • Preparar os futuros profissionais para participarem ativamente nas atividades que visam resolver ou melhorar problemas ambientais; • Preparar futuros profissionais para participarem ativamente de atividades e melhorar a qualidade ambiental e de vida da população.

Objetivos Específicos. • Demonstrar o SGA através de uma visão sistêmica com foco em eco eficiência, coleta seletiva, gerenciamento de resíduos sólidos, saúde ocupacional e educação continuada; • Propor ações preventivas e/ou corretivas em conformidade com as normativas ANVISA RDC 306; CONAMA 358 e NR32, se estas forem pertinentes. Materiais e Métodos. De acordo com Roesch (1999) a pesquisa ação possibilita aos pesquisadores uma maior aproximação com o objeto de estudo, pois os mesmos estarão inseridos no processo a ser estudado, fato este observado uma vez que o autor do referido trabalho faz parte integrante do quadro funcional, como prestador de serviços na organização. Os aspectos metodológicos apresentam dois diferentes enfoques, o primeiro aborda uma revisão literária e posteriormente um estudo de caso realizado em instituição de saúde cuja identificação será preservada.

Esta norma trata dos requisitos do SGA, tendo sido redigida de forma a aplicar-se a todos os tipos e portes de organizações e para adequar-se às diferentes condições geográficas, culturais e sociais. Campo de Aplicação. Esta Norma especifica os requisitos relativos a um SGA e permite que a organização, baseada nos seus objetivos ambientais específicos, estruture sua política ambiental levando em conta os aspectos que possam ser controlados. A norma em si, não prescreve os critérios específicos de desempenho ambiental, podendo ser aplicada a qualquer organização que deseje: • Implementar, manter e aprimorar um SGA; • Estar em conformidade com sua política ambiental definida e demonstrar tal conformidade a terceiros; • Buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização externa; O grau de aplicação da norma dependerá de fatores como a política ambiental da organização, a natureza de suas atividades e as condições em que ela opera.

Implantação do SGA. A definição de tal política deve ser definida pela alta administração e ser apropriada a sua natureza, ou seja, devendo estar em concordância com os impactos ambientais advindos de seus processos, sendo aplicável na área definida no escopo do SGA. Deve ser documentada, implementada, mantida e comunicada de forma clara a todos que trabalharem na organização ou que atuarem em seu nome e ficar disponível para o público, incluindo 21 os prestadores de serviço. Convém que tal política seja revista periodicamente para refletir as mudanças e atualizações dos elementos do SGA e da própria organização. A identificação dos aspectos ambientais é uma tarefa contínua que determina os impactos (positivos ou negativos) e os riscos em potencial das atividades de cada processo sobre o meio ambiente.

Esta tarefa também inclui a identificação potencial de exposições legais, regulamentares e comerciais que podem afetar a empresa. O grau de sua aplicação dependerá de fatores tais como: a política ambiental da organização, a natureza de suas atividades, produtos e serviços de acordo com as condições operacionais e ambientais locais. Objetivos e Metas ambientais. São determinados pela organização com relação aos seus aspectos e impactos ambientais significativos e ao atendimento dos requisitos legais e outros requisitos referentes à política ambiental adotada, levando em consideração as opções tecnológicas, os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis. Metas ambientais relacionam-se aos resultados esperados e alcançados dentro de um planejamento e são mensuradas de forma quantitativa levando em consideração os objetivos definidos.

As metas devem ter a capacidade de indicar se os objetivos foram ou não alcançados permitindo conclusões sobre o desempenho ambiental da organização, demonstrando assim a eficácia do SGA. Benefícios Obtidos com Adoção do SGA. A gestão ambiental facilita o processo de gerenciamento, proporcionando vários benefícios às organizações. North (apud CAGNIN, 2000) enumera os benefícios da gestão ambiental, discriminados abaixo: • Constitui uma base para a melhoria contínua do desempenho ambiental; • Permite alcançar a diminuição nos consumos energéticos e de matérias primas; • Facilita o cumprimento da legislação ambiental aplicável; • Diminui os riscos ambientais e, consequentemente, os custos e prejuízos daí derivados; • Contribui para a melhoria da imagem da empresa junto dos clientes, público e autoridades; • Aumenta a conscientização e motivação dos empregados para as questões ambientais; • Permite acesso à reciclagem, venda e aproveitamento e resíduos, e diminuição de efluentes; • Redução de multas e penalidades por poluição.

Certificação. O grande objetivo da gestão ambiental é a busca permanente de melhoria da qualidade ambiental dos serviços, produtos e ambiente de trabalho de qualquer organização, sendo importante ressaltar que, apesar da norma ISO 14001:2004 ter sido concebida para ser passível de certificação, contendo requisitos suscetíveis à auditoria ambiental, o sistema de gestão ambiental - SGA pode ser implementado de forma independente do processo de certificação. Devido à amplitude do tema, faz-se necessário delimitar o foco de acordo com o propósito a que se destina o programa ambiental, e no referido trabalho, o foco serão as temáticas eco eficiência e coleta seletiva. Ecoeficiência. De acordo com a World Business Council for Sustainable Development (WBCSD, 2000): Eco eficiência atinge-se através da oferta de bens e serviços a preços competitivos, que, por um lado, satisfaçam as necessidades humanas e contribuam para a qualidade de vida e, por outro, reduzam progressivamente o impacto ecológico e a intensidade de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida, até atingirem um nível, que, pelo menos, respeite a capacidade de sustentação estimada para o planeta Terra.

Em resumo, diz respeito à criação de mais valor com menos impacto. Segundo o Conselho Mundial Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (apud HOLLIDAY et al. Ela não impõe limites ao crescimento e não envolve restrições a qualquer tipo de produto ou processo, limitando-se ao objetivo de tornar o empreendimento mais competitivo e, ao mesmo tempo, minimizar seus impactos ambientais. Benefícios da Ecoeficiência. Além dos benefícios econômicos e ambientais, a implantação do conceito de ecoeficiência, melhora as condições do ambiente de trabalho o que acarreta em benefícios para as condições de segurança e saúde ocupacional. Esta também visa: Redução do consumo de recursos: inclui minimizar a utilização de energia, materiais, água e solo, favorecendo a reciclagem e a durabilidade do produto, fechando o ciclo dos materiais.

Redução do impacto na natureza: inclui a minimização das emissões gasosas, descargas líquidas, eliminação de desperdícios e a dispersão de substâncias tóxicas, assim como o impulsionar da utilização sustentável de recursos renováveis. De acordo com o CONAMA n° 005/1993, entende-se por resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

Classificação dos Resíduos Sólidos. São classificados de acordo com o processo ou a atividade geradora de tais resíduos, juntamente com sua composição, características e impactos que estes possam causar ao meio ambiente e a saúde humana. Quanto aos riscos de contaminação, classificam-se em: - Classe I – Perigosos: Aqueles que, em função de suas características inerentes de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, possam vir a causar efeitos adversos à saúde pública e ao meio ambiente quando gerenciados de forma inadequada. De acordo com a RDC ANVISA nº. BRASIL, 2004) e CONAMA no 358/05 (BRASIL, 2005), a classificação dos RSS vem sofrendo um processo de evolução contínuo, na medida em que são introduzidos novos tipos de resíduos nas unidades de saúde, resultado do conhecimento do comportamento destes perante o meio ambiente e a saúde como forma de estabelecer uma gestão segura com base nos princípios da avaliação e gerenciamento dos riscos envolvidos na sua manipulação.

Os resíduos de serviços de saúde são partes importantes do total de resíduos sólidos urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a 3% do total), mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente, uma vez que tais resíduos se classificam em cinco grupos A, B, C, D e E. Grupo A. Engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Identificação e simbologia empregada para manejo RSS. Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo e nos locais de armazenamento, sendo de fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referenciados na norma NBR 7.

da ABNT. A identificação dos sacos de armazenamento e dos recipientes de transporte poderá ser feita por adesivos, desde que seja garantida a resistência destes aos processos normais de manuseio dos sacos e recipientes. Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. TRANSPORTE INTERNO. Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO. Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº 237/97.

BRASIL, 1997). Para fins de aplicabilidade deste Regulamento, o manejo dos RSS nas fases de Acondicionamento, Identificação, Armazenamento Temporário e Destinação Final serão tratados segundo a classificação: Grupo A. • Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. Os resíduos do grupo A, são divididos em subgrupos descritos a seguir: Grupo A1. • Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares. • Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes classe de risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou micro-organismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.

• Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo. • Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. • Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica. • Não apresentam risco biológico, químico ou radiológico e podem ser equiparados aos resíduos domiciliares como papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de 32 vestuário, sobras de alimentos e do preparo de alimentos e resíduos provenientes das áreas administrativas. Grupo E. • Materiais perfuro cortantes ou escarificastes tais como lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, micropipetas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório e outros similares.

Esses resíduos devem ser descartados separadamente e o recipiente de descarte não deve ser reutilizado. Das Responsabilidades. Os serviços geradores de RSS devem manter um programa de educação continuada, independente do vínculo empregatício dos profissionais. O sucesso do programa depende da participação consciente e da cooperação de todo o pessoal envolvido no processo, que normalmente é formado por: médicos, enfermeiros, auxiliares, pessoal de limpeza, coletores internos e externos, pessoal de manutenção e serviços. O programa deve se apoiar em instrumentos de comunicação e sinalização e abordar os seguintes temas, de modo geral: • Noções gerais sobre o ciclo da vida dos materiais; • Conhecimento da legislação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária relativas aos RSS; • Visão básica do gerenciamento dos resíduos sólidos no município; • Definições, tipo e classificação dos resíduos e seu potencial de risco; • Orientações sobre biossegurança (biológica, química e radiológica); • Orientações especiais e treinamento em proteção radiológica quando houver rejeitos radioativos; • Sistema de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento; • Formas de reduzir a geração de resíduos e reutilização de materiais; • Identificação das classes de resíduos; • Conhecimento das responsabilidades e de tarefas; • Medidas a serem adotadas pelos trabalhadores na prevenção e no caso de ocorrência de incidentes, acidentes e situações emergenciais; • Orientações sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPIs e coletiva - EPCs específicos de cada atividade, bem como sobre a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de conservação; • Orientações sobre higiene pessoal e dos ambientes; • Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta.

O programa deve levar em conta as constantes alterações no quadro funcional e na própria logística dos estabelecimentos e a necessidade de que os conhecimentos adquiridos sejam reforçados periodicamente. O ideal é que este seja ministrado: • Antes do início das atividades dos empregados; • Em periodicidade predefinida; 34 • Sempre que ocorra uma mudança das condições de exposição dos trabalhadores aos agentes físicos, químicos, biológicos. No entanto, estas ações se distinguem: Limpeza: Tem a finalidade de remover a sujidade através de um processo mecânico diminuindo a população microbiana no ambiente, quando realizada com detergente elimina 80% dos microrganismos e com desinfetantes químicos eliminam cerca de 90% a 95% destes. Desinfecção: É o processo de destruição de microrganismos patogênicos na forma vegetativa existente em superfícies inertes, mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos.

Tipos de Higienização: Devido à dinâmica do serviço no setor de bloco cirúrgico, onde os procedimentos são diferenciados, e de acordo com o grau de contaminação destes nos mesmos deve ser realizada limpeza que, para ser otimizada, utiliza, em seus procedimentos, a seguinte divisão: Concorrente: É o processo de desinfecção e/ou limpeza quando o ambiente a ser higienizado se encontra ocupado. É feita diariamente, ou quando necessário, em todas as unidades. Terminal: É o processo de desinfecção e/ou limpeza realizado após alta, óbito ou transferência do paciente com a finalidade a redução da contaminação do ambiente, bem como a preparação segura e adequada para receber um novo paciente. Riscos Físicos. A OIT considera radiações ionizantes, ruído, temperatura e eletricidade como principais fatores de risco físico para os trabalhadores de saúde (BULHÕES, 1998), os agentes físicos compreendem: • Radiações ionizantes: raios-X, raios gama, raios beta, partículas gama, prótons e nêutrons; • Radiações não ionizantes: ultravioleta, raios visíveis (luz solar ou artificial), infravermelho, microondas, frequência de rádio, raios laser; • Variações atmosféricas: calor, frio, e pressão atmosférica; • Vibrações oscilatórias: ruído e vibrações.

Riscos Ergonômicos. Segundo Araújo (2003), a ergonomia é a ciência que estuda a adaptação do ser humano ao trabalho procurando adaptar as condições de trabalho às características físicas e limitações individuais do ser humano. Afirma que as pessoas são diferentes em altura, estruturas ósseas e musculares, algumas são mais fortes e com capacidade diferenciada para suportar o stress físico e mental. A NR-9 descreve as etapas a serem cumpridas no desenvolvimento do programa, com itens que compõem o reconhecimento dos riscos, os limites de tolerância adotados a cada avaliação e os conceitos que envolvem as medidas de controle. Um aspecto importante deste programa é que o empregador tem autonomia suficiente para adotar um conjunto de medidas e ações que considere necessárias para garantir a saúde e a integridade física dos seus colaboradores.

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa e sua abrangência e profundidade dependem das características dos riscos existentes no local de trabalho e das respectivas necessidades de controle. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. O PCMSO, cuja obrigatoriedade foi estabelecida pela NR-7 da Portaria SSST 24/94, é um programa médico de caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A CCIH é uma comissão multidisciplinar que deve contar com os membros efetores e representante(s) de: Administração, Corpo clínico, Enfermagem, Educação continuada, Laboratório de microbiologia, Farmácia, Medicina do trabalho. Devido às especificidades de cada hospital, pode se ainda estabelecer que esta comissão tenha: • Um enfermeiro em dedicação exclusiva para cada 200 leitos; • No mínimo um médico, preferencialmente infectologista, com dedicação diária mínima de 4 horas; • Profissionais de outras categorias podem se somar; • Profissionais adicionais devem ser alocados de acordo com o nível de complexidade da instituição.

Atribuições da CCIH. • Realizar reunião com periodicidade fixa, com convocação formal e registrada em ata; • Determinar programas e prioridades do controle de infecção; • Avaliar a execução do programa; • Notificar às instâncias superiores as taxas e eventos considerados significativos. Programas da CCIH. Manejo e Resíduos no Bloco Cirúrgico. Nas salas cirúrgicas. A prática de manejo dos resíduos é baseada no "Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde" proposto pela instituição, em conformidade com a RDC Nº 306/2004 e as normas pertinentes da ABNT, no entanto, observa-se que as práticas de segregação na fonte não estão em conformidade com o referido plano de gerenciamento, uma vez que todos os resíduos sólidos são descartados em sacos de cor preta, exceto perfuro cortantes e seringas.

Sempre após o término de um procedimento cirúrgico, a colaboradora da higienização retira os sacos contendo tais resíduos e os encaminham para o container (externo) onde estes são armazenados temporariamente, visto que devido à estrutura predial do setor, fica impossível o armazenamento interno. Um funcionário, com o auxílio de um transportador de fibra de vidro, recolhe o lixo depositado nesse container, encaminhando o para o armazenamento externo, de acordo com critérios estabelecidos no PGRSS. Sala de Lanche. Observou-se um recipiente coletor de resíduo contendo saco de cor branca e dois coletores de copos descartáveis. Escovação de Mãos. O lavatório de mãos é composto de pia de inox e torneira com cotoveleira, em que a abertura de água é feita através das mãos e podendo ainda ser utilizado para tal, o cotovelo, 41 obedecendo assim o preconizado para técnicas assépticas.

Porém com uso de tal recurso nota-se um grande desperdício de água durante o processo de escovação que deve perdurar no mínimo 5 minutos (escovando as duas mãos) já que durante o ato, a torneira permanece aberta. Há uma ação no que tange a economia de gastos com energia elétrica e redução dos resíduos produzidos, mas não há nenhum planejamento efetivo para esta questão, apenas ações que visam mitigar o problema, podendo tais melhorias ser plenamente alcançadas com a adoção de um SGA. Dados da Instituição. Instituição privada, Aproximadamente 143 colaboradores distribuídos em diversas funções, O funcionamento e atendimento são contínuos nas 24 horas, Área total de terreno 4. m² e área construída de 983 m², A água usada pela instituição é fornecida por concessionária publica, Os efluentes gerados são descartados em rede de esgoto e tratados previamente por serviço de saneamento público, Seus resíduos sólidos são coletados por empresa terceirizada e tem correta destinação final.

Etapas. Por essa razão, os projetos devem estar adequados às normas e às leis, conforme: • Norma ISO 14001- V. – Sistemas de Gestão Ambiental; • Resolução 358 de 29/04/2005 – CONAMA - Tratamento e Disposição Final de RSS; • RDC 306 de 07/12/2004 - ANVISA – Gerenciamento de RSS; • NR 32. Objetivos. • Diminuir custos; • Reduzir desperdícios; • Buscar recursos tecnológicos dentro de suas possibilidades de investimento; • Reavaliar seu PGRSS no intuito de minimizar os impactos advindos de seus aspectos ambientais; • Adequar às Legislações vigentes, sejam elas federais, estaduais ou municipais; • Crescer de forma sustentável. Metas. A documentação deverá ser enviada ao departamento para conferência e elaboração dos relatórios que serão enviados à alta direção da instituição. Comunicação. No sentido de garantir qualidade e eficiência ao processo de informação, a comunicação interna deverá chegar a todos os setores através de jornal de circulação mensal (este já circula na instituição), divulgando a política ambiental, os objetivos, as metas e o programa ambiental desenvolvido pela organização, bem como os resultados alcançados.

À divulgação externa, ou seja, ao público de acompanhantes e de pacientes, poderá ser fornecido um folder informativo que informará as normas de funcionamento da instituição e o programa ambiental, facilitando assim a adesão dos mesmos enquanto da sua estada, e ainda promoverá a instituição quanto às ações de sustentabilidade ambiental. Monitoramento e Medição. Os resíduos acima citados se enquadram em resíduos tipo A, devendo estes ser acondicionados em sacos de cor branco leitoso e suas capacidades não devem ser ultrapassadas em 2/3. Na central de esterilização. Observa-se que tem uma lixeira contendo saco de cor branca (infectante) para descarte de resíduo. Recipientes para descartes de resíduos. Ação Corretiva Em caso de realização de coleta seletiva, o saco da lixeira vermelha deve ser trocado, e nela colocado saco com sua respectiva cor (vermelho), e acrescido as demais lixeiras de acordo com a 46 necessidade.

Recipientes coletores no berçário. Ação Corretiva. Aquisição de coletor de resíduos tipo D (papel toalha, material não reciclável tipo embalagem de gazes). Sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA). Observam-se dois coletores de resíduos, ambos com sacos de cor preta. Ação Corretiva. Instalação de torneiras com sensores e ou adoção de medidas educativas para minimizar os desperdícios de água, fazendo assim prevalecer conceitos preconizados na ferramenta eco eficiência. Higienização Sempre no término de um procedimento cirúrgico, a colaboradora da higienização retira os sacos contendo tais resíduos e os encaminham para o container (externo), onde estes são armazenados temporariamente, visto que, devido à estrutura predial do setor fica impossível o armazenamento interno, no entanto, tal recipiente acumula oxidação, pois este fica exposto às intempéries climáticas.

Container externo. Ação Preventiva. Todos os documentos serão mantidos arquivados no departamento e posteriormente lançados no SIG. Este banco de dados estará instalado nos computadores de todos os setores, inclusive no da alta gerência, afim de que todos possam acompanhar sistematicamente a evolução do desempenho da empresa. Neste setor serão arquivadas todas as Leis e requisitos que a instituição necessita para sua orientação, além de literaturas relativas aos temas atrelados ao meio ambiente. Auditoria Interna. A responsabilidade do gerenciamento das auditorias caberá ao departamento, juntamente com a equipe de auditores, formada por profissionais com conhecimento individual, que somados atingem todos os processos da instituição. – Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. Disponível em:http://books. google. com. br/books?id=X7bObvS-P4gC&printsec=frontcover&hl=ptBR&authuser=0&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false,.

PRAHALAD, C. K. KRISHNAN M. S. A nova era da informação: impulsionando a co-criação de valor ao longo das redes globais. RICCA, Domingos. Administração e Marketing para Pequenas e Médias Empresas de Varejo – 1ª Ed. – São Paulo: CLA Editora, 2005. Disponível em:http://books. google. br/books?id=WFmnUlX9jAC&printsec=frontcover&dq=Empreendedorismo&hl=ptBR&sa=X&ei=UVoJUcWIHqnh0wGinoDgBA&redir_esc=y, Acesso 30/11/2013. VITERBO JÚNIOR, Ênio. Sistema Integrado de Gestão Ambiental: como implementar um sistema de gestão que atenda à norma ISSO 14. São Paulo: Aquariana, 1998. Disponível em: http://books. com/elb/procel/main. asp?View={EE50CFB3-CA51-415FA861-E49BD2A2C6FE}, Acesso em: 28-10-2013. Vaso sanitário a vácuo gera economia de água em 30%. Disponível em: http://www.

inovacaotecnologica. ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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