A formação de professores de dança no curso de educação física

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Nascemos dançantes e rítmicos, a dança faz parte transcendental de cada um, desde o útero. Tudo é feito de som, que provocam movimentos aleatórios. Tão importante quanto qualquer conteúdo escolar, a dança se faz presente nas células que nos compõem, sendo de extrema importância seu estudo. Segundo Nanni, em seu discorrer, temos em nossos corpos Dionísio e Apollo, um completa o outro quando falamos em educação. Dionísio se transforma em vários, são os movimentos livres sem aprisionamentos ou marcações, o livre movimento pelo movimento, já Apollo, é o que esta presente na organização, do aprimoramento e encarceramento dos movimentos naturais, ”. Diferentes de outras práticas corporais rítmico-expressivas, elas se desenvolvem em codificações particulares, historicamente constituídas, que permitem identificar movimentos e ritmos musicais peculiares associados a cada uma delas.

” Enfatizo, como ponto forte e positivo, a interligação com temas sociais, que transpassam a educação física como um todo, e conforme as necessidades da comunidade onde se trabalha, são de extrema relevância, como discutir o machismo, a posição da mulher, homossexualidade, entre outros temas que são atemporais e formadores de cidadãos críticos. Há de se sublinhar que “é no corpo e por meio dele que são forjadas as sujeições mas, também, que se abrem espaços de subversão(FOUCAULT, 1977). ” Todo conhecimento é aprendizado quando passa pelo corpo. A união entre técnicas, sensibilidade, cultura, num fluxo sólido, requisita do aprendiz seu potencial integral. De dança, trabalhar com as danças populares sempre dá certo. Partir dos conhecimentos dos alunos, de sua cultura e vivência são pontos de partida importante para que depois vá se aprimorando como arte, precisa-se deixar de tratar a dança como elitista e trazer seus conteúdos mais próximos, que já são presentes naturalmente em todos os espaços e nasce conosco.

Mas, o conteúdo na escola já traz um preconceito por não ser um conteúdo que desestrutura a forma pedagógica e formal, desafiando a escola a olhar de forma diferente, ainda há resquícios muito fortes de uma educação arcaica onde os conhecimentos são depositados, e a dança, assim como toda arte, é construção, é descobrimento de si dentro do espaço, tomada de consciência como ser humano em estado permanente de aprimoramento e experiências. De acordo com Barreto (2001,p. o ensino de artes tende a cair exatamente nessa “armadilha” de transmissão de técnicas desconectadas da realidade dos alunos. Por isso friso esse discorrer com o que disse FRANZONI e GARIBA: “Ressalta-se a importância da estruturação de um bom trabalho de dança nas escolas, o que implica o envolvimento da disciplina educação física e da comunidade escolar, construindo um comprometimento abrangente e um compartilhamento de idéias, em benefício da coletividade.

Sabe-se que os trabalhos advindos dessa proposta atestam a garantia de uma educação de responsabilidade de todos por uma educação de qualidade. ” Finalizo com perguntas para questionamentos posteriores: A escola está aberta os conteúdos rítmicos e expressivos da educação física, ou supervaloriza outros conteúdos como citados no decorrer do artigo? O profissional é valorizado e preparado para atuar com eficácia? Dança é para matar o tempo ou tem espaço estimado na escola? Alguns questionamentos são redundantes, mas vale a pena refletir e estamos necessitando reavaliar nossa educação como um todo. “Não é o ritmo nem os passos que fazem a dança Mas a paixão que vai na alma de quem dança” Augusto Branco REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS LARA, Larissa. M.

C. Dança e educação física no Brasil:questões polêmicas;www. efportes. com/efd128/a-dança—no-contexto-da-educação-física. htm NANNI, Dionísia; Dança na formação do profissional de educação física: luxo ou necessidade?!; http://www. pdf STRAZZACAPPA, Márcia; Dança na educação discutindo questões básicas e polêmicas ; 2002-2003. BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN-ARTE. Brasília, 1997 FRANZONI,Ana;GARIBA,Chames.

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