Farmacologiazação e medicalização no ambiente escolar

Tipo de documento:Produção de Conteúdo

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Para tal, busca se entender como a escola compreende o diagnóstico e a medicalização em crianças com hiperatividade. A escola estadual localiza no município de Várzea grande, a partir de um entendimento bibliográfico procurando-se a entender como discurso pontado no saber médico tem sido enaltecido no ambiente escolar, de forma a padronizar a aprendizagem aos alunos no âmbito escolar. De acordo Oliveira (2010) a busca por soluções imediatas é um fator que contribui para tornar o tratamento medicamentoso como aparente alternativa “eficaz” na resolução de conflitos diários. JUSTIFICATIVA Esse estudo se orienta pelo seguinte problema, tendo em vista as colocações apresentadas que são a escolha do tema de pesquisa se deu pelo interesse em entender a forma como a escola compreende os efeitos da medicalização, classificação e farmacologização na relação da criança portadora da patologia.

Para Moysés, 1996 (apud BRZOZOWSKI, 2009 p. – METODOLOGIA O método ser utilizado no começo do projeto é o método qualitativo, que serão trabalhados com pesquisa de artigos e livros e não com a parte numérica, ela é considerada uma abordagem que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, que pressupõe em uma metodologia própria. Segundo Gerhardt e Silveira (2009, p. os pesquisadores que utilizam os métodos qualitativos buscam explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos (suscitados e de interação) e se valem de diferentes abordagens. Nesse sentido podemos citar que as seguintes características da pesquisa qualitativa.

De acordo com Gerhardt e Silveira (2009, p. A entrevista semi-estruturada está focalizada em um assunto sobre o qual confeccionamos um roteiro com perguntas principais, complementadas por outras questões inerentes às circunstâncias momentâneas à entrevista. Para o autor, esse tipo de entrevista pode fazer emergir informações de forma mais livre e as respostas não estão condicionadas a uma padronização de alternativas. No que diz respeito à análise dos dados, será utilizado a práticas discursivas. De acordo com Gimenes (1994, p. As práticas discursivas que nos permitem acessar a produção de sentido situam-se obviamente na escala das relações pessoa-apessoa. O aparecimento do TDAH está relacionado ainda, segundo algumas pesquisas atuais, a alterações de um ou mais neurotransmissores, como catecolaminas, em particular a dopamina e a noradrenalina.

as Segundo Almeida (2008) os primeiros casos de TDH apareceram no inicio do século XX, mas a partir da década de 1970 que essa expressão passou a ganhar destaque. De acordo com KIELING, 2004(Apud, Almeida, 2008, p. Os dados estatísticos contemporâneo apontam preconizados uma pelo incidência discurso significativa médico deste transtorno: a estimativa feita é a de que de 3% a 6% das crianças e adolescentes em idade escolar seriam “portadoras” De acordo com Brzozowski (2009, p. Uma criança que quebra determinadas normas sociais, como não ficar muito tempo sentado em sua cadeira na escola e não aprender junto com os demais, muitas vezes é encaminhada ao profissional de saúde e de lá sai com o diagnóstico do TDAH. Segundo Staub (2012) foi feito uma pesquisa sobre a integração do tratamento psicofarmacológico ao psicoterápico, o que se constatou através da pesquisa foi que a primeira figura referenciada quando se trata de problemas de natureza psíquica, é o profissional da área médica, a figura do psicólogo fica em um segundo plano, 32.

dos entrevistados, que fazem uso de medicação, relatam estar em acompanhamento psicoterápico. De acordo com Forte 2007, p. Atualmente cerca de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de desordens mentais ou de problemas sociais relacionados ao abuso de drogas ou álcool. Conseqüentemente, o consumo de psicotrópicos vem crescendo e aumentando o risco de problemas relacionados ao uso destes fármacos. Para Moysés 2010 (Apud Suzuki 2016, p 01). Medicalizar significa também acreditar que o saber médico poderá levar ao domínio da morte e que a frequência das curas está diretamente ligada à intensidade do ato médico. Sob esta ótica quanto mais o médico fizer parte de nossa vida, quanto mais teremos a possibilidade de ter a vida “normalizada”. Nesse sentido para Conrad 2007 (Apud Suzuki, 2016, p.

Por meio do discurso moralizador da medicalização da vida das pessoas que esse processo adentra também na instituição escolar, adquirindo características e nomes diferentes, que, á primeira vista não são percebidos como uma forma de controle social. Para Oliveira (2010, p. A busca por soluções imediatas de problemas que interferem no cotidiano das pessoas é outro fator que contribui para tornar o tratamento medicamentoso como a aparente alternativa mais “eficaz” na resolução de conflitos diários, em contraponto com os desafios de um tratamento psicológico, prolongado e “doloroso”. Segundo Birman 1999 (Apud, Almeida, 2008, p 04). Enfatiza que um novo cientificismo começou a ser delineado a partir da psiquiatria biológica e da neurobiologia as quais, nas décadas de 1980 e 1990, conquistaram um grande prestígio científico, em função do impacto causado pelos resultados não só das pesquisas de novas drogas psicofarmacológicas, mas também das pesquisas acerca do metabolismo químico e do mapeamento do cérebro.

Um dos efeitos deste forte impacto foi o ressurgimento de uma visão organicista e biologizante, que comparece no discurso científico e social, apontando o caráter de insuficiência de áreas do conhecimento que tentavam analisar o mal-estar do sujeito em sua relação com a cultura e suas manifestações psicopatológicas, utilizando parâmetros mais dinâmicos e processuais. A construção diagnóstica de Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: uma discussão crítica. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. n. BRZOZOWSKI, Fabiola Stolf. Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade: Medicalização, classificação e controle dos desvios. br/IIsipeq/anais/pdf/gt3/04. pdf ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA: ANÁLISE DE OBJETIVOS E DE ROTEIROS Eduardo José Manzini - Depto de Educação Especial, Programa de Pós Graduação em Educação, Unesp, Marília Apoio( 2003).

OLIVEIRA, Lisandra Antunes de, PARECY, Parecy. O uso de medicamentos psicotrópicos na contemporaneidade e as formas de subjetivação presentes no imaginário popular referentes à figura do psicólogo. Unoesc & Ciência – ACHS, Joaçaba, v.

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