Consciência ecológica em relação a água

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Ciencias ambientais

Documento 1

Na atualidade, o crescimento econômico é entendido como crescimento constante do produto nacional em termos globais ao longo do tempo, enquanto o desenvolvimento econômico representa não apenas o crescimento da produção nacional, mas também a forma como esta é distribuída socioambiental e setorialmente (TACHIZAWA, 2015). A preocupação com o esgotamento dos recursos naturais surgiu após a Revolução Industrial, quando se começou a perceber que a relação das indústrias com o meio ambiente estava demonstrando que os impactos ambientais resultantes das atividades produtivas haviam aumentado de forma considerável (GRUN, 2000). Sendo assim, a gravidade da crise ambiental colocou, obrigatoriamente, as questões de sustentabilidade nas pautas das grandes negociações internacionais. Dentre os problemas ambientais globais, encontra-se o uso da água, na qual, por muito tempo acreditava-se na utopia que a água era um bem inesgotável e, poderia ser usada por todos conforme a sua necessidade ou até mesmo sua vontade.

O fato do planeta ter sua superfície coberta por aproximadamente 75% de água colaborou para esse tipo de concepção, no entanto, muitos se esquecem de que nem toda essa água é própria para o consumo humano e, cada vez mais, estudos mostram a urgência na mudança de hábitos dos habitantes dessa grande esfera azul. As transmissões de doenças pela água podem ser divididas em quatro categorias, a saber: as transmitidas por alimentos ou água contaminadas por fezes; as associadas ao abastecimento insuficiente de água; as transmitidas por vermes que apresentam parte de seu ciclo de vida infeccioso em um animal aquático; e as transmitidas por vetores relacionados diretamente com a água (BRASIL, 2009). Diante da complexidade que se tornaram os problemas ambientais, a humanidade em escala planetária deve pensar em novos paradigmas educacionais, de maneira a desenvolver práticas e comportamentos que conduzam a uma cultura de sustentabilidade (LOUREIRO, 2002).

A educação é a chave do desenvolvimento sustentável, auto-suficiente – uma educação possível a todas esferas da sociedade, garantindo o real exercício da cidadania (SOARES, 2004). Portanto, esse cenário exige que sejam adotadas novas práticas, hábitos e valores que promovam ações preventivas e corretivas de grande envergadura, no intuito de resolver ou impedir os problemas a partir de suas causas (BOFF, 2003). REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. ed. São Paulo: Cortez, 2006. GOUVEIA, N. Impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Ciênc. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da sustentabilidade. Estu­dos Avançados, São Paulo, vol. n. p. jan. In: SORAIA S.

de M. TRAJBER, R. Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO, 2007. MORAES, Antônio Carlos Robert. Meio Ambiente e ciências humanas. ª ed. am. São Paulo: Annablume, 2005. p.

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