Liderança

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Economia

Documento 1

Líderes são capazes de influenciar e convencer pessoas e grupos de que são capazes de realizar certa tarefa, levando-os a acreditar que fazem parte de um objetivo maior. Gerentes são incumbidos de suas tarefas, são nomeados a liderar, e tem essa missão como obrigação, já os líderes, tem essa missão como dom. É possível criar bons líderes? Essa questão vem sendo levantada com frequência, já que um bom líder pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma empresa. Alguns sugerem que é sim possível criar um bom líder, mas é inquestionável que algumas características necessárias a um bom líder são inatas, ou seja, nascem e vão morrer com a pessoa.

Não é possível por exemplo, transformar uma pessoa tímida e sem nenhum tipo de carisma com o público em um excelente orador. It is not possible, for example, to turn a shy and uncharacteristically talkative person into an excellent speaker. This problem raises a lot of questions, because, after all, would a company be dependent, not training, but "lucky" to have a potential leader on your team? Keywords: Leadership. Profile. Leader. Manager. ” É importante destacar que há diferença entre administrador e líder. Podemos ter um ótimo administrador, acostumado a lidar com a complexidade dos negócios, mas isso não significa que ele será um bom líder. Um líder precisa saber lidar com pessoas, e pessoas são seres complexos que exigem uma gestão diferenciada.

Uma pergunta que paira sobre o tema liderança é se um bom líder pode ser criado com treinamento adequado ou se é uma característica nata. Acredita-se que um bom líder possua paciência, atitude, disciplina, humildade, respeito, compromisso, e principalmente, conhecimento, pois a empresa é um sistema em constante mudança. Outras características comuns aos líderes, segundo Jordão (2010) são: • Saber exatamente o que as equipes devem fazer, tendo visão de grupo; • Conseguir definir metas difíceis, mas realizáveis para todos da equipe; • Tiver condições de avaliar as metas de maneira fácil; • Delegar de forma que todos os membros da equipe saibam exatamente o que devem fazer; • Ter escrúpulos dando o exemplo para a equipe; • Ser imparcial, justo e tratar todos com igualdade; • Ser responsável; • Interessar-se sinceramente pelos membros da equipe; • Ser confiável; • Ser flexível e ajustar seu estilo às circunstâncias; • Incentivar e reconhecer os progressos e êxitos da equipe; • Conseguir se adaptar as metas da equipe quando necessário.

Essas características não necessariamente irão aparecer todos em uma mesma pessoa. No entanto, a melhor combinação entre elas pode revelar diferentes tipos de líderes. JUSTIFICATIVA: Os estudos sobre liderança não são convergentes sobre o que é liderança e como exercê-la. Ora a ênfase desses estudos é sobre a personalidade do líder, ora sobre o que ele faz, ora sobre as distintas combinações entre líder, liderados e situação. C. Os diversos conceitos a ela ligados relacionam-se com os do latim, ducere, que significa conduzir (no português - duzir, precedido de prefixos), cujo conjunto semântico influenciou as derivações de to lead. Em 1300, documentou-se leader, “condutor, guiador, capitaneador”, aquele que exerce a função de conduzir, guiar. Também nessa época surge leading, substantivo de to lead, traduzido por “ação de conduzir”.

Leadership, em 1834, emerge como “dignidade, função ou posição de guia, de condutor, de chefe” (MIRADOR INTERNACIONAL, 1987, p. A partir do trabalho de Weber (1979) sobre os tipos de autoridade (carismática, tradicional e racional-legal), identificam-se características de liderança que resultam das fontes de autoridade e que podem ser decorrentes da autoridade legítima encontrada na sociedade. A autoridade carismática encontra ressonância nos estudos que consideram que o líder possui um dom para atrair as pessoas em sua direção. Conforme mencionado anteriormente, os pressupostos iniciais sobre liderança eram fortemente baseados no modelo dos grandes líderes, capazes de levar os seguidores à obediência. A autoridade racional-legal é relativa ao exercício da influência legitimado pela posição hierárquica, de tal modo que, quanto mais elevada for a posição, mais investida de autoridade será quem a ocupa.

Essa concepção legalmente reconhecida faz com que alguns autores identificados com as teorias comportamentais e contingências de lideranças não estabeleçam diferenças entre gerência e liderança, ao passo que outros (KOTTER, 2000) argumentam que os gerentes precisam ocupar-se cada vez mais da atividade de liderar. Ele foi professor em Harvard e em Stanford, além de dirigir empresas e atuar como consultor. Seus estudos identificavam três grupos de habilidades básicas que o líder deveria possuir em graus variados, dependendo do nível de administração que estivesse exercendo: habilidade técnica, que envolve conhecimento especializado, capacidade analítica e facilidade no uso de ferramentas e técnicas dentro de uma determinada disciplina; habilidade humana, que é a capacidade que o líder deve ter para trabalhar efetivamente como membro de um grupo e para obter esforço cooperativo do grupo por ele liderado; habilidade conceitual, que consiste na capacidade de visualizar o empreendimento como um todo, isto é, reconhecer como as várias funções dentro da organização são interdependentes, e como mudanças em cada parte podem afetar todas as demais.

• Liderança segundo Charles Handy: a linguagem emergente nas organizações é a linguagem da política, não da tecnocracia; da liderança, não da gerência. O discurso atual consiste em adocracia, federalismo, alianças, equipes, delegação de poderes e espaço para iniciativa. As palavras-chave são alternativas, não planos; possível, em lugar de perfeito, e envolvimento no lugar de obediência. Três características assinalam o modo como hoje se obtém cada vez mais a realização de trabalho e, juntas, essas características moldam o tipo de liderança requerida. A primeira é que se trabalha em organizações, setores de mercados e sociedades que mudam rápida e frequentemente. A segunda é que, seja qual for a atividade ou profissão, gasta-se muito mais tempo manipulando informações sobre determinados assuntos do que tratando do assunto em si.

A terceira é que a produção e as atividades de apoio a ela, outrora integradas em uma única organização, estão agora cada vez mais distribuídas entre diferentes organizações. As “mudanças” relevantes são aquelas que forçam a reconfigurar a organização para tirar proveito delas ou sobreviver a elas. Para a pesquisa, foram entrevistados 3 empresários donos de empresas prestadoras de serviços da região, cujas identidades serão mantidas em sigilo conforme solicitação dos entrevistados. O questionário elaborado para a entrevista consiste nas seguintes perguntas: • PERGUNTA N°1: Qual a sua ideia sobre liderança? Ela é conquistada ou é nata? • PERGUNTA N°2: Como surgem os grandes líderes nas organizações? A liderança pode ser aprendida? • PERGUNTA N°3: O que você acha sobre aqueles que assumem papéis de liderança não compatíveis com o seu cargo nas organizações? 5) RESULTADOS Conforme determinado na metodologia desse trabalho, além das pesquisas realizadas nos referenciais teóricos e bibliográficos, foi realizada uma entrevista com empresários do setor de prestação de serviços da região.

Assim, iremos relatar agora as respostas dadas pelos empresários ao questionário elaborado. • PERGUNTA N°1: Qual a sua ideia sobre liderança? Ela é conquistada ou é nata? EMPRESÁRIO 1: “A liderança não é apenas um dom. A liderança pode ser aperfeiçoada e conquistada ao longo do tempo. ” 6) RESULTADOS Com esse trabalho chegamos à conclusão de que certas características são essenciais a um bom líder, e que essas características nem sempre podem ser aprendidas. Podemos também notar que algumas técnicas podem ser utilizadas para o aperfeiçoamento das pessoas, para que elas venham a ser bons líderes no futuro. Percebemos também que nem sempre as empresas buscam no mercado pessoas que possam ser capazes que tomar iniciativas e influenciar os funcionários para um objetivo maior, ou seja, as empresas preferem revelar e moldar seus líderes do que a obter os mesmos no mercado de trabalho.

Isso ficou evidenciado perante às afirmações dos entrevistados ao darem extrema importância à revelação de líderes dentro da própria empresa. Portanto, os autores pesquisados e os empresários entrevistados apresentam pontos convergentes, seja na opinião, na teoria ou na sua prática. BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações. ed. São Paulo: Atlas, 1997. GOLDSMITH, M. BECKHARD, R. O líder do futuro. ed. São Paulo: Futura, 1996. Cap. p. HELGESEN, S. Liderando pela base. In: HESSELBEIN, F. L. Skills of an effective administrator. Harvard Business Review, setembro/outubro, 1974 apud ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. L. HUSTON, C. J. Administração e liderança em enfermagem. ed. e ampl. São Paulo: Atlas, 2004. PARA SER UM LÍDER, É PRECISO ESTAR PREPARADO. SÔNIA JORDÃO.

Disponível em <http://www. In: HESSELBEIN, F. GOLDSMITH, M. BECKHARD, R. O líder do futuro. ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1995. TOLFO, S. R. A liderança: da teoria dos traços ao coach. In: BITENCOURT, Cláudia et al.

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