A história de Jerusalém

A respeito de seu surgimento existem diversas histórias sobre quem foram os primeiros ocupantes do território que hoje conhecemos como Jerusalém. Por se tratar de uma cidade histórica para várias religiões, podemos encontrar na literatura uma variedade de fatos sobre sua origem. Contudo estudos realizados a partir de escavações, apontam que provavelmente há mais de 5000 a. C. os primeiros povos tenham ocupado os arredores da região, após fugirem de uma forte seca que afetou a Península Arábica. que mencionam uma cidade chamada Ursalim ou Wru-shalém, uma versão do nome Shalém. Esses fragmentos teriam sido escritos por governantes cananeus ao seu senhor egípcio, comprovando que provavelmente nessa época a região se encontrava sobre domínio do Egito.

A conquista de Jerusalém e sua designação como capital de Israel, ocorreu apenas após a morte de Isbaal, governante do Reino de Israel do Norte e com a escolha de Davi para ser o único soberano sobre toda a Israel. Então por volta de 1000 a. C.  Foi após a morte de Salomão que o Reino de Israel enfraqueceu e voltou a se dividir entre Israel do Norte e o Reino de Judá. A cidade de Jerusalém então passou a sofre com vários ataques inimigos. Embora nenhuma dessas ofensivas tenham acarretado na captura da cidade, ela passou a ser saqueada constantemente pelas forças estrangeiras. Foi apenas em 587 a. C. No ano de 168 a. C. o rei sírio impões sua religião aos judeus, o que gerou uma guerra entre eles.

Os conflitos tiveram apenas fim em 160 a. C. A primeira etapa dessa guerra durou até aproximadamente 70 d. C. quando Tito, um marechal romano teria derrotado de forma arrasadora os judeus e queimado o Templo Sagrado. Esse período é conhecido como o início da Diáspora, que marca a expulsão dos judeus do território da Palestina. Em 135 d. Em 638 d. C. a cidade teria passado a ser governada pelo Estado Islâmico, quando por meio da força, Omar ibn al-Khattab tomou a cidade. Embora Omar fosse islâmico, ele criou um acordo que permitia que tanto judeus como cristãos tivessem os mesmos direitos que os mulçumanos para expressarem sua religião. Porém em 1099 d. Foi em 1948 d. C. quando a Organização das Nações Unidas (ONU) propôs a divisão do território Palestino entre judeus e árabes, que a guerra pela independência de Israel se iniciou.

Os árabes rejeitavam de todas as formas o plano sugerido pela ONU e os conflitos só tiveram fim quando o acordo de cessar-fogo foi feito entre Israel e árabes, no ano de 1949 d. C.