Resumo Teoria da Dádiva

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Antropologia

Documento 1

Restam ainda pessoas e classes que mantêm ainda os costumes de outrora e quase todos nos curvamos a eles, ao menos em certas épocas do ano ou em certas ocasiões. ” Mauss discutirá portanto a partir dos casos xxx e yyy o sistema de troca primitiva. Em sua conclusão as equipara com as trocas recorrentes em sua era em sociedades civilizadas, enxergando nestas ultimas resquicios e similariedades com as primeiras. “ As coisas vendidas são ainda seguidas pelo antigo propietário e os seguem. ” “ Pode-se mesmo dizer que toda uma parte do direito, direito dos industriais e do comercintes, acha-se em conflito com a moral. Esses fenômenos consideráveis da vida economica de todos os povos - digamos, para maior clareza, que eles são bons representantes da grandes civilizações neolítica - e as sobrevivências consideráveis dessas tradições, nas sociedades próxmas de nós ou nos costumes das nossa, escapam os esquemas geralmente apresentados pelos raros economistas que quiseram comparar as diversas economias conhecidas.

Acrescentamos, portantano, nossas observações repirtidas às de Malinowski, que dedicou todo um trabalho a fazer dissipar as doutrinas correntes sobre a economia ‘primitiva’” “ A noção de valor funciona nessas sociedaes; excedentes muito grandes, em termos absolutos, são acumulados; eles são gastos em geral inultilmente, com luxo relativamente enorme e que nada tem de mercantil; há signos de riqueza, espécies de moedas, que são intercambiados. Mas toda essa economia muito rica está cheia de elementos religiosas: a moeda tem ainda seu poder mágico e ainda está ligada ao clã ou ao individuo; as diversas atividades economicas, por exemplo o mercado, ainda estãoimpregnadas de ritos e de mitos; conservam um caráter cerimonial, obrigatório, eficaz; estão repletas de ritos e de direitos. Desse ponto de vista, respondemos já à questão Durkheim colocava a propósito da origem religiosa da noção de valor econômico.

Esses fatos respondem também a uma série de questões relativas às formas e às raões do que erroneamenteé chamado a troca, o escambo, a permuta das coisas úteis, que, a partir dos prudentes latibos, eles próprios de acordo com Aristóteles, uma economia histórica coloca na origem da divisão do trabalho.

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