HPV e o Câncer de Colo de ùtero

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

novos casos e 5. mortes, para o ano de 2015 (INCA, 2015). Em uma análise regional no Brasil, o câncer cervical é o mais incidente na região Norte, com 23,6 casos por 100. mulheres, seguido das regiões Centro-Oeste e Nordeste onde ocupa a segunda posição, com taxas de 22,2/100 mil e 18,8/100 mil, respectivamente, o quarto mais incidente na região Sudeste 10,15/100 mil e o quinto na região Sul 15,9/100 mil (GONZAGA et al. INCA/MS, 2014). KURMAN et al. SOLOMON et al.   KAYGUSUZ et al.     A incidência do câncer de colo do útero está relacionada a vários fatores comportamentais e epidemiológicos. Dentre os principais, destacam-se o início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parceiros sexuais, uso prolongado de contraceptivos orais, multiparidade e história de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Com isso, o uso de preservativos (camisinha) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente contra a infecção com o HPV, que também pode ocorrer através do contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal (INCA, 2015).   A vacina contra o HPV também é uma medida de prevenção contra o câncer cervical e já está sendo utilizada em diversos países. No Brasil o Ministério da Saúde implementou esta vacina no calendário vacinal em 2014, para meninas entre 9 e 13 anos de idade, sendo a mesma disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a vacina também está disponibilizada na rede de saúde privada de forma paga para mulheres de qualquer faixa etária.

Atualmente, duas vacinas estão disponíveis no Mercado: uma tetravalente (Gardasil ®) contra os tipos 6, 11, 16 e 18 e uma bivalente (Cervarix ®) contra os tipos 16 e 18, sendo estes os tipos de HPV mais frequentes em casos de câncer cervical e em verrugas genitais.   Atualmente biomarcadores tem sido utilizado para a investigação do câncer cervical, principalmente os testes moleculares para a detecção do HPV. Uma das principais técnicas utilizadas é a captura híbrida, que consiste na hibridização do DNA viral de fita simples com dois coquetéis de sondas de RNA que reconhecem 13 tipos de HPV de alto risco e cinco tipos de HPV de baixo risco (HWANG; SHROYER, 2012;). Outro teste atualmente utilizado é a técnica de PCR, que permite a amplificação de sequências de ácido nucléico específico do HPV através da utilização de reagentes e condições de temperatura apropriadas.

Estudos que comparam as duas técnicas concluíram que ambas possuem uma  sensibilidade alta e uma boa reprodutividade, sugerindo assim que são adequados para detecção do HPV e no rastreamento de câncer cervical (HWANG et al, 2012; TSIODRA et al, 2010).   Apesar dos resultados promissores alcançados nas últimas décadas com o rastreamento de mulheres assintomáticas pelo teste de Papanicolaou e mais recentemente com o advento das vacinas contra o HPV, o câncer cervical ainda constitui um importante problema de saúde pública (INCA/MS, 2014).

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