Governação do Marquês de Pombal

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Estatística

Documento 1

José I. Durante a sua gestão, Pombal pôs em prática um vasto programa de reformas, cujo objetivo era melhorar a administração sem debilitar o poder real. Esse vasto programa de reformas é caracterizado por um conjunto de reformas: - económicas - em que procurou melhorar a produção nacional em relação à concorrência estrangeira, desenvolver o comércio colonial e estimular o desenvolvimento das manufacturas, para isso tomou diversas medidas tais como fundar companhias privilegiadas, como por exemplo em 1753 a Companhia do Comércio da Ásia Portuguesa; em 1756, a Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro, e em 1773, a Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve e ao mesmo tempo, criar incentivos fiscais para a instalação de pequenas manufacturas voltadas para o mercado interno português, do qual também faziam parte as colónias.

religiosas - onde também tomou diversas medidas tais como: expulsar e apreender os bens da Companhia de Jesus dado a sua intervenção na sociedade portuguesa ser um obstáculo ao fortalecimento do poder régio; tomar medidas de repressão da autonomia da grande nobreza, favorecendo assim a ascensão da burguesia mercantil e financeira. educação - reformou o ensino, anteriormente nas mãos dos Jesuítas, através da adopção de novos processos pedagógicos e da criação de novas escolas. Quem lhe sucedeu foi D. Maria I, que como nunca aceitou as medidas tomadas pelo Marquês de Pombal e como não concordava com a execução da família Távora, retirou-lhe todos os cargos. Tento em conta à sua idade avançada, foi apenas castigado a viver longe de Lisboa.

Faleceu em 1782 no seu palácio do Pombal. As características de Lisboa pombalina: ruas largas e perpendiculares, edifícios harmoniosos e a criação de uma grande praça: a Praça do Comércio. Foi um dos sismos mais mortíferos da história, marcando o que alguns historiadores chamam a pré-história da Europa Moderna. Os sismólogos estimam que o sismo de 1755 atingiu magnitudes entre 8,7 a 9 na escala de Richter. O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e socioeconómico na sociedade portuguesa do século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um sismo numa área alargada, marcando assim o nascimento da sismologia moderna. O acontecimento foi largamente discutido pelos filósofos iluministas, como Voltaire, inspirando desenvolvimentos significativos no domínio da teodiceia e da filosofia do sublime.

A família real portuguesa escapou à catástrofe. O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes praças e avenidas largas e rectilíneas marcaram a planta da nova cidade. Reza a lenda ter sido à época perguntado ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que um dia hão-de achá-las estreitas…. A maior parte da reconstrução foi paga com o ouro retirado da Capitania de Minas Gerais na colónia brasileira, que viu um aumento em seus impostos. Isso levou a uma alta insatisfação entre os habitantes, que eventualmente expulsaram a Companhia de Jesus e viram o arraial de Curvelo realizar duas inconfidências em protesto à coroa portuguesa. O novo centro da cidade, hoje conhecido por Baixa Pombalina é uma das zonas nobres da cidade.

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