A INTERNET DE TODAS AS COISAS: UMA VISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Lingua Portuguesa

Documento 1

Tudo que funciona de forma não colaborativa é incapaz de produzir informações que implicam em matéria prima de análises e ajudam nas tomadas de decisão. Com isso sabe-se que o ideal está em criar conexões para objetos e assim trazer-lhes para um patamar de sensibilidade e inteligência onde poderão contribuir para os seres humanos e o meio ambiente. Essas conexões são capazes de interligar pessoas processos dados e coisas, direcionando suas conexões de pessoas para pessoas, pessoas para máquinas, máquinas para pessoas ou máquinas para máquinas. Independentemente do tipo de conexão, premissas de segurança e disponibilidade devem ser adotadas para que a solução implique positivamente aos fins que lhes forem planejados e os benefícios sejam exponencialmente significativos.

Palavras-chave: Conexões; Dados; Inteligência Artificial; Redes. Primeira fase da evolução (conectividade) 12 2. Segunda fase da evolução (economia em rede) 13 2. Terceira fase da evolução (experiências colaborativas) 13 2. Quarta fase da evolução (Internet de todas as coisas) 13 2. INTERNET DAS COISAS 14 2. IPv6 20 3. Computação em nuvem 21 3. Modelos de nuvem 22 3. BigData 25 3. Desafios do BigData 25 3. A CISCO (2018) afirma que na primeira fase, a internet tinha como finalidade o compartilhamento de informações que podiam ser consultadas por qualquer membro conectado à rede, nesta etapa destacou-se o desenvolvimento de navegadores (browsers) para que fosse possível a interação do usuário a rede mundial de computadores e com ela trouxe também a correspondência virtual (E-mail) usados para comunicação entre usuários em caráter global. Surgindo as novas necessidades a internet aprimorou-se, onde empresas começaram a enxergar oportunidades e por consequência originou-se a segunda fase, conhecida como “e-commerce”, em que as necessidades dos usuários e das empresas focam em comercializar seus produtos e serviços pela internet.

A terceira fase desta evolução, de acordo com a CISCO (2018) engloba as mídias sociais e comerciais, em que necessita-se de comunicações aperfeiçoadas. Funcionalidades que manipulam a multimídia tornam-se possíveis junto as atribuições de aprimoramento dos sites em termos estéticos, usando linguagens performáticas de desenvolvimento web e contudo iniciou-se as redes sociais e os aplicativos da tecnologia mobile. Na quarta fase da evolução da internet, conhecida como “Internet de Todas as Coisas”, a CISCO (2018) comprova que a necessidade torna-se em trazer as coisas do mundo para um patamar de sensibilidade, não apenas conecta-las a internet, mas sim transformar aquilo que interagia apenas de forma independente ou sem interação nenhuma, interagir de forma colaborativa utilizando sensores e atuadores para que o dispositivo saiba o que fazer, quando fazer, ofertando o resultado mais relevante para seu usuário.

O aprofundamento se faz necessário neste assunto por abordar aspectos de integração de coisas que se tornarão dispositivos com infinitas aplicabilidades, capazes de sentir e reagir, assim como reciprocamente os humanos deverão ser capazes de sentir e reagir com elas. A pesquisa deste trabalho baseou-se em método qualitativo tendo como finalidade a análise do impacto da transição da internet de todas as coisas e quais os problemas serão enfrentados para que esta transição ocorra de forma plena, foi feito um estudo da evolução não somente das fases da internet de todas as coisas mas também de todas as outras tecnologias inerentes a ela. A metodologia utilizada para a elaboração deste trabalho foi realizada através de pesquisas bibliográficas.

As referências foram selecionadas em livros, artigos e sites onde informações relevantes foram coletadas, analisadas e discutidas para fazer com que este trabalho se torne utilizável em outras fontes de pesquisas. A renomada empresa de network CISCO (2018) foi a fonte de pesquisa principal trazendo informações atualizadas e integras, falando sobre os conceitos da internet de todas as coisas, redes, processamento de dados, segurança e inteligência artificial. Esse foi o nascimento do e-commerce e das cadeias de fornecimento digital conectadas. Isso mudou a forma de comprar e como as empresas alcançam novos mercados (CISCO, 2018). Esta fase representa a inserção das empresas à internet, onde iniciou-se o e-commerce em que as empresas eram capazes de abordar seus clientes no meio virtual, mudando a forma tanto de compra como de venda.

Terceira fase da evolução (experiências colaborativas) A terceira fase iniciada no começo dos anos 2000 é conhecida como a fase de “experiências colaborativas”. Essa fase é dominada pelo amplo uso da mídia social, mobilidade, vídeo e computação em nuvem. Segundo a Cisco (2018), o pilar “Pessoas” trata-se de como elas se conectam com a Internet, o pilar “Processos” fornece a melhor forma com que os pilares se conectam, o pilar “Dados” expressa todas as informações que serão agrupadas e analisadas após as interações dos pilares e o pilar “Coisas” são todos os objetos que estão e estarão conectados na rede interagindo entre eles e/ou com as pessoas. Pessoas como pilar Em 2018 as pessoas se conectam a internet de formas convencionais, utilizando smartphones, computadores, laptops entre outros dispositivos com acesso à rede conhecidos como “wearable” visto como tecnologias vestíveis.

De acordo com Javed (2017) e Cisco (2017) mais de 50 bilhões de coisas estarão conectadas à internet em 2020 com isso a forma como as pessoas poderão se conectar ampliará significativamente. Processos como pilar Com o processo correto, aumenta a relevância e o valor das conexões, pois a informação é entregue à pessoa certa, na hora certa e da forma adequada (CISCO, 2018). Os processos se adequam ao uso da tecnologia no âmbito social, ambiental, empresarial ou segmentos específicos, moldando a forma com que a interação ocorre para que os resultados esperados possam ser alcançados e os dados gerados tragam das análises informações valiosas. Espera-se que no ano de 2020 estejam conectados à rede mais de 50 bilhões de dispositivos segundo apontamento da CISCO (2018) e Javed (2017). Em um cenário residencial, geladeiras, fogões, lâmpadas, liquidificadores, cortinas, ventiladores, chuveiro, entre outras infinidades de possibilidades de conexões que formaram em 2020 esse número apontado pela CISCO (2018) de objetos conectados.

Neste ambiente de conexões, a CISCO (2018) entende que a importância não está somente em um objeto ter a conexão com a internet mas sim poder desfrutar desta conexão para colaborar com o meio. Implicando assim em benefícios para o fim que a solução foi desenvolvida. INTERAÇÕES DE IOE As interações entre os elementos dos quatro pilares criam uma grande quantidade de novas informações. Um exemplo simples de definição pode ser expresso na situação em que um sensor de temperatura alcança o limite programado, com isso o atuador definido como motor do ventilador é acionado e isso ocorre sem intervenção humana. Entre os sensores e os atuadores encontra-se os controladores, que definem até qual resultado ele irá receber dos sensores para que acione os atuadores.

CISCO, 2018) 2. Controladores Os sensores podem ser programados para fazer medições, converter esses dados em sinais e enviá-los para um dispositivo principal chamado controlador. O controlador é responsável por coletar dados dos sensores e disponibilizar uma conexão com a Internet. de endereços exclusivos não suportando assim a IoE. O IPv6 suporta 340. de endereços exclusivos, um número expressivamente além do necessário para suportar todos os objetos da terra conectados à internet (CISCO, 2018). Além disso, o IPv6 contém a nomenclatura mais simplificada que o IPv4, tornando assim menor e mais eficiente, entende-se também que com o IPv6 é dispensável a necessidade de utilização do serviço NAT que atua entre os endereços privados e o endereço público. Pela disponibilidade exagerada de endereços públicos geradas pelo IPv6 o NAT torna-se desnecessário (CISCO, 2018).

Usando a virtualização em ambientes de data center, a computação em nuvem pode ser redimensionada rapidamente com o mínimo de gerenciamento e esforço. De acordo com o apontamento do NIST (2011) definiu quatro tipos de modelo de implantação de nuvem: • Privada • Pública • Comunitária • Híbrida Uma nuvem privada é criada exclusivamente para uma única organização. A infraestrutura pode estar localizada interna ou externamente e pertencer a um provedor separado. A nuvem privada oferece serviços apenas para membros daquela organização. Uma nuvem pública é criada para uso do público em geral. Por exemplo, localização geográfica (para usuários finais), largura de banda, segurança, custo e requisitos legais ou de política são características que podem diferenciar os provedores.

Uma nuvem híbrida oferece a flexibilidade de ajustar e reagir a esses serviços de provedor, sob demanda NIST (2011). A internet de todas as coisas exige flexibilidade para desenvolvimento das soluções, para isso deve-se categorizar a nuvem de acordo com o escopo necessário, abrangendo os cenários privados, públicos, comunitários e híbridos (CISCO, 2018). De acordo com os dados da NIST (2011) entende-se que pode-se desenvolver soluções IoE para um escopo de nuvem privado, quando os dados gerados sejam disponibilizados de forma limitada a organização. As infraestruturas de nuvens públicas têm-se a disponibilidade generalizada, com isso as informações ali presentes ficam abertas a consulta. Para que os dados sejam um ativo verdadeiro, eles devem ser usados com eficiência. Além disso, usar dados antigos e imprecisos é um desperdício de tempo, recursos e dinheiro.

Gerenciar essa maior quantidade de dados cria-se desafios, inclusive: • Capacidade da largura de banda nos links atuais conectados aos data centers • Preocupações de privacidade com os dados do usuário • Gerenciamento de dados em comunicações em tempo real • Seleção e análise de dados apropriados As informações do BigData aumentarão o envolvimento do cliente, aperfeiçoarão as operações e identificarão novas fontes de valor. No entanto, as demandas crescentes de BigData exigem novas tecnologias e processos em data centers e na análise de dados. De acordo com essas informações provenientes dos estudos da CISCO (2018) entende-se que gerenciar quantidades grandes de dados exige tempo e recurso, entretanto estes recursos devem ser direcionados para um fim que traga retorno para o negócio.

Serviços prestados ao cultivo de plantas são Inteligentes, capazes de identificar a humidade do solo e ativar o sistema de irrigação automaticamente. Máquinas de colheita nas plantações são capazes de colher, transportar e estocar sem a intervenção humana. Todos os benefícios da IoE para empresas visão um cliente satisfeito e elevação da qualidade do produto ou serviço. PRINCIPAIS PROBLEMAS ENTRE CONEXÕES IOE 4. SEGURANÇA ENTRE CONEXÕES IoE De acordo com a CISCO (2018) as conexões entre dispositivos estão em ascensão, com isso mais periféricos de rede como roteadores, switches, APs, NICs entre outros, são necessários para atender a demanda do tráfego. Por trás disto tem-se a inspeção e execução com reconhecimento de contexto que funciona de forma autônoma nos dispositivos embasado em uma inteligência global aplicada e na própria rede, a inteligência global correlacionam os dados globais para identificar comportamentos mal-intencionados, e através deles amplificar a proteção sobre ameaças conhecidas (CISCO, 2018).

A maior parte das vulnerabilidades são provenientes do erro humano, seja com más intenções ou por erros involuntários. Muitas pessoas exercem práticas não confiáveis e contraditórias aos requisitos impostos de segurança, com isso torna-se o elo mais fraco da segurança, uma pequena brecha, caso explorada, torna-se um risco muito grande de danos a rede (CISCO, 2018). Dispositivos de segurança Considera-se que existem dispositivos físicos capazes de proteger a rede, evitando invasões com intuito de roubo ou danos aos dados. O dispositivo mais comum é o Firewall que determina qual tráfego poderá transitar entre duas redes, ou seja, ele permite ou nega o acesso a determinados dispositivos da rede. A internet de todas as coisas deve manter-se constantemente disponível, para que assim todos os fundamentos de segurança, análises de dados, integridade da informação, entre outros princípios da IoE em suas aplicabilidades forneçam confiabilidade na solução.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objetivo apresentar os conceitos de Internet de Todas as Coisas. Através de pesquisas e análises científicas foi possível destacar as vantagens inerentes a transformação tecnológica e os principais desafios provenientes da mudança. Para o surgimento da Internet de Todas as Coisas, a internet teve seu amadurecimento prévio, passando por fases evolutivas, onde a primeira fase tinha como objetivo navegar em sites e enviar e-mails, na segunda fase o comercio invade a internet, na terceira as pessoas “populando” as redes sociais e a quarta é a Internet de Todas as Coisas que é capaz de trazer sensibilidade para coisas que possam colaborar com os seres humanos, trazendo informações e ações capazes de facilitar e melhorar o modo de viver.

Objetivamente, a IoE desenvolve processos adequados para extração de dados gerados por coisas e enviados a pessoas que por sua vez seja capaz de utiliza-los da forma conveniente. com/IoE11/PT/index. html> Acesso em: 20 abr. JAVED, Adeel. Criando projetos com Arduino para a Internet das Coisas. ed. Computação em nuvem: Conceitos e Perspectivas. f. Trabalho acadêmico (Pós-Graduação em Gestão e Tecnologia da Informação) – Instituto de Educação Tecnológica, Belo Horizonte, 2010. VELTE, Anthony. Computação em Nuvem: Uma abordagem Prática. INTERNET WORLD STATS. World internet usage and population statistics. Disponível em: <https://www. internetworldstats. com/stats.

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