O PAPEL DO CONTADOR E A Importância da Gestão Contábil nas Micro e Pequenas Empresas

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Religião

Documento 1

Vladimir Romeiro Co orientador: Prof. Ms. Gilberto Vassole São Paulo 2018 Curso de Ciências Contábeis FACRAZ/SP 2018 FELIPE AUGUSTO ANDRADE DOS SANTOS GRACY KELY PINTO VALENTIM DE JESUS PALOMA ROCIGNO CANNAVINA O PAPEL DO CONTADOR E A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO CONTÁBIL NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS COMISSÃO EXAMINADORA: __________________________________________________________________________ Examinador (1) __________________________________________________________________________ Examinador (2) __________________________________________________________________________ Examinador (3) __________________________________________________________________________ Coordenador de Curso Observações:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ DATA DA APROVAÇÃO: ____/____/____ DEDICATÓRIA Dedicamos este Trabalho de Conclusão de Curso à nossa família e amigos, quem nos ensinou a fazer as melhores escolhas, que em nenhum momento mediram esforços para realização dos nossos sonhos. AGRADECIMENTOS Primeiramente agradecemos a Deus por ter nos concedido a felicidade de concluir a nossa primeira graduação, bem como por todas as futuras conquistas que ainda virão.

Agradecemos especialmente aos nossos pais, que nos deu suporte em todos os momentos, sejam eles bons ou ruins e nos ajudaram a seguir em frente estando todos os dias ao nosso lado. Marthin Luther King) RESUMO O trabalho científico em questão apresenta o tema O PAPEL DO CONTADOR E A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO CONTÁBIL NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, irá abordar detalhando todos os aspectos contábeis e econômicos envolvidos nestas questões Tendo como foco principal responder as problemáticas contidas no próprio tema, o objetivo geral do trabalho é evidenciar a importância da micro e pequena empresa no cenário econômico, foi possível chegar a esta tese com base em referenciais teóricos conceituados e com também fazendo uso de pesquisa quantitativa como ferramenta metodológica direcionadas aos empresários e aos contadores que possuem total experiência para opinarem a respeito da matéria.

O fundamental é enfatizar que, a respeito do trabalho todas as problemáticas foram respondidas no decorrer da dissertação e o papel fundamental no contador para a gestão e crescimento econômico das micro e pequenas empresas foi enaltecido e exemplificado em todo o trabalho, e também a importância da micro e pequena empresa para o mercado que é atualmente completamente competitivo, dinâmico e voraz. Palavras-chave: Contabilidade, Micro e Pequenas Empresas, Economia, Contador. ABSTRACT The scientific paper in question presents the theme THE ROLE OF THE ACCOUNTANT AND THE IMPORTANCE OF ACCOUNTING MANAGEMENT IN MICRO AND SMALL ENTERPRISES, will address detailing all the accounting and economic aspects involved in these issues. The main objective of which is to answer the problems contained in the subject itself, the objective it is possible to reach this thesis based on well-known theoretical references and also making use of quantitative research as a methodological tool aimed at entrepreneurs and accountants who have full experience to opinion on the subject.

O PAPEL DO CONTADOR 22 3. A EVOLUÇÃO E HISTÓRIA DA CONTABILIDADE 24 3. CONTABILIDADE NO BRASIL 28 3. EVOLUÇÃO DOS MECANISMOS TECNOLÓGICOS NOS DIAS ATUAIS 29 4. A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE CRESCIMENTO DAS PEQUENAS EMPRESAS 30 4. INTRODUÇÃO O empreendedorismo vem crescendo muito no Brasil nos últimos anos e é de grande importância, pois teve como reflexo não apenas a quantidade, mas a sua participação na economia. Essas empresas são um dos principais meios que trazem ao Brasil uma melhora econômica, além de serem responsáveis por uma boa parte considerável de empregos e renda. Elas são marcadas pela produtividade e inovações. A contabilidade é tão antiga quanto à história da civilização, e ela está ligada a necessidade de registro do comércio. Ela surgiu para controlar melhor o patrimônio/empreendimento.

Através de números mais reais será possível que decisões sejam tomadas com maior coerência, evitando tal forma que imprevistos ou perdas possam ocorrer durante o processo. Além de mostrar a importância dessas empresas no mercando, e como elas ajudam no crescimento da economia brasileira. Para alcançar essa meta tem como objetivos específicos: a) relatar sobre o crescimento das micro e pequenas empresas no Brasil e a importância destas para a economia; b) o surgimento da contabilidade e sua necessidade para o dia a dia; c) mostrar a importância da que um contador tem no andamento de forma saudável dessas entidades e quais os riscos de não possuir uma contabilidade efetiva. Justifica-se por mostrar a importância de um profissional contábil qualificado, além de apresentar a relevância da contabilidade e que necessita ser vista como uma organização essencial, assim necessitando do cuidado de um profissional contábil.

O interesse pessoal na pesquisa surge pelo fato de como as micro e pequenas empresas cresceram no Brasil e como os contadores podem contribuir com essa evolução, além de mostrar o desenvolvimento econômico do país, trazendo resultados totalmente positivos. Foi criada a Lei 10. de 10 de janeiro de 2012, que considera apenas microempresa e empresa de pequeno porte o empresário individual a sociedade empresária ou simples que está no Artigo 966. O Estatuto Nacional possui um público-alvo específico: as microempresas e as empresas de pequeno porte. Para tanto, consideram-se ME ou EPP a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o artigo 966 do Código Civil, devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso.

ONO; GEOVANINI; OLIVEIRA, 2012, p. e igual ou inferior a R$ 4. e a única que manteve foi a ME igual ou inferior a R$ 360. ECONOMIA BRASILEIRA O Brasil é um país que há diversas atividades econômicas, sendo o setor primário (exploração de recursos da natureza, como mineração, pesca, agriculturas entre outros), secundário (transformação da matéria-prima em produtos industrializados) e terciário (são os serviços, como comércio, educação, saúde etc. tudo isso graças a sua extensão territorial e variedades de produtos que são exportados, o que ajuda a fortalece a economia e a mantem sólida. Essas atividades ajudam no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), que são todos os bens e serviços produzidos, que concebe renda e produtividade em determinado território.

De acordo com Oliveira (2002, p, 32), “O desenvolvimento, em qualquer concepção, deve resultar do crescimento econômico acompanhado de melhoria na qualidade de vida”. Ou seja, o PIB quando com uma porcentagem alta, além de ajudar o mercado econômico em conjunto, traz um bem-estar a população, na qual podem optar o que comprar e quando compra. PEQUENAS EMPRESAS PARA ECONOMIA BRASILEIRA As Micro e Pequenas empresas ao longo dos anos adquiriu uma grande importância no país, pois tem considerável aumento no papel socioeconômico, ou seja, uma recuperação na economia, com perspectiva de crescimento. De acordo com o artigo publicado pela IX SEGeT 2012 as Micro e Pequenas empresas são necessárias para a economia brasileira, devido principalmente a sua capacidade de empregar e sua desconcentração geográfica.

As empresas desse porte apresentam melhores condições de adequação ao seu ambiente, devido à proximidade com seus clientes, empregados, fornecedores e comunidade. Os dados e informações mencionados a seguir corroboram tal afirmativa em diversas dimensões da realidade nacional: • As MPE geraram em 2011, 27% do valor adicionado do conjunto de atividades pesquisadas (PIB); • Esse percentual vem aumentado na série histórica, iniciada em 1985, quando esse indicador representava de 21% do valor adicionado (PIB), E EM 2001, 23,2%; • Serviços e comércio representaram em 2011, 19% do valor adicionado, enquanto a indústria totalizava 7,8%; • EM relação ao número de empresas as MPE representavam, em 2011, nas atividades de serviços e de comércio, respectivamente, 98 e 99% do total de empresas formalizadas; • Em relação ao emprego, as MPE representavam 44% dos empregos formais em serviços, e aproximadamente 70% dos empregos gerados no comércio; • Cerca de 50% das remunerações do setor formal do comercio foram pagas em 2011, por MPE O relatório divulgado pelo Sebrae (2010), aponta que aproximadamente 52,3% das pessoas economicamente ativas do país, estão empregadas nas MPEs, estas empresas distribuem cerca de 39,4% da massa de remuneração dos empregados e respondem, aproximadamente, por 20% do PIB brasileiro, segundo levantamento realizado pelo MTE - (Ministério do Trabalho e Emprego) no ano de 2008.

Essas informações de alguns anos atrás relatam o quanto as micro e pequenas empresas são essenciais para o mercado econômico. Mas não fica apenas nisso, hoje em dia elas também são de extrema importância, e continua ajudando o país financeiramente. De acordo com o estudo do Sebrae, através do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) no primeiro trimestre de 2018, foram 47,4 mil novas vagas com certeira assinada, sendo aproximadamente 200 mil postos de trabalho. Comparando com o ano passado, houve um aumento de 127%. “Os pequenos negócios são os motores da economia brasileira. Eles são os que mais contratam quando a economia cresce, demoram mais tempo a demitir na desaceleração da economia e são os que menos demitem na retração da economia”, enfatiza Afif.

De acordo com o estudo realizado pelo contador William Martins de Gouveia (2017), pondera-se que: As pesquisas em contabilidade em geral contemplam os grandes negócios, a atuação dos contadores na manutenção e crescimento do lucro de grandes empresas, por exemplo. Eu acredito que devemos prestar mais atenção aos pequenos empreendimentos, que geram a maior parte dos empregos no País e são responsáveis por uma grande parcela do PIB, além de terem influência na comunidade em que atuam, por isso queria pesquisar esse tipo de negócio desde o início”. Com base nesse apanhado de dados e informações concretas e relevantes, pode-se concluir que os papéis da micro e pequena empresa no cenário econômico são fundamentais e imprescindíveis a todos envolvidos nesse processo e essas modalidades de empresas no cenário econômico nacional só vem crescendo, algo motivador e importante a todos os envolvidos pois desta forma está garantido o fomento de crescimento econômico e desenvolvimento social do país.

De acordo com as pesquisas segue a tabela: Figura 1 – Crescimento das Micro e Pequenas Empresas (em milhões) Fonte: Boletim de Estudos e Pesquisas do Sebrae (2017) 3. O PAPEL DO CONTADOR CONTEMPORÂNEO E A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE 3. O PAPEL DO CONTADOR “Diante de um leque diversificado de atividades, podemos dizer que a tarefa básica do contador é produzir e\ou gerenciar informações úteis aos usuários da contabilidade para a tomada decisões” (FARIA; IUDÍCIBUS; MARION, 2017, p. De acordo com o Jornal Contábil (2016), os contadores possuem perfil profissional tão importante quanto os administradores, ou seja, um administrador não pode ser um Contador, mas um Contador pode ser um Administrador de excelente qualidade, este profissional possui visão ampla de todo o negócio, podendo gerar relatórios com informações que auxiliem no processo de tomadas de decisão das empresas, simplesmente por ter o intuito de praticar um princípio básico que é o da Continuidade.

O Contador possui um perfil profissional altamente qualificado no qual consegue administrar melhor a empresa que é fundamental para sua sobrevivência no mercado atual e competitivo onde sofre tantas alterações no cenário econômico. ROCHA, 2012). Segundo Lopes (2010), com o decorrer do tempo pode-se notar que o perfil profissional do contador foi tendo uma alta, eficaz e importante transformação. O campo de atuação do profissional contábil antigo era muito estreito onde possuía a condição somente de um “guarda – livros”, um profissional que não era valorizado dentro das empresas e dispor de todo o seu tempo e força de seu trabalho, com a intenção de atender somente as obrigações exigidas pelo fisco. De acordo com Santos (2015), é necessário que o Contador esteja sempre procurando a se atualizar e se especializar cada vez mais, este processo de aprendizagem do contador é sempre importante para o desenvolvimento de sua profissão, além de executar seu trabalho da melhor maneira fornecendo o que as organizações mais necessitam para seu crescimento e desenvolvimento.

Hoje, as empresas esperam um contador antenado as questões fundamentais da economia, do governo, do ramo de atividade da empresas a qual presta os seus serviços que tenha um comportamento arrojado, dinâmico, participativo que influencie no processo decisório dentro da empresa de forma eficiente, eficaz e altamente competente, onde possua conhecimento as tendências de mercado e conheça suas interferências na continuidade da empresa, um contador ético que priorize os princípios e normas estabelecidos nos estatutos e código de ética contábil que zele por essas regras de conduta e siga-as com rigor e disciplina, porém agindo assim o profissional contábil terá uma carreira de respeito, notável e de sucesso. Pedaços de ossos de rena foram encontrados em razoável quantidade no sul da França e muitas grutas conservam ainda, em países da Europa e no Brasil, inscrições sobre objetos e animais.

O desenho do animal ou da coisa representava a natureza da utilidade que o homem primitivo havia conquistado e guardara; os riscos que quase sempre se seguiam ao desenho da coisa ou objeto denunciavam a quantidade existente. SÁ, 2010, p. “Assim, conclui-se que, desde os povos mais primitivos, a Contabilidade já existia em função da necessidade de controlar, medir e preservar o patrimônio familiar e, até mesmo, em função de trocar bens para maior satisfação das pessoas”. FARIA; IUDÍCIBUS; MARION, 2017, p. anos a. C. Segundo Iudícibus (2004, p. em termos do entendimento da evolução histórica da disciplina, é importante reconhecer que raramente o 'estado da arte' se adianta muito em relação ao grau de desenvolvimento econômico, institucional e social das sociedades analisadas, em cada época.

O grau de desenvolvimento das teorias contábeis e de suas práticas está diretamente associado, na maioria das vezes, ao grau de desenvolvimento comercial, social e institucional das sociedades, cidades ou nações. Com isso, passaram a criar como idéia principal a forma de utilização das contas, do qual haviam de se preocupar apenas com o seu devido funcionamento. Com toda essa preocupação em relação a origem das contas, deram origem a criação do crédito, no qual seu objetivo era verificar se estava devendo ou não, esse processo de escrituração contábil com o intuito de saber a forma de utilização das contas tinha como seu principal objetivo saber registrar valores a pagar ou receber. Favero; Lonardoni; Souza e Takakura, 2006). No pensamento de Sá (1969, p.

a conta é a expressão de um fenômeno sucedido ao patrimônio aziendal por influência do sujeito aziendal ou de seus administrados, quer direta, quer indiretamente; as contas, portanto, são expressões de fatos, e tais fatos é que devem formar o objeto da ciência contábil. Os termos deve e haver não têm a significação que os contistas lhes atribuíam. São denominações convencionais, consagradas pelo uso, que podem ser consideradas sinônimas das palavras entrada e saída. Para Fábio Besta um dos estudiosos da área contábil, o Controlismo estuda e da criação as leis de controle econômico, sugerindo normas para que sejam seguidas, fazendo com que o resultado de se obter o controle seja eficaz. A contabilidade é a aplicação ordenada dessas normas no sentido mais prático (Favero; Lonardoni; Souza e Takakura, 2006).

Segundo Viana (1969, p. A Contabilidade teve inicio no ano de 1500, com o descobrimento do Brasil. A partir de 1770, surgiu a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil, em 1870 foi onde ocorreu a primeira regulamentação brasileira da profissão contábil quando foi reconhecida a Associação dos “Guarda-Livros” da Corte, passou a ser considerada a primeira profissão liberal regulamentada no país. Durante esse período, passou a dar os primeiros passos para aperfeiçoar ainda mais esta área, em 1915 foi fundado o Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. Em 1924, foi realizado o primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade e foram criadas campanhas pela regulamentação dos contadores a grande reforma desse ensino no Brasil. Com toda essa evolução em 1808 foi criado o primeiro documento oficial onde passou a determinar os Métodos das Partidas Dobradas, após 42 anos depois com o Código Comercial passou a exigir de fato a realização dos registros contábeis.

Além do contato por meio do fisco, fornece ao fisco informações centralizadas e verdadeiras, da qual evita o processo de fraudes e sonegação na organização. A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE CRESCIMENTO DAS PEQUENAS EMPRESAS 4. O EMPREENDEDOR COMO FATOR DE SUCESSO NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Conforme é mencionado pelo artigo do instituto Sebrae, a pequena empresa tem na pessoa do seu dono, a figura central para seu desenvolvimento. Suas decisões influenciam no funcionamento e desenvolvimento do empreendimento, com repercussões sobre o papel da empresa como fator desenvolvimento local. Neste contexto, atitudes empreendedoras possuem grande relevância e merecem ser abordada. Persistência: capacidade de enfrentar os obstáculos, buscando ininterruptamente o sucesso, mantendo ou mudando as estratégias de acordo com a situação. Correr riscos calculados: assumir desafios ou riscos moderados e responder pessoalmente por eles.

Exigência de qualidade e eficiência: fazer sempre mais e melhor, buscando satisfazer ou superar as expectativas de prazos e padrões de qualidade. Comprometimento: fazer sacrifícios pessoais, despender esforços extras para completar uma tarefa. Colaborar com os subordinados e até assumir o lugar deles para terminar um trabalho. Independência e autoconfiança: buscar autonomia em relação a normas e procedimentos e manter seus pontos de vista mesmo diante da oposição ou resultados desanimadores. Expressar confiança na sua própria capacidade de complementar tarefa difícil ou de enfrentar desafios. Fonte: Sebrae ( 2008, p. Para Lana (2000), um dos erros cometidos pelos empreendedores é delegar ao contador ações que seriam de sua competência. A pesquisa efetuada pelo autor revelou que cada vez mais o espírito empreendedor deve estar conjugado com o conhecimento técnico.

Segundo Magalhães (1999), relata o planejamento como um meio científico que busca a verificação de ações, forma com que se obtenha uma tomada de decisão coerente e de forma racional. Por isso, ele deve estabelecer metas, ser feito com antecedência, antevendo o futuro e buscando atingir um objetivo determinado. Conforme mencionado pelos autores acima, o planejamento é uma etapa fundamental no processo administrativo de toda a empresa e sem este fica difícil a entidade maximizar seus resultados para alcançar a eficácia organizacional. Cabe também mencionar que estes planejamentos devem ser feitos periodicamente para que sua implementação surta o efeito esperado e esse ato de planejar é de responsabilidade do empreendedor, daí a causa da importância de o mesmo possuir um conhecimento técnico apurado nas áreas contábil e administrativa no mínimo para pensar, executar,controlar e gerir estes planejamentos da melhor maneira possível.

É importante destacar que o planejamento é feito por fases e são fundamentais para uma organização e principalmente para as micro e pequenas empresas sendo eles estratégico, tático, operacional e tributário. Além disso, menores margens de lucros, combinadas com exigências de qualidade cada vez maiores por parte dos consumidores de produtos e serviços, estão criando pressões insuportáveis para a maioria das organizações, particularmente as MPE”s. Segundo todas as considerações feitas até aqui neste capítulo, é possível dizer que para a empresa atingir o crescimento econômico no decorrer de sua existência no mercado, os gestores responsáveis pelas decisões na empresa necessitam ter o entendimento que é preciso planejar todas as ações e também usar todas as ferramentas oferecidas pela contabilidade para tomar as decisões corretas para assim obter a eficácia nos resultados e maximizar os lucros da organização.

Segundo Ribeiro (2005), relaciona a contabilidade a uma ciência social aplicada que tem por objeto o patrimônio das entidades econômico-administrativas. Seu objetivo principal é controlar o patrimônio das entidades em decorrência de suas variações. Segundo o autor, para atingir seu objetivo a contabilidade utiliza técnicas contábeis próprias, sendo a escrituração, as demonstrações contábeis, a análise de balanço ea auditoria as mais utilizadas. Já a contabilidade gerencial busca atender às necessidades variadas, tem planejamento de operações futuras, bem como utiliza relatórios personalizados, com números reais, buscando otimizar os resultados conforme a necessidade de cada empresa. Enquanto a contabilidade financeira busca evidenciar informações deforma objetiva, concisa, formada por regras e estruturas conceituais, a contabilidade gerencial utiliza outras disciplinas como complemento, como administração e economia, de forma a integrar todas as ações, buscando propiciar aos gestores uma tomada de decisão eficiente e eficaz.

Campos Filho (1999), retrata que de um modo geral as MPE’s vem à contabilidade associada à legislação fiscal, no qual o controle contábil está sendo utilizado nas empresas somente com o intuito de pagamento de impostos. Segundo Iudícibus (1998), através da contabilidade gerencial são verificados técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e presentes na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços, colocando os dados numa outra amplitude, com mais detalhes, de forma a propiciar a tomada de decisão. O autor ressalva que a contabilidade gerencial deve utilizar outros campos de conhecimento não circunscritos à contabilidade. Para Campiglia (1995), os relatórios gerados pela contabilidade legal têm por objetivo principal informar o público externo à empresa, tendo como principal os órgãos fiscais, bancos, acionistas e outros.

Estes autores ainda reiteram que para a administração de uma empresa se faz necessário um fluxo de informações que atendam as necessidades dos tomadores de decisões, não somente dados para o público externo, mas dados direcionados ao público interno. Dentre as finalidades da contabilidade pode se destacar o planejamento e o controle como essenciais para a continuidade da empresa. Neste contexto, os relatórios são efetuados com o objetivo de auxiliar na tomada de decisão, tendo nas ferramentas gerenciais opções para esta decisão segura. FERRAMENTAS GERENCIAIS Segundo Rodrigues (2001), relata que relatórios financeiros são fundamentais para a gerência da pequena empresa, reportando como relatórios básicos o controle do fluxo de caixa, o controle da conta corrente da empresa, contas a receber, contas a pagar, bem como controle de estoque.

Então é possível defender que é fundamental que as micro e pequenas empresas continuem crescendo constantemente, pois conforme já foi mencionado essas empresas são importantíssimas para a manutenção e crescimento constante da economia. PREJUÍZOS EMPRESARIAIS Torna-se evidente o fato de que empresa que não faz o uso adequado das ferramentas contábeis e acaba sendo penalizadas com prejuízos e impactos econômico-financeiros muito relevantes. Abaixo, estão listados alguns destes motivos que acarretam no declínio econômico de qualquer empresa, independente do porte da mesma: Privação de clientes e fornecedores; Diminuição gradativa de lucros; Aumento de passivos no decorrer da atividade; Até o seu estágio de vida final que é a falência. Todos esses pontos listados acima são possíveis e muito prováveis de ocorrer, caso a entidade não cumpra com o zelo da contabilidade no exercício de suas atividades.

Por isso, é fundamental que os gestores das organizações enxerguem a importância de uma contabilidade adequada e sua implementação para que a estabilidade da empresa esteja garantida. GRÁFICO 2 - Formação na área Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. Pode-se constatar que do total dos entrevistados 73,6% possuem formação em alguma área, ou seja, mais da metade do público, entendo sobre o mercado de trabalho e como dar andamento no seu segmento. GRÁFICO 3 - Conhecimento na Área Contábil Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. De acordo com o gráfico apresentado, verifica-se que mais da metade dos entrevistados, sendo 62,8% possuem conhecimentos sobre a área contábil, ressaltando que isso ajuda muito as empresas incluírem a contabilidade em suas entidades, pois já tem uma visão mais ampla sobre o seu trabalho e a necessidade de tê-los.

GRÁFICO 4 - Entender o básico da Contabilidade Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. Muitas vezes tentamos fugir dos riscos e não conseguimos por tomar decisões inadequadas, mas se o empreendedor junto com o contador estudar a situação saberá a tomar a melhor postura para passar por eles, independendo do que for. GRÁFICO 7 - Essência de um empresário Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. Nota-se que da amostra coletada de 121 entrevistados, 58,7% acreditam que devem ter várias posturas para dar andamento em uma entidade, ou seja deve ter a junção dos três tópicos, sendo eles a capacidade de administrar os recursos disponíveis, a atenção aos movimentos do mercado, sendo as tendências do mesmo e a capacidade de enxergar os nichos existentes no ramo e agir com rapidez e eficiência.

GRÁFICO 8 - Sucesso ou Fracasso Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. Confirma através do gráfico que é grande o grau de responsabilidade e a interferência que existe quando há sucesso ou fracasso. Pode-se constatar que do total dos entrevistados 51,8% possuem experiência na área contábil 5 (cinco) anos ou mais, ou seja, mais da metade do público, já possui um conhecimento maior nesse setor, levando a uma maior facilidade de lhe dar com esse tipos de empresas. Conforme gráfico abaixo, constatou que a maioria presta ou já prestou entendimento para atuar nas Micro e Pequenas empresas: GRÁFICO 13 - Conhecimento Técnico para Atuar nas Micro e Pequenas Empresas Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. De acordo com o gráfico apresentado, verifica-se que mais da metade dos entrevistados, sendo 75,7%, possuem conhecimento técnico para atuar, ressaltando que diante de todo o conteúdo analisado nos capítulos anteriores, constata-se uma grande eficiência dos profissionais contabilistas para atuação nas Micro e Pequenas Empresas, o que ajudou na continuidade das entidades e ajudando-as a crescer.

Ainda analisando as amostras quando questionado aos entrevistados, qual seria o seu papel dentro das empresas a resposta foi surpreendente conforme abaixo: GRÁFICO 14 - Papel do contador dentro das empresas Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. O gráfico mostra que 90,2% dos contadores valorizam seu trabalho, sabendo que seu papel é dar total atendimento dos controles, aplicação e benefícios dos processos contábeis que tem a oferecer subsidiando também os gestores nas tomadas de decisões. Dessa forma a contabilidade mostra a sua importância como instrumento de planejamento, abrangendo a visão do empreendedor. GRÁFICO 18 - Postura do empreendedor Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. De acordo com o gráfico, 94,6% dos entrevistados respondem que os empreendedores necessitam ter uma visão ampla e dinâmica, estando sempre pronto a atender as necessidades do mercado, assim, seria um empreendedor de oportunidade.

GRÁFICO 19 - A falência das micro e pequenas empresas Fonte: Próprios autores, dados da pesquisa. Há muitos motivos que geram a falência nas empresas, de acordo com o gráfico 9,90% acreditam que seja pela ausência de uma gestão empresarial adequada, 10,80% responderam que é por falta de capacitação técnica, experiência e visão empresarial por parte dos empresários, 14,40% dizem ser por falta de conhecimento de sua empresa no que diz respeito à condição financeira e econômica do seu negócio e dos processos interno da organização, já 64,90% responderam que são todas as alternativas, ou seja, uma junção das três. No entanto, a ausência deste profissional as dificuldades são grandes em diversas situações, como nos planejamentos e tomadas de decisões.

As entidades sem um contador conseguem planejar, mas raramente colocam-as em prática, pois tem medo de arriscar. Outras já são mais destemidos e arriscam seu planos, mas nem sempre dá certo, pois há falta de uma planejamento melhor, com informações essenciais que normalmente os contadores possuem. Um planejamento precisa de estratégia, conhecimentos nos processos internos e do mercado. Para se planejar as empresas devem aliar os conhecimentos dos gestores com a utilização dos relatórios contábeis. E todas essas considerações e definições só foram possíveis de serem observadas e identificadas, porque conforme foi apresentado no decorrer do trabalho, o contador, as empresas, a economia, os meios de comunicação, a tecnologia, todos esses fatores foram crescendo e sofrendo modificações ao longo do tempo.

Todas estas considerações tornam-se claras com base nos dados coletados das pesquisas quantitativas feita pelo grupo e os resultados obtidos destas pesquisas revelam a veracidade dos fatos que foram apresentados no decorrer do trabalho que em todos os momentos buscou responder as questões envolvidas na problemática do tema. REFERÊNCIAS AGILIZE CONTABILIDADE ONLINE. O que acontece se minha empresa ficar sem contador. Disponível em: https://blog. Acesso em: 21 mar. DIÓGENES, ANTONIA DAYELLE BATISTA. A importância da informática na contabilidade. Disponível em: http://www. contabeis. São Paulo: Saraivo, 2004. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Manuel de Contabilidade das sociedades por ações: aplicáveis também às demais sociedades. Ed. São Paulo: Atlas, 2003. Ed. São Paulo: Atlas, 1978. MARION, José C. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1982.

ed. São Paulo: Atlas,1969. SÁ, Antônio L de. Fundamentos da Contabilidade Geral. ed. Disponível em:< http://www. sebrae. com. br/sites/PortalSebrae/bis/contratacao-publica-de-micro-e-pequenas-empresas,94dcd2dd301b7410VgnVCM2000003c74010aRCRD>. Acesso em 02 abr 2018. Disponível em: < http://www. sebrae. com. br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/Pesquisas/Panorama_dos_Pequenos_Negocios_2018_AF. pdf>. Panorama SEBRAE. Disponível em: <http://datasebrae. com. br/wp-content/uploads/2018/02/Panorama-Sebrae_012018. pdf> Acesso em 06 abr 2018. Participação das Micro e Pequenas Empresas na Economia Brasileira. Disponível em: < http://datasebrae. com. br/wp-content/uploads/2017/12/Relat%C3%B3rio-Executivo-MPE-no-PIB. pdf>. Senador defende facilidade de créditos para MPEs. Disponível em:< http://www. sebrae. com. br/sites/PortalSebrae/noticias/senador-defende-facilidade-de-creditos-para-mpes,b51f6de256fc3510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1934. Coleção: Os Economistas).

UNISEB RIBEIRÃO PRETO. Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino 2. Possui formação em alguma área? ( ) Sim ( ) Não 3. Possui conhecimento sobre a área contábil? ( ) Sim ( ) Não 4. O que você entende por contabilidade? ( ) Apenas uma simples ciência; ( ) Um mero estudo específico; ( ) Uma ciência essencial para empresas e a sociedade e uma ferramenta indispensável aos empresários para subsidiar na tomada de decisão; ( ) Outras. O que você atribui sobre as características do contador no que diz respeito o seu papel e influência empresarial, econômica e social ? ( ) O contador é apenas um mero “guarda-livros”; ( ) É um profissional gabaritado, especialista na arte de controlar o patrimônio das empresas e responsável por notear os executivos e gestores na tomada de decisão mais assertiva; ( ) É apenas um executivo que faz tratamentos financeiros, como por exemplo um “bancário”; ( ) Outro.

A quanto tempo exerce a função de contador(a)? ( ) Menos de 1 ano ( ) Entre 1 e 3 anos ( ) Entre 3 a 5 anos ( ) Mais de 5 anos. Presta ou já prestou serviços ás Micros e Pequenas empresas? ( ) Sim ( ) Não 4. De modo geral, o que você entende como sendo seu papel dentro das empresas? ( ) Atender somente as obrigações perante o fisco; ( ) Ter total entendimento dos controles, aplicação e benefícios dos processos contábeis que o contador tem a oferecer subsidiando também os gestores na tomada de decisão; ( ) Opinar somente quando for solicitado; ( ) Outros. Na sua visão de profissional o contador precisa estar em constante atualização no que tange aos aspectos profissionais mercadológicos: ( ) Sim ( ) Não 6. No seu ponto de vista, acha que o empreendedor de pequeno negócio fica muito focado em outras coisas e não foca na parte contábil, provocando o descompasso da gestão e saúde financeira da organização? ( ) Sim ( ) Não 7.

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