O PAPEL DO PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL NO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO COM TDAH

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

O artigo apresenta como objetivo uma série de informações, dicas, estratégias, critérios de identificação, de modo que capacite, auxilie e incentive professores a lidar com o caso da melhor forma possível. Além de oferecer uma analise pratica realizada a fim de sintonizar o público com experiências de docentes do ramo, visando obter resultados satisfatórios quando em convivência rotineira com alunos acometidos com TDAH. Palavras Chaves: Distúrbio. Identificação. Ensino. Ocorrendo a dificuldade ou a falta comunicação entre as células, causa-se a incapacidade de controle sobre a coordenação motora e a falta de atenção, de acordo com a Associação de Déficit de Atenção, o TDAH, trata-se: Transtorno neurobiológico, de causas genéticas que aparece na infância, e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida.

Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Também é conhecido pores de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Associação Brasileira do Déficit de Atenção, 2008). Segundo Topczewski (1999) as origens dos primeiros relatos e diagnósticos do TDAH, na literatura médica começaram no século XIX. Sendo assim, podendo estar divido em três subtipos, como, o primeiro caracterizado pela “desatenção” com maiores números de casos ocorridos no sexo feminino, o segundo subtipo se classifica como “hiperatividade e impulsividade” o qual acomete amplamente os homens, o terceiro aparece predominante entre os subtipos, sendo a “desatenção e hiperativade\impulsividade”. RAMOS; FARIA (2011). TDAH x Desatenção O subtipo o qual se encaixa a desatenção, problemas significativos de déficit de atenção, e é caracterizado neste caso com a ausência da hiperatividade.

O público diagnosticado que se encaixa na analise, são crianças descritas por professores e pais como arrastadas, ou seja, apresentam grande dificuldade de concentração, atenção e observação sobre assuntos do dia-a-dia dentro da sala de aula. Segundo Gomes et al. Os docentes que ministram aulas para turmas que contém alunos com TDAH, deve-se levar em conta e buscar um processo de interpretação para avaliação do comportamento da criança, entrevistando todos os que convivem com essa criança, como seus pais, professores, registros escolares antecedentes, verificando fatores os ambientais e históricos. Após todas as coletas de dados, é encaminhado ao profissional da saúde. Desta maneira, podemos analisar que o papel do professor é uma identificação e elaboração de plano para intervenção no ensino e na vida de aprendizagem do aluno.

RAMOS; FARIA (2011). Portanto o professor precisa levar em consideração boas estratégias do cenário ambiental em relação à sala de aula, para um monitoramento de comportamento sobre as atividades desenvolvidas de uma criança com TDAH. • Valorizar a rotina, pois ela deixa a criança mais segura, mantendo sempre o estímulo através de novidades no material pedagógico. • Repetir individualmente todo comando que for dado ao grupo e fazendo-o de forma breve usando sentenças claras para entenderem. • Pedir a elas que repitam o comando para ter certeza de que escutaram e compreenderam o que o professor propõe. • Mostrar limites de forma segura e tranquila, sem entrar em atrito. • Orientar os pais a procurarem um psiquiatra, um neurologista ou um psicólogo. • Em situações de bom desempenho pelo aluno, é recomendável que ofereça sempre elogios positivos, prêmios, até da forma mais simples possível como estrelinhas no caderno, adesivos, frases motivacionais e sempre o parabenizar pela ação (tarefa) executada com sucesso.

Através disto a auto-estima do aluno é impulsionada e a sua mente tende a salientar que é necessário sempre executar suas tarefas da melhor forma possível, afim de ser reconhecido perante a sala de aula. • Alunos com TDAH precisam sempre de suporte, ajuda, encorajamento para realização das suas tarefas, em hipótese alguma devem ser criticados ou corrigidos de forma drástica na presença de demais alunos, a posição positiva do professor neste caso é uma ação decisiva para melhorar seu aprendizado. • É recomendável que o professor utilize metodologias que cativam a atenção desses alunos, como materiais audiovisuais, vídeos, imagens, músicas, sempre com um volume correto e interativos de forma que evite ao máximo aulas extensas do mesmo conteúdo, não se tornando cansativa na mente do aluno, este fato evita que a aula cause o “Tédio” e impulsione a curiosidade e atenção dos alunos.

• A técnica de “atividade ativa” é muito utilizada recentemente, a qual se trata da execução de atividades em grupo, duplas, se tratando da gravação de vídeos, filmagens, fotografias, registros de respostas orais. COUTINHO (2009) Os Tratamentos do TDAH são amplos, envolve a psicoterapia, psicossociais, exames neurológicos para intervenções psicofarmacológicas para medicamentos psicoestimulantes entre outros, todos estes podem contar com apoio social dos pais, professores, e a própria criança. O tratamento psicoterápico é trabalhado através de todo contexto social que envolve a criança, desenvolvendo uma intervenção psicológica que contribui para o desenvolvimento das intervenções posteriores dentro e fora da escola, envolvendo trocas afetivas entre os profissionais da saúde, da escola, familiares sofisticando o tratamento em questão. MISSAWA; ROSSETI (2014) O tratamento neurológico é prescrito por medicamentos psicotrópicos, os quais são psicoestimulantes e tem a finalidade de aumentar a excitação do sistema nervoso central.

Cerca de 75% das crianças com TDAH que são medicadas com estimulantes respondem positivamente ao remédio em relação a concentração, reduzindo a atividade motora excessiva, melhorando a interação social, com colegas, familiares, professores, respondendo o comando impostos a elas. PEIXOTO et al. elaboraram questionários a fim de entrevistar médicos do setor privado de saúde com experiência no ramo de atuação do TDAH da região de Grande Vitória – ES. Os quais recebem pacientes acometidos com o problema TDAH. Tabela 1). De acordo com as entrevistas realizadas, o foco dos autores foi à identificação de número de crianças diagnosticadas com o problema e suas características, tipo de intervenção recomendada. Através do questionário, foi identificado números entre 5 a 10 crianças atendidas mensalmente por psicólogos, de 5 a 10 crianças por semana atendidas por psiquiatras e neurológicos.

O questionário abordado para a pesquisa, conta sete com perguntas diretas e objetivas, sendo elas: 1. Como aconteceu o seu primeiro contato e conhecimento relacionado ao TDAH? 2. Qual a conduta adotada pela escola para atender as necessidades do alunado com TDAH? 3. Como as professores e alunos lidam com ao portadores de TDAH em sala de aula? 4. Como dissociar este aluno com TDAH do fracasso escolar? 5. sugerem dicas de maior capacitação e orientação para professores de todas as escolas do Brasil, pois estão todos sujeitos a enfrentarem salas de aulas que exija uma atenção maior para alunos neste caso. A professora entrevistada evidencia que o TDAH não indica insucesso no aprendizado de qualquer criança, apenas um grau maior de desatenção, hiperatividade fatores que consequentemente geram um desinteresse da parte do aluno, devido a isto gera uma maior dificuldade em sua aprendizagem.

Portanto é necessário em primeiro momento saber diferenciar um aluno agitado de um aluno com problemas relacionados ao TDAH para posteriormente saber qual intervenção metodológica utilizar para o aprendizado e desenvolvimento do aluno Landskron; Sperb (2008) realizaram uma analise a qual contou com a participação de nove professoras, ambas ministravam aulas no ensino fundamental. As entrevistadas evidenciaram nas pesquisas justificativas psicológicas para o comportamento dos alunos com o transtorno, constatando os autores que as mesmas, não continham uma opinião e concepção formada sobre o assunto “TDAH”. Em contraversa Brzozowski et al. Na sétima e ultima pergunta, a entrevista cita que para apoio e preparação do professor é fundamental o papel e apoio da escola para o mesmo, desde auxilio para execuções de atividades praticas, didáticas, entre outras.

Jou et al. elabora um quadro de total necessidade da capacitação do corpo docente de uma escola, garantindo uma maior eficácia desde no diagnóstico, quanto para tratamentos de alunos com TDAH, garantindo assim uma escola com direitos para todos. CONCLUSÕES De acordo com os temas abordados em artigo, e o questionário elaborado e executado através da colaboração de uma professora. É possível concluir-se que a identificação rápida e precoce de crianças e adolescentes acometidas com TDAH, é de passe fundamental para seu sucesso no futuro, com a ajuda de tratamentos o mesmo poderá diminuir da sua vida futura uma série de problemas e minimizar o trauma de acordo com a sua idade. html Acesso em: 19 de Maio de 2017. BRZOZOWSKI, F. S.

BRZOZOWSKI, J. A. f. Congresso) Universidade Estadual de Maringá – UEM. DUPAUL, G; STONER, G; TDAH nas escolas estratégias de avaliação e intervenção. M Books do Brasil Editora Ltda. São Paulo. ABDA 2016. Disponível em: http://www. tdah. org. br/br/artigos/textos/item/1065-tdah-e-o-processo-de-aprendizagem. Psicologia Reflexão Critíca. N. p. LANDSKRON, L. M. Acesso em 05 de fevereiro de 2016. MISSAWA, D. D; ROSSETTI, C. B Psicólogos e TDAH: possíveis caminhos para diagnóstico e tratamento. Revista Construindo Psicopedagogia.  Aletheia, n. p. RAMOS, M. A; FARIA, E. T; Auto Estima: Relação Professor e Aluno. R. GAULD, M, BOYLE, M. BOOKER, L. SNIDER, A. KIM, M.

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