Bullying escolar: como combater este fenômeno

Tipo de documento:Plano de negócio

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

O bullying é um termo de origem inglesa utilizado na maioria dos países para classificar atos intencionais, repetitivos e violentos contra uma vítima ou um grupo de vítimas que estejam em julgo desigual de poder causando para o mesmo uma série de prejuízos, tais como: evasão e retenção escolar, doenças psicossomáticas, depressão e até mesmo o suicídio. Este trabalho foi realizado por meio de revisão bibliográfica e tem como principal objetivo compreender a intervenção dos educadores diante desta realidade que diariamente tem causado um enorme sofrimento por parte de todos os evolvidos, bem como pontuar as suas consequências. PALAVRAS-CHAVE: Bullying, Violência Escolar, Docência ABSTRACT School violence is a reality that brings uneasiness and insecurity on the part of all those who are related to education, especially as regards bullying.

Bullying is an English source term used in most countries to classify intentional, repetitive and violent acts against a victim or group of victims who are unequally yoke of power leading to the same one series of losses, such as evasion and school retention, psychosomatic illness, depression and even suicide. This work will be carried out through literature review and its main objective to understand the involvement of educators face this reality every day has caused enormous suffering on the part of all evolved and score their consequences. Além do sofrimento causado nas vítimas há todo um prejuízo para a qualidade de vida e a produtividade dos indivíduos envolvidos no bullying. Sem dúvida, é uma situação delicada, só que vale aqui ressaltar que os prejuízos não ocorrem somente na vida da vítima, o agressor também carrega grandes consequências e todos aqueles que estão por perto destas pessoas sofrem de alguma forma.

Este trabalho de conclusão de curso tem por finalidade identificar o fenômeno bullying como um problema social, bem como pontuar as intervenções devidas do profissional da educação. Este artigo esta sendo realizado por meio de uma revisão bibliográfica, com base em sites acadêmicos, tais como: Scielo, o site de teses da USP, e autores como, Cleo Fante, Ana Beatriz Barbosa Silva, entre outros. Espera-se que ao final deste artigo o leitor tenha uma visão mais clara do fenômeno bem como as intervenções. O que é certo, no entanto, é que apenas nas últimas décadas tal prática passou a ser estudada sistematicamente, disso decorrendo incontáveis pesquisas internacionais e nacionais. Assim sendo, o bullying não é fenômeno novo. Seu estudo científico, sim.

GOMES; SANZOVO, 2013, p. Segundo Lopes (apud MENEGOTTO; PASINI; LEVANDOWSKI, 2013, p. O que é certo é que o bullying escolar vem assumindo diferentes formas e práticas e o educador, por sua vez, tem dificuldade em se atualizar e com isso infelizmente o combate se torna falho deixando com que os alunos resolvam os seus conflitos sozinhos e infelizmente as consequências podem ser devastadoras levando alguns alunos a situações irreversíveis (NETO, 2005). Quem são os participantes do bullying? Fante (2005) e Silva (2010) dividem os personagens deste fenômeno em três categorias que são elas: vítimas, agressores e espectadores e dentro desta categoria existem um elenco que é composto por vítima típica, vítima provocadora, vítima agressora, agressores, expectadores passivos, expectadores ativos e espectadores neutros. Vítima típica: Este tipo de vítima correponde a aqueles têm poucas habilidades para se socializar.

De um modo geral são pessoas tímidas e não conseguem reagir diante de uma situação de constrangimento ou violência contra ela. A vítima típica geralmente traz em sua aparência alguma característica física ou emocional que a destaca das demais se tornando assim uma presa fácil para o agressor. O problema é, em especial gritante, quando envolve crianças e adolescente, e na escola. Além do sofrimento causado nas vítimas há todo um prejuízo para a qualidade de vida e a produtividade dos indivíduos envolvidos no bullying (CALHAU, 2009, p. É possível compreender que apenas alguns casos de bullying chegam ao conhecimento da mídia. E apesar de muitos casos ficarem ocultos ao conhecimento do público em geral não deixa de ser um problema sério e que causa grande sofrimento para os envolvidos, principalmente para a vítima.

Consequências do bullying escolar É de conhecimento de todos que o fenômeno bullying gera consequências severas para todos os envolvidos, em especial para as vítimas (CALHAU, 2009). A autora ainda conta que no decorrer de sua profissão já se deparou com vários casos de adultos traumatizados devido uma vida estudantil traumática. Entre as consequências que mais ocorrem decorrente ao fenômeno bullying a autora cita que são: sintomas psicossomáticos, transtorno do pânico, fobia escolar, fobia social, transtorno de ansiedade generalizada, depressão, anorexia e bulimia, transtorno obsessivo compulsivo, transtorno do estresse pós-traumático, existem consequências mais severas, porém ocorrem com menos frequência, que são: esquizofrenia, suicídio e homicídio. “A superação dos traumas causados pelo fenômeno poderá ou não ocorrer, dependendo das características individuais de cada vítima, bem como da sua habilidade de se relacionar consigo mesma, com o meio social e, sobretudo, com a sua família.

” (FANTE, 2005, p. Gomes e Sanzovo (2013) corroboram com a afirmação de Silva (2010) e Fante (2005). Torna-se necessário que os pais acompanhem de perto a vida escolar dos seus filhos, para assim saber o que de fato possa estar ocorrendo no ambiente escolar. A opinião comum entre os diversos especialistas no assunto é que os pais devem procurar elevar a auto-estima dos seus filhos, ressaltar sempre suas qualidades e capacidades, procurar não culpá-los pelo que lhes está ocorrendo nem incentivá-los a revidar aos ataques, pois isso só aumentaria a violência. FANTE, 2005, p. Os pais devem se tornar os principais aliados no combate ao bullying, só com a participação de todos se torna possível amenizar atos violentos nas escolas, não podemos mais permitir que crianças e adolescentes sejam expostos a atos de agressividade e humilhação nas escolas, a instituição de ensino tem por obrigação zelar pelo bem-estar dos seus alunos.

Intervenção na prática do bullying “A responsabilidade da direção da escola em controlar o bullying é patente” (CALHAU, 2009, p. A escola precisa reconhecer e aceitar que este problema existe e principalmente as consequências que podem gerar tal fenômeno (FANTE, 2005). A intolerância, a ausência de parâmetros que orientem a convivência pacífica e a falta de habilidade para resolver os conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. Atualmente, a matéria mais difícil da escola não é a matemática ou a biologia: a convivência, para muitos alunos e de todas as séries, talvez seja a matéria mais difícil de ser aprendida. FANTE, 2005, p. A falta de tolerância tornou-se um grave problema a ser combatido, infelizmente algumas pessoas não sabem lidar com as diferenças é necessário entender que a diversidade existente no mundo é grande e devemos respeitar cada uma delas, seria de suma importância os educadores trabalharem desde o ensino infantil a diversidade existente no mundo, para tentar amenizar atos de violência motivados pela diferença do outro.

Etapa A. Infelizmente, muitos colégios só percebem que atos violentos ocorrem no âmbito escolar quando as agressões alcançam altos níveis de incidência, o correto seria as escolas terem a iniciativa de prevenção, trazendo para dentro dela as reflexões pertinentes referentes aos vários tipos de violência escolar (FANTE,2005). É de extrema importância para o desenvolvimento do projeto a escolha de uma comissão e um coordenador para ficar a frente do programa. A escolha da comissão deve compor os mais diversos membros da comunidade, a equipe vai ter por finalidade prestar apoio aos envolvidos bem como avaliar o progresso do programa (FANTE, 2005). Após eleger a comissão deve-se então escolher um professor-tutor, figura indispensável para obter sucesso no programa.

Em um terceiro momento recomenda-se a criação de um dia D, com a finalidade de debater o bullying. Neste encontro, deverão ser discutidas medidas preventivas e toda comunidade escolar deverá estar presente para assim reforçar o compromisso de todos com o combate a violência (FANTE, 2005). Etapa B. Deverá ocorrer uma modificação da realidade escolar. Esta mudança se dará por meio de estratégias e intervenção aos vários tipos de violência que ocorrem no âmbito escolar. Para realização desta tarefa, devem utilizar-se uma música suave proporcionando um ambiente tranquilo para assim incentivar os alunos a serem sinceros. Ao término da redação o tutor encontrará indícios de quem são os alunos que sofrem agressões e assim poderá desenvolver um atendimento diferencial (FANTE, 2005).

No próximo encontro com a turma o tutor irá incentivar os alunos a escrever uma redação com o tema “minha vida familiar”. Deste modo o aluno terá a oportunidade de relatar como é a sua vida fora dos portões da escola, bem como o seu relacionamento com o seu próximo. Após está investigação será possível analisar quem são as verdadeiras vitimas e quais tipos de maltratos elas sofrem dos seus companheiros, após os dados dará inicio então ao tratamento pessoal com base nas entrevistas pessoais (FANTE, 2005). A lei tem por objetivo prevenir e combater a prática de Intimidação Sistemática, em toda a sociedade, capacitar docentes e toda a equipe pedagógica para inserir ações, prevenções, orientações e soluções do problemas e isto cabe as Secretarias Municipais e Estaduais e as escolas privadas a capacitarem os seus gestores, equipe pedagógica e docentes para enfrentar este fenômeno e também realizar companhas de educação afim de conscientizar e informar as pessoas referente ao problema, orientar pais e familiares ou o responsável afim de identificar vítimas e agressores.

A lei ainda prevê assistências psicológica, social e jurídica ás vítimas e os agressores. Estes pontos citados são apenas alguns aspectos que esta nova lei prevê, devemos compreender também que não basta sancionar a lei é necessário cumprir a mesma. Agora é responsabilidade dos estabelecimentos de ensino criar programas de combate a Intimidação Sistemática e, se todos realizarem a sua parte, escolas públicas ou privadas podem, sem dúvidas, serem melhores não somente nos aspectos do aprendizado, mas também na segurança dos seus educandos. Esta lei é um grande avanço para os atuais e os futuros alunos desta pátria, agora cabe uma fiscalização eficiente para constatar se esta lei está sendo colocada em prática pelas escolas.

Podemos citar o caso de Realengo, um verdadeiro massacre ocorreu causado por um ex-aluno de uma determinada escola que havia sofrido bullying, no tempo de escolarização. Atos como este poderiam ser evitados se este aluno tivesse recebido atendimento no momento correto. Eis a importância da intervenção: somente por meio dela é possível construir uma escola na qual a paz venha estar presente e que os alunos se sintam seguros neste local. Somente assim é possível que os alunos realmente venham aprender e que não venha mais ocorrer evasão escolar provocada pelo medo e insegurança. REFERÊNCIAS AZEREDO, Catarina Machado. f. Tese (Doutorado) - Curso de Psicologia, Instituto de Psicologia, São Paulo, 2014. CALHAU, Lélio Braga. Bullying: O que você precisa saber. ed. São Paulo: Saraiva 2013.

p. Jornal Nacional - Promotor Lélio Braga Calhau participa de matéria sobre o bullying. Disponível em: https://www. youtube. n. suppl. pp. s164-s172. – Disponível em: <http://www. vol. n. pp. Epub Apr 14, 2015. ISSN 1518-8345 PLAN BRASIL. com. br/IMG/pdf/doc-154. pdf>. Acesso em: 21 nov. SILVA, A.

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