CONQUISTAS E DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA NO BRASIL

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Com os resultados obtidos, pode-se concluir que, a Educação Especial e Inclusiva no Brasil já avançou com a criação de leis que garantem acesso à educação aos alunos com deficiência, além das políticas públicas implantadas para que isso tornasse realidade no país, porém desafios como o despreparo dos profissionais da educação, preconceitos e a falta de junção da família no processo de ensino ainda configura a realidade desses educandos, o que nos mostra que ainda há muito a se fazer para que a Inclusão aconteça no cotidiano e nas práticas escolares. Palavras-chave: Educação Inclusiva. Conquistas. Desafios. Brasil. É de suma importância, estudos bibliográficos que mostrem as conquistas já alcançadas e os desafios que ainda persistem quando se trata da Inclusão no Brasil.

Dessa forma, contribuir com a criação da concepção que muito se conquistou porém ainda há muito por fazer, para que a Inclusão não fique apenas no papel mas na realidade prática do contexto escolar no país, começando na sala de aula. As salas de aula podem tornar-se comunidades de apoio mútuo se os professores promoverem o respeito pelas diferenças e proporcionarem oportunidades diversificadas para os alunos enxergarem uns aos outros de muitas maneiras. STAIMBACK, 1999, p. Assim mostrar que a Educação Inclusiva depende da participação de todos envolvidos na vida do aluno com necessidades educacionais especiais, a saber, professores, gestão escolar, e demais funcionários da escola e principalmente a família, o que só trará benefícios para a aprendizagem e desenvolvimento desse aluno.

A aprendizagem é destoante e heterogênea. Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em tempos distintos, (. mas a aprendizagem ocorre, sempre. É com essa concepção que a escola deve seguir mudando a realidade da educação inclusiva no Brasil. Breve Histórico da Educação Especial e Inclusiva O primeiro marco da educação especial no Brasil, ocorreu ainda no período Imperial, quando Dom Pedro II em 1854 criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos no estado do Rio de Janeiro, conhecido hoje como Instituto Benjamin Constant – IBC. • Surdez - Segundo o MEC, deficiência auditiva é “a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum, e parcialmente surdo, aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.

” • Deficiência Física – De acordo com o Decreto nª 3. de 1999 da legislação brasileira é a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. • Deficiência Intelectual - é um funcionamento intelectual significativamente inferior à média, acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo em pelo menos duas das seguintes áreas de habilidades: Funcionamento Intelectual (tem como base o QI - coeficiente de inteligência), Funcionamento Adaptativo (refere-se ao modo como os indivíduos enfrentam efetivamente as exigências comuns da vida e o grau em que satisfazem os critérios de independência pessoal esperados de alguém de seu grupo etário, bagagem sociocultural e contexto comunitário específicos).

• Deficiência Visual - Trata-se de um comprometimento do funcionamento visual, em ambos os olhos, que não pode ser sanado, por exemplo, com o uso de óculos convencionais, lentes de contato ou cirurgias oftalmológicas. Então, primeiro deve-se avaliar individualmente o aluno para saber quais habilidades necessitam ser conquistadas e quais suas aptidões básicas, motoras e acadêmicas necessitam ser desenvolvidas. Observando suas particularidades e limitações, afim de estimular da melhor forma suas potencialidades destacando-as sempre. A grande maioria dos alunos com necessidades educacionais especiais possui déficits em áreas significativas entre elas a afetividade, sociabilidade, linguagem, comunicação e coordenação motora. O que exige do professor formação continuada para que atue de forma individualizada nas necessidades de cada indivíduo. Para fortalecer essa perspectiva, a legislação brasileira vigente estabelece a não exclusão do aluno do sistema educacional geral sob alegação de deficiência, privilegia a matrícula desses alunos em escolas comuns públicas e, para apoio educacional, investe na implantação de salas de recursos multifuncionais em todo o país, REBELO (2012).

°) o direito de todos à educação. Esse direito deve visar o “pleno exercício da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art. Além disso, no (art. garante igualdade de condições e permanência na escola para todos, colocando como dever do Estado a efetivação da garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino segundo a capacidade de cada um (ART. Portanto, fica claro que a Constituição brasileira garante a todos direito a educação e acesso à escola independentemente de qualquer diferença ou limitação. O que se espera é que essas leis vigorem de fato nas práticas diárias das escolas garantindo efetivamente o direito de educação a todos. Assim juntos construirmos uma escola que se adeque as necessidades do aluno com necessidades especiais e não o oposto.

Os desafios da Inclusão A inclusão é um dos desafios da escola atual que deve ser devidamente analisado e planejado, para que se alcance o desenvolvimento dos alunos com deficiência, desde a educação básica até o ensino superior, garantindo plenos direitos de desenvolvimento de suas potencialidades e saberes necessários à sua formação pessoal, cidadã e profissional. Para que se garanta de fato desenvolvimento desses alunos independente de suas diferenças, a escola e os profissionais da educação, devem se adequar as suas limitações e ritmo diferenciado de aprendizagem desse aluno de forma que valorize cada conquista alcançada, por mais pequena que pareça ser, é de grande valor para o mesmo. MONTOAN (2007) afirma que, a maioria das escolas ainda está longe de se tornar inclusiva, o que existe são escolas que desenvolvem projetos de inclusão parcial, os quais não estão associados a mudanças de base nessas instituições e continuam a atender aos alunos com deficiência em espaços escolares semi ou totalmente segregados.

Na visão inclusiva até os alunos na sala desempenharão um papel importante na aprendizagem dos alunos com deficiência, além de aprenderem diariamente a respeitar as diferenças, o que contribuirá para sua formação pessoal e humana. – CONCLUSÃO O processo de inclusão tem sido amplamente discutido, porém pouco se tem feito no sentido de sua aplicação prática. O como incluir tem se constituído a maior preocupação de pais, professores e estudiosos, considerando que a inclusão só se efetivará se ocorrerem transformações estruturais no sistema educacional escola regular. Está claro que para praticar a inclusão não basta colocar o aluno com necessidades especiais matriculado em uma classe regular, a inclusão vai muito além disso. É necessário que esse aluno se desenvolva, que ele aprenda, que sinta-se realmente incluído, independente de sua deficiência e limitações.

BRASIL. Lei n. de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 27 dez. A. do. Educação comum e especial: Discursos diferentes e uma mesma prática excludente. In: MARQUEZINE, M. C. KASSAR, M. C. M. Liberalismo, neoliberalismo e educação especial algumas implicações. Cadernos CEDES, vol. SEESP/SEED/MEC – Brasília/DF – 2007 REBELO, A. S. Os impactos da política de atendimento educacional especializado: análise dos indicadores educacionais de matrículas de alunos com deficiência. Dissertação (Mestrado em Educação Social) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Corumbá. Resolução CNE/CEB Nº 2. pdf. Acesso em Setembro 2016. STAIMBACK S. STAIMBACK W. Inclusão: Um guia para Educadores.

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