A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES O ESPAÇO EMPRESARIAL

Tipo de documento:Redação

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Em especial a excelente Professora e Orientadora Adriana Gavião pela sua disposição, coordenação e amizade. Obrigada a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão deste trabalho. “Tudo posso naquele que me fortalece” Fl. ROBERTA RESUMO O presente trabalho visa compreender qual a possibilidade de atuação do Pedagogo em espaços não escolares, com base na formação recebida na universidade, enfatiza-se a atuação do Pedagogo em espaços não escolares: o espaço empresarial. As empresas são organizações que existem em nossa sociedade e atuam em diversos segmentos, passa a ser um espaço educativo que permite ao funcionário aprender enquanto trabalha. Em seguida, o capítulo II, apresentou a atuação do Pedagogo em espaços não escolares, como o hospitalar, o prisional, o ambiental, detalhando como seria o desenvolvimento de suas funções nesses ambientes.

Tendo em vista a necessidade de formação e preparação dos Recursos Humanos nas empresas, a construção do capítulo III foi essencial para entender a importância do Pedagogo no espaço empresarial. Este é visto como um profissional que pode criar metodologias e aplicar treinamentos que favoreçam o desenvolvimento da aprendizagem do trabalhador, e posteriormente, acompanhá-lo no seu desempenho dentro da empresa. Finalmente, o capítulo IV, mostra a relevância do curso de Pedagogia, isso foi demonstrado através da entrevista realizada com a Pedagoga no espaço organizacional. A graduação proporcionou à Pedagoga bases para desenvolver suas atividades junto ao departamento de Recursos Humanos. A noção de Pedagogia como ciência unitária da educação começa a perder terreno com a introdução no Brasil do movimento da Educação Nova, iniciado na Europa no final do séc.

XIX logo se expandindo para os Estados Unidos, que após a guerra de 1914 a influenciou ainda mais a educação brasileira. O ideário começa a difundir-se mais acentuadamente nos anos 20, as bases teóricas do escolanovismo europeu e norte americano tem como suporte uma concepção científica da educação, no sentido que os princípios e leis do processo educativo devem subordinar-se as exigências da verificação experimental dos fatos. Ocupam-se com o estudo cientifico da criança, metodologia cientifica do ensino, os fatores ambientais da educação, a elaboração de testes e medidas de desempenho intelectual e de aprendizagem. Assim, desenvolve-se uma ciência experimental da educação distinta da Pedagogia de tipo abstrata e filosófica que vigorava até então. O pensamento educacional move-se em torno da elaboração de uma ‘’ciência da educação’’onde o objetivo é investigar a realidade educativa e propor procedimentos científicos visando à condição eficaz da aprendizagem em relação a objetivos comportamentais definidos.

Também aqui a ação Pedagógica reduz-se a mera aplicação da ciência da educação. Em 1970 faltou pouco para que o curso de Pedagogia fosse extinto e com ele a profissão de Pedagogo, a pretexto de instituir oficialmente políticas de formação de profissionais da educação. No final dos anos 70 os educadores progressistas conquistam cada vez mais espaço no cenário educacional. A partir do primeiro seminário de Educação Brasileira realizado na UNICAMP, o debate sobre a formação de professores ganha âmbito nacional. A proposta de retomada da Pedagogia como campo científico de investigação no âmbito do marxismo, teve como pioneiro Demerval Saviani, que passa a investir em estudos sobre a teoria educacional, estrutura do conhecimento pedagógico e instâncias de exercício profissional.

Os problemas não são apenas internos aos processos de formação, mas remete a falta de políticas educacionais conscientes, não priorização pelo Estado da formação de professores, desvalorização social da profissão do magistério, desinteresse das universidades pela problemática da educação básica e formação de professores. Nos últimos anos vêm sendo apresentadas posições contrárias à existência do curso de Pedagogia, bem como do Pedagogo. O argumento principal contra a Pedagogia é de que ela não teria conteúdo próprio, sua função seria apenas de formar quadros para atender aspectos técnicos do ensino: a licenciatura do pedagogo-técnico. Em nenhum momento no âmbito da legislação, estruturou-se um curso destinado especificamente a formar o investigador, o pensador das questões da educação em geral e do desenvolvimento particular.

de 1968, para exercer certas habilitações como Orientação, Supervisão, Administração e Inspeção Educacional. Em 1969 houve algumas fragmentações de disciplinas, a Resolução CFE nº. determinava que a formação de professores para o ensino normal e de especialistas para as atividades de orientação, administração, supervisão e inspeção, fosse feita no curso de graduação em Pedagogia, de que resultava o grau de licenciado. Através das exigências do momento histórico, no início da década de 1980, várias universidades realizaram reformas curriculares, de modo a formar, no curso de Pedagogia, professores para atuarem na educação Pré- escolar e nas séries iniciais do ensino de 1° Grau e mais uma vez os processos de ensinar, aprender, além do de gerir escolas, estavam no centro das preocupações e decisões.

Já em 1990, a formação dos educadores teve como principal a Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. horas, sendo 2. horas dedicadas às atividades formativas, como assistência às aulas, realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consulta às bibliotecas e centros de documentação, visitas às instituições educacionais e culturais, atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos cooperativos de estudos. Ao estágio supervisionado em Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, serão dedicadas 300 horas e as outras 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas específicas de interesse do aluno. “O estágio curricular pressupõe atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional de trabalho, que se concretiza na relação interinstitucional estabelecida entre um docente experiente e o aluno estagiário, com a mediação de um professor supervisor acadêmico.

Deve proporcionar ao estagiário uma reflexão contextualizada, conferindo-lhe condições para que se forme como autor de sua prática. Podemos ressaltar que atualmente as questões referentes à área da Pedagogia, da estrutura do conhecimento pedagógico e da identidade profissional do pedagogo, como tema frequente em debates sem solução definida, pois, os problemas e dilemas continuam, persistem velhos paradigmas, que resultam nas dificuldades enfrentadas pelos professores abalando de algum modo sua profissão, com baixos salários, má formação e desvalorização profissional implicando baixo status social e profissional. Esses fatores que rebatem na desqualificação acadêmica da área, fazendo com que profissionais de outras áreas desconhecem a especificidade da pedagogia. José Carlos Libâneo, em sua obra, Pedagogia e Pedagogos, para quê? 7ª Ed. enfatiza a aplicação do conceito educação como o mais importante dos processos sociais contemporâneos.

Para conceituar melhor essa ideia a antropólogo Carlos Brandão expressa sua opinião mostrando a importância da educação no cotidiano do indivíduo. Isso ainda acontece por conta de vários reducionismos de que é refém a área educacional, especialmente a Sociologia e a Psicologia, sem que os pedagogos consigam fazer seu próprio discurso e sua prática profissional para fazer contra pontos aos seus críticos. Esse processo não está negando os aportes das ciências de educação para a construção do objeto de estudos da pedagogia, uma vez que, sendo a prática educativa por natureza pluridimencional, o que a natureza pedagógica faz é integrar num todo articulado os diferentes processos analíticos que correspondem aos objetos específicos e parciais de estudo de cada uma das ciências da educação.

Segundo Libâneo (2004), a pedagogia ocupa-se, de fatos, dos processos educativos, de métodos e das maneiras de ensinar, mas, antes disso, ela têm um significado bem mais amplo, bem mais globalizado. Ela é um campo de conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicidade e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa. A pedagogia é, então, a área do conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação, do ato educativo, da prática educativa concreta que realiza na sociedade como um dos ingredientes, essencial para a formação do ser humano. As novas realidades econômicas, políticas citadas anteriormente e também as culturais, fazem repor os temas de Pedagogia, da modernidade e das novas tarefas da escola. Hoje questionamos sobre quais são as perspectivas do futuro para o qual temos de preparar os indivíduos, se os educadores saberão confrontar as críticas pós-modernas à Pedagogia, à escola e ao ensino convencional? É necessário um processo de reflexão para essas questões e tentar compreender melhor os dilemas postos à educação brasileira no momento presente.

Atualmente no Brasil, a Pedagogia vive uma contradição. Por estar nos meios de comunicação, nas ONGs, em outros meios profissionais, é considerada em alta pois mostra a introdução deste novo profissional onde destaca-se a redescoberta do “pedagógico”. Por outro lado, essa mesma Pedagogia está em baixa em setores intelectuais e profissionais do meio educacional que assumem. a Pedagogia ocupa-se das práticas educativas intencionais destinadas a favorecer o desenvolvimento dos indivíduos no interior de sua cultura por meio de processos de transmissão e assimilação ativa de experiências, saberes e modos de ação culturalmente organizados. Para tanto, mobiliza um numeroso contingente de profissionais, em torno de um considerável conjunto de atividades no ensino, na educação de adultos, na educação continuada, nas empresas, nos meios de comunicação, nos sindicatos, no lazer e nos esportes, nos movimentos sociais, etc.

” (LIBÂNEO, 2004, p. A Pedagogia existe desde que houve necessidade de cuidar de crianças e de promover sua inserção num contexto social. Sua institucionalização ocorre com a modernidade, por volta do século XVI. Faculta-se atualmente devido às mudanças ocorridas um novo cenário para a educação, significante à educação não formal. Hoje existe uma nova visão em relação a ação deste profissional, que ao ultrapassa a divisória da escola, invalida preconceitos e idéias de que o Pedagogo está apto para exercer suas funções apenas na sala de aula. Nos dias atuais o lema é de que onde houver uma prática educativa, se instala uma ação pedagógica. “O processo de ensino-aprendizagem é vivenciado não somente dentro da escola, mas é uma ação que acontece em todo e qualquer setor da sociedade, que se caracteriza como a sociedade do conhecimento, porque a educação formal e a não formal caminham paralelamente e torna a educação o principal instrumento contra a desigualdade social.

” (http://educador. Nomenclaturas: Pedagogia Empresarial, Andragogia e Antropogogia Empresarial. De acordo com José Abrantes a Pedagogia Empresarial pode ser definida como relacionada à aprendizagem das empresas e de seus funcionários, assim a proposta da Pedagogia Empresarial é ajudar as empresas a “aprender a aprender”, isto dentro do contexto da educação continuada, ou seja, para um mundo em constante mudança. Abrantes enfatiza que as nomenclaturas Pedagogia e Pedagogia Empresarial não se aplicam nas empresas, pois o termo se refere às crianças (e jovens)e, como nas empresas só atuam adultos ,logo existe algo incompatível,tendo em vista que até por lei nas empresas brasileiras, só trabalham adultos maiores de 18 anos ,excetos poucos estagiários entre 16 e 18 anos. É importante ressaltar que adultos têm comportamentos e formas de aprendizagem diferentes de jovem e crianças, além da experiência de vida, os adultos em geral têm disciplina para “aprender sozinho “ou seja o autodidatismo.

Andragogia e Antropogogia O termo Andragogia foi formulado originalmente por Alexander Kapp,professor alemão,em1833;caiu em desuso e reapareceu em 1921,no relatório de Rosenstock,sinalizando que a educação de adulto requer professores,métodos e filosofia diferenciados. O adulto, após absorver e digerir aplica. É aprender por meio do fazer, “o aprender fazendo” (www. andragogia. com. br. Em 2002, o Ministério da Educação, através de sua Secretaria de Educação Especial, elaborou um documento de estratégias e orientações para o atendimento nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica. Devido a essa nova modalidade de atendimento, surge a necessidade de criar propostas para uma política direcionada para as necessidades educacionais e os direitos à educação e a saúde deste público nesta fase temporária de suas vidas.

Conforme expresso no parágrafo 2°, art. na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n° 9394/96: “O atendimento será feito em classes, escolas ou serviços especializados sempre que, em função das condições específicas do aluno não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular”. A implantação da Classe Hospitalar Pedagógica, visa dar continuidade às atividades escolares das crianças e adolescentes internados, inserindo-os no seu novo modo de vida, dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior privilegiando suas relações sociais e familiares. Pois, são nas escolas e nos espaços não escolares que pode-se desenvolver a consciência ambiental a partir das questões ambientais com as questões socioculturais, através das aulas, que é o local imprescindível para trabalhar os conhecimentos dos educandos e onde descadeiam suas experiências e vivências.

O pedagogo deverá estabelecer uma nova relação com o educando, deverá desempenhar um papel de transmissor do conhecimento incentivando, direcionando, levando os educandos a pensar e procurar encontrar soluções para as questões da degradação do planeta. Esse modo de trabalhar a transdisciplinaridade passa a ser fundamental para o desenvolvimento de um processo educativo mais humano e sensível em relação ao meio ambiente. Portanto é importante ver a Educação Ambiental num sentido de transversalidade, não só como objeto de preocupação de uma única disciplina, mas sim como perspectiva multidisciplinar, na busca de desenvolver o raciocínio do ser humano levando - do a fazer comparações, análises e sínteses adquirindo novos conhecimentos a partir da realidade de sua vivência. ”A transversalidade promove uma compreensão abrangente dos diferentes objetos de conhecimentos, bem como a percepção da implicação do sujeito do conhecimento na sua produção, superando a dicotomia entre ambos.

São, com certeza, produtos da segregação e do desajuste social, da miséria e das drogas, do egoísmo e da perda de valores humanitários. Por sua condição de presos, seu lugar na pirâmide social é reduzido à categoria de “marginais”, “bandidos”, duplamente excluídos, massacrados, odiados. ” ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano – UFSCar / SP – linocam@uol. com. br GT: Educação Popular / n. CAP III - Pedagogia Empresarial Destaca-se a Pedagogia na empresa como uma das possibilidades de atuação do Pedagogo, devido à necessidade de formação e preparação dos Recursos Humanos nas empresas. Essa preocupação na empresa surge como uma demanda ao mesmo tempo interna e externa por melhor desempenho e formação profissional. Com essa preocupação o Pedagogo passa a ganhar seu espaço na empresa para atuar na área de desenvolvimento de Recursos Humanos e no treinamento de pessoal como responsável pela preparação e formação de mãos-de-obra para o atendimento das especialidades da organização.

Estas organizações compelidas por tamanhas demandas oriundas do mundo globalizado, acabam apostando na aprendizagem, como diferencial competitivo primordial no ambiente de negócio(. CARVALHO,Cláudia. Ao mesmo tempo procurando incentivar o funcionário, pois se ele sentir valorizado no seu trabalho, ele se influirá positivamente nas realizações de suas funções. Num mundo globalizado e competitivo como o que vivemos percebe-se que é relevante ter um diferencial nas empresas onde competência técnica e qualidade de produtos já não são mais suficientes para de destacar. A Pedagogia Empresarial é a ferramenta entre o desenvolvimento das pessoas e as estratégias organizacionais, enquanto propulsora de uma aprendizagem para seus colaboradores. Tendo em vista que a Pedagogia extrapola o âmbito escolar, o profissional Pedagogo tem a possibilidade de atuar em espaços não escolares.

Nota-se que o desenvolvimento do ser humano acontece com sua relação com o meio ambiente, seja ele natural e social, ou seja, o meio culturalmente organizado. A Pedagogia Empresarial enquanto ciência ligada ao desenvolvimento de uma aprendizagem significativa vem contribuir para que as empresas desenvolvam o ser humano em todos os seus aspectos, intelectual, social e afetivo, lembrando que essa Pedagogia está aliada as competências dos profissionais da área administrativa e psicológica. REFLEXÕES ACERCA DA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO Segundo André Favacho 2011, a formação do curso de Pedagogia é apressada e vulnerável, uma formação muito volumosa, tudo isso devido à pressa que a Pedagogia estabeleceu para dar conta das necessidades atuais O novo currículo do curso de Pedagogia acaba com as habilitações e cria o pedagogo “Generalista” sem especificidade definida,que aprende de tudo um pouco e as Diretrizes Curriculares, segundo, Favacho, exigem a formação de um “super, mega, híper Pedagogo” Vivencia-se, uma intensa transformação na sociedade, onde as relações do mundo do trabalho estão cada vez mais excludentes, deixando para trás um número considerável de pessoas desempregadas e marginalizadas.

Essas marcas deixadas na sociedade em função da expansão do capital e da globalização chegam a educação com força total. Com este novo modelo de produção, a formação necessária para que as pessoas consigam adquirir um mínimo de conhecimento prático para atuar nesse sistema é constantemente discutido, tanto nas escolas, quanto nos cursos de formação de professores. Assim, a discussão da formação para o trabalho ganha intensa repercussão nessas instituições. A ANFOPE, que principiou o movimento para a redefinição da formação do profissional da educação, identificando a docência como base de sua identidade, continua lutando para que a formação do Pedagogo não se reduza apenas à preparação de um profissional técnico-especialista.

pelo contrário, busca garantir, enquanto proposta, a reafirmação de uma Base Comum Nacional (BCN), entendendo-a como instrumento de luta contra a degradação da profissão (ANFOPE, 1992). Hoje a luta da ANFOPE se manifesta como um poderoso referencial para garantir a equidade de oportunidades, para todos, conceito tão enfatizado pelas políticas públicas atuais. Os princípios gerais do movimento Anfopiano manifestam a compreensão dos educadores, sobre a necessidade de vincular as formas de organização da escola, a formação do educador, associando-as, por sua vez, às grandes questões sociais e ao movimento dos trabalhadores pela construção de uma nova sociedade, justa e democrática. De acordo com documentos da ANFOPE, entendemos que a luta pela formação dos profissionais da educação está inserida na crise educacional brasileira, e partem de uma problemática mais ampla, expressão das condições econômicas, políticas e sociais da nossa sociedade, marcando pelas relações capitalistas de produção, profundamente desigual e injusta, colocando a maioria da população em uma situação de desemprego, exploração e miséria.

Brasil,2006 p. Várias possibilidades de atuação do Pedagogo em espaços não-escolares manifestam na sociedade contemporânea, conforme já citado em nosso trabalho, porém verifica-se que a formação deste profissional está voltada para o contexto formal das instituições escolares, mas de acordo com o descrito nas DCNs a atuação do Pedagogo está além do espaço de sala de aula. Segundo Libâneo “Caberia, também, entender que todo trabalho docente é trabalho pedagógico, mas nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente”. Libâneo 2002, p. Para atuar nos espaços não escolares o Pedagogo não conseguirá desenvolver seu trabalho contando apenas com sua formação acadêmica de graduação em Pedagogia. Foram contatadas as empresas de grande porte de Poços de Caldas, a fim de encontrar o profissional Pedagogo que atuasse nesse espaço organizacional, porém, apenas em uma empresa encontrou-se uma profissional Pedagoga que desenvolve um trabalho junto aos Recursos Humanos.

Foi realizada uma pesquisa quantitativa através de entrevista semi-estruturada, com a Pedagoga que atua no espaço empresarial, tendo como categoria de análise sua formação, formação e atuação, a importância do Pedagogo no espaço empresarial, os projetos desenvolvidos, relação com demais profissionais e suas possibilidades e limites. Com base nos autores estudados, evidencia-se que o curso de Pedagogia não contempla totalmente o trabalho no espaço empresarial, sendo imprescindível a complementação em outras áreas de estudo. A Pedagoga entrevistada: “(. Relatou que durante as suas atividades na empresa percebeu a necessidade de fazer cursos posteriores ao da Pedagogia. Consegue opinar em algumas situações, em alguns projetos, sempre com a referência na Pedagogia, às vezes consegue apresentar propostas pedagógicas (.

Em relação ao planejamento a pedagoga tem suas atividades específicas, rotinas e trabalhos contínuos realizados diariamente e semanalmente. Todos os planejamentos têm os procedimentos de como desenvolvê-lo, por exemplo, quando chegam novas demandas é necessário fazer o Projeto Político Pedagógico, realizando um planejamento pensando nos objetivos e metodologias. No meio empresarial é preciso apresentar resultados que desencadeie o tempo a ser gasto e a redução de custos. A Pedagoga enfatizou que mesmo se não tivesse experiência e pós-graduação em educação ambiental, e tivesse apenas formação em Pedagogia, faria este Projeto Político Pedagógico tranqüila, pois, na graduação, adquiriu muitos conhecimentos sobre Projeto Político Pedagógico. Relatou que a empresa abrange outros estados e foi solicitada uma consultoria onde tivesse um Pedagogo com formação ambiental, que pudesse montar o Projeto Político Pedagógico para desenvolver um trabalho para a mesma, pois, esta empresa está planejando construir um parque ambiental.

Então, o gerente da área que está atuando neste outro estado a indicou ao gestor por conhecê-la e já ter trabalho com ela, e o gestor resolveu solicitá-la pela experiência em educação ambiental. Diante deste contexto, em alguns projetos que a empresa desenvolve mesmo não existindo o cargo de Pedagogo Empresarial, percebe-se que a Pedagoga tem a possibilidade de colocar em prática metodologias adquiridas em sua graduação, O Projeto Político Pedagógico apresentado na empresa pela Pedagoga, tem suas abordagens baseadas nos conteúdos vinculados ao curso de Pedagogia, visando a melhoria nos projetos desenvolvidos pela empresa. Em relação ao planejamento a pedagoga tem suas atividades específicas, rotinas e trabalhos contínuos realizados diariamente e semanalmente. Todos os planejamentos têm os procedimentos de como desenvolver, por exemplo, quando chegam novas demandas é necessário fazer o Projeto Político Pedagógico, realizando um planejamento pensando nos objetivos e metodologias.

Explicou que trabalha em um departamento de segurança do ambiente onde atuam cerca de vinte profissionais, onde são desenvolvidas atividades individuais e em grupo. No trabalho desenvolvido ela necessita de ajuda de técnicos de segurança, do engenheiro, pois esse tipo de conhecimento técnico de saúde, segurança e ambiente também são necessários. Existe também outra profissional que atua com ela na área de treinamento, que também é uma Pedagoga(. O Pedagogo não atua só no espaço escolar mas também fora dele. não dá para perceber ele atuando sozinho. Em algumas situações até consegue, porém, evidencia mais uma vez que por não existir o cargo de Pedagogo Empresarial, isso não acontece com freqüência.

É necessário adequar, porque o material de treinamento organiza uma gestão pontual. Consegue opinar em algumas situações, em alguns projetos, sempre com a referência na Pedagogia, às vezes consegue apresentar propostas pedagógicas, elaborando treinamentos e que na maioria das vezes tem continuidade com outros profissionais(. Atualmente, nota-se que algumas empresas acreditam que o Pedagogo traz para a instituição conhecimentos e metodologias que são essenciais, que merecem consideração para qualificar ainda mais seus funcionários e contribuir para melhores resultados em relação à produtividade. Desde sua origem, o curso de Pedagogia enfrenta problemas quanto à formação e atuação. Na empresa onde trabalha a Pedagoga não atua como tal, pois o cargo de Pedagogo Empresarial não existe. Citou que em Poços de Caldas não conhece nenhum Pedagogo que atua como Pedagogo Empresarial.

Atualmente trabalha na área de treinamento, higiene ocupacional e segurança do meio ambiente, tem contato com Recursos Humanos, atua com atividades e habilidades que adquiriu com o Curso de Pedagogia, e muitas destas são aplicadas e direcionadas a ela, pela sua formação. Explicou que trabalha em um departamento de segurança do ambiente onde atuam cerca de vinte profissionais, onde são desenvolvidas atividades individuais e em grupo. No trabalho desenvolvido ela necessita de ajuda de técnicos de segurança, do engenheiro, pois esse tipo de conhecimento técnico de saúde, segurança e ambiente também são necessários. Então, o gerente da área que está atuando neste outro estado a indicou ao gestor por conhecê-la e já ter trabalho com ela, e o gestor resolveu solicitá-la pela experiência em educação ambiental.

A Pedagoga enfatizou que mesmo se não tivesse a experiência e pós-graduação em educação ambiental, e tivesse apenas formação em Pedagogia, faria este Projeto Político Pedagógico tranquila, pois, na graduação, adquiriu muitos conhecimentos sobre Projeto Político Pedagógico. Apresentou o Projeto Político Pedagógico há um mês, indo ao local que será construído o parque ambiental com o objetivo de conhecer a área e planejar como seriam as salas, que tipo de atividades poderia ser desenvolvido, objetos, materiais didáticos, o público a ser atendido. Esclareceu também que acompanhará até a conclusão da obra e fará adaptação do Projeto Político Pedagógico de acordo com a realidade. A entrevistada ressaltou que no início de sua atuação na educação ambiental, alguns professores, que não eram pedagogos, questionavam-lhe o porquê de estar trabalhando ali e a relação da formação recebida com a área de atuação, mas, após dez anos de exercício da função na empresa, verificou que no seu ambiente de trabalho está sendo visualizada a função do Pedagogo, pois o trabalho empresarial em si está apresentando a importância de se trabalhar com o ser humano e verificaram que o Pedagogo é uma pessoa estratégica em determinadas atividades.

ed. São Paulo. Cortez: 2002. TRINDADE, Ana Beatriz. CARVALHO, Claudia; LOPES, Izolda; CADINHA, Marcia Alvim. brasilescola. com/gestaoeducacional/importancia-area-atuacao-pedagogia. htm Acesso em: 25/04/2011 Site da Ufop - Disponível em: http://www. ichs. ufop.

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