A GESTÃO ESCOLAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ANTE AS DEMANDAS DA CONTEMPORANEIDADE

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Até que ponto se pode desprezar todo o conhecimento e experiências aparentemente exitosas vividas até o presente ou desprezá-las em detrimento de outras novas? Como conviver com essas premissas levando-se em conta a constante e sôfrega necessidade de mudanças e implementação de novos paradigmas impostos pela contemporaneidade? É a essa equação quase improvável que este estudo espera responder. Palavras-chave: Gestão. Pedagogia. Didática. Contemporaneidade. Nesse caso, esses profissionais podem se encontrar diante de um enorme dilema, o de obter excesso de informações e sugestões de procedimentos e a necessidade de se desenvolver um senso e capacidade seletiva de modo a garimpar esses conteúdos selecionando-os entre aqueles relevantes dos banais ou deletérios. Nem tudo o que se encontra é substancioso, nem todas as informações são pertinentes, nessa hora é preciso muita cautela e acuidade para apurar esse material.

Nesse momento, a figura do supervisor pedagógico é primordial, caberá a ele, como elemento intermediador dos processos de construção do currículo e do próprio planejamento escolar, identificar e coordenar o uso dessas possibilidades didáticas fomentadas no universo das tecnologias da informação e comunicação. Um bom exemplo sobre essa intermediação, Libâneo, (2010), em sua palestra no SIMPRO – SP, em 10 de junho de 2010, falando sobre esse tema dentro do tópico: Tarefas da Educação, dentro do subitem; a, - Formação Geral; a formação cultural, científica e preparação tecnológica: domínio e uso crítico das Tics - dentre outras abordagens relacionadas – fez uma ampla explanação envolvendo os dilemas e paradigmas acerca da questão, instrumento central deste trabalho. Não menos pertinente, ainda que não diretamente focado no assunto que ainda não era factível na época, mas abordando a problemática das interações ligadas à Educação, Gramsci, (1987) p.

O processo, mesmo, da comunicação, é primordial na interação social. Sem ele não aconteceria intercâmbio de ideias, informações, saberes e tudo o que regula a vida coletiva. A diversidade dos meios de comunicação e linguagem está relacionada à diversidade de grupos e contextos socioculturais. Tal processo pode sofrer distorções, que acabam por promover conflitos e desequilíbrios que favoreçam a manutenção das desigualdades entre indivíduos e classes sociais. Os meios de comunicação em massa promovem a divulgação em larga escala dos saberes do mundo contemporâneo, sobretudo, através da tecnologia eletrônica, tais como a televisão, cinema, rádio e informática. Sabe-se que o prefixo, inter remete à ideia de reciprocidade, ou seja, falar de qualquer situação entre pessoas.

Não obstante, não é certo dizer que essa interação sempre se dará de forma coesa e natural, conforme citado anteriormente, ela dependerá da ação das partes envolvidas voltadas ao mesmo princípio. Nesse sentido, a mediação do profissional educador se torna preponderante, a exemplo do que apregoa Vigotsky em seu conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP). Esta teoria defende justamente a importância da relação e da interação das pessoas como ponto de origem para os processos de aprendizagem e desenvolvimento humanos. Em linhas gerais a ZDP define-se como sendo o espaço no qual, graças à interação e ajuda de outros, uma pessoa pode trabalhar e resolver um problema ou realizar uma tarefa de uma forma ou em um nível que seria incapaz de conseguir individualmente.

As práticas escolares, não obstante a constantes esforços e novas ações por parte do sistema gestor da educação em todos os níveis, vêm se mostrando incipientes quanto ao êxito e retorno esperados. Sendo assim, tem-se assistido a uma sôfrega e turbulenta batalha na busca do modelo ideal de escola, ou um que se aproxime ao máximo do desejado. Que contemple o melhor de cada estilo nas diferentes correntes ideológicas da Escola Conservadora, Progressista, Tecnicista e outros intermediárias e sub produtos destas. De fato, boas ideias e competência não parecem faltar, sobremaneira, mas, o que se mostra efetivamente mais complexo é justamente a dificuldade de congruências desses parâmetros aos ditames sociais, a resistência de alguns atores, do processo, mesmo, é principalmente do equívoco, falácia e ineficácia das políticas públicas e de seus agentes.

Nesse último ponto é imperioso ressaltar o impacto dessas deficiências sobre a figura do professor e aquilo que o afeta quanto a urgente e perene necessidade de investimento em sua formação inicial e continuada como na consequente valorização deste como profissional importante para o todo social, já que é ele um dos pilares precípuos de sustentação de todo esse mecanismo. A caricatura do “diretor biônico”, a que se tem em mente, hoje é um símbolo desgastado, obsoleto e ineficaz no que se refere a um conceito de gestão desejada. Aquele diretor que era quase um ícone sagrado dentro do cenário escolar, cheio de superpoderes e dotado de uma pseudo-autossuficiência, agora é um sujeito centralizador, não de atitudes, mas de operacionalidade. Se dos professores é cobrada uma constante e substanciosa capacidade pedagógica – capaz de estimular jovens alienados e bombardeados por uma cultura fugaz e imediatista – do diretor são esperadas ações de incremento dessas ações docentes e uma profícua aproximação com esses alunos voluntariosos.

A figura do diretor contemporâneo, é a de alguém ligado aos anseios, expectativas e demandas dessa exigente clientela. Ele deve ter fácil circulação por todos os segmentos da escola sempre com uma postura pró ativa e irradiante, indo desde a cozinha, passando pelas salas de aula e frequentando o espaço próprios dos professores, culminando com o convívio junto aos supervisores e técnicos pedagógicos do estabelecimento e, outros itinerantes que possam estar em atividade transitória em seu espaço de domínio profissional. Este profissional deve estar sempre preparado para conviver com as aflições oriundas e inatas desse processo. Não é uma temeridade dizer que os resultados de tudo o que se faz nesse sentido, na maioria das vezes não é alentador, já que os resultados mais consistentes e desejados sempre se darão em médio e longo prazos, no que concerne a algo complexo que demanda mudança de hábitos e procederes intrínsecos, além da implantação de uma ideologia, situações sempre sujeitas à resistência de setores e sujeitos mais conservadores que existem e sempre existirão em todos os processos de mudanças.

Contudo, aquele que o fizer com desvelo certamente colherá bons frutos. Outro profissional igualmente relevante â gestão educacional é o Supervisor ou Orientador pedagógico. Este profissional deve estar munido de vasta gama de conhecimento de forma a sustentar sua atuação e implementar ações diversificadas e atraentes, de cunho lúdico, despojado e interativo, centrado no aluno e em suas particularidades, o objeto de seu fazer pedagógico. Na maioria das vezes estas músicas eram escolhidas pelos próprios alunos e sempre eram produtos midiáticos, de sucesso, muito difundidos e de ritmos conhecidos, como; axé; pagode; sertanejo e, claro, funk. Eram músicas que os alunos ouviam a todo momento. Até os próprios professores também escolhiam estas músicas quanto esta tarefa lhes competia. R. S.

Competência; comprometimento; sensibilidade; domínio de situação e conhecimentos; senso de oportunidade; desvelo e dedicação. Conclusão Ante o exposto depreende-se que a dimensão administrativa educacional, especialmente tratando-se do caso brasileiro, está imbuída em equívocos de toda ordem, sendo o maior deles o de que o exercício das funções de gestão, supervisão e orientação pedagógicas, pode ser exercido por qualquer pessoa. Segundo palavras de Anísio Teixeira, é preciso identificar sobre qual preposição se ampara o sistema para adotar postura tão leviana. Uma, seria a de que os professores são tão excepcionais, que estão prontos a qualquer momento a tomar posse do cargo de diretor e enfrentar com êxito esta investidura. Outra a de que as escolas são tão insignificantes em sua estrutura e insipientes em seu conteúdo que dispensam a presença do supervisor pedagógico já que estes professores biônicos estarão sempre no controle de tudo.

– Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009. p. MONASTA, Atílio. Antônio Gramsci: tradução: Daniele Saheb – Recife – PE. Fundação Joaquim Nabuco, Ed. L. A. et al. Educação Criativa: multiplicando experiências para a aprendizagem. Recife: Pipa Comunicação, 2016.

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