A FORMAÇÃO CONTINUADA NA PERSPECTIVA DO APRIMORAMENTO AO CONHECIMENTO NA DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Com este contexto, dois pontos passam a permear nesse processo: A docência do ensino superior e a formação continuada, quesitos necessários para atender aos propósitos desta nova visão do ensino. Buscando analisar os desafios enfrentados por este profissional no contexto atual e na necessidade das universidades em manter o desafio e o papel social na formação continuada destes, mediante os novos paradigmas, sociopolíticos Palavras Chave:Docentes , Ensino Superior, Formação Continuada, Perfil Professores, Leis de Diretrizes, IES. ABSTRACT: The objective of this article was to analyze the relationship between studies and research on teaching in higler education, which aims to broaden the undestanding of the profile of higher education teachers and their training trajectory. Based on the changes that occurred with the creation of the Laws og Guidelines and Bases andf consequently on the of Hugler Education a Constant challenge to rethink, to improve and to perfect its process In This context, two points Begin to permeate this process: Teaching higher education and continuing education, which are necessaru to meet the purposes of this new visiono f tezching.

Looking to analyze the challenges faced by this Professional in the current context and in the need of the universities to maintain the challenge and the social role in the continued formation of these, through the new socipolitical pradigms, KEYWORD: Teachers, Higher Education, Continuing Education, Teacher Profile, Laws of Directives, IES. Para entendermos melhor esta situação vamos buscar no censo de educação superior realizado em 2011 INEP, alguns parâmetros qualitativos sobre a docência no ensino superior neste período. A pesquisa mostra que nesse período tínhamos 357. funções docentes atuantes no país, o que não representa na mesma proporção em número de professores, uma vez que alguns contabilizam mais de um vínculo. Cerca de 60% deste efetivo atua em instituições privadas e o restante com vínculo em instituições públicas.

No que diz respeito a sua formação 16,5% são doutores, 44,1% mestres e 39,4% são especialistas. Entretanto, nos diz que o professor deve ter, antes de tudo, a formação na matéria que leciona e, além disso – o que é o foco deste tra­balho –, uma formação didático-pedagógica em que se estabeleça a ligação dos princípios gerais que regem as relações entre o ensino e a apren­dizagem, com problemas específicos do ensino de determinada matéria. Para tanto, são necessários alguns conhecimentos e práticas, como: • definir objetivos explícitos ou implíci­tos, de cunho ético, ideológico, filosófico e polí­tico, que direcionam o trabalho docente; • transformar o saber científico em con­teúdos formativos, tendo em vista os objetivos educativos; • utilizar procedimentos de ensino para além dos recorrentes nos métodos de investiga­ção da matéria ensinada; • entender que é membro de um grupo em uma estrutura organizacional, em que são compartilhados valores, opiniões, crenças e práticas de interação e convivência; • estabelecer determinados modos de in­teração social com os estudantes, com implica­ção de elementos afetivos.

Todavia, Almeida e Pimenta (2009) diz que, como não há formação espe­cífica para os processos de ensino e aprendi­zagem, o professor universitário desconhece cientificamente os elementos constitutivos da própria ação docente, tais como o plane­jamento, a organização da aula, as metodo­logias e estratégias didáticas, a avaliação e as peculiaridades da interação professor-aluno. Sobre o professor universitário que exerce a docência do ensino superior paralelamente às suas atividades autônomas (consultórios, clínicas, laboratórios), Lauxen ( apud Cunha e Leite -1996, p. explicitam a sua valorização [. Neste sentido Behrens (2011) acredita na importância da formação específica para a docência afirmando que cabe refletir: o professor profissional ou o profissional liberal professor das mais variadas áreas do conhecimento, ao optarem pela docência no ensino universitário, precisam ter consciência de que, ao adentrar a sala de aula, o seu papel essencial é o de ser professor”.

Para tanto, será preciso superar crenças baseadas nas premissas: o docente nasce feito; para ser docente basta ser um bom profissional em sua área; para ensinar basta saber o conteúdo. Assim, como para Correia e Ribeiro (2013), tais conhecimentos e práticas são re­levantes na medida em que o ensino é uma atividade complexa, contextualizada, muitas vezes imprevisível e que demanda escolhas éticas e políticas, já para Pimenta e Anastasiou (2008), o co­nhecimento do docente tem como base a sensi­bilidade da experiência e a indagação teórica; ele emerge da prática (refletida) e se legitima em projetos de experimentação reflexiva e de­mocrática do processo de (re)construção das práticas institucionais. Portanto, a formação de professores demanda investimentos acadêmicos para que os docentes possam estabelecer a rela­ção com o campo e o contexto de produção dos conhecimentos na história e na sociedade; além disso, esse processo formativo deve estimular o professor a entender a prática educativa como forma de aprender.

Segundo a última LDB, a lei 9394 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional cita que: O ensino superior tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, bem como deve estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo, o incentivo ao trabalho de pesquisa e a investigação científica, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive, além da promoção e da divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicação do saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.

Para a autora, a universidade está inserida numa sociedade e porque essas instituições não estão alheias ao que acontece no mundo, mas imersas neste emaranhado de transformações. Diz ainda que, ao lançar um olhar mais atual da universidade e tentando superar as questões apresentadas, muitas instituições procuram, com base na sua realidade, reorganizar seu trabalho articulando inovações importantes e necessárias. A Importância da Formação Continuada no ensino Superior Refletindo sobre as Leis de Diretrizes e Bases da Educação, suas exigências e determinações, nos deparamos com um número de profissionais da área educacional, buscando uma qualificação maior e melhor para manter-se nesse processo exigido tanto pelas determinações legais, quando pela cobrança que o próprio meio social exige.

Zuffi e Ferreira (2010), nos fala sobre a queda da qualidade do ensino das escolas públicas brasileiras, resultado este que provém da falta de investimentos públicos ou mesmo por parte dos professores, que ou são desmotivados pelas péssimas condições salariais e trabalhistas, ou pela falta de alternativa no mercado de trabalho, uma vez que muitos acabam virando professores por falta de opção, como acontece com uma grande parte dos alunos que buscam os cursos de licenciatura. Isto reflete na formação dos professores, o qual atualmente vem-se tomando uma posição de destaque nas discussões relativas às políticas públicas. Desse modo, pode-se afirmar que a formação docente acontece em continuidade, iniciada com a escolarização básica, que depois se complementa nos cursos de formação inicial, com instrumentalização do professor para agir na prática social, para atuar no mundo e no mercado de trabalho”.

Sena (2016), complementa esta opinião afirmando que os docentes precisam de qualificação tanto na área pedagógica como nos campos específicos do conhecimento. A formação inicial deve passar por reformulação profundas. Isso implica em garantir ao profissional um conhecimento básico para a sua atuação no âmbito escolar, pois a aprendizagem ocorre quando por meio de uma experiência mudamos nosso conhecimento anterior sobre uma ideia, comportamento ou conceito. Nesse sentido procuramos sempre adquirir conhecimentos seja através de uma graduação, pós-graduação, seminários, palestras, encontros pedagógicos enfim, todos os meios que venham contribuir para a formação pessoal e profissional. Retrocedendo ao passado próximo percebemos que o ensino superior em nosso país teve um inicio letárgico, levando muito tempo em poucos cursos, e com a intensificação de novos rumos na educação, a instituição privada acelerou seu processo de oferta a este novo ciclo, mas não se atentou a atuação do docente e nem na sua formação para este nível de ensino.

Tendo em vista os desafios da sociedade contemporânea, refletir sobre a Universidade e a docência nesse espaço é uma necessidade premente. Ao estudar a docência é importante revisitar conceitos que remetem à sua origem e essência. Apenas ser conhecedor em potencial de uma atividade, não nos tornam mestres para formar novos grupos, pois a era mercadológica industrial que tanto era permissiva no passado pelos órgãos governamentais perdeu força nesta década, trazendo a necessidade de formadores com novas experiências, conhecimentos; abrindo- se um leque para emergir mestres pesquisadores, onde o novo acontece a cada momento e ficar distante dele nos torna obsoletos a evolução pedagógica. É notório avaliar que muitos dos cursos oferecidos a nível de pós-graduação não apresentam a qualificação necessária na formação que se espera para docentes de nível superior.

Referências bibliográficas ALMEIDA, Maria Isabel de; PIMENTA, Selma Garrido. Pedagogia Universitária: valorizado o ensino e a docência na Universidade de São Paulo. IN ALMEIDA, Maria Isabel de; PIMENTA, Selma Garrido (Orgs) Pedagogia universitária. São Paulo EDUSP, 2009. P 13-38. set. dez. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. n 9. abr. jun. CUNHA, Maria Isabel e ZANCHET, Beatriz Maria Boéssio. A problemática dos professores iniciantes: tendência e prática investigativa no espaço universitário. Revista Educação, Porto Alegre, v. Revista Sociedade e Estado - Volume 27 Número 1 - Janeiro/Abril 2012. IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional : formar-se para a mudança e a incerteza. ed. São Paulo: Cortez, 2006. LIBÂNEO, José Carlos. Conteúdos, formação de competências cognitivas e ensino com pesquisa.

In: PIMENTA, Selma Garrido; ALMEIDA, Maria Isabel de (Orgs. Pedagogia universitária: caminhos para a formação de professores. São Paulo: Cortez, 2011. Campinas: Papirus, 2009. p. ROMANOWSKI, Joana Paulin. Formação e Profissionalização docente. Curitiba: Ibpex, 2007. Saberes docentes e formação profissional. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas.

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