O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR: A MEDIAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

mestre) ou CIDADE MÊS 2018 ALUNA O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR: A MEDIAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR Artigo científico apresentado ao Curso de Pós-Graduação como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Nome do Curso, e aprovado pelos seguintes professores: __________________________________ __________________________________ CIDADE MÊS 2018 TÍTULO: hhhhhhhhhhhhhh AUTOR: hhhhhhhhhhhhhhh ORIENTADORA: hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh RESUMO O presente artigo tematiza o bullying na escola Ele parte de estudos bibliográficos para compreender a atuação de professores de educação física, pais e alunos na prevenção e combate a este problema. A pergunta norteadora da pesquisa é: Como os professores, pais alunos podem abordar a o bullying manifesto nas aulas de Educação física? Pensa-se com Fante (2008), Barbosa Silva (2010) e Canavêz (2015) que o bullying é um comportamento antissocial, intolerante e contrário a paz entre as pessoas.

As leituras realizadas sobre o tema sugerem que a abordagem ao problema deve ser conjunta e contextualizada. Percebe-se que a intervenção adequada ao bullying pode resultar na construção de uma cultura de paz entre as crianças e adolescentes, condição necessária à convivência social. O discurso hegemônico sobre vitimas e agressores requer a reflexão sobre a opressão social do mundo contemporâneo e a construção da subjetividade humana. Os demais alunos, os espectadores também têm a responsabilidade de combatê-lo. Neste sentido, para responder à questão posta, explicitou-se como objetivos: apresentar o contexto escolar e a aula de Educação Física, caracterizar o bullying e, relacionar o trabalho pedagógico do professor, a ação da família e do aluno no combate ao bullying.

A pesquisa parte da leitura de vários materiais sobre o tema e faz um recorte bibliográfico dele. São tomadas como fontes de pesquisa: livros e artigos científicos de revistas em Educação e Saúde sob a perspectiva Histórico Cultural. Entende-se que o agressor e a vítima vivem numa sociedade excludente, contraditória e de acentuada violência contra grupos historicamente marginalizados. Sabe-se que a escola pode fazer a diferença na prevenção ao bullying e, é por este motivo que a presente reflexão aborda o contexto escolar. A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Pensa-se que nas aulas de Educação física o bullying pode acontecer quando uma pessoa não fala muito, ou quando ela não joga bem por isso é interpretada como atrapalhando a equipe.

A tendência é ela se sentir culpada, se isolar e perder a motivação por jogar. Há casos de crianças que abandonam a prática de um esporte que gostam devido a críticas destrutivas (IBGE, 2016). Atividades como futebol para crianças acima do peso podem se tornar uma fonte de sofrimento por elas não conseguirem se deslocar com agilidade, ou ainda uma criança de baixa estatura que não consegue jogar voleibol ou basquetebol. Veronez; ett all (2013) problematizam a formação dos professores de Educação Física a partir de 1990 indicando que ele não é um trabalhador braça, mas alguém responsável pela formação de outros seres. Deste modo deve ter condições dignas de trabalho e uma formação generalista que o capacite a auxiliar na construção de uma sociedade mais igualitária.

Para atuar assertivamente junto aos casos de bullying é necessário ter cursos de capacitação a respeito e agir com uma equipe multidisciplinar. Canavêz (2015) ao discutir a escola na atualidade reporta o bullying como uma prática produzida em contexto. Na escola circulam diferentes sujeitos com sua identidade e subjetividade em formação. Bullying é uma palavra de origem inglês adotada em muito pais se para definir “o desejo consciente e deliberado de maltratar uma pessoa e colocá-la sob tensão”. Trata-se de uma dinâmica psicossocial expansiva que envolve um número cada vez maior de crianças e adolescentes, meninos e meninas, a medida que muitas vítimas reproduzem a vitimização contra outro (s) (FANTE, 2008 p. Percebe-se que há no comportamento do agressor a ausência de empatia.

O sujeito ou grupo de sujeitos que cometem o bullying não respeitam as diferenças entre as pessoas, mostram-se intolerantes ao “outro”, não conseguem respeitar o ponto de vista daqueles que não compartilham seus interesses, escolhas, modos de ser. Percebe-se que ele (s) age (m) para suprimir a individualidade da “vitima”, geralmente escolhida por suas características físicas e psicológicas, como alguém vulnerável, fácil de manipular e agredir, incapaz de se defender. Para Canavez (2015) a sociedade atual vive sob mascaras, cada qual tentando ostentar mais, ser mais. Oque falta, segundo a pesquisadora ao homem de hoje é se deixar conhecer, e amar pelo que realmente ele é. Neste sentido, agressores e vítimas são construções sociais que podem ser alteradas, desfeitas. A aceitação social e a comunicação são habilidades que crianças e adolescentes necessitam desenvolver.

Isto porque, cada dia mais, cresce o bullying em todas as faixas etárias. Percebe-se que o bullying parece associado a ausência da internalização adequada das regras sociais. O desenvolvimento moral de crianças e adolescentes é investigado por Vinha (2011). A pesquisadora diz que: [. valores e regras. Assim, o educador não prioriza a solução do conflito em si, mas o processo de resolução e a forma com que os envolvidos enfrentam o problema (o que se aprende com o ocorrido). Na escola não se aprende só conteúdos escolares, mas, valores. os professores têm que agir, se capacitar para reconhecer e intervir no bulliyng. A educação para a paz é parte da escola e da família. A mídia também tem o papel preventivo ao abrir espaço para o debate.

Ela alerta a sociedade de que algo está errado. Para isso é preciso demonstrar claramente que não concorda com as atitudes dos agressores e, que tem a autoridade profissional para orientar a formação deles. Se for necessária uma medida extrema, de força policial por exemplo, o professor e a equipe da escola terão que tomá-la. O docente deve ser visto como uma figura de poder, de prestigio e digna de ser amado. Na verdade, atualmente, o professor não é visto como uma figura poderosa. Não sendo, tampouco há como servir de modelo e objeto de amor (Ibidem, 2013, p. O QUE PENSAM OS PAIS SOBRE O BULLYING Fante (2008) menciona que os pais têm responsabilidade na quebra do ciclo de bullying na escola. Ao primeiro sinal ou conhecimento desta prática precisam agir, denunciando, procurando a escola monitorando os filhos (se vitimas ou agressores).

Eles precisam colocar regras, dialogar com os filhos, dedicar um tempo á família. A autora lembra que os pais não podem se eximir de educar e dar limites às crianças e jovens. A legislação, como o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA existe para garantir o direito, mas também os deveres dos menores. O BULLYING E OS DIFERENTES AGENTES ENVOLVIDOS Os alunos - sejam vítimas, agressores ou espectadores precisam ser atendidos pelos pais, pela escola, pela comunidade. Eles estão em formação e precisam receber a orientação adequada, a intervenção, entender o bullying de forma contextualizada. É preciso, portanto, compreender as inúmeras forças que concorrem para a produção do que se denomina bullying, capaz de articular os mais diversos fenômenos que tomamos como especialmente contemporâneos nos limites deste artigo: a crise da autoridade docente, o discurso que enaltece o lugar de vítima, o apelo ao discurso jurídico e, por fim, a convocação do especialista, chamado a solucionar as questões das mais diferentes ordens.

Cumpre não esquecer que essas questões são absolutamente esperadas em um contexto plural e democrático como deve ser a escola, portanto afeito às diferenças que o compõem, quase sempre manifestas em conflitos (CANAVÊZ, 2015, p. A resposta o bullying, segundo Canavêz (2015) não está no apelo aos especialistas ou ao judiciário, mas, no desvelamento das relações de poder nas quais todos estão envolvidos e, na capacidade de mudança. Um dos primeiros passos é a conscientização, o conhecimento sobre o bullying por um maior número de pessoas, depois capacitar os professores e funcionários para observarem, identificarem e intervirem nas práticas de bullying. Os Conselhos da Criança e do Adolescente precisam ter o levantamento de bulling nas escolas para ajudar propor alternativa de combate a ele (FANTE, 2008, p.

Pais, professores e alunos podem desenvolver estratégias de combate ao problema mediante atividades como palestra, encontros, atividades com a comunidade, atividades escolares que exijam a participação cooperativa dos alunos (teatros, feiras, jogos escolares). Em cada etapa escolar, ele pode ser abordado (BARBOSA SILVA, 2010). Na educação infantil, uma das estratégias são os jogos brinquedos, o respeito aos colegas na dinâmica da sala de aula, na troca de materiais. Há situações que exigem a obediência unilateral ao adulto como meios de se conseguir estabelecer um ambiente de aprendizagem. Silva (2013) assevera que muitos adultos se omitem a tarefa de educar e corrigir por que tem receito de serem vistos como “chatos” ou de ferirem o Estatuto da Criança e do Adolescente. Para ela, isso não se justifica porque a escola tem uma função especifica, a de articular os conteúdos para que todos aprendam a viver bem.

Logo: [. A escola não é nada chata, ela é e tem que ser exigente. Deste modo, a direção pode criar um especifico para receber denúncias de práticas de bullying entre os alunos. Pode também aceitar, por telefone a indicação da ocorrência e montar uma equipe multidisciplinar para acompanhar as denúncias, verificá-las e intervir junto á vitima e, ao agressor. A comunidade escolar tem o dever de tornar publica toda e qualquer pratica de bullying. Os agressores não podem ficar impunes, devem responder ao Regulamento da escola para que compreendam que a violência não fica impune. Na escola é lugar de aprender a ser gente de bem, nela existem regras comuns a todos e, para a harmoniosa convivência, quem não se adequar, deve ser responsabilizado por seus atos.

Ele não nasceu bullie, se fez assim pelas mediações que vivenciou. Neste percurso, os pais, os colegas, a escola, todos estão inseridos. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa tematizou o bullying na escola. Mediante o recorte bibliográfico foi possível compreender o que é o bullying, como ela acontece e o que a escola, os pais e alunos podem fazer apara combatê-lo. Como uma questão social mais ampla, o bullying exige um olhar multidisciplinar e crítico sobre sua ocorrência na modernidade. A compreensão contextualizada de como ele ocorre é fundamental para diagnosticá-lo e propor ações de combate, cientes de que elas, se localizadas, são parte da resolução. Pensa-se que a construção de uma sociedade pacifica no presente é urgente. Por mais determinados que os homens sejam pelo modo de produção vigente, eles têm a capacidade de resistir e mudar.

Fica o agradecimento aos professores e a FACEL pela possibilidade de reflexão e crescimento. Espera-se que o estudo interesse a mais professores e, que juntos, construam-se possibilidade de interação social humanizantes. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. Parâmetros Curriculares para o Ensino de Educação Física. Volume 19, Número 2, Maio/Agosto de 2015: 271-278. Disponível em:http://www. scielo. br/pdf/pee/v19n2/2175-3539-pee-19-02-00271. pdf Acesso em 15. br/informacao/noticias/item/9839-bullying. Acesso em 06. mar. SILVA, Nelson Pedro. Indisciplina e bullying, Soluções ao alcance de pais e professores. n. p. out. dez. Disponível em:< http://www. pluricom. com. br/clientes/grupo-sm/noticias/2011/05/aconstrucao-da-autonomia-uma-conquista-para-toda-a-vida> Acesso em 25 de mar.

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