A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTO JUVENIL PARA ALÉM DOS ASPECTOS PEDAGÓGICOS

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. ” Rubens Alves RESUMO A base que alicerça este projeto é o episódio de que o infortúnio do desenvolvido através da literatura infanto juvenil é de extraordinária importância na vida de qualquer indivíduo. O papel de exercício pelos professores como mediador para o acréscimo do hábito de leitura é um ponto extraordinário neste processo. Entre outros fatores, destaca-se o fundamento teórico o conceito de literatura infanto juvenil, a motivação para a leitura que se estabelece num fator psicopedagógico e a teoria de Vigotski (1984), que pondera a leitura como instrumento psicológico que ampara o homem em suas agilidades psíquicas. Acoberta-se além disso que a arte de contar histórias é uma desenvoltura que precisa ser robusta no trabalho pedagógico com a literatura, no comedimento em que o narrador tem que prestar confiança, ser motivador e acima de tudo possa abrir os olhos da admiração.

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 9 1. O Problema 9 2. OBJETIVOS 10 2. Objetivo Geral ou Primário 10 2. A ciência reflexiva descraliza inclusive seu próprio conceito, rompendo com a busca de uma verdade absoluta definida unilateralmente ou de forma definitiva. Com a intenção de resgatar o protagonismo da literatura infantil, este artigo transparece os princípios da Educação Infantil, mantendo a credibilidade da escola em promover a igualdade social, acesso à cultura e ao mundo mágico e promissor emergido na literatura Infantil. Acredita-se que a literatura infantil desde a Educação Infantil, no ambiente escolar e familiar, traz uma atividade insubstituível repleta de expressão, fantasia e anseio ajudando a criança a lidar com os conflitos do cotidiano. Desenvolver a ideia multicultural através da linguagem ajuda a criança na aquisição da leitura e da escrita, tornado a aprendizagem mais significativa.

Entre muitos autores destaca-se com aporte em PHILIPPE ARIÈS com visão que nos ajudará a entender as configurações das políticas públicas adotadas pelo poder público para atender à infância, uma vez que esta é considerada excluída em todos os sentidos, quer seja familiar, moral ou econômico. Neste momento ainda introdutório, cabe alertar que a metodologia de análise pretende estabelecer uma conexão entre a escola e a sociedade na perspectiva de refletir sobre quais são as possibilidades do sistema educacional integrar a questão literária efetivamente ao currículo em um contexto democrático e participativo. Não apenas no sentido de legalidade de suas leis, mas com o rompimento da historiografia enraizado, permitindo ao aluno de Ed. Infantil se apropriar de sua identidade, construí-la e reconstruí-la sempre que julgar necessário, pois se aprende explorando e descobrindo o mundo por meio de experiências que se oportunizem.

Uma verificação que deve ser tomado é que nos numerosos discursos sobre a literatura infantil e sua gravidade para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, muitas vezes é assentado de maneira preconceituosa à ênfase dada pelas editoras ao formato físico dos livros infantis, sabendo que são inúmeros os consumidores desse material que se atêm especialmente a esses aspectos no momento da escolha para aquisição. OBJETIVOS 2. O censo comum, da ideia de infância como um período peculiar de nossas vidas simplesmente não existia não era um sentimento natural ou inerente a condição humana. Essa concepção, esse olhar diferenciado sobre a criança teria começado a se formar com o fim da Idade Média, sendo inexistente na sociedade desse período, as crianças eram “adultos em miniaturas” à espera de adquirir a estatura normal.

Áries (1978 p. nos diz, que é interessante notar que as primeiras demonstrações são caracterizadas pela paparicarão, ou seja, a criança era vista como um ser inocente e divertido; servindo como meio de entreter os adultos. O “mimo” tão criticado na época por diversos educadores não era sua única forma de expressão, também observada em situações de morte infantil, antes considerada inevitável, e até previsível, era agora recebida com muita dor e desesperança. a idéia de creche surge na Europa, no final do século XVIII e início do século XIX, a creche propunha-se guardar crianças de 0 a 3 anos, durante o período de trabalho das famílias, a instituição creche nasce de uma necessidade atrelada ao nascente capitalismo e urbanização.

“Uma escola das experiências e dos conhecimentos: a atenção concentra-se em alguns conteúdos significativos da experiência – a educação linguística, motora, musical e cientifica” ZABALZA (1998, p. Ainda segundo a autora, no Brasil, a creche surge no final do século XIX, decorrente do processo de industrialização e urbanização do país. Nesse período ocorre o crescimento. Na busca de alternativas para contenção do desenvolvimento desordenado dos pólos de atração, segmentos da sociedade civil, entre eles, médicos, juristas, Igrejas Católicas, articulam como o Estado um plano de assistência às populações menos favorecidas. A INFÂNCIA E A LITERATURA. A criança conhece o livro antes mesmo de saber lê-lo, da mesma maneira que descobre a linguagem antes de dominar seu uso.

Os diferentes códigos – verbais, visuais, gráficos – se antecipam a ela. Quando a criança começa a decifrar a palavra escrita, os diferentes materiais introduzidos no meio social passam a estar ao seu alcance, servindo de suporte aos gêneros como à literatura, história em quadrinhos e o conto. Desde muito cedo, a criança começa a formar sua leitura de mundo conforme as oportunidades que lhes são oferecidas tanto na família como na escola. A literatura infantil possibilita, ainda, que as crianças consigam redigir melhor desenvolvendo sua criatividade, pois, o ato de ler e o ato de escrever estão intimamente ligados. Nesse sentido, a literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, é arte: acontecimento de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra.

funde os sonhos e a prática, o imaginário e real, os ideais, e sua possível realização. ” (COELHO, Nelly, 1991). A literatura abre perspectivas para a percepção do mundo do ponto de vista da infância, traduzindo então suas emoções, seus sentimentos, suas condições existenciais em linguagem simbólica que efetue a catarse e promova em ensaio geral da vida: isso já ocorre com o brinquedo em que a própria criança pode torna-se narradora. No Brasil, milhares de livros de Português, obedecendo à mesma fórmula – textos acompanhados de exercícios de interpretação – são consumidos anualmente, mas nem por isso os alunos se tornam bons leitores. É claro que o objetivo essencial da leitura é a compreensão. Pode-se ler linha por linha, palavra após palavra, mesmo conhecendo o significado de cada uma delas, e chegar ao fim da tarefa sem a mínima ideia do sentido global do texto.

Tal tipo de leitura, que evidentemente não traz benefício nenhum, ocorre muitas vezes quando o aluno tenta e não consegue usar os livros tão raros, tão caros) para aprender o que está sendo cobrado pelos professores. Antes mesmo de ensinar a decodificar as letras e sons, é preciso mostrar aos alunos o que se aprende com a leitura: mas isso só será possível por meio de atividades que façam sentido, que visem à compreensão de leitura desde a etapas inicias da alfabetização. E aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade. Vygotsky também foi um dos grandes colabores para o entendimento do processo de desenvolvimento da escrita nas crianças.

Smolka fala sobre a filosofia desse estudioso, destacando que: ¨a linguagem é uma atividade criadora e construtiva de conhecimento e, por isso mesmo transformadora¨. Nesse sentido, a aquisição e o domínio da escrita como forma de linguagem acarretam uma crítica mudança em todo o desenvolvimento cultural da criança. SMOLKA, 1996, p. Sabemos que a leitura é de extrema importância para a aprendizagem da criança. É com a leitura que ela desenvolve sua imaginação e a criatividade, aumenta seu vocabulário, adquire conhecimento e cultura. Além disso, será uma pessoa com maior facilidade de se socializar no futuro. A leitura em família pode tornar uma experiência bastante prazerosa e é muito importante, constituindo-se inclusive em um momento de aproximação e troca de afeto. Como vimos anteriormente, o hábito da leitura deve ser estimulado desde a infância.

Não é natural, é cultural. Nos povos onde se come diretamente com as mãos, não adianta dar garfo e colher aos meninos, se nunca viram ninguém utilizá-los. Isso é tão evidente que nem é o caso de insistir. Se nenhum adulto em volta da criança costuma ler, dificilmente vai se formar um leitor (apud Pereira; Souza;kirchof, 2012, p. FORMANDO LEITORES Terra, Ernani explica: O outro sujeito do processo interativo da leitura é o leitor, que vai dialogar com o autor por meio do texto para o qual constrói um sentido. O ato simples de ler, encontra-se amplamente intricado ao educando e prioriza principalmente a construção e interpretação de textos, à pesquisa e elaboração de personagens em seu mundo, à criação de contos, poesias, histórias diversas do cotidiano familiar, escolar, enfim.

Utilizando-se de materiais diversos disponíveis à construção teatral, temas alternativos em inúmeros ambientes, como o escolar, familiar, com ou sem fundamentação teórica, de livros, gibis, revistas, textos diversos. SOLÉ, 1998, p. A leitura é um processo de interação entre leitor e texto, configurando-se um meio de aquisição do que se passa ao redor do homem; portanto, tem dimensão social e cultural; provoca, enriquece e encaminha a reflexão. METODOLOGIA: PLANO DE AÇÃO A pesquisa científica é um processo fundamental em todo o trabalho cientifico, pois possibilita todo o embasamento teórico que se baseará o trabalho. LEITURA E GRAFIA: UM MÉTODO IGUALITÁRIO Conquanto a leitura seja tão remota quanto a humanidade, com a evolução da escrita as duas não recuaram se tornaram interligadas e indispensáveis nos tempos modernos.

Muito antes de a escrita haver, os povos aproveitavam a oralidade para comunicação da cultura, bem como de cerimônias e da dança, se dirigiam pelo sol, pelo vento, pelas estrelas, explicavam os sons e a fumaça, porém, assim que surgiu a escrita esquadrinhou-se toda significação nas letras, no texto. Quem refreava a escrita tinha certo status, e mesmo que chegasse das camadas mais populares, poderia circular entre a fidalguia. Segundo Zilberman e Silva (1988), a escrita era empregada pelos cretenses e aqueus, especialmente para que a nobreza pudesse escriturar seus bens. Posteriormente o século IX a. A leitura permaneceu acompanhante exclusivamente à alfabetização, ou seja, à decodificação dos códigos gramaticais. Isso permanece de certa forma, até nossos dias, visto que a seriedade que a leitura tem na escola permanece somente no plano da inquietação e do domínio desta, preocupação que se dá conforme Zilberman e Silva (1988), por meio do livro didático, sem fazer afinidade com outros tipos de textos, sem expandir o universo cultural da criança.

MONTEIRO LOBATO: VIDA E OBRA Perante as leituras realizadas sobre Monteiro Lobato, compreende-se que é impraticável falar da vida do escritor sem falar de sua bibliografia, pois tudo o que fez ou refletiu foi retornado para ela, quão grandemente percorreremos nas próximas linhas. José Bento Monteiro Lobato surgiu em 1882, na cidade de Taubaté, interior de São Paulo. Ficou órfão de pai aos 15 anos e de mãe aos 16 e por aspiração do avô formou-se em Direito, obrou como agente público até tornar-se fazendeiro, após de receber a herança com a morte do seu avô. para uma família tradicional, o caminho mais nobre, mais digno, mais de acordo com todas as aspirações, era o de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais”.

CAVALHEIRO, 1955, p. Aborrecido, Lobato fez uma comunicação ao avô. Segundo Cavalheiro (1955), essa foi a única comunicação feita durante toda a sua vida. LOBATO NAS ENTRELINHAS Lobato além disso era contra a educação tradicional. O presente trabalho aborda o tema do “O prazer e o incentivo à leitura desde a educação infantil”. Para contribuir com o debate do reconhecimento identitário e valorização da cultura literária nos diferentes âmbitos educativos, levando em consideração os avanços legais e no âmbito de estudos e pesquisas, optamos por desenvolver o tema da literária infantil articulada a sua importância no contexto social. Considera-se por fim que se alcançou os objetivos propostos bem como os resultados esperados, mediante a todas as discussões aqui abordadas, a saber a positividade do incentivo da literatura Infantil desde a educação Infantil.

Se faz necessário uma reflexão com base na ideia de que a literatura infantil é um espaço plural, aglutinador de várias leituras e análises, local privilegiado de produção e reprodução simbólica de sentidos e, desse modo, fonte que pode colaborar para a enunciação ou para o apagamento, para a valorização ou subalternidade das identidades. Para sua adolescência, Lobato se lançou em múltiplos projetos, de comparações e lutas, de sucessos e insucessos. VIII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ÀRIES, Philipe. História social da criança e da família. ed. LCT, 1978. COELHO, Nelly Novaes. Da teoria a análise do texto. In: ____. Literatura Infantil: Teoria, análise, didática. ed. FREIRE, P. Educação como prática de liberdade.  Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P.  Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014 – (Coleção Bibliografia Universitária Pearson) LIMA, Adriana Flávia S. de Oliveira.  Pré-escola e alfabetização: uma proposta baseada em P. Freire e J. Piaget. ed. São Paulo: Cortez, 1995. FARIA, Ana Lucia Goulart de. Educação pré-escolar e cultura. Campinas: Cortez, 1999. ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP. Editora da Universidade Estadual de campinas, 1996. SOLÉ, Isabel.  Estratégias de leitura. Leitura escolar: e questão de suas finalidades. In: ______. Elementos de pedagogia da leitura. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Multieducação.  Rio de Janeiro, 2006. LDB 9394/96 ZILBERMAN, Regina; SILVA, Ezequiel Teodoro da. orgs). Leitura; por que a Interdisciplinaridade? In: ______.

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