CAMINHOS DA LEITURA EM ESCOLAS BRASILEIRAS

Tipo de documento:Análise

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Para isso é necessário que o professor esteja em constante formação, é necessária a atuação de um professor com o senso crítico que seja capaz de aprofundar-se no assunto geral de um texto e também que envolva seu aluno a fim de poder compreender cada vez mais o que é a leitura e que seu aluno se torne um leitor assíduo e maduro. Os dados coletados têm a importância de mostrar e analisar como é crítica a situação em que o aluno vive dentro da escola, na questão de desenvolvimento de habilidades e competências em Língua Portuguesa, na questão de leitura e interpretação textual. Por este motivo é importante ressaltar este trabalho como uma base para professores e alunos nas escolas, pois muitos professores culpam os métodos de ensino a leitura, mas nem sempre a culpa está no método e sim na forma como o professor vem ensinando a leitura a seus alunos.

Palavras-chave: Leitura, Alunos, Professores, Escola, Formação. INTRODUÇÃO Esta pesquisa teve como objetivo apresentar a importância da leitura, não somente no mundo acadêmico, mas sim no mundo escolar, abordando a importância de ler no convívio de interação social. O destaque da participação dos pais e familiares é algo de suma importância na vida do estudante leitor brasileiro, é comprovado que as crianças com pais leitores que costumam desde de cedo a inserir a leitura no cotidiano da criança de forma lúdica acaba refletindo na fase escolar de forma positiva e apontando que onde há pais que leitores a probabilidade em formar crianças leitoras é maior, porém nem sempre isso acontece há suas contraditórias mas se no ambiente familiar a leitura for promovida e incentivada, haverá uma maior probabilidade de a criança adquirir o hábito permanente da leitura.

É papel da escola também disponibilizar um acervo de livros e acesso aos mesmos para o intelecto dos alunos. Contudo levamos em consideração que muitos atos adultos são como espelhos na vida das crianças e assim é com a leitura se a criança ou jovem, adolescente tem o hábito de ver seus pais ou parentes com algum livro em mãos esse simples ato pode despertar o gosto pelo mundo literário e da leitura. Crianças que leem, são crianças que possuem uma mente aberta para um aprendizado primoroso, dialeto amplo e melhor socialização por meio de conter amplo vocábulo de interação e comunicação para aqueles que tem contato com tais crianças, seja pais, professores etc. estes, necessitam aprender que o hábito da leitura é essencial para tal aprendizado.

Para isso o professor deve estar em formação contínua atualizando-se sempre dos novos gêneros que atraem as crianças e adolescentes, assim aprimorando formas lúdicas de leitura, para que haja uma interatividade com sua classe, independente da presença dele ou não, mas que esteja formando leitores competentes, de outra forma jamais se conseguirá produzir leitura e leitores assíduos e maduros. O empenho do professor merece a maior atenção para o ensino e a dinamização da leitura escolar, isto porque, sem um professor que, além de se posicionar como leitor assíduo, crítico e competente que entende realmente a complexidade do ato de ler, as demais condições para a produção da leitura perderão a validade, potência e efeito.

Estudiosos que se voltam para a questão da leitura, como por exemplo: Kleiman(2000), Freire(2005) afirmam que ela tornou-se uma atividade essencial na vida do homem. A geração do universo é depreendida através da leitura que passa pelo tempo enfocando três elementos distintos: o autor, o texto em si e o leitor, que é visto como o elemento primordial no processo de leitura. Afirma, também, que a leitura eficiente requer aprimoramento do leitor, para se tornarem leitores capazes de decodificação, interpretação e utilização de estratégias intertextuais imprescindíveis à leitura das entrelinhas, parábolas e interpretações são capazes de compreender de modo que os sentidos vão sendo construídos interativamente pelo leitor com base nas informações que o autor coloca no texto e com base nas informações que o próprio leitor mobiliza a partir de suas experiências anteriores de leitura.

Leitura e suas curiosidades Nesta questão, objetiva realizar alusão ao avanço (em termos históricos) dos modelos esclarecedores da metodologia de leitura. Segundo referenciais históricos consta que na década de 70 do século XX, as investigações feitas e sob influência da psicologia cognitiva, elaboraram modelos de leitura que deixam de ser apenas de processamento linear para passarem a ser modelos interativos e, recentemente, converteram-se em modelo interativos compensatórios, influenciadores de gêneros pela mídia, que de certa forma não deixava de ser uma instrução imposta. Estabeleceram-se referencias explicativas de forma a facilitar a tarefa de perceber os mecanismos da leitura, sem se preocupar com o conceito de gênero ou o gosto pela leitura deleite apenas de forma O modelo denominado de ascendente defende que a lei incide na identificação de grafemas e respectivos fonemas, onde os professores apresentavam as crianças sem contexto apenas como forma de fixação.

Porém, os autores que consideram a leitura como um processo de construção de significados com base nas competências linguísticas e culturais do leitor intitulam-nos como modelo descendente. Dentro dos modelos ascendentes, salienta-se o modelo ascendente de Gough(1972), referido em Martins (1996), que se inicia na representação icónica, passando de seguida para a identificação das letras, seguindo para o léxico mental onde se pesquisa o significado, registando-se depois na memória de curto prazo e, finalmente, na memória a longo prazo. Este modelo possui uma interação das ligações de ativação, ao mesmo tempo em que os detectores de traços vão ativando as letras, esses vão ativando as palavras. Considera-se que este modelo apresenta três vias: a semântica, a direta ou aléxica e por fim a fonológica.

No entanto, este modelo não explica a forma de alcançar o sentido das palavras e a pronúncia. Posteriormente vieram os modelos explicativos das diferenças individuais, intimamente relacionados com o estudo da dislexia, baseados na diferença entre os Q. I´s e o nível de realização em leitura, ou seja, o padrão da dislexia era relatado por um défice específico para a leitura, situado no centro do processamento fonológico. A leitura consciente deve partir do professor que é o principal encarregado em disseminar a cultura do ler conscientemente, outros métodos para que o estudante tenha mais acessos a livros, mas dessa vez não na escola mas sim nas ruas, são as máquinas de leitura. Esse projeto faz visitação nas cidades para promover a estimulação a leitura.

Esse projeto vem inovando como biblioteca em forma de van que vem visitando várias cidades do Brasil a fim de inovar a forma de incentivo à leitura, muitos municípios vêm investindo nessa ideia, levando livros desde o ensino infantil até o médio. O projeto é da Infinito Cultural e iniciada em São Paulo, no ano passado, com “o maior sucesso”, segundo Martins (2017). A partir de então, com o apoio do Ministério da Cultura, os organizadores projetaram a expansão da iniciativa. Os professores atribuem a existência de maus leitores ao método de alfabetização, mas, de acordo com Silva (1998), a culpa não é do método de alfabetização, mas do professor e do uso indevido que ele faz do método. Este é, aliás, o ponto mais importante para o desenvolvimento do processo de alfabetização e de leitura na escola, logo, não importa recorrer a métodos inovadores, se estes não forem bem explorados e aplicados de forma correta, em contexto de sala de aula, pelo professor.

Destaca-se a dimensão e a participação dos pais nesse processo de ensino/aprendizagem da leitura e da escrita, podendo afirmar-se que “pais que leem formam crianças leitoras” (Cardoso & Pelozo, in Revista Científica Eletrônica de Pedagogia). Mas esta ideia pode ser contraditória, visto que nem todas as crianças cujos pais são leitores, se tornam em crianças leitoras. No entanto, se no ambiente familiar a leitura for promovida e incentivada, haverá uma maior probabilidade de a criança adquirir hábito permanente da leitura. No entanto, a escola não deve ter a expectativa de formar cientistas, artistas ou músicos, mas contribuir para que os estudantes possam: “Ler e se expressar por meio de uma linguagem com a qual tenham maior afinidade, o que só podem fazer se conhecerem as diferentes linguagens postas no mundo hoje” (MOREIRA, 2003, p.

De tudo que foi exposto, assegura-se dizer que a falta de domínio de muitos alunos na escrita, propriamente dita, pode ser devido à falta de habito que tem sido vista como o grande desafio da educação brasileira e que a promoção da leitura é uma responsabilidade de todo o corpo docente de uma escola e não somente do professor de Língua Portuguesa. As autoras Colomer e Camps (2009 2 Ed), concordam com a ideia exposta anteriormente, quando afirmam: Costuma-se dizer que todo professor é professor de língua, já que o ensino de sua matéria implica também ensinar a terminologia e o uso linguístico adequados para operar sobre os temas que enfoca o final da elaboração desse TCC, consideramos que quanto mais se adentra no mundo da leitura, mais informações para obter.

O conhecimento não pode ser restrito a algumas áreas ou grupo de pessoas, e sim ele deve ser estendido a todos, de forma a proporcionar a igualdade ao acesso a todos Para que isso seja uma realidade, é de suma importância que, comece de criança a busca por conhecimento. A criança deve ser incentivada ao habito de leitura, pois auxilia o processo cognitivo ,social e imaginário pois é através da leitura que a criança aprende soltar e viajar em sua imaginação, criando dentro da leitura seu próprio mundo tornando-se um adulto capaz de desenvolver uma vida dinâmica, compreensiva e visionária, onde esta não será refém da sua ignorância, Crianças que leem, são crianças que possuem uma mente aberta para um aprendizado primoroso, torna- se curiosas ,dispostas a aprender sempre mais, argumentativas e com amplo vocabulário conseguindo se expressar de forma concreta à aqueles que tem contato com tais crianças, seja pais, professores etc.

Sendo assim, é preciso que haja empenho para que isso aconteça, proporcionando condições de realizar a formação desses futuros leitores. As instituições pedagógicas e escolas, devem possuir um ou mais ambientes que despertem este contato de livros, jornais, revistas, entre outros. Em sala de aula, cabem aos pais e professores incentivar os filhos e alunos pelo gosto da leitura, realizando leituras em voz alta, leituras através de figuras, proporcionando atividades que estimulem um futuro interesse e gosto pela leitura. Porém, a leitura não pode ficar apenas ligada à escola, será preciso que o estímulo tenha continuidade em casa Idealizar projetos que envolvam os pais , enviar receitas, poemas as mãos, cartas aos pais com referências, com biografia do autor, de onde foram retirados tais trabalhos feitos pelos alunos, instigando a curiosidade dos familiares fazendo um ponte de conexão entre pais, escola e sociedade é então, fundamental pois colabora com o crescimento, incentivo e principalmente a importância para a leitura infantil, estes, protagonizam direta e indiretamente a ação de ler e assim formam um ciclo infindável, onde os maiores beneficiados são aqueles que passeiam entre as linhas de cada parágrafo lido.

A relevância da leitura infantil, deve ser tida no ambiente escolar como foco na aprendizagem, pois é através da leitura que conseguimos inserir demais competências como interpretação, propiciando uma melhoria nas demais matéria portanto seu incentivo é então a forma mais prática de desenvolver a imaginação da criança. Disponível em: <http://portuguescereja. editorasaraiva. com. br/por-que-o-jovem-nao-gosta-de-ler/ Acesso em :21/11/2018. KLEIMAN, Ângela. KLEIMAN, Ângela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. In: KLEIMAN, Ângela B. Org. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Disponível em: http://lhs. unb. br/atlas/(Silva,_2005). Data de acesso: 21 de novembro de 2018. MARTINS, J. In: Conferência sobre teoria e prática da instrução do começo da leitura.

University of Pittsburg, 1976. GOUGH, P. B. One second of reading. Escola Superior de Educação de Santa Maria. Disponível em: https://comum. rcaap. pt/bitstream/10400. RELATORIO_ildamoreira. Dificuldades da Leitura e da Escrita: em alunos do ensino básico. Coleção: Horizontes da Didática. Portugal: Edições ASA. Ellis, D. Uma Abordagem Comportamental para o Design do Sistema de Recuperação da Informação. Erlbaum Associate, 1977. SARAMAGO, José. Ensaio sobre a cegueira. Ed. São Paulo: Companhia das Letras. MARTINS, Helena. “Máquina de livros” visita cidades do país para estimular leitura. Disponível em: < http://agenciabrasil. ebc. com. da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, aponta pesquisa Retratos da Leitura. Disponível em: < https://cultura. estadao. com. br/blogs/babel/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/.

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