A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA ESCOLA: UMA VISÃO PSICOPEDAGÓGICA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

É por meio dos jogos lúdicos que o aluno está apto a exposição dos seus pensamentos, emoção, experiência e demais histórias vividas. O intuito da pesquisa é fazer a união de estruturas dos jogos lúdicos com a sua importância para a sala de aula, a partir da visão psicopedagógica que compreende este processo de assimilação da aprendizagem. Palavras-chave: lúdico, habilidades, importância, psicopedagógica. Cidade 2018 _________________________________________ ¹ INTRODUÇÃO O estudo, em questão, iniciou-se em uma escola pública, a partir do auxílio de professores e equipe pedagógica para que se pudesse fazer uma análise frente a metodologia lúdica. O trabalho tomou um quantitativo de 5 (cinco) aulas, as quais os docentes puderam usufruir dos materiais de abordagem a respeito da ludicidade, a definição e estratégias do jogo para ser a base das aulas regidas.

Desse modo, é possível fazer a afirmação de que os seres humanos não acrescentaram qualidades essenciais ao aspecto teórico geral dos jogos. “Os animais brincam tal como os homens. Convidam-se uns aos outros para brincar mediante um certo ritual de atitudes e gestos. Respeitam a regra que os proíbe morderem, ou pelo menos com violência, a orelha do próximo. Fingem ficar zangados e, o que é mais importante, eles, em tudo isto, experimentam evidentemente imenso prazer e divertimento. Para tanto, é necessário entender o que é ludicidade e o que o jogo oferece frente ao ambiente educacional, de maneira a conduzir o comportamento e atitudes do estudante, na busca do aprendizado e compreensão da situação a que é submetido. LUDICIDADE Buscando uma reflexão sobre a educação voltada para os teores qualitativos essenciais do humano, o autor Luckesi (2000) menciona os pressupostos teóricos centrados na ludicidade, a consideração do humano de foram total, ajudando-o não somente de forma cognitiva, porém espiritual e emocionalmente.

Em dedicação ao assunto, em questão, Luckesi também revela que a compreensão deste fenômeno lúdico é necessária a contar as experiências internas do ser humano. Para o autor, ludicidade é um estado interno do sujeito que vivencia uma experiência de forma plena, é sinônimo de plenitude da experiência – considerando aqui “plenitude da experiência” como a máxima expressão possível da não divisão entre pensar/ sentir/ fazer (LUCKESI, 2000, 2005a, b). De acordo com o escritor, a ludicidade não tem relação direta com brincadeiras e jogos, ainda que nestes exercícios seja muito comum o vislumbre. LUCKESI, 2000, p. Considerando o assunto, em questão, de acordo com as seguintes palavras “um estado interno do sujeito que age e/ ou vivencia uma atividade lúdica”, o autor faz a apresentação de contribuições que realmente trazem um significado para que se entenda tal teoria, agregando aos aspectos teóricos relativos à brincadeira e jogo, uma visão focada na dimensão que corresponde ao interno do indivíduo.

Observando uma explicitação aprimorada deste entendimento, Luckesi (2002) faz uso dos pressupostos teóricos desenvolvidos por Wilber (1998), fum estudioso da consciência, que alude a união de mundos subjetivos/espirituais e objetivos/empíricos da vivência social. Desse modo, promove o esclarecimento que, assim como quaisquer fenômenos das experiências humanas, o exercício da ludicidade pode ter uma abordagem a seguir 4 (quatro) universos representativos: interior, exterior, coletivo e individual. A partir do pensamento lúdico como uma vivência particupar do humano, Luckesi faz a localização do entendimento de tal fenômeno do universo particular do indivíduo, fazendo a diferenciação do exercício lúdico, passível de pesquisas em quaisquer universos. Os professores aliaram aos seus conteúdos programáticos a metodologia lúdica.

Portanto, fez-se necessário o uso dos conhecimentos contextuais do que se pretendia ensinar, com uma breve explicação teórica e a prática que apresentou o jogo como uma forma de convencê-los a prestar a atenção e participar da aula. Para o foco da pesquisa, a análise versou uma semana de observação entre as aulas anteriores às aulas lúdicas. Nas observações realizadas na primeira semana do trabalho, notou-se que os alunos estavam inquietos, indisciplinados, entediados, sem motivação para adquirir o aprendizado e conteúdo exposto pelos docentes. Após a análise do trabalho realizado pelos professores, na semana seguinte, com a prática lúdica, em que os docentes trabalharam o jogo de maneiras diferenciadas, notou-se uma movimentação diferente, positiva e muito válida para o ambiente educacional.

Embora o jogo enquanto tal esteja para além do domínio do bem e do mal, o elemento de tensão lhe confere um certo valor ético, na medida em que são postas à prova as qualidades do jogador: sua força e tenacidade, sua habilidade e coragem e, igualmente, suas capacidades espirituais, sua "lealdade". Porque, apesar de seu ardente desejo de ganhar, deve sempre obedecer às regras do jogo. HUIZINGA, 2000) Prosseguindo o trabalho, as atividades conseguiram revelar a importância de se trabalhar o lúdico e o quanto isso trouxe pareceres positivos frente a diversas questões do meio educacional, mas principalmente da sala de aula. CONSIDERAÇÕES FINAIS Compreendeu-se a diferença do exercício didático e o jogo como uma atividade naturalizada de relacionamentos instaurados da vida do professor e dos alunos.

De acordo com Santin (1994), “o mundo do brinquedo é a paisagem que se confunde com a infância”, sendo que “o trabalho é o lugar próprio do adulto”. Dessa forma, é mais fácil encontrar algum problema específico e auxiliar o estudante a solucioná-lo. Crianças tímidas, por exemplo, podem não gostar muito da exposição de determinados jogos, porém podem se apresentar grandes destaques em outras. Tudo depende da maneira como o professor deseja trabalhar e se moldar às necessidades de suas turmas. No ambiente educacional, o jogo disponibiliza uma diversidade de oportunidades para se aprender e adqurir conhecimento. É através do jogo que se pode vivenciar situações e imaginá-las, suscitando interpretações diversas. E. de; STOLTZ, T. Teatro na escola: considerações a partir de Vygotsky.

NEGRINE, Airton da Silva. Aprendizagem & desenvolvimento infantil: Simbolismo e jo- go. S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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