A importância das brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem infantil

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

A metodologia utilizada foi pesquisa exploratória e qualitativa, que analisou o levantamento de dados, por meio de coletas feitas através de questionários com perguntas abertas para os professores do Centro Municipal de Educação Infantil **********, no Município de ******no ano de 2017, tendo em vista a verificação de como os professores utilizam as brincadeiras como recurso didático. Com esta pesquisa pode-se concluir que é de extrema importância que o professor planeje suas aulas envolvendo brincadeiras nas atividades para que assim os alunos aprendam com mais facilidade e avance o seu desenvolvimento cognitivo, motor e social. Palavras - chaves: Brincadeiras. Educação Infantil. Ensino e aprendizagem. Tabela 3 – Questão 3. Tabela 4 – Questão 4. Tabela 5 – Questão 5. Tabela 6 – Questão 6. Tabela 7 – Questão 7. CONSIDERAÇÕES. REFERÊNCIAS. APÊNDICES.

INTRODUÇÃO O presente trabalho teve como propósito mostrar a importância das brincadeiras na Educação Infantil. O desejo de escolher este tema foi através de algumas disciplinas que tive no início do curso que me despertou a curiosidade de saber se de fato a aprendizagem acontece em decorrência as brincadeiras. Para melhor compreensão do tema de estudado, este trabalho foi organizado por meio de leituras bibliográficas a partir de Piaget (1971), Maluf (2003), Moyles (2002), além da participação de dez professores como colaboradores da pesquisa de campo que participaram por meio de questionário com questões abertas sobre a contribuição das brincadeiras no desenvolvimento infantil. Esta pesquisa contribuiu para esclarecer quão determinante as brincadeiras são na aprendizagem da criança, tendo em vista que esses recursos estimulam o desenvolvimento infantil, despertando sua curiosidade e imaginação.

Desta maneira estes são indispensável para a prática educativa, por ter um grande valor como recurso pedagógico servindo para enriquecer o processo ensino aprendizagem. REFERENCIAL TEÓRICO 2. BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM DA CRIANÇA De acordo com Piaget (1975) para a criança, a brincadeira é uma forma de exercitar a sua imaginação, se relacionando de acordo com seu interesse e suas necessidades junto a realidade de um mundo que pouco conhecem. Isto porque, através do brincar a criança pensa e melhora os níveis de desempenho, pois é brincando que ela se comunica e expressa seus sentimentos, deste modo ao mesmo tempo que é voluntária é uma atividade exploratória. Para Maluf (2003) no convívio com outras crianças aprende a dar e receber ordens, esperar a sua vez de brincar, a emprestar e tomar emprestado, a compartilhar momentos bons e ruins, a ter tolerância e respeito, enfim, seu raciocínio é desenvolvido de forma prazerosa.

De acordo com Santos (2011) através do brincar a criança expressa seus desejos, fantasias, vontades e conflitos, no qual é necessário que em sala de aula o professor estabeleça uma conexão entre o prazer, o brincar e o aprender, indo muito mais além de uma intenção educativa. Para Piaget (1971, p. “quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”. Desta forma as brincadeiras enquanto recursos pedagógicos permitem que o professor possa utilizar-se de atividades diversas, devendo, no entanto, saber usar os recursos no momento oportuno, para que as crianças desenvolvam o seu raciocínio e construam o conhecimento de forma descontraída.

As atividades lúdicas têm o poder sobre a criança de facilitar tanto o progresso de sua personalidade integral, como o progresso de cada uma de suas funções psicológicas, cognitivas, intelectuais e morais. De acordo com Piaget (2003), o caráter educativo do brincar é visto como uma atividade formativa, que pressupõe o desenvolvimento integral do sujeito quer seja, na sua capacidade física, intelectual e moral, como também a constituição da individualidade, a formação do caráter e da personalidade de cada um. Enquanto que na fase dirigida há a presença das brincadeiras como atividades cujo objetivo específico é o de promover a aprendizagem de um determinado conceito, ou seja, além de serem marcados pela intencionalidade do educador. Para Maluf (2003) é através da brincadeira enquanto recurso pedagógico, que a criança melhora sua comunicação, seu relacionamento com seus pais, educadores e colegas, assume comportamentos, desenvolve diversas áreas do conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora habilidades motoras, sendo o brincar a primeira etapa educacional que promove a preparação para a vida.

De acordo com Pinho (2009) afirma que o brincar enquanto recurso pedagógico se associa ao desenvolvimento da linguagem, o que facilita e proporciona à criança o domínio de regras, e o equilíbrio gradativo das suas emoções, escolhas e medos, o que vem a contribuir para o desenvolvimento da identidade e autonomia da criança, especialmente em relação ao esclarecimento de novas palavras e conceitos, e o encorajamento do pensamento verbal, o que torna a linguagem um importante canal para expressar a aprendizagem que está ocorrendo por meio do brincar. Segundo Santos (2011), reitera que educadores, psicólogos e pais, estendendo a todos que trabalhem com a criança, devem conhecer não apenas a relevância das brincadeiras no contexto escolar, bem como saber usá-los adequadamente, de acordo com os objetivos propostos nos planos de aula, disciplina e curso.

Logo, esses profissionais e os pais não devem ficar indiferentes ao brinquedo, ao jogo e às brincadeiras, porque essas são bases para o seu crescimento, o que possibilita a criança explorar o mundo tanto na sala de aula, quanto em casa ou em outros locais, descobrindo-se, entendendo-se e posicionando-se em relação a si mesma e a sociedade. A partir disso, se entende que é papel do educador propiciar brincadeiras como recurso pedagógico para o desenvolvimento infantil no âmbito escolar, tendo como base o tempo e o planejamento para tal, respeitando o ritmo dos seus alunos, para que assim ocorra de fato o ensino e de aprendizagem. AS BRINCADEIRAS NO ESPAÇO ESCOLAR Segundo Santos (2011) por meio das brincadeiras a criança desenvolve o afetivo, visual, tátil, auditivo, linguagem, motor, espaço e tempo, tendo em vista esses desenvolvimentos foi descrito alguns tipos de brincadeiras desenvolvidas dentro do espaço escolar, que segundo a autora, estas se desenvolvem na seguinte ordem: • Percursos motores (um a dois anos): esta é a brincadeira que consiste na organização de caminhos feitos com diversos tipos de materiais, tais como caixa de papelão sem fundo, cadeiras, pedaços de madeira, mesas entre outros, de maneira que a criança ultrapasse os obstáculos usando seu corpo em várias posições, pois ela vai ter que passar de baixo de mesas, vai passar por túneis feitos de caixas vazadas para passar por dentro.

Por isso a escola deve fornecer brinquedos para que o professor consiga trabalhar com o lúdico facilitando a aprendizagem do aluno e despertando sua curiosidade. Neste sentido, as brincadeiras usadas na situação escolar podem criar condições para a criança avançar no seu desenvolvimento cognitivo, porém elas precisam ser cuidadosamente planejadas pelo professor. Deste modo o educador deve elaborar atividades, respeitando a capacidade de aprendizagem de cada um. Segundo Moyles (2002) o brincar leva naturalmente a criatividade, pois em todos os níveis do brincar as crianças precisam usar suas habilidades e processos que proporcionam oportunidades de ser criativos. Para Sabini e Lucena (2012) o aprendizado da brincadeira, pela criança, propicia a liberação de energias, a expansão da criatividade, fortalece a sociabilidade e estimula a liberdade do desempenho.

“a metodologia cuida dos caminhos, dos procedimentos e das formas de fazer ciência. É uma preocupação instrumental na construção do saber”. Diante disso torna-se primordial a organização de acordo com os procedimentos e instrumentos a serem utilizados para que os dados possam ser levantados com precisão e de forma criteriosa. A pesquisa exploratória é utilizada para realizar um estudo preliminar do principal objetivo da pesquisa, de modo que possa ser concebida com uma maior compreensão, desta forma foi entregue questionários aos professores a fim de analisar como estão utilizando as brincadeiras dentro da sala de aula como recurso didático. Segundo Severino (2007 pg. O informante tem total liberdade para emitir sua opinião, por isso permitem investigações mais profundas (FIGUEIREDO, SOUZA, 2011 p. Tendo como fonte de pesquisa crianças de 0 a 4 anos de idade, foi entregue questionários com perguntas abertas proposto ao grupo de dez professores no Centro Municipal de Educação Infantil Menino Jesus, localizado no Município de Loanda, no ano de 2017.

Por fim pretendia-se que através dos instrumentos e procedimentos utilizados apresentassem os resultados de modo que obtidos através dos questionários, desta forma buscava analisar como os professores utilizam as brincadeiras como recurso didático na Educação Infantil. CONSIDERAÇÕES Em vista dos argumentos apresentados nesse trabalho a pesquisa respondeu ao problema inicialmente proposto, pelo qual se questiona: De que forma as brincadeiras podem contribuir para o desenvolvimento da aprendizagem infantil? Deste modo se faz necessário refletir sobre a importância das brincadeiras na Educação Infantil, considerando que um dos aspectos relevantes é que através do brincar a criança evolui seus conhecimentos, tornando mais eficaz o ensino e aprendizagem. Desse modo alguns dos benefícios que a brincadeira carrega quando executada com planejamento é que a criança desenvolve o cognitivo, motor, social, afetivo, raciocínio, a linguagem, coordenação motora e a criatividade, estes que são aspectos globais de desenvolvimento, ou seja, ela desenvolve em um todo enquanto brinca.

R. G. Projetos, monografias, dissertações e teses. ª edição, editora Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2011. GIL, A. MOYLES, J. R.  Só Brincar? O papel do brincar na educação infantil.  Porto Alegre: Artmed, 2002. OLIVEIRA, Z. PAIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. PIAGET, J. A psicologia da criança. ª ed. Campinas SP, editora Papirus,2012. SANNY S. Da R. Brincar, conhecer, ensinar. Petrópolis: Vozes, 2011. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. ª edição, Cortez editora, São Paulo, 2007).

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