O PAPEL DO ENFERMEIRO NA TÉCNICA DA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NA PREVENÇÃO DA INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Enfermagem

Documento 1

AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE “A enfermagem é uma arte: e como arte requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, como a obra de qualquer pintor ou escultor. Mas o que é tratar da tela inerte ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo - o templo de espírito de Deus? É uma das mais belas artes, eu quase diria, a mais bela de todas. ” (FLORENCE NIGHTINGALE-1860) Resumo Lavar as mãos é a forma mais simples e importante de se prevenir a contaminação e quando realizada de maneira adequada diminui a contagem de microorganismos nas mãos e as tornam um instrumento limpo e seguro para o cuidado com os pacientes. Prevenindo-se contaminação, evita-se a disseminação de cepas resistentes e o agravo na morbidade e mortalidade, dificuldade terapêutica e necessidade de uso de antibióticos mais onerosos e mais tóxicos.

O presente estudo pretende relatar os principais agentes causadores de infecções relacionadas à assistência à saúde veiculados pelas mãos destes profissionais e explorar o papel do enfermeiro na técnica da higienização das mãos na prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde, descritos na literatura pesquisada. Social. work hospital. INTRODUÇÃO Lavar as mãos é a forma mais simples e importante de se prevenir a contaminação e quando realizada de maneira adequada diminui a contagem de microorganismos nas mãos e as tornam um instrumento limpo e seguro para o cuidado com os pacientes. Prevenindo-se contaminação, evita-se a disseminação de cepas resistentes e o agravo na morbidade e mortalidade, dificuldade terapêutica e necessidade de uso de antibióticos mais onerosos e mais tóxicos (SANTOS, 2008).

Os vírus, bactérias e fungos causadores de doenças existem há milhões de anos, antes mesmo que o homem povoasse a terra. São diagnosticadas, em geral, a partir de 48 horas após a internação (ANVISA, 2007). O presente estudo pretende relatar os principais agentes causadores de infecções relacionadas à assistência à saúde, veiculados pelas mãos destes profissionais e explorar o papel do enfermeiro na técnica da higienização das mãos na prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde, descritos na literatura. REVISÃO DA LITERATURA O contato do pessoal da área de saúde com fontes de contaminação é inevitável, porque estas são variáveis e abundantes nos hospitais e nos centros de saúde (DANTAS et al, 2010).

Considerando que a adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos, segundo pesquisas atuais, não é maior que 60% - ainda é possível afirmar que hoje, como no tempo de Semmelweis, as mãos são o principal veículo de transmissão de microorganismos no ambiente hospitalar (ANVISA, 2007). Em certa publicação, Pittet (2000) notou que a maioria dos estudos sobre lavagem das mãos mostra taxas de aderência entre 16% e 81%, e relatou que, na sua experiência, quanto maior a necessidade de higiene das mãos, menos elas são efetivamente lavadas; em outras palavras, quanto mais ocupado é um profissional da área da saúde, torna-se menos provável que ele lave as mãos. A lavagem das mãos deve ser realizada tantas vezes quanto necessária, durante a assistência a um único paciente, sempre que envolver contato com diversos sítios corporais, entre cada uma das atividades.

A lavagem e anti-sepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos. A decisão para a lavagem das mãos com uso de anti-séptico deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado. A lavagem das mãos com anti-séptico é recomendada em; realização de procedimentos invasivos; prestação de cuidados a pacientes críticos; contato direto com feridas e/ou dispositivos, tais como cateteres e drenos. Devem ser empregadas medidas e recursos com o objetivo de incorporar a prática da lavagem das mãos em todos os níveis de assistência hospitalar. METODOLOGIA 3. Tipo de Pesquisa Levantamento Bibliográfico realizado nas bases de dados eletrônicas da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e do Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), consultados através do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME).

Coleta de Dados A coleta de dados será realizada durante os meses de ___ à ____, fazendo-se um levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas citadas anteriormente, de artigos publicados na íntegra, em língua portuguesa, entre os anos XXX à XXXX no Brasil. Critérios de Inclusão Publicações em forma de artigos científicos disponíveis na íntegra, que contenham informações referentes ao tema, publicados no Brasil em língua portuguesa, disponíveis nas bases de dados citadas anteriormente. Critérios de Exclusão Publicações que não abordem o tema e o período em pauta ou que não estejam disponíveis integralmente. É recomendada também aos enfermeiros a fiscalização da realização da técnica pela equipe de saúde, já que este é o profissional que permanece mais tempo nas enfermarias.

Há consenso também entre diversos autores que o enfermeiro deve estimular a equipe de enfermagem na aquisição de conhecimentos sobre o tema, já que em pesquisas realizadas com a equipe evidenciou-se que a negligência na lavagem das mãos advém também da falta de conscientização sobre sua importância devido a carência de conhecimento. Como parte integrante da comissão de controle de infecção hospitalar, o enfermeiro também atua na elaboração de normas e rotinas sobre a técnica. Entre 1975 e 1985, guias foram publicados acerca de práticas de lavagem das mãos em hospitais pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC - Centers for Disease Control and Prevention). Esses guias recomendavam lavar as mãos com sabonete não associado a anti-séptico antes e após contato com pacientes e lavá-las com sabonete associado a anti-séptico antes e após a realização de procedimentos invasivos ou promoção de cuidados a pacientes de alto risco.

º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem. Paraná, 2011. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde. anvisa. gov. br/servicosaude/controle/iras. htm> Acesso em 10 de outubro de 2012. Brasil, Ministério da Saúde. Higienização das mãos como profilaxia das infecções hospitalares: uma revisão. InterSci Place. GUIMARAES, J. Biossegurança e controle de infecção nos consultórios odontológicos. Rev Biociênc. Gonçalves, V. Lavagem das mãos no controle da infecção hospitalar: um estudo sobre a execução da técnica. Rev Enferm Integr.

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