CONCRETO RECICLADO: COMO FUNCIONA A RECICLAGEM E SEU APROVEITAMENTO NAS CONSTRUÇÕES

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof. a). Titulação Nome do Professor (a) Niterói, 20 de abril de 2018. Dedico este trabalho a Deus e minha família. Atualmente só encontramos algo parecido na cidade do Rio de Janeiro em grandes obras com canteiros bem definidos e instalados. O adequado seria criar um plano de gestão circular, especialmente voltado para os pequenos geradores, com obrigatoriedade de segregação dos materiais, instalação de pontos de recolhimento pelos bairros da cidade e implantação de centros de tratamento de resíduos da construção civil, operados por associações de catadores, com objetivo de produção de materiais reciclados. O sucesso desse plano vai depender da efetiva participação de todos os agentes envolvidos no processo, como o poder público, proprietários, empresas e demais profissionais da indústria da construção civil.

No decorrer desse trabalho vamos apresentar como funciona a reciclagem e como aproveitar esse material na própria indústria da construção civil. Palavras-chave: Concreto, Reciclagem, Aproveitamento, Destinação Final. The appropriate would be to create a circular management plan, especially directed to the small generators, with obligation of segregation of the materials, installation of points of recollection by the districts of the city and implantation of centers of treatment of residues of the civil construction, operated by associations of pickers , with the objective of producing recycled materials. The success of this plan will depend on the effective participation of all the agents involved in the process, such as public power, owners, companies and other professionals in the construction industry. In the course of this work we will present how recycling works and how to use this material in the construction industry itself.

Key-words: Concrete, Recycling, Harvesting, Final Destination. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 – Variável da reciclagem. Quadro 03 - Implantação de uma ATT. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia NBR Norma Brasileira SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 13 2. RECICLAGEM DE MATERIAIS DA COSTRUÇÃO CIVIL 15 2. A CONSTRUÇÃO CIVIL E A RECICLAGEM 15 2. NORMAS 22 2. Resolução CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2. Regulamentação 24 2. ABNT NBR 10. ABNT NBR 15. ANÁLISE FINANCEIRA DA RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL 35 3. Custo de reciclagem 35 3. Custo da fabricação do tijolo ecológico 36 3. CONSTRUÇÃO DO MURO DE ALVENARIA 37 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 41 REFERÊNCIAS 42 1. Pelo que esta sendo estudados, os entulhos da obra pode ser reciclada é reutilizado, com a reciclagem dos concretos é possível obter novos matérias com qualidade semelhante ao produto original.

Além de estar contribuindo para diminuição do desmatamento do meio ambiente, reduzindo a exploração de recursos naturais, e com a implantação da reciclagem de matérias poderá diminuir o acumulo de entulhos nas vias e com isso poderá minora as custa de locomoção de uma obra e reaproveitar os matérias reciclados para novos fins. O objetivo do presente trabalho é mostrar como diminuir o desperdício de materiais na obra, devido deficiências na construção. Como objetivo específico será abordado como é feito a reciclagem dos entulhos das construções e como pode ser aplicado, respeitando as normas da ABNT, desertar materiais recicláveis e como eles podem contribuir para o desenvolvimento do meio ambiente; apresentar quais os benefícios que pode se oferecer para economia ao usar o material reciclado.

O trabalho esta estruturado em quatro capítulos constituído por 1º capitulo com a introdução, o segundo e descrito a reciclagem dos materiais na construção civil. Qualquer sociedade seriamente preocupada com esta questão deve colocar o aperfeiçoamento da construção civil como prioridade (COELHO, 2014). Esse grande impacto decorre de diferentes fatores, entre os quais, o enorme peso do macrocomplexo da construção civil na economia. No Brasil, o construbusiness corresponde a 14% da economia. Qualquer atividade humana necessita de um ambiente adequadamente construído para sua operação e os produtos da construção civil são sempre de grandes dimensões (FERREIRA, 2011). A construção civil é um dos maiores consumidores de matérias-primas naturais. Enquanto, os custos para reciclar todos os gastos necessários ao processo operacional da atividade de reciclagem, que seriam o manuseio das máquinas e equipamentos, mão de obra, insumos, entre outros (COELHO, 2014).

Os benefícios são os retornos referentes à aplicação na reciclagem, que podem ser economia de custos e o produto da venda de materiais reciclados. A economia de custos existe quando conseguimos diminuir os gastos com os materiais que compõe a construção de uma obra, a partir do melhor aproveitamento das matérias-primas e da eliminação das perdas. Produto da venda é valor de venda dos materiais reciclados, o qual se constituirá em redução de custos, tendo em vista que materiais que compuseram os resíduos têm seus custos inseridos no custo do produto vendido do período (BARBOZA, BASTOS, 2017). Uma empresa que quer se manter no mercado necessita ter suas contas enxutas, controladas e tendo o menor custo possível dentro dos objetivos propostos pelos seus acionistas ou proprietários.

Aterros sanitários concentram resíduos, muitos deles nocivos e significam risco de acidentes ambientais, mesmo que tomadas todas as medidas de técnicas de segurança (BARBOZA, BASTOS, 2017). Resíduo reciclado é produtivo e não ocupa espaço em aterros sanitários. Resíduos nocivos podem ser "encapsulados" no processo de reciclagem. A reciclagem pode auxiliar na produção de materiais de menor custo, colaborando na redução do custo das habitações, um dos mais caros e inacessíveis bens que produzimos e da infraestrutura em rodovias, estradas de ferro, barragens, etc. FERREIRA, 2011). Embora estes valores possam sempre ser questionados, certamente exercem influência no preço dos produtos, dificultando o uso (BARBOZA, BASTOS, 2017). Além de extrair recursos naturais, a produção de materiais de construção também gera poluição: poeira, CO2.

Para cada tonelada de clinquer produzido mais de 600 kg de CO2 são gerados. As medidas de produção ambientais de outras indústrias e o crescimento da produção mundial do cimento fazem com que a participação do cimento no CO2 total gerado tenha mais que dobrado no período 30 anos (1950 e 1980). Outros materiais usados em grande escala têm problemas similares (BRAVO; BRITO; MÁLIA, 2016). Com a regulamentação da disposição final dos resíduos sólidos espera-se que estes não sejam depositados nas vias públicas, em terrenos baldios, nos cursos d’água ou em outros locais que não sejam os discriminados pela regulamentação vigente (BRAVO; BRITO; MÁLIA, 2016). A disposição resíduos sólidos da construção civil nas vias públicas compromete a qualidade do ambiente causando um impacto estético bastante negativo para a cidade afetando o trânsito de pedestres e de veículos.

Já a disposição em terrenos baldios,contribui para a proliferação de vetores causadores de doenças e de prejuízo á saúde pública. O lançamento desses resíduos diretamente nos cursos d’água somado ao volume carregado pela chuva tende a entupir bocas de lobo, galerias e,por fim degradar o meio ambiente. Acredita-se que a reutilização dos resíduos sólidos da construção civil não só reduzirá a quantidade de material depositado irregularmente como também amenizará a necessidade de extração de matéria-prima do meio ambiente (FERREIRA, 2003). O PROCESSO DE RECICLAGEM DO CONCRETO 2. Processo de quebra inicial O concreto é primeiramente quebrado através de técnicas tradicionais de demolição, incluindo britadeiras, bolas de demolição e explosivos. Ele é reduzido em pedaços que variam de 75 a 120 cm.

Esses pedaços devem estar livres de contaminantes maiores como lixo, madeira, vidro e outros materiais. Este concreto já quebrado é levado às centrais de reciclagem em caminhões grandes ou até mesmo máquinas portáteis são trazidas à área de demolição para realizar o processo de reciclagem no local (FERREIRA, 2003). Além das vantagens econômicas e ecológicas, o reaproveitamento do concreto garante benefício técnico, onde pode substituir até 25% dos agregados convencionais por reciclados sem alterar as propriedades mecânicas (JÚNIOR, 2005). NORMAS As principais resoluções, decretos e leis que regulamentam a coleta, o transporte, o armazenamento e a destinação final dos resíduos sólidos da construção civil são citadas de forma resumida nos próximos itens. Resolução CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2.

Segundo a resolução CONAMA nº 307, considera que a disposição de resíduos da construção civil em locais inadequados contribui para a degradação da qualidade ambiental e que estes representam um significativo percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas. Além de que os geradores de resíduos da construção civil devem ser responsáveis pelas atividades de construção, reforma reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como por aqueles resultantes da remoção de vegetação e escavação de solos. IV - Classe “D”: São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.

Fonte: CONAMA nº 307 de 05 de julho de 2. Os resíduos sólidos da construção civil também podem ser encaminhados às áreas de armazenamento temporário, devendo ser dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura. Conforme a resolução CONAMA nº307 cita o que é comumente denominado de princípio dos três erres, pois os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. Regulamentação Conforme as principais NBR instituídas pela ABNT,cujo objetivo é regulamentar os procedimentos para a gestão dos resíduos sólidos da construção civil conforme exigência constante na resolução CONAMA nº 307:2. A reedição desta norma classifica os resíduos sólidos considerando não apenas o material final, mas também as características e os materiais que o compõem, além dos processos e as atividades pelo qual passou.

Na presente NBR constam diversas definições dentre as quais destacamos a de resíduos sólidos e a de periculosidade. Ambas são apresentadas na sequencia sendo possível observar que a definição de resíduos sólidos os considera de forma geral s em especificar os resíduos sólidos da construção civil. Para todos os efeitos deve-se atentar que a classificação dos resíduos radioativos é excluída desta NBR, pois estes resíduos possuem legislação própria, elaborada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear. Os resíduos sólidos da construção civil são classificados de acordo com a Classe I,Classe II-A e Classe II-B,abaixo descritas: Quadro 02 – Classe de resíduos sólidos Classe de resíduos sólidos Classe I Perigosos Os resíduos serão assim classificados quando enquadrados em pelo menos um dos critérios de periculosidade, como inflamabilidade, corrosidade, reatividade, toxicidade e patogenecidade.

constam algumas definições de grande importância para o entendimento desta, sendo que estas definições foram reproduzidas na sequencia: • Resíduos da construção civil: resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos; • Resíduos Volumosos: os resíduos volumosos são definidos como aqueles que não são removidos pela coleta pública municipal e que não são provenientes de processos industriais; • Área de Transbordo e Triagem (ATT): área destinada ao recebimento dos resíduos sólidos da construção civil e dos resíduos os volumosos; • Ponto de entrega de pequenos volumes: Área de transbordo e triagem de pequeno porte; • Aterro de resíduos da construção civil e de resíduos inertes: Área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe A; • Reutilização: Processo de aproveitamento de um resíduo sem sua transformação; • Reciclagem: Processo de aproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido a transformação; • Reservação de resíduos: Processo de disposição segregada de resíduo triado para reutilização ou reciclagem futura; • Geradores: Pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que geram os resíduos definidos nesta Norma; • Transportadores: Pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis pela coleta e pelo transporte dos resíduos da construção civil e volumosos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação; • Controle de transportes de resíduos (CTR): Documento emitido pelo transportador de resíduos que fornece informações sobre gerador, origem, quantidade e descrição dos resíduos e seu destino.

Conforme o quarto item da ABNT NBR 15. são descritas as Classes “A”,”B”,”C”e “D” que classificam os resíduos sólidos quanto a possibilidade de reutilização e reciclagem. Conforme o quinto item da ABNT NBR 15. descreve as condições para implantação de uma ATT cujas exigências encontram-se reproduzidas na sequencia. Plano de controle de recebimento de resíduos Para o recebimento de resíduos de classificação questionada, a ATT deve contar com área específica de espera, preparada com todos os dispositivos necessários à proteção ambiental. Condições específicas para pontos de entrega de pequenos volumes Devem ser observadas as condições a partir do item Generalidades até o item Relatório Fotográficas, inclusive este último. Responsabilidade e autoria do projeto Todos os documentos relativos ao projeto devem ter a assinatura do responsável e o número de seu registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Fonte: ABNT NBR 15. Conforme o sétimo item da ABNT NRB 15. Os rejeitos resultantes da triagem devem ser destinados adequadamente; 9. A transformação dos resíduos triados deve ser objeto de licenciamento específico; 10. A remoção de resíduos da ATT deve estar acompanhada do controle de Transportes de Resíduos (CTR); 11. Os resíduos da construção civil; 12. Os resíduos volumosos devem ser destinados a reutilização, reciclagem e armazenamento ou encaminhados para disposição final dos resíduos; 13. Constam também as definições dos resíduos inertes, reutilização, reciclagem, Área de transbordo e triagem de resíduos, geradores, transportadores e Controle de Transporte de Resíduos (CTR). Segundo a ABNT NBR 15. constam as definições de agregados reciclados: • Agregados associados: Materiais granulares provenientes do beneficiamento de resíduos da construção que apresentam características técnicas para aplicações em obras de edificação, de infraestrutura, de aterros sanitários ou outras obras de engenharia.

• Área de reciclagem de resíduos da construção civil: Área destinada ao recebimento e transformação de resíduos da construção civil Classe “A”, já os triados, para produção de agregados reciclados. ABNT NBR 15. Segundo Campos, Tavares, 2013, (Fortaleza, 2011, páginas 30 e 31) a seguir está disposta algumas sugestões para a destinação final de componentes de obras: • O entulho de concreto, se não passar por beneficiamento, pode ser utilizado na construção de estradas ou como material de aterro em áreas baixas. Caso passe por britagem e posterior separação em agregados de diferentes tamanhos, • Pode ser usado como agregado para produção de concreto asfáltico, de sub-bases de rodovias e de concreto com agregados reciclados; artefatos de concreto, como meio-fio, blocos de vedação, briquetes, etc.

• A madeira pode ser reutilizada na obra se não estiver suja e danificada. Caso não esteja reaproveitável na obra, pode ser triturada e usada na fabricação de papel e papelão ou pode ser usada como combustível; • O papel, papelão e plástico de embalagens, bem como o metal podem ser doados para cooperativas de catadores; • O vidro pode ser reciclado em novo vidro, em fibra de vidro, telha e bloco de pavimentação ou, ainda, como adição fabricação de asfalto; • O resíduo de alvenaria, incluindo tijolos, cerâmicas e pedras, pode ser utilizado na produção de concretos, embora possa haver redução na resistência à compressão, e de concretos especiais, como o concreto leve com alto poder de isolamento térmico.

• Pode ser utilizado também como massa na fabricação de tijolos, com o aproveitamento até da sua parte fina como material de enchimento, além de poder ser queimado e transformado em cinzas com reutilização na própria construção civil; • Os sacos de cimento devem retornar à fábrica para utilização com combustível na produção do cimento; • O gesso pode ser reutilizado para produzir o pó de gesso novamente ou pode ser usado como corretivo de solo; • Resíduos perigosos devem ser incinerados ou aterrados com procedimentos específicos. A Resolução 750/93 do CFC apud Antunes (2004, p. afirma que a Contabilidade Ambiental, tem por objetivo registrar e controlar, toda e qualquer atividade, desenvolvida ou em desenvolvimento, ocorrido ou a incorrer, não importando se em maior ou menor relevância, desde que, mensurável em moeda, que cause ou possa vir a causar qualquer tipo de dano ao meio ambiente, bem como, toda e qualquer ação destinada a amenizar e/ou extinguir tais danos, devendo ser registrada contabilmente em contas contábeis específicas na data de sua ocorrência, em consonância com o disposto nos Princípios Fundamentais de Contabilidade (ZORDAN, 2018).

Gastos ambientais Gasto é o sacrifício financeiro com que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos, normalmente dinheiro. Usando da definição citada acima se pode afirmar que o gasto ambiental é o sacrifício financeiro com que a entidade arca para atender suas obrigações decorrentes de danos causados ao meio ambiente, ou para evitar a ocorrência de tais danos (JÚNIOR, 2005). Em síntese, gastos ambientais são todos aqueles relacionados, direta ou indiretamente, ao processo de gerenciamento ambiental, compreendendo todos aqueles relacionados com as atividades inerentes ao controle, preservação e proteção do meio ecológico, além da recuperação de áreas contaminadas. ANÁLISE FINANCEIRA DA RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL Para fazer a análise da viabilidade do emprego da reciclagem numa obra da construção civil, houve a necessidade de mensurar os custos de investimento em equipamentos de reciclagem e com seus respectivos custos de operação e também do emprego de novas tecnologias como o “Tijolo Ecológico”.

Deste foi mensurado os gastos de investimentos em equipamentos e em operação. Para mensurar o retorno dos investimentos em reciclagem e em novas tecnologias foi feito um estudo de caso para apurar o custo de construção de um muro de alvenaria feito no processo normal, em seguida foi comparado com os custos de construção deste mesmo utilizando os produtos gerados da reciclagem. Custo de reciclagem De acordo com os dados coletados na CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável), montou se as seguintes planilhas de gastos com a reciclagem realizada numa obra pequena na cidade de São Paulo: Tabela 01 – Custos em uma usina de reciclagem Inicial Investimento Inicial Construções R$ 106. Equipamentos R$ 140. Se tratando dos alugueis das maquinas o custo será fixo, por ser um gasto que a Usina possui e está definido em contrato.

Em relação à energia Elétrica o custo é variável por estar relacionado diretamente com a produção dos agregados. Custo da fabricação do tijolo ecológico O tijolo ecológico é uma alternativa proporcionada pela reciclagem. O referido material de construção é produzido a partir de materiais reciclados. De acordo com os dados cedidos pela Demoiselle indústria comercia de produtos sustentáveis, 2018, apurou-se que o investimento para a fabricação do tijolo ecológico é de R$ 10. Kg 26,30 26,30 Tijolos 0,62 mil 1674,00 Kg 120,90 0,77 151,2 Argamassas 0,800 m³ 1500,00 Kg 83,44 70,95 Total de material usado 287,73 142,64 8,286 Economia de custos R$ 145,10 Fonte: Pesquisa realizada pelo autor, 2018. A tabela acima foi realizada através de pesquisa em deposito de matérias construções da cidade de São Paulo e pesquisa realizada em site de materiais de construção na internet.

Tabela 05: Relação de perda e entulho Relação de perda e entulho por m² de construção Materiais Perda Entulhos % Kg % Kg Material cerâmico (tijolo) 17 28,46 23,40 3,33 Argamassas 18 28,62 37,60 5,38 Total 57,08 8. Fonte: ZORDAN; PAULON (2004). A tabela que apresenta os resultados da relação de perdas entulhos foi encontrada numa pesquisa realizada em 2004 pelos autores citados na tabela. Se forem computados os custos de Investimento da compra dos equipamentos e imóveis para implantar o processo de reciclagem, mais o custo da compra dos equipamentos da fabricação do tijolo ecológico vai ter um total de R$233. De acordo com as pesquisas realizadas durante o trabalho, este equipamento possui a capacidade de reciclar 81. kg por dia e tem um resultado positivo diário de R$ 12. e se confrontar o resultado do total investido, temos que em 19,51(R$ 2343.

R$ 12. A melhor maneira para reduzir o impacto ambiental causado pelos resíduos é estudar e aplicar a melhor maneira para sua reciclagem e reutilização. A utilização do resíduo como substituto parcial do agregado natural torna -se uma alternativa. REFERÊNCIAS ADDIS, Bill. Reúso de materiais e elementos de construção. Oficina de Textos, São Paulo, 2010. NBR 5739:Ensaios de compressão de corpos -de – prova cilíndricos. Rio de Janeiro. NBR 7211: Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro. NBR 15115:Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – execução de camadas de pavimentação procedimentos. R. BASTOS, P. S. Traços de concreto para obras de pequeno porte, 2017. BRASIL. BRAVO, M. BRITO, J. MÁLIA, M. Indicadores de resíduos de construção e demolição para construções residenciais novas.

Ambiente Construído, Porto Alegre, v. Simpósio acadêmico de engenharia de produção – SAEPR, 8. Viçosa –MG, p. –12, nov. CASSA, J. C. Acesso em 10/03/2018. CINCOTTO, M. A. Utilização de subprodutos e resíduos na indústria da construção civil, Tecnologia de Edificações, São Paulo, 2014, p. COELHO, P. Exata, São Paulo, v. n. p. jan. jun. Tese (Pós Graduação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2004. FERREIRA, A. C. S. Contabilidade Ambiental: Uma Informação para o Desenvolvimento Sustentável. pcc. usp. br/apres1. htm > - Acesso em 15/03/2018. JÚNIOR, N. p. LUZ, H. R. I. Desenvolvimento da sociedade e a gestão de seus resíduos, 2015. SANSÃO, J. H. Gerenciamento de resíduos de construção civil e demolição na cidade de Juiz de Fora – MG - (Dicas para construtores e projetistas).

Tese (Especialização em Construção Civil) – Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, Belo Horizonte, 2009. VIEIRA, G. E; PAULON. V. A. A Utilização do entulho como agregado para o concreto. Disponível em < http://www. pcc. usp. br/apres1. htm > - Acesso em 12/03/2018.

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