TCC PCM

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

Planejamento e Controle da Manutenção. folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Mecânica) – Instituição Pitágoras Sistema de Educação Superior Soc. Ltda, Poços de Caldas, 2018. RESUMO Diante do cenário de revolução industrial e suas evoluções, ocorreu o aumento de itens físicos, instrumentos e equipamentos nas organizações, além disso, os projetos se tornaram mais complexos. Therefore, new concepts of maintenance also arise and this process becomes more and more necessary for organizations. The theme of this undergraduate thesis is related to maintenance management with the objective of demonstrating through the literature review the existing maintenance tools and strategies, to understand the related costs and computerized systems that may help in this practice. The research was carried out based on the following question: What are the main steps to use planning and control in the maintenance sector, generating greater reliability, increasing equipment life and generating less costs? Therefore, it is concluded that a good management of maintenance besides being of paramount importance to the organization, will bring the benefits covered in this undergraduate thesis.

Key-words: Maintenance; Costs; Planning; Failures; Products. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Comparação manutenção corretiva 13 Figura 2 – Comparação manutenção preventiva 15 Figura 3 – Ensaio de análise de vibrações 18 Figura 4 – Ensaio de termografia 19 Figura 5 – Organograma demonstrativo de tipos de manutenção 21 Figura 6 – Custo total de manutenção em relação ao faturamento bruto 22 Figura 7 – Custo de manutenção/Faturamento Bruto por segmento econômico – Brasil 23 Figura 8 – Diagrama de fluxo de dados 30 Figura 9 – Estrutura ideal do setor de planejamento e controle de manutenção 32 Figura 10 – Exemplo de designações do planejamento e controle da manutenção 32 Figura 11 – Exemplo de um detalhamento de serviços 33 Figura 12 – Softwares disponíveis no mercado 37 Figura 13 – Software Synchroteam disponível no mercado 38 Figura 14 – Software Softexpert EAM disponível no mercado 38 LISTA DE quadros Quadro 1 – Benefícios da manutenção 11 Quadro 2 – Vantagens e desvantagens da manutenção centralizada 26 Quadro 3 – Vantagens e desvantagens da manutenção descentralizada 26 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos) Índice de Corretiva (IC) Índice de Preventiva (IP) Índice de Retrabalho (IR) MTBF (Mean Time Between Failures) MTTR (Mean Time to Repair) SUMÁRIO 1.

CUSTOS DIRETOS 24 3. CUSTOS INDIRETOS 24 3. CUSTOS DE PERDA DE PRODUÇÃO 24 3. OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS 25 3. ESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO 25 3. PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS 31 5. DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS 33 5. PROGRAMAÇÃO DOS SERVIÇOS 33 5. GERENCIAMENTO DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 34 5. REGISTROS DOS SERVIÇOS E RECURSOS 34 5. Mostra a relação entre manutenção e qualidade do produto, a necessidade de ter uma alta disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos, buscando junto a otimização de custos. Para que uma empresa garanta o seu lugar no mercado, seus diversos setores devem agir de forma que busquem o mesmo objetivo organizacional. E para garantir sua competitividade é fundamental pelo menos o uso de duas ferramentas, o planejamento e o controle. O principal problema de não atuar na manutenção com planejamento e controle é o impacto no custo final do produto, sendo assim, este trabalho tem como problemática: Quais são as principais tratativas para utilizar o planejamento e o controle no setor da manutenção, gerando maior confiabilidade, aumentando a vida útil do equipamento e gerando menos custos? O objetivo geral deste trabalho é demonstrar através de uma revisão de literatura que existem ferramentas e estratégias que são encontradas no planejamento e controle da manutenção que possam tornar as atividades economicamente viáveis.

Já como objetivos específicos deste trabalho destacaram-se: a) Conceituar os tipos e estratégias de manutenção; b) Compreender quais são os custos e a estruturação organizacional da manutenção; c) Compreender quais os indicadores de manutenção; d) Conhecer dois sistemas automatizados para auxiliar no planejamento e controle da manutenção. Redução de custos Manutenções periódicas permitem que os equipamentos funcionem de forma eficiente. Aumento do tempo de vida Manutenções prolongam o tempo de vida útil dos equipamentos. Aumento do valor final Organizações bem conservadas efetuam suas vendas no mercado de segunda mão de forma mais fácil. Fonte: Adaptado de Slack et al. Kelly e Harris (1980, apud Campos; Belhot, p. ENGEMAN, Data não publicada). O uso de apenas manutenções corretivas leva a uma contínua e lenta degradação dos equipamentos e da instalação.

Assim pode ocorrer a perda de produção, risco a integridade das instalações, risco a degradação do meio ambiente e ainda pode trazer riscos a vida humana presente no local, tanto dos colaboradores como dos clientes e usuários dos produtos. As pessoas passam a trabalhar em um ambiente tenso, e ficam preocupadas e tensas sabendo que estão exercendo sua função em um local onde resolvem somente os problemas que acontecem, e acabam fazendo até improvisações. FILHO, 2008, p. Não há tempo para preparação do serviço (GURSKI, 2002, p. Figura 1 - Comparação manutenção corretiva Fonte: Engeteles (2018) A partir disso, os acidentes ocorrem com mais frequência e tendem a ser mais graves do que em outras estratégias de manutenção. Ocorre aumento da perda do produto e consequentemente a matéria prima não é utilizada de forma proveitosa.

Além do mais, o produto pode ser entregue com qualidade duvidosa. Nisso, inicia-se o conflito entre manutenção e operação, pois as desculpas de produto com má qualidade, ou a justificativa para uma demanda de produção não entregue, serão justificadas pelo mau funcionamento do equipamento. Segundo Moro e Auras (2007) os objetivos da manutenção preventiva são: a) Redução de custos; b) Produto com qualidade; c) Aumento da produção; d) Efeitos no meio ambiente; e) Aumento da vida útil dos equipamentos; f) Redução de acidentes de trabalho. De acordo com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas): “Manutenção Preventiva é uma manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um item” (ABNT, 1994 apud ENGETELES).

Figura 2 - Comparação manutenção preventiva Fonte: Engeteles (2018) A grande consequência de somente a manutenção preventiva é o impacto financeiro gerado. É um modelo que pode ser muito caro, exige grandes paradas de máquina para cumprimento de suas rotinas e muitas das vezes podem ser desnecessárias. Outro problema das manutenções preventivas é que normalmente não é considerada a carga de trabalho do equipamento e são usados mais sobressalentes do que o necessário. De acordo com Pereira (2011): A manutenção preditiva: a manutenção preditiva, também chamada de controlada, permite garantir uma qualidade do serviço desejada com base na aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se de meios de supervisão centralizados ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a manutenção corretiva.

As principais técnicas de manutenção preditiva são termografia e análise de vibração. apud Sanches et al. p. Assim será possível dizer se a manutenção preditiva prediz as condições dos equipamentos, e quando é decidido realizar a intervenção, o que se faz é uma manutenção corretiva planejada. VIANA, 2002). Análise de vibrações mecânicas Viana (2002, p. define o método de análise por vibrações mecânicas como: A vibração mecânica é uma oscilação em torno de uma posição de referência. Consistem em um fenômeno quotidiano, e nós a encontramos em nossas casas, durante as viagens e no trabalho. Ela se constitui frequentemente em um processo destrutivo, ocasionando falhas nos elementos de máquinas por fadiga, ou seja, diminuição gradual da resistência de um material por efeito de solicitações repetidas.

Manutenções detectivas geram manutenções corretivas planejadas. Existem sistemas que agem de forma automática de modo a alertar no caso de possíveis falhas em equipamentos. São exemplos de sistemas de proteção (CYRINO, 2017): a) Painel para sinalização de alarmes; b) CLP (Controlador lógico programável); c) Teste de dispositivos de segurança; d) Teste de detectores de gás e fumaça. Recomenda-se um sistema de manutenção preditiva trabalhando junto com estes dispositivos, para evitar que as falhas dos mesmos não passem despercebidas. MANUTENÇÃO DETECTIVA Praticar a Engenharia de Manutenção significa atuar em causa raiz de falhas, modificar situações que causam falhas recorrentes (GURSKI, 2002). Figura 5 - Organograma demonstrativo de tipos de manutenção Fonte: Filho (2008, p. CUSTOS E ESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL DA MANUTENÇÃO De acordo com Teles (2018), o setor de manutenção é visto na maioria das vezes como um setor com altos custos.

Grande parte das empresas que estão condenadas ao fracassam enxergam dessa maneira. Uma empresa que desenvolve uma boa cultura da gestão de seus equipamentos percebe que a manutenção é um setor que possibilita investimentos que irão retornar com relação a indisponibilidade e confiabilidade. Existe uma grande preocupação gerencial em reduzir o custo de manutenção, e isto é saudável à medida que se constata que, na quase totalidade das empresas brasileiras e na maioria das empresas internacionais, o custo de manutenção é elevado e não compatível com a competitividade globalizada. CUSTOS DIRETOS Segundo o Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), custos diretos são todos aqueles indispensáveis para manter os equipamentos em operação. Entre os custos diretos estão (DEE/UFRN, data não publicada): a) Custos com mão de obra; b) Ferramentas; c) Peças de reposição; d) Manutenção preventiva; e) Inspeções regulares; f) Manutenção preditiva; g) Manutenção detectiva.

Os custos relativos a grandes paradas de manutenção ou grandes serviços de reforma devem ser identificados de forma diferente, mesmo sendo custos diretos. CUSTOS INDIRETOS São custos relacionados com a estrutura gerencial e apoio administrativo, custo com engenharia de manutenção e supervisão, custo com análise e estudo de melhoria entre outros. Também está incluso a aquisição de equipamentos, ferramentas, instrumentos de medição e controle (tudo que tenha o intuito de acompanhamento) e custos como: iluminação, água, energia elétrica depreciação e outras utilidades. STONNER, 2015). As vantagens e desvantagens da manutenção centralizada encontram-se descritas no quadro a seguir: Quadro 2 – Vantagens e desvantagens da manutenção centralizada VANTAGENS DESVANTAGENS Maior possibilidade de investimento e treinamento da equipe de manutenção. Devido à disputa de recursos, muitas unidades de produção podem se queixar do mau atendimento às suas necessidades.

Otimização do efetivo de Manutenção. Os equipamentos das unidades podem ser atendidos por equipes sempre diferentes, dispersando o conhecimento sobre as especificidades destes equipamentos. Podem ser gerados procedimentos e normas de manutenção diferentes em cada unidade, dificultando a padronização. Fonte: Adaptado de Stonner (2015) 4. INDICADORES DE MANUTENÇÃO Os indicadores de manutenção, assim como os indicadores de performance (ou desempenho), são um conjunto de informações que buscam mensurar e otimizar o funcionamento dos processos, a fim de aumentar a eficiência e a produtividade de uma empresa. SANTOS, Data não publicada). A seguir, os cinco indicadores mais utilizados na área de manutenção: 4. x 100% (4) Sendo: HMC = Horas gastas em manutenções corretivas HMP = Horas gastas em manutenções preventivas 4. ÍNDICE DE PREVENTIVA O Índice de Preventiva (IP), índica a quantidade de horas gastas em manutenções preventivas, o qual possui como índice aceitável de no mínimo 70% com relação as manutenções totais realizadas.

VIANA, 2002). x 100% (5) Sendo: HMC = Horas gastas em manutenções corretivas HMP = Horas gastas em manutenções preventivas 5. SISTEMAS DE CONTROLE DA manutenção No dizer de Kardec e Nascif (2012), para conformar todos os processos que se interagem na manutenção é necessária a existência de um sistema de controle da manutenção. A vida útil dos itens dificilmente é fornecida e, quando indicada, situa-se completamente fora da realidade aplicável. CAMPOS; BELHOT, 1994, p. Segundo Teles (Data não publicada), existe o Planejador da Manutenção, cuja função é a de se responsabilizar por todo o planejamento da manutenção de máquinas e equipamentos de uma organização. Ou seja, gerenciar os planos de manutenção preventiva, preditiva, lubrificação e inspeção, elaborar procedimentos técnicos, dimensionar recursos necessários, gerenciar a carteira de serviços, coletar informações importante para execução de suas atividades, entre outros.

Nas imagens 9 e 10, as estruturas ideais recomendadas para a área de planejamento de manutenção e designações relacionadas a área: Figura 9 - Estrutura ideal de setor de Planejamento e Controle de Manutenção Fonte: Engeteles (2018) Figura 10 - Exemplo de designações do Planejamento e controle da manutenção Fonte: Engeteles (2018) 5. ADMINISTRAÇÃO DA CARTEIRA DE EQUIPAMENTOS Esta etapa visa a realização das seguintes atividades (GURSKI, 2002, p. a) Acompanhamento do orçamento – previsão x realização, separando por especialidade, área unidade operacional; b) Cumprimento da programação, abrangendo as diversas áreas e especialidades; c) Tempo médio da execução de serviços; d) Índice de atendimento, estando incluso a demora entre solicitações e o início dos serviços; e) Backlog, separado por especialidade e área; f) Composição da carteira de serviços – percentual por especialidade, percentual por prioridade, percentual por área, percentual por unidade etc; g) Índice de ocupação por mão de obra disponível; h) Índices dos bloqueios de programação separados por causa.

GERENCIAMENTO DE PADRÕES DE SERVIÇOS Padrões de realização de serviços de manutenção devem ser estabelecidos quanto ás atividades a serem realizadas, de modo a estabelecer sequências, recursos, tempos necessários, entre outras informações, as quais as organizações julguem necessárias. GURSKI, 2002). GERENCIAMENTO DE RECURSOS Consiste na etapa de gerenciamento de mão de obra, onde torna-se necessário que o planejador tenha uma visão global da mão de obra por toda a organização e também que esteja ciente do risco de indisponibilidade de mão de obra, de modo que não ocorram paradas e que conheça a disponibilidade dos equipamentos, visando assim, maior confiabilidade no planejamento. Segundo o autor, os softwares para gestão da manutenção foram elaborados com as seguintes finalidades: a) Organização e manutenção de procedimentos de manutenção; b) Obter informações relacionadas a manutenção de forma prática; c) Controlar a condição de uso de equipamentos; d) Manter históricos de equipamentos e fornecer relatórios; e) Efetuar índices relacionados a manutenção.

Na figura seguir, pode-se ver uma relação de nome comercial e empresa fabricante disponíveis no mercado: Figura 12 - Softwares disponíveis no mercado Fonte: Kardec e Nascif (2012, p. Nas imagens 13 e 14, recomenda-se dois softwares disponíveis no mercado para o gerenciamento da manutenção. Figura 13 - Software Synchroteam disponível no mercado Fonte: Synchroteam (2018) Figura 14 - Software Softexpert EAM disponível no mercado Fonte: Softexpert (2018) 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A realização deste trabalho de conclusão de curso permitiu compreender a importância da gestão da manutenção nas organizações onde, através da revisão bibliográfica realizou-se uma pesquisa de diversos assuntos relacionados á área, tais como: conceito de manutenção, engenharia, custos e estruturação, indicadores e sistemas de controles, com o objetivo de responder à seguinte problemática apresentada no capítulo 1.

br/metodos-de-ensaios-nao-destrutivos-mais-usuais>. Acesso em: 08 nov. CAMPOS, Fernando C; BELHOT, Renato V. Gestão de manutenção de frotas de veículos: uma revisão Gestão de manutenção de frotas de veículos: uma revisão. Gest. CYRINO, Luis. Custos de manutenção, como reduzir? 2017. Disponível em: <https://www. manutencaoemfoco. com. Planejamento e controle da manutenção. Data não publicada. Disponível em: <http://www. dee. ufrn. Acesso em: 21 out. FILHO, Gil B. A Organização, o planejamento e o controle da manutenção. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda. p. Conceito de manutenção. Data não publicada. Disponível em: <http://queconceito. com. br/manutencao>. p. Disponível em: <http://norbertocefetsc. pro. br/downloads/manutencao. pdf>. O sincronismo entre PCM e PCP: Estudo de caso em uma empresa metalomecânica.

XXXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produção. João Pessoa, 2016. p. Disponível em: <http://www. br/blog/processos/indicadores-de-manutencao/>. Acesso em: 09 nov. SLACK, Nigel et al. Administração da produção. ed. softexpert. com/pt-br/solucao/gestao-dos-ativos-empresariais-eam/>. Acesso em: 28 out. SYNCHRO TEAM. Apresentação do Produto. com. br/funcao-do-planejador-de-manutencao/>. Acesso em: 12 set. TELES, Jhonata. Manutenção Corretiva: O que é, como fazer e quando fazer. Acesso em 12 set. TELES, Jhonata. O que é manutenção preventiva. Data não publicada. Disponível em: <https://engeteles.

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