Influência da dieta no tratamento clareador

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gerenciamento de Projetos

Documento 1

Dra. Larissa Fernanda Pottmaier Florianópolis 2018 Djamily Mariane Rodrigues Biz INFLUÊNCIA DA DIETA NO TRATAMENTO CLAREADOR Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do título de Cirurgião-Dentista e aprovado em sua forma final pelo Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 11 de maio de 2018. Dedico esse trabalho à minha mãe Salete, que com todo seu amor, me incentivou para que eu pudesse chegar mais longe. AGRADECIMENTOS À Deus, por ser meu alicerce e a razão da minha existência. Sempre que estive preocupada com o trabalho, você me passou tranquilidade dizendo que tudo iria dar certo, graças a você, deu tudo certo! Obrigada pela confiança que depositou em mim! À minha co-orientadora Larissa Pottmaier, que mesmo prestes a defender a tese de doutorado, esteve presente comigo na clínica sempre que possível.

Obrigada por sempre esclarecer minhas dúvidas e pelas fotografias. Você foi fundamental nesse trabalho, obrigada pela ajuda e paciência! À professora Carol Taguchi, por ter feito a estatística e análise dos resultados nesse trabalho. Muito obrigada! À minha banca, começando pelo professor Sylvio Monteiro Jr, uma pessoa que admiro pelo profissional exemplar e pela humildade que tem, por sempre incentivar seus alunos e nos tratar de igual para igual, sem diminuir. Sou sua fã! À professora Sheila, que sempre me ajudou com calma e paciência na disciplina de clínica III. Às minhas amigas de Lages, que mesmo de longe torceram por mim, em especial minha amiga e quase irmã, Ana Gabriella Tessarollo, nesses anos de amizade podemos compartilhar tantas coisas que fez com que só aumentasse o carinho e confiança.

Obrigada por todos esses momentos e por sempre estar ao meu lado. Thaty Tessarollo, que acabou se tornando uma segunda mãe na minha vida. Aprendo muito com você, obrigada pelos conselhos e por sempre me incentivar a ser uma pessoa cada vez melhor, me mostrando o caminho. “Infinitas possibilidades todos os dias”, você me inspira! À disciplina de Dentística, professores e mestrandos, que fizeram eu me apaixonar pela área com as aulas incríveis que tive na dentística pré-clínica. Em ambos os grupos, foi realizado o clareamento caseiro supervisionado com peróxido de carbamida 10% (Power Bleaching - BM4) na arcada inferior por 14 dias; e 2 sessões de clareamento de consultório com peróxido de carbamida a 37% (Power Bleaching - BM4) na arcada superior. Os voluntários do grupo experimental foram orientados a preencher diariamente um relatório sobre a dieta.

Um espectrofotômetro (Easyshade – VITA) foi utilizado para as avaliações de cor e obtenção do ∆E, previamente ao clareamento e após 14 dias de tratamento. Todos os pacientes registraram, através de uma escala visual, sua percepção em relação à sensibilidade dental. O teste T de Student foi realizado para o clareamento caseiro e de consultório, com o objetivo de comparar as médias obtidas no parâmetro E, com e sem o consumo de pigmentos na dieta durante o tratamento (p<0,005). The Student's t test was performed for home and in-office whitening, with the aim of comparing the means obtained in the parameter ΔE, with and without the consumption of pigments in the diet during the treatment (p <0. For both in-office whitening (p = 0. and in-home (p = 0.

no statistical difference was observed between the group with and without pigmentation. The Fisher test was used to for any of the evaluated times. UFSC Universidade Federal de Santa Catarina PC Peróxido de Carbamida PH Peróxido de Hidrogênio CEPSH Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido CIE Comissão Internacional de l’Eclairage L* Luminosidade a* Matiz vermelho – verde b* Matiz azul – amarelo E Diferença de cor L Diferença de luminosidade a Diferença de cor no eixo vermelho – verde b Diferença de cor no eixo azul – amarelo 1. INTRODUÇÃO 21 2. REVISÃO DA LITERATURA 23 2. Etiologia das alterações de cor dental 23 2. Clareamento dental 24 2. Divisão dos grupos. Adequação do meio bucal 39 4. Mensuração de cor. Clareamento dental de consultório.

Clareamento dental caseiro supervisionado. INTRODUÇÃO O clareamento dental é um procedimento que ganhou popularidade por aqueles que desejam um sorriso mais “branco”, por ser um método simples, barato e conservador para a mudança de coloração dos dentes (TÉO et. al. Na maioria das vezes é o primeiro tratamento que os profissionais oferecem aos seus pacientes. No entanto, os agentes clareadores alteram, mesmo que temporariamente, a microdureza, a rugosidade superficial e a morfologia da superfície do esmalte, aumentando a porosidade do dente. MARKOVIC et al. REVISÃO DE LITERATURA 2. Etiologia das alterações de cor dental Para um correto diagnóstico, é importante que o cirurgião- dentista tenha conhecimento sobre a etiologia das alterações de cor dental, e dessa forma, possa explicar ao paciente a natureza exata da sua condição e ofertar o tratamento mais adequado (WATTS e ADDY, 2001).

As alterações de cor dos elementos dentais podem ter origem extrínseca, intrínseca, ou ainda uma combinação de ambos. Um diagnóstico sobre essas alterações pode ser dado por meio de um exame clínico detalhado, além de uma investigação sobre os hábitos alimentares do paciente, sua higiene oral, exposição a produtos químicos, trauma e infecção (HATTAB et al. As descolorações dentais de origem intrínseca podem se apresentar de forma localizada (traumatismo em dentes em desenvolvimento, infecção periapical, trauma do dente decíduo, pigmentação por amálgama, tratamento endodôntico inadequado) ou generalizadas (manchas por tetraciclina, fluorose dental). No clareamento caseiro supervisionado, o paciente é orientado a aplicar uma pequena quantidade de gel diretamente em uma moldeira nos locais referentes aos dentes a serem clareados, e posicioná-la na boca por um período de 30 min a 1h e 30 min por dia, em baixas concentrações de PH, ou 2h ao dia com PC a 10% (BARATIERI, et.

al 2013). As vantagens dessa técnica, podem ser consideradas: menor custo para o paciente, menor recidiva de cor a longo prazo, gel clareador pouco agressivo aos tecidos dentais, além de exigir poucas e rápidas consultas (MARSON et al. No clareamento de consultório, são utilizados géis tanto de PC ou de PH em altas concentrações (30 a 37%). Para a execução da técnica de consultório, utiliza-se barreira gengival, e o gel é aplicado sobre a estrutura dental por um período de 45 min, que pode ser em sessão única ou fracionada em 3 aplicações de 15 min na mesma sessão. Todas as amostras clareadas apareceram perceptivelmente mais claras em comparação com os grupos controle que não sofreram o clareamento, independente da imersão em chá ou não.

Não houve diferenças visuais de cor entre as amostras clareadas. Não houve diferença significativa entre o grupo D e os três grupos clareados A – C, que foram adicionalmente armazenados no chá. O estudo concluiu que aplicação do chá após o clareamento com gel de peróxido de carbamida a 10% não afetou significativamente o resultado do clareamento, independente do intervalo de tempo decorrido entre a aplicação do gel e o contato da superfície do dente com o chá. Souto (2006) avaliou se a exposição a bebidas com corantes, antes ou após o período de 2 h da remoção do agente clareador, influenciaria no resultado final do clareamento dental. As amostras foram separadas aleatoriamente em 7 grupos (n = 10): G1 (Grupo controle não clareado), Grupos 2ª, 2b e 2c: espécimes clareados com Pola Office (SDI, Bayswater, Austrália); Grupos 3a, 3b e 3c: amostras clareadas com Whiteness HP Maxx (FGM Prod.

Odont. Brasil). Os espécimes ds grupos 2a e 3a foram imersos em vinho tinto por 48h. Os quatro demais grupos foram armazenadas em solução mineralizadora por 24 h (Grupos 2b e 2c), ou 7 dias (Grupos 2c e 3c), e após esses períodos os espécimes foram imersos em vinho por 48h. Os espécimes foram divididos em 4 grupos de maneira aleatória (G4, n=10). Para todos os espécimes, foi confeccionada uma moldeira individual para aplicação do gel clareador. Os dentes foram submetidos ao clareamento com PC a 16% (Whiteness Perfect – FGM) por 8h/dia. Após o clareamento, cada grupo foi imerso em soluções por 5 min (G2= café, G3= vinho, G4= Coca-cola), exceto o grupo controle (G1). Decorrido o tempo de imersão, os dentes foram lavados e colocados em recipientes contendo saliva artificial.

A imersão foi realizada durante 10 min em café ou vinho (30 min e 150 min após clareamento para cada solução avaliada) e um grupo controle, que não sofreu imersão, apenas clareamento. Após as imersões, as amostras foram lavadas em água destilada e permaneceram em saliva artificial. A cor do esmalte foi avaliada através de fotoreflectância. Os resultados do estudo indicaram que o clareamento com PH a 35% é eficaz para o clareamento, e que o café é incapaz de manchar a superfície do esmalte as 30 ou 150 min após o clareamento. Por outro lado, o vinho tinto foi capaz de manchar o esmalte aos 30min e 150min após o clareamento. Cinquenta e seis dentes humanos de cor A3 ou mais escuro foram selecionados. Os espécimes foram divididos aleatoriamente em 6 grupos experimentais e 1 grupo controle e incluídos em uma placa de cera.

Em seguida, os dentes foram moldados com alginato para confecção de uma placa de acetato. A cor foi determinada através dos parâmetros do sistema internacional CIElab (L*, a*, b*) com um espectroftômetro. Os valores iniciais de L*, a* e b*, foram determinados através de 3 leituras no terço médio de cada superfície dental para obter a média da cor inicial de cada espécime. Após o clareamento, observou-se diferenças estatísticas significativas entre os grupos tratados com café (30º dia) e vinho (7º e 30º dias) em relação ao controle, que foi tratado apenas com agentes clareadores. Durante o clareamento, a remineralização do esmalte pela saliva e a subsequente sessão de clareamento foram eficazes na prevenção da pigmentação do esmalte.

Após o clareamento, as soluções pigmentadoras causaram perda da estabilidade nos resultados obtidos no procedimento de clareamento. No entanto, o vinho manchou mais do que o café. A alteração de cor e a intensidade de fluorescência de espécimes dentais bovinos submetidos a terapia clareadora e ação de bebidas corantes foi estudada por Hildebrand (2013). A imersão nas soluções ocorreu em diferentes tempos, sendo 15min, 6h, 1 semana e 1 mês após o clareamento, assim como as mensurações de cor também foram realizadas nesses períodos com o auxílio de um espectrofotômetro e calculada a mudança de cor (E). O menor valor de E obtido foi com a solução de café em todos os intervalos de tempo avaliados. Não houve diferença estatisticamente significativa de cor entre a saliva artificial e o café, entretanto, foram encontradas diferenças entre o grupo controle e o chá, vinho tinto e refrigerante a base de cola em todos os tempos avaliados.

Após 1 mês de imersão, a maior diferença de cor foi observada com a solução de refrigerante a base de cola. Vinho tinto, refrigerante a base de cola e chá causaram mais coloração do que o café. Os resultados apontaram que, indivíduos que beberam mais café/chá tiveram maior mudança de cor, porém não foram estatisticamente significantes para serem clinicamente relevantes. A mudança de cor medida pelo colorímetro e pela escala de cor, não foi significativamente diferente entre os indivíduos que seguiram uma dieta branca e aqueles que não o fizeram. Quanto ao número de copos de café/chá, esse resultado indica que a dieta de um indivíduo precisa ser bastante severa para afetar a mudança de cor.

Aderir a uma dieta branca durante o clareamento não melhorou o resultado estético. Briso et al. OBJETIVO GERAL ▪ Avaliar a influência da dieta com corantes sobre a eficácia do tratamento clareador. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ▪ Avaliar a influência da dieta com pigmentos sobre a eficácia do clareamento de consultório com peróxido de carbamida a 37% na arcada superior em 2 sessões; ▪ Avaliar a influência da dieta com pigmentos sobre a eficácia do clareamento caseiro supervisionado com peróxido de carbamida a 10% na arcada inferior em um período de 14 dias; ▪ Avaliar a influência da dieta com pigmentos na sensibilidade dental. METODOLOGIA Essa investigação clínica foi aprovada pelo Comitê de Ética de Pesquisa em Seres Humanos (CEPSH) (aprovação nº 2. para sua execução (Apêndice A) e o estudo foi realizado na Universidade Federal de Santa Catarina.

Material Para a execução dessa pesquisa, foi utilizado gel peróxido de carbamida a 10% e gel peróxido de carbamida a 37% (Power Bleaching, BM4, Palhoça, SC, Brasil) (Quadro 1), e um espectrofotômetro (Easyshade – VITA – Zahnfabrik – Alemanha) para mensuração da cor. Os pacientes que relataram uso frequente de dieta com corantes foram alocados no Grupo Experimental. Não foram aplicadas restrições dietéticas aos participantes desse grupo, e os mesmos registraram o tipo de alimento com potencial corante e sua respectiva quantidade consumida durante o período do clareamento em um formulário (Apêndice C) (Relatório alimentar). Ambos os grupos receberam orientações para realizar sua higiene bucal regularmente sem fazer uso de cremes dentais clareadores ou para sensibilidade dental, e enxaguatórios bucais contendo peróxidos.

Adequação do meio bucal Todos os pacientes receberam uma profilaxia com pasta profilática, taças de borracha e escovas Robson, para remoção de placa bacteriana e manchas extrínsecas superficiais. Nos casos em que houve necessidade, foi realizada uma raspagem supragengival. O gel foi aplicado na face vestibular dos dentes superiores, e permaneceu em contato com a estrutura dental por 45 min (Figura 3). Após esse tempo, foi removido com auxílio de um sugador e jatos de ár/água para remoção dos resíduos do produto. Figura 3. Aplicação do gel de consultório à base de Peróxido de Carbamida 37% na arcada superior. Clareamento dental caseiro supervisionado A arcada inferior dos pacientes foi moldada com alginato tipo I (Dencrigel – Dencril – Pirassununga - São Paulo - Brasil) para obtenção do modelo em gesso pedra e confecção da placa individual para clareamento caseiro supervisionado (Powerplac – BM4 – Palhoça – Santa Catarina – Brasil).

RESULTADOS A Tabela 1 apresenta os valores médios do E para o clareamento de consultório e a Tabela 2 os valores das coordenadas para o clareamento caseiro. Tabela 1 – Valores médios e desvio padrão de ΔE após 14 dias de clareamento de consultório, com e sem pigmentação da alimentação. ΔE Sem pigmentação 3,91±1,99a Com pigmentação 4,71±1,88a valor-p 0,42 *letras MINÚSCULAS iguais nas colunas indicam que não há diferença (Teste T de Student, p<0,05) Tabela 2 – Valores médios e desvio padrão de ΔE após 14 dias de clareamento de caseiro, com e sem pigmentação da alimentação. ΔE Sem pigmentação 4,41±2,13a Com pigmentação 5,07±2,28a valor-p 0,55 *letras MINÚSCULAS iguais nas colunas indicam que não há diferença estatística (Teste T de Student, p<0,05) Tanto para o clareamento de consultório (p=0,42) quanto para o caseiro (p=0,55), não foi observada diferença estatística entre o grupo controle e experimental.

Ou seja, a eficácia clareadora do tratamento foi observada para ambas as técnicas clareadoras (E>3,3), independente da utilização ou não de pigmentos na dieta. al. MEIRELES et al. CANEPELLE et al. MARSON et al. HILDEBRAND, 2013; REZENDE et al. SOUTO et al. BERGER et al. CANEPELLE et al. TÉO et al. LIPORINI et al. al. Neste estudo in vivo, o clareamento de consultório com peróxido de carbamida 37% realizado na arcada superior, foi levado em consideração a espessura de dentina, que é maior nos dentes superiores, podendo então ser clareado com gel de maior concentração. No estudo de Costa et al. os autores avaliaram e compararam as respostas de polpas de incisivos e pré- molares humano após o clareamento de consultório com PH a 38%.

O gel foi aplicado em 10 dentes inferiores por 45min (G1= 6 pré- molares; G2= 4 incisivos), e os dentes que foi realizada apenas profilaxia fizeram parte do grupo controle (G3= 3 pré-molares; G4= 3 incisivos). Um estudo in vitro feito por Kim-Pusateri et al. avaliou a confiabilidade e precisão de instrumentos eletrônicos de medição de cores. Entre os instrumentos avaliados, o VITA Easyshade apresentou 96,4% de confiabilidade, e 92,6% de precisão. Portanto, além de ser um método prático, o espectrofotômetro Easyshade utilizado nesse estudo é bastante preciso e confiável. Em estudos sobre clareamento dental, os valores de E são bastante utilizados, pois indicam a mudança visual na cor dental (ATTIN et. Os resultados obtidos pela análise E permitiram verificar que a dieta com pigmentos independente da frequência de consumo não foi capaz de interferir na eficiência do tratamento clareador de consultório no período de 14 dias.

Esse resultado corrobora, em partes, um estudo in vitro realizado anteriormente, em que relataram que substâncias com potencial de pigmentação, como o café, durante clareamento dental de consultório, não influenciou no tratamento clareador, entretanto o vinho teve influência. LIPORONI et al. Contudo, alguns estudos verificaram a pigmentação dos espécimes dentais quando submetidos ao clareamento de consultório e imersos em soluções corantes como o café, vinho tinto, chá preto e o refrigerante à base de cola (SOUTO, 2006; BERGER et al. TÉO, 2010). O estudo de Meireles et al. foi duplamente cego quanto a concentração do gel, utilizando peróxido de carbamida nas concentrações de 10% e 16% durante 3 semanas por 2h ao dia, e avaliação de cor após o clareamento, aconteceu nos períodos de uma semana e 6 meses depois.

No estudo de Rezende et al. o período de clareamento caseiro ocorreu durante 3 semanas com peróxido de carbamida 16%, durante 3h ao dia. Além da ingestão diária de café do grupo experimental (2 a 3 xícaras ao dia), os voluntários foram instruídos a realizar bochechos com café instantâneo por 30s. Apesar das mudanças observadas na superfície do esmalte após o clareamento, foi constatado no estudo de Spalding et al. que a variação normal na morfologia dentária pode exceder os efeitos do peróxido de hidrogênio 35% e de carbamida 10%. Portanto, o clareamento pode ser considerado seguro para o esmalte. As substâncias consideradas causadoras de manchas extrínsecas, como o café, possuem cadeias macromoleculares em sua composição, e embora esmalte seja permeável, ele permite a passagem de compostos com baixo peso molecular.

O processo clareador ocorre da reação de oxidação de compostos orgânicos da dentina (REZENDE et al. II. A dieta com alimentos e bebidas com corantes não influenciou a eficácia clareadora em um período de 14 dias para ambas as técnicas utilizadas. REFERÊNCIAS Commission Internationale De L’Eclairage. Recommendations on Uniform Colour Spaces, Colour Difference Equations and Psychometric Colour Terms 1978; 15 (Supplement 2) Paris: Bureau Central de la CIE. ARAÚJO, Larissa Sgarbosa Napoleão de et al. jbo. ATTIN, T. et al. Influence of tea on instrinsic colour of previously bleached enamel. Journal Of Oral Rehabilitation, Boston, v. BARATIERI, Luiz Narciso et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades. São Paulo: Santos, 2001. p. BARATIERI, Luiz Narciso et al. p. BRISO, Al et al. An In Situ Study of the Influence of Staining Beverages on Color Alteration of Bleached Teeth.

Operative Dentistry, [s. l. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, São Paulo, v. n. p. CANEPPELE, Taciana Marco Ferraz et al. Influência da embebição dental em substâncias corantes na eficácia do clareamento dental com peróxido de carbamida a 16%. CÔRTES, Gabriel et al. Influence of coffee and red wine on tooth color during and after bleaching. Acta Odontologica Scandinavica, [s. l. v. p. abr. HATTAB, Faiez N. QUDEIMAT, Muawia A. AL-RIMAWI, Hala S. SEVEN, N. The effect of different drinks on tooth color after home bleaching. European Journal Of Dentistry, [s. l. v. mar. JUSTINO, L. M. TAMES, D. R. Enamel Susceptibility to Coffee and Red Wine Staining at Different Intervals Elapsed from Bleaching: A Photoreflectance Spectrophotometry Analysis. Photomedicine And Laser Surgery, [s.

l. v. n. v. n. p. maio 2007. Elsevier BV. Evaluation of the effectiveness of the tooth whitening treatment associated with the immersion in coloring solutions. RSBO, Maringá, Pr, v. n. p. jun. v. n. p. maio 2015. doi. NUNES JUNIOR, Antenor Pedro. Clareamento de dentes vitais: O estado da Arte. f. Monografia (Especialização) - Curso de Odontologia, Departamento de Estomatologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001. Disponível em: <http://tcc. p. maio 1997. PINTO, Cristiane Franco et al. Peroxide bleaching agent effects on enamel surface microhardness, roughness and morphology. Brazilian Oral Research, [s. Operative Dentistry. doi. org/10. c. SARMENTO, Hugo Ramalho; DEMARCO, Flávio Fernando; MEIRELES, Sônia Saeger. SPALDING, M. et al. Scanning electron microscopy study of dental enamel surface exposed to 35% hydrogen peroxide: alone, with saliva, and with 10% carbamide per-oxide.

Journal of Esthetic and Restorative Dentistry, Canadá, v. n. dez. WATTS, A. ADDY, M. Tooth discoloration and staining: a review of the literature. Britsh Dental Journal, [s. Dra. Renata Gondo Machado Telefone: (48) 3721-9880 / (48) 9980-8603 Email: gondorenata@gmail. com III. Justificativa ◦ A pesquisa “INFLUÊNCIA DA DIETA NO TRATAMENTO CLAREADOR ” tem como objetivo avaliar a influencia da dieta com corantes na cor dos dentes, durante e após o tratamento clareador. ◦ Para isso, serão realizados dois tipos de tratamento clareador: na arcada superior, o clareamento de consultório (peróxido de carbamida 37%), e na arcada inferior, o clareamento caseiro supervisionado (peróxido de carbamida 10%). Caso corra algum desses inconvenientes, o tratamento será suspenso e as medidas necessárias serão executadas até que ocorra o fim do desconforto (se necessário, você será medicado).

Esses efeitos são reversíveis e amenizados após alguns de interrupção do tratamento. ◦ Pode haver constrangimento devido a necessidade de avaliação do tratamento clareador por 2 profissionais. ◦ Aborrecimento devido a necessidade de retorno após 1 mês de finalização do tratamento. ◦ Haverá garantia de ressarcimento das despesas tidas pelo participante e outras decorrentes da pesquisa, que serão cobertas pelo pesquisador responsável. VII. Sigilo ◦ Os pesquisadores serão os únicos a ter acesso aos dados do paciente. ◦ Será garantido seu anonimato e o sigilo das informações, além da utilização dos resultados exclusivamente para fins científicos. ◦ Os resultados poderão ser apresentados em encontros e revistas científicas, sem revelar o seu nome, instituição ou qualquer informação relacionada à sua privacidade. ◦ Entretanto, sempre existe a possibilidade remota da quebra de sigilo, mesmo que involuntário e não intencional, cujas conseqüências serão tratadas nos termos da lei.

ufsc. br Atenciosamente, Renata Gondo Machado Eu, , RG n. como participante da pesquisa, afirmo que fui devidamente informado e esclarecido sobre a finalidade e objetivos desta pesquisa, bem como sobre a utilização das informações sigilosas e exclusivamente para fins científicos. Meu nome não será divulgado e terei a opção de retirar meu consentimento a qualquer momento. Não receberei nenhuma remuneração e não terei qualquer ônus financeiro em função do meu consentimento espontâneo. Mantenha em local apropriado e seco; 6. Mantenha o gel em ambiente fresco e longe do alcance de crianças; 7. O clareamento deve ser realizado diariamente durante 28 dias; 8. Não deve ser realizado mais de uma aplicação por dia; 9. Interromper o uso em casos de irritação gástrica, irritação gengival, alergia ou outra sintomatologia questionável; IMPORTANTE: I.

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