BULLYNG NA SALA DE AULA

Tipo de documento:TCC

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Todo carinho e respeito pela alegria e leveza próprias da idade. Maura Mara de Campos Graduada UNIBH Mauracampos77@yahoo. com. br Resumo. A palavra “Bullying”, sem tradução para o português, é toda agressão feita com intenção de ofender, discriminar, intimidar, machucar, humilhar, ignorar, isolar outra pessoa. Thus, it is necessary to realize an educative a BULLYING: ANÁLISE CONCEITUAL Introdução Na língua portuguesa ainda não há um termo para definir o fenômeno bullying, na maioria dos países do mundo é definido como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais individuo contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento. Por se tratar de um fenômeno, possui um nome específico e, muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência, sendo considerados graves os traumas emocionais.

Em todo lugar onde possam existir relações interpessoais como: famílias, forças armadas, asilos de idosos, prisões, condomínios residenciais, locais de trabalho, o fenômeno bullying pode estar presente. O que antes era considerado apenas como brincadeira de criança ou coisa de criança, ou brincadeira de mau gosto, hoje é um comportamento estudado por educadores de todo mundo e pode levar a vítima ao homicídio, suicídio ou outras reações violentas. É muito comum os agressores aplicarem sobre suas vítimas ações como o duchão (colocar a cabeça da vítima dentro do vaso sanitário e puxar a descarga), puxar a cueca por trás apertando a genitália da vítima, a cobrança de pedágio (a vítima tem de fornecer dinheiro ao agressor para não apanhar, este pagamento também pode ser feito através da realização de trabalhos escolares para o agressor), entre outros.

Cada indivíduo adota uma postura diferente diante do bullying, que pode ser de testemunha, vítima ou agressor. Geralmente os alvos são aqueles com diferenças no aspecto físico, psicológico ou intelectual; os tímidos, retraídos, passivos, submissos, ansiosos, temerosos, com dificuldades de defesa, de expressão e de relacionamento. Ou quem é gordo, baixo, magro, alto demais ou tem nariz e orelhas grandes, tipo e cor de cabelos diferentes, os que se destacam pela beleza ou inteligência. O comportamento bullying pode ser identificado em qualquer faixa etária e nível de escolaridade. Entre crianças de três e quatro anos, já se pode perceber o comportamento abusivo, manipulador, dominador de uns e, por outro lado, passivo, submisso, indefeso de outros. Um menino de 14 anos que havia sido vítima de bullying por algum tempo para escapar à dor deixou o seguinte bilhete à sua mãe: “Eu poderia pegar uma arma e atirar em todos os meninos, mas não sou uma pessoa má.

Também não vou dizer quem são os bullies. Você sabe quem são eles. Eu ria por fora e chorava por dentro. Mãe, depois da minha morte, vá ate a escola e fale com os meninos. No entanto, no seu interior ocorrem quase sempre de forma disfarçada, nem sempre percebida pelos educadores, cruéis formas de violência. A agressão que ocorre nas escolas é muitas vezes ignorada, sendo tratada como um acontecimento natural tanto por pais, professores, funcionários e alunos. Somente a vítima sabe a dor da agressão. Na Constituição Brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente, estão previstos os direitos da criança e do adolescente, que a escola deve ser um ambiente de respeito e proteção, respeito às diferenças, sendo que todos devem ser tratados com dignidade.

Segundo Carvalho (2007), a violência nas escolas denominada como bullying ocorre sem motivação evidente, compreendendo todas as formas de atitudes agressivas e intencionais, causando dor e angústia nas pessoas. É importante destacar que tanto o bullying quanto a indisciplina não acontecem apenas devido a características individuais de cada aluno, tendência que tem predominado na análise desse fenômeno. É claro que há casos de problemas de personalidade que o apoio de profissionais especializados poderia amenizar. Mas a indisciplina é um fenômeno fundamentalmente coletivo e caracteristicamente escolar, afirma Carvalho (2007). Para ABRAPIA (2005) para reduzir os casos de bullying é preciso: esclarecer o que é bullying, e mostrar que a prática não pode ser tolerada; haver mais conversa com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões; estimular os estudantes a informar os casos; reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema; identificar os possíveis agressores e vítimas; criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar; estimular lideranças positivas entre os alunos; prevenir futuros casos; interferir diretamente nos grupos, o quanto antes para quebrar a dinâbullying, e, por último; prestar muita atenção nos mais tímidos e calados.

DESENVOLVIMENTO BULLYING EM ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 3º ano Escola Estadual Sérgia Caldeira Alkimin, Rua Santa Edwiges, Bairro São Marcos, Belo Horizonte. Em terceiro, na sala de aula. Em quarto lugar, indo ou vindo da escola. Na escola privada é menor essa afirmação e na escola pública maior a grande diferença entre as duas escolas pode ser explicado pelo fato de que a maioria dos alunos da escola pública vai e volta da escola a pé sem a presença de um responsável, portanto, as agressões ocorrem nesse trajeto. O mesmo não acontece na escola privada, em que a maioria dos alunos, vai e volta de carro e junto com os pais ou um responsável. Foi citado também que nos banheiros das escolas é outro local que freqüentemente ocorrem agressões.

É importante ressaltar também, que a maioria dos professores relaciona a violência como um efeito da mídia, que vem substituindo “o papel do adulto que cuida da criança e passa noção de valores” (COSTANTINI, 2004, p. certamente, que, grande parte das crianças passa muitas horas do dia na companhia da televisão, e a maioria dos programas das TVs abertas, dirigido ao público infanto-juvenil é pautado na violência, e assimilados pelos expectadores como normal. Alguns professores relatam como brincadeiras de crianças, certos tipos de agressões. Segundo Fante (2005, p. “o fato dos professores não estarem preparados para distinguir entre condutas violentas e brincadeiras próprias da idade, bem como lhes falta preparo para identificar, diagnosticar e desenvolver estratégias pedagógicas para enfrentar os p problemas do podem agredir sem ser notados.

Torna-se, portanto, necessário que as instituições e os profissionais da área de educações tenham um papel efetivo e reconheçam a extensão do problema que causa a prática do bullying, e, devem procurar desenvolver medidas preventivas para redução dessa ocorrência envolvendo alunos dentro e fora da escola. Metodologia Em uma rodinha os alunos tinham que contar a sua história de vida em relação ao bullying e depois dramatizá-la. Notei que as crianças não sabiam o que era bulliyng, porém contaram muitas histórias de vida ligadas ao tema. Após a realização desta oficina, continuei a investigar o assunto e a me interessar pela percepção e história de vida da turminha perante o bullying. Ao longo do meu trabalho, notei a ausência e/ou a pouca publicação de referências teóricas do sobre o bullying encontrei dificuldade de encontrar uma literatura mais específica abordar o tema com as crianças autores que discutem diretamente a relação professor-bullying, em prol de fomentar futuras pesquisas.

Analisamos o fenômeno bullying perante as leis brasileiras e refletimos o papel da educação e do professor frente a este fenômeno. Como referência teórica em prol de enriquecer a nossa discussão utilizamos autores como, Morin (2000), Jung (1978), Bourdieu (2010), Celano (1999), Gasparello (2006), entre outros. JOSSO, 2004; 2006; 2008) da classe docente perante a violência institucional(bullying). Como sublinha Minayo (2011, p. “O pesquisador em qualquer hipótese tem o ônus da compreensão contextualizada e da interpretação. Não só uma redução de bullying leva a um menor incidente de violência, mas a moral escolar foi elevada, a evasão escolar foi reduzida, e o desempenho acadêmico geral melhorou. VOORS, 2000, p. tradução nossa) ¹ A autora Cleo Fante (2005) enfatiza a importância do pesquisador norueguês por ter desenvolvido critérios para diagnosticar o bullying.

Dan Olweus, pesquisador da Universidade de Bergan, desenvolveu os primeiros critérios para detectar o problema de forma específica, permitindo diferenciá-lo de outras possíveis interpretações, como incidentes e gozações ou relações de brincadeiras entre iguais, próprias do processo de amadurecimento do indivíduo. FANTE, 2005, p. Os outros 57,5% negaram ter participado de situações de bullying. O que é considerado bullying? A palavra bullying é compreendida universalmente como um conjunto de comportamentos agressivos, repetitivos e intencionais sem motivo aparente, adotado por um ou mais alunos contra outro (a) causando angústia, dor ou sofrimento. Fante (2005) destaca que outros países adotaram denominações distintas para este fenômeno: “mobbing” na Noruega e Dinamarca, “mobbining” na Suécia e na Finlândia, “harcèlement quotidién” na França, “prepotenza ou bullismo” na Itália, “yjime” no Japão, “agressionem unter shülern” na Alemanha, “acoso y amebaza” entre escolares na Espanha e “maus-tratos entre pares” em Portugal.

Contudo, o termo bullying é conhecido mundialmente em prol de facilitar a comunicação entre povos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Essas agressões, com diferentes formas de violência que diferem o bullying de outras formas de violência, muitas vezes passam despercebidas ou ignoradas pelos educadores, pais ou responsáveis, ou até mesmo, por alunos que consideram isso uma brincadeira de criança ou brincadeira de mau gosto. Mesmo sendo um tema pouco estudado e explorado, a realização desse estudo possibilitou verificar que já existem muitos livros sobre a temática, mesmo que a maioria não seja de estudiosos brasileiros, há traduções para o português, e também na internet, meio de pesquisa atualmente mais acessível a educadores há grande número de artigos científicos que tratam da questão do bullying.

Nesse sentido, é possível concluir que o que falta nas escolas é divulgação do fenômeno, suas conseqüências e, principalmente como evitar que ele se espalhe nas escolas gerando à tão medonha violência escolar, presente no cotidiano de qualquer escola, seja ela pública ou privada. REFERÊNCIAS ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de proteção à Infância e Adolescência - Disponível em: www. abrapia. org. DREYER, D. A brincadeira que não tem graça. Portal Educacional, 2005. Disponível em: http://www. educacional. abrapia. org. br Acesso: 18 mar. Massacre_de_Columbine. Disponível em pttp://pt. SILVA, E. B. Como entender e aplicar a nova LDB: Lei nº 9. São Paulo: Pioneira, 1997.

1334 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download