CONTROLE BIOLÓGICO DA MURCHA BACTERIANA DO TOMATEIRO, POR Pseudomonas spp. FLUORESCENTES

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Biologia

Documento 1

O tomateiro cultivado é uma planta herbácea, de caule redondo, piloso e macio, é uma planta anual com cerca de 11 a 32 cm de comprimento. Sua raiz pode chegar ate 90 cm de profundidade com o crescimento de 3 cm ao dia. A flor do tomateiro é hermafrodita ,sendo considerada como planta autógama embora possa ocorrer uma taxa de cruzamento natural e de 1 a 47%,dependendo do local. O fruto é carnoso ,com 2 ou Mais lóculos;as sementes são reniformes ,pequenas e com pelos bastante curtos. Dependendo da variedade,os frutos podem apresentar coloração vermelha,amarela ou cor-de-rosa. A produção mundial de tomate para o processamento industrial no ano 2000 foi de aproximadamente 27 milhões de toneladas. O Brasil, um dos maiores produtores mundiais, produziu em 2002 cerca de 1,28 milhões de toneladas em uma área de 18,25 mil hectares, indicando que, atualmente, nossa produtividade media é de cerca de 70 toneladas por hectares ( FNP Consultoria e Comércio, 2001).

O tomate é atualmente a mais importante hortaliça do mundo, tanto por sua área cultivada como por seu valor comercial. O Brasil ocupa 9° e o 8° lugar em produção e produtividade, respectivamente (MINAMI & HAAG,1989),sendo esta hortaliça a 2ª em importância econômica no pais(FILGUEIRA,1982). De acordo Muitas doenças atacam o tomateiro, causando grande redução da produtividade e da qualidade do produto. M. A Bacteria Pseudomonas solanacearum sobrevive no solo por longos períodos e penetra na planta através de ferimentos das raízes, que podem ser causados por nematóides, transplantio de mudas, implementos agrícolas, bem como, pelo desbaste de plantas. É de ocorrência mais comum em solos pesados, úmidos e em temperatura altas (LOPES, A. C. et al 2006). Serão realizados cruzamentos entre os progenitores resistentes e suscetíveis à doença.

Na geração F1, serão cultivadas 100 plantas, e estas plantas serão submetidas à bactéria Pseudomonas solanacearum e eliminadas as suscetíveis. Na geração F2 seleciona-se as melhores plantas sendo colhidas individualmente, e de cada uma dessas plantas, as sementes serão mantidas separadas, formando linhas, novamente serão expostas a bactéria e dando origem a geração F3, cujas plantas com gene resistente serão selecionadas entre famílias. Na geração F4, será selecionada progênies entre e dentro de famílias, de acordo com a presença da resistência dando origem a geração F5, a qual será colhida a linha inteira, ou seja, seleção de famílias. Na geração F6 serão feitos ensaios preliminares com blocos de linhagens resistentes como testemunhas, repetindo o processo na geração F7.

E. P. Manual de fisiologia vegetal: fisiologia de cultivos. São Paulo: Agronômica Ceres, 2008. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA E AGROPECUÁRIA. Tomates a mais universal das hortaliças. In: FILGUEIRA, F. A. R. Manual de olericultura, 2. n. p. MINAMI, K. HAAG, H. P. PEIXOTO, R. A. Controle biológico da murcha bacteriana do tomateiro, Por pseudomonas spp. Fluorescentes. Ciência Rural, Santa Maria, v.

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