Economia Globalizada

No caso da Economia Globalizada, vemos que, por nenhum ser autossuficiente em nada, um depende do outro para que a sua economia cresça, suas divisas aumentem, incremente seu comércio e consequentemente sua população fique satisfeita. Lógico que não é uma máxima e há problemas imensos que precisam ser resolvidos. Com a globalização da economia, temos uma produção internacionalizada, pois há a dependência mútua entre os países, com seus produtos, sejam agrícolas, sejam manufaturados. As economias modernas, de alguma forma, estão se desregulamentando, não no sentido de que não há mais leis e sim, no sentindo em que pode haver somente uma “lei”. Essas economias precisam achar uma forma de se igualar umas às outras, com tratados internacionais que regulamentem todas as ações de forma conjunta e sem o prejuízo de outrem.

A tecnologia, como já mencionado, é a grande estrela desse processo todo. Só é possível encurtar distâncias com tecnologia de ponta. O mercado, a cada dia mais, necessitará de plataformas tecnológicas globais e a transferência dessa inteligência será o diferencial das empresas que querem se solidificar nesse novo cenário. Como todos os recursos são escassos e limitados, uma vez que, tudo provém dos elementos essenciais (água, ar, terra e fogo) e que são transformados pela tríade – terra, capital e trabalho, só temos uma solução, globalizar. Um outro ponto que todo esse processo está causando é a segmentação da mão-deobra para locais com custo menor. O mercado sempre concorreu e isso é salutar, porém, órgãos como a OMC, que foi criada para arbitrar essas “guerras” tem agido com mais frequência, porém, com efeitos práticos ainda ineficientes, porque muitos dos seus árbitros defendem o interesse dos seus países e não do conjunto.

Estamos com um imbróglio global muito grande. O Presidente dos Estados Unidos Mr. Donald Trump, resolveu, se basear em uma lei americana de 1962, onde ele a prerrogativa de, no caso de ameaças comerciais, estabelecer as devidas proteções e isso em nome da “segurança nacional”. É uma praxe americana, digamos de passagem, porém, não tão extrema quanto a que vimos atualmente sobre a taxação do alumínio e do aço. Ele apenas está se valendo valer de uma de suas propostas de campanha. Ai fica a pergunta: até quando isso irá?. Os Estados Unidos tem, ainda, a maior economia global, portanto, ainda é a reguladora do mercado, quase junto com a China, que em breve terá esse papel. Essas políticas protecionistas do governo Trump são incompatíveis com as regras da OMC (ele as ignora) e, tudo isso, pode levar a uma Guerra Comercial, ainda sem precedentes.

Voltamos no período de pré-Guerra, onde o mais forte vencia. Esperemos. REFERÊNCIAS JORNAL EL PAIS; MARCOS, Ana; J. M. A. L. F. R. M. Protecionismo de Trump ameaça vendas latino-americanas para os EUA. Disponível em: <https://brasil. php/augusto_guzzo/article/view/59>. Acesso em: 25 Set 2018. BELUZZO, Luiz Gonzaga. Os descaminhos da globalização. Disponível em: <https://www.