A importância do Brincar na Educação Infantil

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Gestão ambiental

Documento 1

Kishimoto (1995) remonta à Antiguidade o registro do homem e do brincar, apesar de ainda não ser reconhecida como uma linguagem apropriada para o ensino da leitura e do cálculo. Platão exaltava o valor da aprendizagem a partir do brincar, em detrimento da utilização da violência neste processo. Aristóteles diz sobre ensinar às crianças pequenas, por meio de jogos, as atividades e ocupações dos adultos, consideradas mais sérias que as típicas infantis. É na segunda parte do século XX que o direito de brincar começa a aparecer nas declarações e legislações. Segundo Tomás e Fernandes (2014), esse direito tem dificuldade de ser entendido como um direito fundamental para a sociedade, porque quando colocado em par com outros direitos, como educação, segurança, alimentação, o brincar não tem tanta prioridade para a maioria das pessoas.

Influenciando inúmeras teorias e reflexões sobre o ensinar e a infância, podendo destacar os estudos de Piaget e Vygotsky, entre outros pesquisadores. Existem debates como no texto de Ferronato et al. que algumas pesquisas consideram o brincar como uma construção cultural e que sofre a influência do contexto histórico e cultural para a constituição de suas formas, significados e desdobramentos na sociedade. Esta forma de compreender a linguagem lúdica faz emergir a valorização dos brinquedos e brincadeiras tradicionais como nova fonte de conhecimento e de desenvolvimento infantil. Tem-se a ascensão de jogos e brincadeiras com fins pedagógicos, como os jogos históricos, científicos e educativos. A forma, o trato com o brincar no desenvolvimento infantil associa-se com os hábitos, costumes e perspectivas teórico-metodológicas para associar, apropriar-se ou não do brincar no processo educativo, o que significa que o pedagogo deve conhecer os interesses da criança, conhecer as necessidades inerentes a ela em cada estágio, para assim adentrar no universo da cultura infantil, permitindo que a ação seja significativa e promotora de novas mudanças comportamentais, motoras, cognitivas e sociais.

A infância, ou o sentimento de infância, é desse modo um fenômeno histórico. Foi a partir da ação dos homens que se produziu este sentimento que nos é tão caro atualmente. Somente passa a existir com a criação de um mundo das crianças diverso do mundo dos adultos. Isso significa estabelecer espaços de atuação privilegiada para cada um daqueles grupos, seja limitando o acesso de crianças aos jogos, brincadeiras e espaços tidos como destinados aos adultos, seja censurando/limitando os adultos em sua conduta quando em contato com as crianças. Este espaço precisa ser preparado para ser um ambiente agradável e acolhedor, afinal, as crianças devem se sentir parte desse espaço e se identificar com ele.

Assim, uma forma de configurar uma brinquedoteca que seja realmente efetiva passa pela participação infantil nessa construção. Este é um importante princípio que deve ser respeitado para que a brinquedoteca seja constituída como um local preparado para estimular a criança a brincar, possibilitando assim o acesso a uma grande variedade de brinquedos, dentro de um ambiente especialmente lúdico. É um lugar onde tudo convida a explorar, a sentir e a experimentar (CUNHA, 1992, p. A brinquedoteca não deve ser apenas um espaço com brinquedos disponíveis para se desfrutar; esses locais devem transcender essa concepção utilitarista e serem constituídos e reconstruídos constantemente em direção a desvelar a cultura lúdica do grupo de crianças que ali brinca. Não existe apenas uma forma e expectativa a respeito da efetivação deste direito.

É preciso refletir sobre a prática pedagógica sobre o brincar no desenvolvimento e na aprendizagem do ser humano, que é uma das principais funções do educador infantil de hoje. A ludicidade envolve as habilidades de memória, atenção e concentração, além do prazer da criança em participar de atividades pedagógicas de maneira diferente e divertida, e um dos aspectos que justifica a ludicidade na educação seria justamente a possibilidade de utilização de recursos pedagógicos que venham ao encontro dos diferentes estilos de aprendizagem encontrados em sala de aula, o que atualmente é um grande desafio para o professor da educação infantil. Assim é possível dizer que a criatividade da criança possa se desenvolver fazendo com que ela tenha um aprendizado mais prazeroso.

O principio da inserção comunitária do professor que desenvolve o trabalho nesta área educacional. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho pôde ser observada a importância do cuidar, do educar e do brincar durante a infância da criança. É importante que no processo de educação tenha inseridos nele, profissionais que conheçam realmente a rotina daquela criança, conheça suas limitações e acima de tudo a respeite. Aqui, foi exposta a importância dos jogos, brincadeiras, o brincar no processo de aprendizagem da criança. Nesse sentido, para que se possa levar a criança a alcançar determinados padrões de movimentos é preciso ampliar o repertório de informação a elas experimentada e vivenciada no campo motor, para que ela possa, assim, organizar e reorganização seus conhecimentos e responder, satisfatoriamente, a uma tarefa ou estímulo a ela oferecido.

Atualmente existem muitos métodos de ensino como foi mostrado no decorrer deste, que possibilitam uma facilidade maior para que a criança aprenda o conteúdo escolar de forma prazerosa onde tornará mais fácil o seu compreendimento em determinadas matérias. Em T. M Kishimoto. Org. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira CUNHA, Gládis Franck da. n. p. jul-dez. Disponível em: http://www. scielo. Disponível em: https://www. crmariocovas. sp. gov. br/dea_a. n. p. Disponível em: VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento de processos psicológicos superiores.

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