ORIENTADOR PEDAGÓGICO: UMA PROFISSÃO DESAFIANTE, COMPLEXA E MOTIVADORA

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Pedagogia

Documento 1

Nesse contexto, encontram-se diversos atores sociais que juntos, formam cidadãos pensantes e atuantes, um deles é o Orientador Pedagógico, que tem um papel primordial nesse processo de formação. Uma das principais funções do orientador pedagógico é o trabalho de escuta dedicada e zelosa das relações interpessoais que se constituem dentro do âmbito escolar, seja essa nas relações entre pais, alunos, professores e demais colaboradores, que juntos tornam possível o desenvolvimento da aprendizagem. O trabalho do orientador jamais é feito sozinho, e só surtirá os efeitos desejados, atrelado ao desempenho e integração de toda uma equipe conjunta, empenhados na formação de pessoas.    DESAFIOS E COMPLEXIDADES NO TRABALHO DO ORIENTADOR PEDAGÓGICO O orientador pedagógico é cercado diariamente por demandas, desafios e situações, onde necessita ser um líder atuante e e eficaz.

Seu desempenho está intimamente relacionado à infundir no aluno e demais pessoas envolvidas com seu trabalho, valores, tomadas de consciência, de maneira que possam se estruturar ao longo da vida e desenvolverem-se plenamente. Por isso mesmo ,que o orientador vem a desenvolver suas propostas de ação, muito além do contexto escolar, precisa saber em que meio social, comunidade, família, esse educando está inserido, pois muitas das vezes os problemas encontrados na escola, são oriundos dessas realidades. Sendo assim, é muito importante que o orientador identifique as dificuldades dos alunos e possa trabalhar os seus aspectos biopsicossociais, dentro da escola, da comunidade e de sua família principalmente. O acompanhamento dessas crianças e jovens, bem como uma observação atenta e dinâmica, precisa ser efetiva e constante.

Cenci (2007) cita: A escola como medianeira de transformações e persuadida na construção daquele à ser educado, está inserida diretamente no espaço familiar e social desse aluno. Como fora dito anteriormente, o trabalho do orientador pedagógico, nunca é feito sozinho, ele conta com uma gama de auxiliadores, dentre eles, estão os professores, que podemos dizer, são seus maiores colaboradores nesse processo de formação e desenvolvimento social dos alunos. Por exemplo, o aconselhamento é mais comumente utilizado em casos relacionados com indisciplina (Lück, 1979) e a prática freqüente é do aluno ser encaminhado à orientação educacional com a expectativa implícita de que o mesmo seja modificado, corrigido. A suposição implícita é de que o aluno está a causa do problema. Tal procedimento não reconhece que, muitas vezes, comportamento inadequado do educando são causados, dentre outros, por disfunções ambientais como, por exemplo, currículos e programas inadequados às suas necessidades e condições individuais, regulamentos inflexíveis, ou insensibilidade de professores e adultos em geral à individualidade do educando.

Além da parcialidade com que vê a situação do aluno, tal posição assumida incorre em erro por chocar-se com os princípios do próprio aconselhamento quanto a aceitação e compreensão do educando.  Os modelos e técnicas de aconselhamento desenvolveram-se principalmente mediante sua aplicação com clientes adultos e voluntários. O orientador pode contribuir com a formação do aluno em sala de aula, discutindo a gestão dos conflitos do dia a dia, os chamados conteúdos atitudinais. Nesses encontros, são tratados os problemas que interferem na aprendizagem do grupo e colocam em risco a qualidade da convivência. As brigas do intervalo, o descuido com os espaços coletivos e o desrespeito entre os alunos são alguns dos assuntos que costumam se inserir nessas discussões.

Existem escolas que, tendo clareza das questões que habitualmente surgem nessa faixa etária, promovem ações preventivas. Nesses casos, a orientação antecipa com os jovens assuntos complexos que podem ser potencializadores de futuros conflitos por meio, por exemplo, do debate de filmes ou da leitura de textos. Posto que, torna-se um trabalho em conjunto com todos os segmentos que faz parte do convívio do educando. Sendo trabalhada, a indisciplina familiar, escolar e do educando, pois, não adianta tentar resolver uma questão, quando não se encontra a raiz do problema para assim serem tomadas as devidas medidas de prevenção e intervenção. Entendendo, que pelo cargo que exerce o Orientador Educacional é quem vem estabelecer o contato direto com o trabalho docente, o que lhe cabe fomentar discussões sobre a indisciplina escolar e o processo ensino-aprendizagem.

Restando-lhe, fazer uma análise em conjunto com todo o corpo docente para estabelecerem propostas pedagógicas para sanar a indisciplina escolar. Enfim, a intervenção necessária realizada pelo orientador deve ser cogitada junto a medidas de prevenção, tornando esta ação associada a mecanismo de busca por todos os fatores que podem ocasionar a desordem emocional do aluno. A. O que é psicologia da educação? Ou, o que ela pode vir a ser como área de conhecimento. Psicologia da Educação: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia da Educação/PUC-SP,5,73-90. Guzzo, R. S. Apresentação.  Em Aberto, 83, Março, 11-14. Marx, K. Engels, F.  A ideologia alemã. Pino, A. P. A corrente sócio-histórica de psicologia: Fundamentos epistemológicos e perspectivas educacionais.

 Em aberto, 9, outubro-dezembro, 61-67.

600 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download