Hipertensão arterial sistêmica e Diabete Mellitus

Hipertensão. Entendendo a HAS. Mecanismos fisiopatológicos e estruturas anatômicas. Entendendo a DM. Anatomia. Recentemente, a OMS reconheceu a doença como epidêmica. Suas estatísticas mostram números de casos registrados em 1977, cerca de 143 milhões, esse numero devesse multiplicar ate 2025. No Brasil existem mais de 5 milhões de diabéticos diagnósticos. Dados revelam que até 2025 serão 116 bilhões de casos registrados. No brasil, no final da década de 1980 estimou-se a prevalência de DM na população adulta em 7,6%; três dados mais recentes apontam para taxas mais elevadas, como 13,5% em São Carlos – SP e de 15% em Ribeirão Preto – SP. Há medidas que alteram o estilo de vida, medicação que ajudam a diminuir a pressão arterial e os riscos a futuras complicações.

Entre as mudanças estão, perda de peso, diminuição no consumo de sal, praticar exercícios e uma dieta saudável. A classificação da Hipertensão é avaliada a partir de um critério de inclusão de determinados grupos. Classificação Pressão Sistólica (mmHg) Pressão diastólica (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130 - 139 85 - 89 HAS estágio 1 149 - 159 90 - 99 HAS estágio 2 160 - 179 100 - 109 HAS estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 Hipertensão sistólica ≥ 140 < 90 isolada Dependendo do estágio da HAS é necessário o acompanhamento médico de 6 em 6 meses. A pressão arterial muito elevada (diastólica superior a 120 mmHg), de aparecimento súbito, é designada por "crise hipertensiva". A pressão arterial elevada é a doença crónica que dá origem ao maior número de consultas nos sistemas de cuidados de saúde nos Estados Unidos.

A American Heart Association estima que os custos diretos e indiretos da pressão arterial elevada tenham sido, em 2010, de 76,6 mil milhões de dólares. Oitenta por cento dos hipertensos norteamericanos estão conscientes do seu estado. Embora 71% tome medicação antihipertensiva, só 48% dos que estão conscientes que têm a doença é que são adequadamente controlados. A gestão correta da hipertensão pode ser impedida por diagnósticos, medições ou tratamentos inadequados. De acordo com Lima Júnior; Lima Neto (2010), o estresse causa uma vasoconstrição levando a um aumento da resistência vascular periférica, produz substâncias 5 vasoconstritoras como adrenalina; noradrenalina, corticoides e vasopressina, aumenta volume sanguíneo, ou seja, aumenta a atividade simpática do corpo. Figura 1 – Sistema Nervoso Autônomo. Fonte: https://sites.

google. com/site/kefalikinisi/_/rsrc/1281230168733/home/fisiologia-humana-1/sistemanervoso/sistema-nervoso-autonomo/snautonomo. bmp?x73185 3. ENTENDENDO A DM: Diabetes mellitus, ou simplesmente diabetes, é um grupo de doenças metabólicas em que se verificam níveis elevados de glicose durante um longo intervalo de tempo. Os sintomas da elevada quantidade de glicose incluem frequência urinaria aumentada e aumento da sede e da fome. Quando não é tratada, a diabetes pode causar várias complicações. Entre as complicações agudas estão a cetoacidose, coma ou morte. Estima-se que em 2015 cerca de 415 milhões de pessoas em todo o mundo tivessem diabetes. Cerca de 90% dos casos eram diabetes do tipo 2, isso representa 8,3% da população adulta, afetando em igual proporção mulheres e homens. Em 2014, a tendência sugeria que a prevalência continuaria a aumentar.

A diabetes aumenta pelo menos duas vezes o risco de morte prematura. Entre 2012 e 2015, a diabetes foi a causa de entre 1,5 e 5 milhões de mortes anuais. Parece haver uma diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina, levando ao fenômeno de resistência à insulina. As células beta do pâncreas aumentam a 11 produção de insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão. Desenvolve-se frequentemente em etapas adultas da vida e é muito frequente a associação com a obesidade e idosos. Vários fármacos e outras causas podem, contudo, causar este tipo de diabetes. É muito frequente a diabetes tipo 2 associada ao uso prolongado de corticoides, frequentemente associado à hemocromatose não tratada.

Ao ingerirmos um alimento, o nível de glicose no sangue aumenta, fazendo com que o pâncreas secrete a insulina responsável por captar a glicose do sangue e leva-la para dentro das células. No fígado a glicose é armazenada sob forma de glicogênio, processo denominado glicogênese. Essas etapas diminuem a glicose circulante no sangue. Entretanto, durante o jejum, o nível de glicose no sangue cai e isso faz com que o pâncreas secrete glucagon que é responsável por inibir a glicogênese e ao mesmo tempo, estimular a glicogenólise no fígado, ou seja, transformar glicogênio em glicose, sendo assim direcionada para o sangue. Figura 3 – Anatomia do Pâncreas Fonte: http://www. Figura 4 – Entendendo melhor o mecanismo da doença. Fonte: http://www. ariquemesonline.

com. br/noticia. Com as visitas sucessivas e com o controle periódico dessas doenças espera-se prevenir e esclarecer sobre fatores de riscos cardiovasculares, alcançar maior adesão dos pacientes ao tratamento, valorizar a mudança de comportamento do hipertenso e do diabético, estimulando o autocontrole, juntamente com a ajuda de equipes multiprofissionais como farmacêuticos, médicos, enfermeiros, psicólogos, que são de suma importância para orientar os pacientes sobre a importância do tratamento e o esclarecimento das doenças. REFERÊNCIAS OLIVEIRA, A. N. D. N. bibliotecadigital. ufmg. br/dspace/handle /1843/BUBD-AM2NC3>. Acesso em: 9 set. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. org. br/publico/home-nutricao>. Acesso em:07 set. MARTINS, A. A. Disponível em: <https://www. webartigos. com/artigos/hipertensao-diabetes-e-educacaoem-saude/26606>. Acesso em:11 set. DESCONHECIDO. info/corpo-humano/sistema-circulatorio/pressao-arterial.

html>. Acesso em:11 set. DESCONHECIDO. CETOACIDOSE DIABÉTICA. Acesso em:07 set. DESCONHECIDO. FISIOPATOLOGIA DO DIABETES. Disponível em: <https://www. portaleducacao.