GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS EM LABORATÓRIO DE PREPARAÇÃO METALOGRÁFICA EM UMA FACULDADE NO MUNICÍPIO DE XXXXXXXX - SP: UM ESTUDO DE CAS

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Engenharias

Documento 1

A partir dos dados será possível elaborar um planejamento de controle e tratamento dos resíduos descartados. Palavras-chave: Resíduos sólidos. Materiais metálicos. Laboratório. ABSTRACT In the context of the environmental problem, highlighting the production of metal residues, the present work aims to diagnose the situation of waste management generated in a metallography preparation laboratory located in a Faculty in the city of XXXXXXX/ SP. Figura 6 - Contêineres para coleta seletiva. Figura 7- Sistema de descarte de água das politrizes. Figura 8 - Amostra de água coletada. Figura 9 - Resíduos da bandeja de lixamento. Figura 10 - Resíduos da bandeja de polimento. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A QUESTÃO AMBIENTAL. NORMA NBR 10004 RESÍDUOS SÓLIDOS - CLASSIFICAÇÃO 10 3. PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO 11 3.

CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS 11 3. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS 14 4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 15 5 ESTUDO DE CASO 15 5. No início das atividades da Faculdade em estudo, os resíduos despejados na rede de esgoto em teoria, não afetava o meio ambiente ao redor da unidade de ensino, uma vez que a estrutura dos laboratórios, disponibilidade de equipamentos e rotatividade de alunos praticando ensaios em materiais metálicos eram pequenas. Com a grande expansão que esta instituição teve ao longo desses dez anos de atividades se faz necessário uma nova avaliação desse volume de descarte, para descobrir o tamanho do impacto ambiental atual, e tomar as medidas cabíveis para a redução destes riscos. Segundo o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Resolução CONAMA Nº 001/86), considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: • A saúde, a segurança e o bem-estar da população; • As atividades sociais e econômicas; • A biota; • As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e • A qualidade dos recursos ambientais.

A geração cada vez maior de resíduos aumenta o problema relacionado ao descarte, por isso existem normas ambientais que regem o gerenciamento destes. Segundo a ABNT NBR 10. O estudo e a implementação de um sistema de gerenciamento destes resíduos é a melhor solução para minimizar estes impactos. REVISÃO DA LITERATURA 3. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A QUESTÃO AMBIENTAL. A produção de resíduo sólido é definida segundo a ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas- NBR 10. como sendo resultante das atividades humanas, podendo apresentar riscos de acordo com a periculosidade e o potencial de risco que oferece para o meio ambiente e à saúde, representando um dos principais problemas ambientais. Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: Resíduos sólidos: Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.

Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível; • Periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode apresentar; • Risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; • Riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.

A identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização do resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem (PNRS, 2012). CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS A Norma ABNT NBR 10. Código de identificação Descrição do resíduo A004 Sucata de metais ferrosos A005 Sucata de metais não ferrosos A011 Resíduos de minerais não metálicos A099 Outros resíduos não perigosos Fonte: ABNT NBR 10004:2004 Uma outra forma de classificar os resíduos sólidos e também líquidos é a identificação por meio do Diagrama de Hommel.  O diagrama de Hommel, mundialmente conhecido pelo código NFPA 704 — mas também conhecido como diamante do perigo ou diamante de risco —, é uma simbologia empregada pela Associação Nacional para Proteção contra Incêndios (em inglês: National Fire Protection Association), dos Estados Unidos da América.

Nela, são utilizados quadrados que expressam tipos de risco em graus que variam de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor (branco, azul, amarelo e vermelho), que representam, respectivamente, riscos específicos, risco à saúde, reatividade e inflamabilidade. O diagrama pode ser visto na Figura 2. Figura 2 - Diagrama de Hommel. No início de suas atividades, os resíduos despejados na rede de esgoto, em teoria, não afetava o meio ambiente ao redor da unidade de ensino, uma vez que a estrutura dos laboratórios, disponibilidade de equipamentos e rotatividade de alunos praticando ensaios em materiais metálicos eram pequenas, atendendo a política Nacional de resíduos sólidos estabelecidas pela lei nº 12. e regulamentada pelo Decreto n° 7. Com a grande expansão que esta instituição teve ao longo desses dez anos de atividades, na qual triplicou sua oferta de cursos oferecidos, e com o laboratório acompanhando estes números, teve o seu volume diário de descartes aumentado na mesma proporção.

Se faz necessário uma nova avaliação desse volume de descarte, para descobrir o tamanho do impacto ambiental atual, e tomar as medidas cabíveis para a redução destes riscos. MATERIAIS E MÉTODOS 5. Figura 05 – Bandeja das politrizes. Fonte: Autores, 2018. Outros resíduos sólidos provenientes do laboratório são descartados em contêineres devidamente separados e destinados à coleta seletiva do município. Os resíduos líquidos são devidamente armazenados e destinados a empresas de coleta específica. SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS Observou-se que já há a separação de resíduos diversos resultantes do processo de preparação metalográfica, conforme visto na Figura 06. Fonte: Autores, 2018. O mesmo processo é feito para a coleta de amostra da alumina, com a pequena diferença que seus resíduos ficam em quase toda a sua totalidade retida no próprio equipamento de polimento, conforme Figura 10 (a) observamos a alumina úmida e na Figura 10 (b) a alumina seca.

Figura 10 - Resíduos da bandeja de polimento. Fonte: Autores, 2018. RESULTADOS E DISCUSSÃO Conforme os dados coletados seguem-se os resultados apresentados. Este resíduo pode ser tratado como lixo comum pois segundo a norma ABNT NBR 10. são classificados como resíduos não perigosos. O peso após secagem do resíduo ferroso colhido direto das mangueiras foi de 0,9 g/L. Considerando que são 3 equipamentos temos uma média de 0,3g/L, ficando dentro do limite de concentração para descarte em efluentes segundo a Resolução CONAMA nº020. A maior preocupação, no entanto, foi quanto a biotoxicidade e bioacumulo dos resíduos provenientes da metalografia. e Resolução CONAMA nº 020. CARACTERÍSTICAS DO DISPOSITIVO Por se tratar de um projeto na qual não foi feita a prototipagem, as características estruturais mencionadas neste documento como o formato, as dimensões e materiais estão sujeitas a alterações para a melhor eficiência e reduções de custos com as manutenções.

CAIXA COLETORA PARA FILTRAGEM Trata-se de um reservatório em formato de ortoedro, com dimensões de 300 x 300 x 200 mm, confeccionada em aço inoxidável de espessura de 1,9 mm, capaz de armazenar até 18 litros de rejeitos enquanto é feito a filtragem. Na parte superior encontra-se a entrada de diâmetro de 25,4 mm, onde é conectado o encanamento vindo das politrizes e na parte inferior localiza-se o alojamento do filtro e a respectiva saída com diâmetro de 100 mm para a rede de esgoto conforme a figura 12 a seguir. Figura 12 - Projeto do filtro.           8 CONCLUSÃO Conclui-se com os dados coletados que a instituição ainda não possui um gerenciamento total de seus resíduos sólidos, mas há em toda instituição contêineres de coleta sendo: eles de papel, metal, plástico, vidro e orgânico.

Todos são destinados a coleta de lixo do município, coleta normal e seletiva. Não há gerenciamento dos resíduos sólidos provenientes das politrizes utilizadas no processo de preparação metalográfica, apesar destes resíduos serem classificados como não perigosos, foi proposta a implementação de um filtro acoplado à rede de descarte das politrizes à fim de amenizar danos ao meio ambiente e redes de esgoto próximos a instituição. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Brasília, 1986. LASSALI, Tania A. F. Gerenciamento de Resíduos Químicos norma e procedimentos gerais. PHILIPPI JR. A. Resíduos sólidos: características e gerenciamento. In: Saneamento, Saúde e Ambiente. São Paulo: EDUSP, 2003. Acesso em: 09 dez.

UNIFESP. Diagrama de Hommel. In: Comissão de Destino de Resíduos CODERE. Disponível em: <http://www.

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