Fundamentos em Direção de Fotografia

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Cinema

Documento 1

A partir desse princípio, pintores e desenhistas utilizavam‑se desse fenômeno físico para reproduzir os retratos com maior fidelidade, pintando dentro do quarto sobre um pergaminho. Até meados do século XIX, muitos processos foram evoluindo, sobretudo a lente colocada sobre o orifício, o jogo de espelhos adaptado para rebater a imagem na tela, a caixa ficando cada vez menor e mecanismos desenvolvidos para facilitar o enquadramento e o aproveitamento da luz (VIEIRA, 2006, p. Figura: Câmara Escura Fonte: https://digartdigmedia. files. wordpress. jpg O mercado fotográfico, ao longo do tempo, experimentou uma crescente evolução tecnológica. Dentre elas, podemos citar a mudança do padrão filme P&B (preto e branco) para filme colorido; a evolução das câmeras com foco e exposição automáticas (que facilitam a captação da imagem); revelação de fotos instantâneas, etc.

Porém, pode-se dizer que apesar da evolução, muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia. A grande mudança produzida no final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção. No início, o Diretor do filme era a pessoa que manuseava fisicamente a câmera. Figura: Charles Chaplin Fonte:http://www. jaegerlecoultre. com/content/dam/Chronicles/News%20and%20Events/header_news_siteus_chaplin. jpg Com a evolução e transformação da forma de arte e da tecnologia, uma separação entre Diretor e operador de câmara começaram a surgir. assistente de câmera é o assistente direto do Diretor de fotografia.

Ele o acompanha na pré-produção, opera a câmera nos sets ou cuida do foco da imagem quando o Diretor de fotografia está na operação da câmera. Geralmente trabalha na preparação, fazendo testes de câmera, lentes e filmes antes das filmagens. Figura: 1º Assistente Fonte: Arquivo pessoal do Autor 2º Assistente O 2º assistente de câmera é responsável pela separação e cuidado do equipamento. Ele faz a montagem dos equipamentos, troca de cartões das câmeras, cuida e auxilia nas trocas de lentes. Trabalha na pré-produção e nas filmagens. Maquinista Responsável, junto com sua equipe, pela montagem e manuseio de todo material de maquinaria, como carrinhos, trilhos, gruas, grades no teto, Dollies, ganchos, roldanas, e todo equipamento mecânico necessário para movimentos de câmera.

O maquinista-chefe é conhecido como “GRIP”. Trabalha na préprodução e nas filmagens. Operador de Boom - Técnico de som Apesar de não fazer parte da equipe de fotografia, este profissional está ligado a fotografia, pois é responsável pela captação e gravação do som direto do filme. Escolha da Equipe Consiste no primeiro contato entre produtor e o Diretor de fotografia para deliberarem a respeito da equipe que comporá o filme. O Diretor de fotografia escala os técnicos que conheça, por conhecer o trabalho deles ou por se encaixarem na proposta do filme. Com o passar do tempo, você adquire experiência e irá chamar para compor a sua equipe, profissionais competentes e de sua confiança. b. Reuniões Gerais de Produção Momento em que o Diretor, produtores, Diretor de fotografia e o Diretor de arte irão discutir o projeto com detalhes, distribuindo cópias do roteiro detalhado e Visão do Diretor (Cinema) , para que cada Diretor técnico possa encaminhar suas necessidades ao produtor.

Como a concepção artística fica a cargo do Diretor do filme, ele discutirá cada cena em conjunto com o fotógrafo que o auxiliará na decupagem da fotografia. Este processo se dá através da análise técnica do roteiro e uma visita prévia das locações. Após esta etapa o Diretor de fotografia terá uma maior visão do que necessitará em termos de equipamentos, planejando eventuais necessidades especiais com sua equipe. e. Reunião de equipe A equipe de fotografia deve se reunir para discutir questões próprias e problemas específicos que o filme pode trazer. O responsável pelo Set de Gravação é o Produtor de Set. Ele é o responsável pelo gerenciamento e organização do espaço, assim como a montagem dos praticáveis da fotografia (tipo de mesa desmontável ou armação de madeira onde se acomoda equipamentos).

Figura: Set de Filmagem Fonte: Acervo pessoal do Autor Em outras palavras, há uma base (espaço específico) da fotografia e seus praticáveis onde estarão os cases de câmera, tripés, caixa de filtros, fotômetros, equipamentos do assistente, etc. Enquanto não estiverem sendo usados, estarão disponíveis lá. A fotografia não deve em hipótese alguma colocar seus equipamentos, após o uso, em outra base (da arte, ou do som), assim como estes também não devem colocar seus pertences em outras bases. A armazenagem e a garantia de boas condições de uso e integridade ficam sob sua responsabilidade. Se o filme estiver sendo rodado em suporte digital, durante a produção e especificamente ao final cada diária de gravação, o Logger fica responsável pelo backup das imagens gravadas.

Ele deve separar os arquivos em pastas nomeadas conforme a data de gravação e copiá-las em pelo menos 2 HDs de backup. Ao final de cada diária de filmagem os assistentes de fotógrafo e a equipe de fotografia desproduzem o set de filmagem guardando os equipamentos em seus lugares. Pós Produção A pós produção, do ponto de vista da fotografia, subentende duas ações: a desprodução e a finalização do filme. Estes documentos servirão como referência, registros e manterão as etapas muito mais fácil e organizada de trabalhar. CAPÍTULO 2 Conceito de Luz e Iluminação Fonte: Acervo pessoal do Autor A Luz é uma radiação eletromagnética sensível à visão humana e cujos comprimentos de onda estão contidos na faixa entre 400 e 740 nanômetros aproximadamente.

Também são consideradas “Luzes” as regiões ultravioleta e infravermelha, mesmo não sendo enxergadas pelos olhos humanos. Ela é a matéria essencial para a criação de imagens, pois tudo que é visto, está relacionado à luz e sua refração. Quando enxergamos uma imagem através de uma mídia (fotografias e vídeos), seja por iluminação ambiente, fontes naturais ou artificiais ou mesmo gerada por fontes próprias (computadores, TVs ou Projetores), a luz é a base do que você pode ver. Já na LUZ SUAVE, a luz sofre uma intensa difusão de tal maneira que as sombras perdem seus contornos nítidos (podendo inclusive desaparecer) e os contrastes são amenizados. Portanto, a principal diferença entre luz dura e luz suave (difusa) está nas propriedades contrastantes de cada uma.

Figura: Luz dura e Luz suave Fonte: Acervo pessoal do Autor Dica: Na prática, a variação da qualidade da luz, não se limita apenas as duas classificações. Entre elas pode haver uma variação no grau de dispersão até chegar à uma Luz Difusa (Luz Suave). O ponto intermediário é a Luz Semi-Difusa que não é totalmente suave e nem totalmente marcada (dura). Figura: Escala de temperatura de cor Fonte:http://www. havirovonline. cz/images/articles/retlux_chroma_932x460_0. jpg Apesar da percepção de calor ou frio, na representação em kelvins, quanto mais fria seja a temperatura de cor, mas avermelhada ela será, e quanto mais quente a temperatura de cor, mais azulada. Mas, como representação e nomenclatura de uma fonte de luz em cinema e vídeo, consideramos a associação à sensação térmica.

Podemos classificar estas fontes, do ponto de vista da função que ela exerce em: Luz Principal ou Key Light Trata-se da luz que irá dar maior ênfase ao assunto principal da cena, que na maioria dos casos coincide com a luz mais forte do set (embora isso não seja uma regra). A luz principal é a mais importante e a partir dela que as demais são criadas. Luz de Preenchimento ou Fill Light Reforça a luz principal, e está diretamente ligada a ela. Normalmente é usada com menor potência, rebatida ou com filtro difusor para amenizar contrastes ou sombras causados pela luz principal. Como o próprio nome diz, ela preenche o assunto a ser iluminado na área onde a luz principal não está incidindo. Munido de um mapa, a montagem de luz poupa um tempo precioso dos assistentes e dos técnicos de maquinaria e elétrica.

O Diretor de Fotografia só tem que “afinar” estas luzes em função da posição dos personagens, pois todo o resto já foi idealizado previamente. A confecção de um mapa de luz é relativamente simples, basta a planta da locação ou estúdio e a colocação de símbolos gráficos que representem as posições dos refletores. Esta representação, geralmente com uma legenda explicativa, que é livre e pode variar bastante de um Diretor de Fotografia para outro. Em produções mais simples, ou de baixo orçamento, basta somente a colocação das posições de cada tipo de refletor e algum efeito que se queira (gelatinas, difusores, etc. Muitas vezes pela disposição dos elementos da Direção de Arte (set dressing), pelos planos de câmera ou mesmo a necessidade de iluminar para não comprometer a qualidade da imagem, a adição ou presença de elementos de decoração como abajures e luminárias, podem ser uma boa forma de justificar a presença de uma luz na cena.

Um bom exemplo é uma cena noturna dentro de um carro, ou a simples observação de uma tela de Computador. É preciso ver o rosto do ator, mas não tem uma fonte de luz que seja forte o suficiente para garantir a fotografia. Então uma luz é colocada no colo dele, iluminando o rosto. Apesar de ser artificial, a luz da tela é a justificativa daquela iluminação. Podemos produzir imagens belíssimas e poéticas, como também, criar ambientes aterrorizantes e personagens macabros, apenas controlando a presença da luz ou da sombra. Figura: Filme Nospheratu - 1922 Fonte: http://dracula. cc/_img/dictionary/nospheratu_16. jpg Usamos a luz do Sol como referência para definirmos a estética de outras luzes e a sombra para controlarmos a intensidade destas luzes. Mas, pensando na luz e na sombra como dois extremos, existem duas técnicas que se beneficiam das de ambas, para criar atmosferas mágicas.

com/736x/e0/d2/0a/e0d20a918be23dc7c845e79490ff74d9--high-key-lighting-lighting-ideas. jpgv Eletricidade Fonte: http://static. wixstatic. com/media/d46b61_1028a5459e534f8eabb92ef68a0f0c21. jpg Ao utilizar qualquer equipamento elétrico, além da atenção necessária para evitar acidentes, um bom eletricista irá cuidar de todo o preparo de um set, porém um bom fotógrafo precisa entender o mínimo para poder operar equipamentos de iluminação. W e quanto maior for a potência de um equipamento, precisamos ter em mente que maior será a corrente elétrica que passará por ele. Portanto, equipamentos de alta potência necessitam de cabos mais grossos e fios mais resistentes. Dica: Quando usar um extensão elétrica muito comprida, nunca a deixe enrolada ou embolada.

Isto pode criar um campo eletromagnético e consequentemente gerar calor que pode derreter o material e provocar um curto-circuito. Tente esticar ao máximo possível, mesmo que ela tenha que ir e voltar até chegar ao ponto. de/item/images/42462/2500x2500/IMG-3540. JPG A Super-8 era uma câmera amadora devida a sua baixa qualidade e uso no mercado de consumidores “caseiros”. Hoje, é usada quando a fotografia necessita de imagens mais “vintage”. mm Fonte: http://blog. light-shape. com/widescreen/superpanavisioncamera-r. jpg A bitola 70 mm foi criada na década de 50 para ser a “alta resolução” no cinema em película. As câmeras tem a capacidade de filmar em 48 fps e por usarem um filme com o dobro de tamanho de 35mm possuem mais qualidade de imagem. Porém, o custo de produção é elevado pois necessitam de muito mais metragem de filme, e projetores especiais com telas de projeção gigantescas.

A partir das câmeras de 70mm que na década de 60 foi criada a tecnologia IMAX. Dentre os formatos criados, podemos citar as câmeras, VHS, S-VHS, BETA, UMATIC, entre outras. Figura: Exemplo de modelos U-matic – Beta - VHS Fonte: https://s-media-cache-ak0. pinimg. com/originals/48/92/bb/4892bb40fb15a0adcbd9caff67f4d490. jpg Ainda no formato Standard definition, as câmeras de vídeo passaram a gravar em um formato de exibição 16:9 e consequentemente, as TVs passaram a ser no formato wide-screen (formatos retangulares). No princípio, elas não tinham uma latitude - capacidade de registrar diferenças de luminosidade da cena muito abrangente e por isso as imagens eram de baixa qualidade em situações de Low Key. Atualmente os avanços tem feito com que câmeras tenham qualidade de imagens superiores em tamanho e resolução, podendo ser 2K (2048x1080px), 4k (4096 x 2160px) chegando até 8K (7680 × 4320).

Assim como nas câmeras de filme, as câmeras digitais gravam em 24fps, podendo chegar a 1. fps. Utilizam SSD Card para armazenamento das imagens. cinema5d. com/wpcontent/uploads/2013/05/original. jpg LENTES A lente é um dispositivo óptico, responsável pelo foco, que é o ponto onde se concentram os raios luminosos formando uma imagem nítida, profundidade de campo e ângulo de abrangência de onde deseja fotografar ou gravar. Elas possuem em seu interior um mecanismo chamado diafragma ou íris. Este mecanismo controla o tamanho da abertura pela qual a luz vai passar. Distancia focal de 15mm a 24mm. Figura: Lente Grande Angular Fonte: Acervo particular do autor Lentes Olho de Peixe: é um tipo de lente grande angular, só que com uma capacidade de abrangência ainda maior, podendo chegar a 180º.

É indicada para situações em que é necessário capturar uma grande área com pouquíssimo distanciamento. Apresenta um grande distorção semelhante a visão do “olho mágico”. Distância focal de 6. Figura: Lentes Zoom Fonte: Acervo particular do autor As lentes podem ser chamadas de claras ou escuras, conforme a sua capacidade de abertura do diafragma. De uma maneira geral, classificam-se da seguinte forma: Lentes Claras: (Speed Lenses em inglês) possuem abertura entre 1. e 2. e são boas para situações de pouca iluminação ou onde se busca um baixa profundidade de campo (zona de nitidez no plano de foco) produzindo imagens mais artísticas. Lentes Escuras: possuem abertura acima de 5. é uma abertura grande, enquanto f/22 uma abertura pequena. A cada ponto que variamos na abertura (de f/5.

para f/8 ou de f/4 para f/5. por exemplo) estamos diminuindo pela metade ou dobrando a quantidade de luz que chega dentro da câmera. A variação desta quantidade de luz irá acarretar uma diferença na quantidade de luz que chega ao sensor, que receberá uma quantidade exata de luz, do contrário, a fotografia pode ficar muito clara/lavada ou muito escura (não confundir com Low Key e High Key). com/library/view/nikon-d600-for/9781118530818/images/ch007-f001. jpg Quanto menor o tempo de exposição, menos luz chega ao interior da câmera e maior a abertura do diafragma necessária para se obter uma exposição correta. E, quanto maior o tempo de exposição, mais luz chega ao interior da câmera e menor a abertura do diafragma é necessária.

O tempo de exposição é normalmente dado no formato 1/x em que X representa uma fração de tempo em segundos. Os valores comuns são de 1/30 até 1/8000. Em câmeras digitais, apesar de não haver a sensibilidade da emulsão, os sensores podem ficar mais ou menos sensíveis a luz. A nomenclatura ISO ainda é usada e pode passar de 100. Porém, quanto maior o ISO usado, mais ruído a imagem pode apresentar. Na época dos filmes os grãos maiores podiam ser vistos nas ampliações. Balanço de Branco - WHITE BALANCE Balanço do branco se refere aos ajustes que são efetuados pelo fotógrafo na câmera para se obter imagens com fidelidade de cores próxima àquelas que os objetos apresentam sob iluminação ideal ao olho humano.

Pode ser manual ou eletrônico e as vezes também é usado para movimentar o zoom da lente. Figura: Exemplo de Follow Focus Fonte: Acervo pessoal do autor Matte Box (Parasol) Equipamento usado para impedir que as luzes fora do contexto da cena invadam a lente causando perda de contraste etc. Também usada para bloquear a luz de um ponto lateral à câmera. Figura: Modelos de Matte Box Fonte: Acervo pessoal do autor Filtros As lentes podem usar filtros diretamente rosqueadas, ou acopladas ao Matte Box. Servem para tirar reflexos (polarizador) ou criar efeitos de cores. Pode operar a câmera de baixo, ou com cinegrafista. Produz um movimento suave podendo movimentar-se na vertical, horizontal e diagonais de forma livre. Figura: Exemplo de Grua Fonte: Acervo pessoal do autor Steadycam Produz o movimento de câmera seguindo o ator em movimento.

Muito usada em planos sequência - sem interrupção com cortes das tomadas. O operador de câmera deverá ter treinamento específico para ajustar o equilíbrio do equipamento para obter qualidade dos planos de câmera. É o documento que tem a função de planejar todo o uso da câmera de acordo com o conceito proposto pelo Diretor do filme, elaborado e colocadas no papel pelo Diretor de Fotografia para organizar e facilitar o trabalho da equipe. Ao compor cada plano de uma decupagem, o Diretor de Fotografia normalmente define alguns aspectos técnicos: Posição da Câmera A primeira coisa que vem à mente quando falamos em posição da câmera, é a sua localização espacial no set de gravação, porém, na verdade este termo se refere a apresentação das imagens onde o espectador compreenda a origem do que está sendo mostrado.

Neste sentido, a câmera pode assumir duas posições: Câmera Objetiva – é a posição básica que simplesmente mostra o que acontece na sua frente, sem identificar-se com o espectador ou qualquer personagem em particular. Figura: Câmera Objetiva – Filme - Paris Texas Fonte: https://i. pinimg. slideshare. net/MauricioMalletDuprat/elementos-narrativos-do-cinema-parte-1 Planos Plano é o segmento de imagem contínua compreendida entre dois cortes, isto é, a imagem registrada durante o intervalo quando a câmera está ligada, gravando uma cena. Em termos de concepção de imagem, o plano é classificado de acordo com o tamanho da figura humana ou de um objeto dentro de um quadro. Quanto mais fechados os planos, onde se vê melhor a expressão da personagem, chamamos de planos “planos psicológicos”, o meio termo, com enfoque na ação de “planos dramáticos” e os mais abertos, onde há mais descrição da cena de “planos descritivos”.

Figura: Planos psicológicos Fonte: Acervo pessoal do autor Tipos de Planos PLANO GERAL (PG) Fonte: Acervo pessoal do autor Plano descritivo mostrando um interesse de relação espacial da personagem com o cenário. ece/ALTERNATES/s615b/harry-potter-Kings-Cross. jpg Muito utilizado em TV, é um misto de ação e expressão. CLOSE UP (CU), PLANO PRÓXIMO ou PRIMEIRO PLANO (PP) Fonte: https://s3. amazonaws. com/pbblogassets/uploads/2015/08/2001-Close-Up-865x505. A linguagem (nomenclatura) pode ser bastante livre e conter anotações para si próprio. Movimentos de Câmera Um importante componente de um filme é o movimento, que pode acontecer dentro do quadro ou pelo deslocamento da própria câmera. Movimentos dentro do quadro (com a câmera parada), pessoas e objetos mudam de posição, tanto lateralmente quanto afastando-se ou aproximando-se da câmera.

É comum que uma pessoa que não esteja dentro do quadro quando a câmera é acionada e entre ou saia do quadro durante a tomada. Nós chamamos esses movimentos simplesmente de “entrar em quadro” e “sair de quadro”. Dica: Existe um efeito criado com zoom-in combinado com travelling-out, ou zoom-out com travelling-in, chamado ‘Vertigo” que dá uma sensação de vertigem. Plano Sequência – Quando uma tomada onde toda a sequência da ação e inclusive a movimentação da câmera pela cena é feita sem cortes, chamamos de plano sequência. CAPÍTULO 6 Ângulos de Câmera - Verticais Plongeé – É quando a câmera está apontada e angulada acima das personagens em um ângulo aproximadamente de 45º. Fonte: http://programacinemafalado. blogspot. Frontal - Câmera em linha reta com o nariz da pessoa filmada.

Fonte: Acervo pessoal do autor ¾ - Ângulo de aproximadamente 45º com o nariz da pessoa filmada. Fonte: Acervo pessoal do autor Perfil - Câmera em aproximadamente 90º com o nariz da pessoa filmada. Fonte: Acervo pessoal do autor De Nunca - Câmera em linha reta com a nuca da pessoa filmada. Fonte: Acervo pessoal do autor Linguagem audiovisual É importante pensar na linguagem visual, trabalhando os eixos de ação numa cena. Fonte: http://www. o2filmes. com/diretores/fernando-meirelles Picture in Picture (Quadro dentro do Quadro) – Direcionamento do olhar e quebra do senso comum. Fonte: http://www. jonathanrosenbaum. org/terms. html Função dos planos Uma forma de se pensar para auxiliar na criação de uma decupagem é a de se atribuir funções aos planos criados e garantir que as seguintes funções estejam cobertas: Plano Mestre (Master Shot): Plano que cumpre a função de cobrir toda a ação.

Se o público só ver este plano, a cena toda pode ser compreendida. Mesmo que na decupagem a ideia deste plano seja só usá-lo em partes da cena, você deve gravar a cena toda desta forma para garantir como plano de cobertura. Fonte: http://globofilmes. gif&imgrefurl=http%3A%2F%2Fww w. hollywood. com Planos Detalhe: Conforme visto anteriormente, a função é ilustrar parte da cena com algum objeto ou detalhe importante para a história ou para o conceito do filme. Fonte:http://4. bp. Luzes, periféricos e acessórios ajudam desde a correção de problemas até a construção de atmosferas mágicas em cena. Neste capítulo, iremos conhecer alguns equipamentos e suas características: Tripés para iluminação Um tripé é um suporte de 3 pernas que serve para segurar o equipamento de luz em determinada posição, variando sua localização e altura.

Geralmente são construído em alumínios ou ferro e podem variar conforme tamanho. Um tripé pode ter a capacidade de alcançar altura mais elevadas e suportar mais peso conforme sua construção. Fonte: Acervo pessoal do autor Rebatedores Conforme o nome diz, os rebatedores servem para rebater uma luz. watts. Freneis são luzes Semi-Difusa quando o foco está aberto, e duras quando o foco está fechado. Fonte: Acervo pessoal do autor Spot – é um iluminador que possui vasta nomenclatura e não existe um consenso sobre como chamá-lo para que todos saibam que falamos dele. De qualquer maneira, é luz aberta que se utiliza de uma lâmpada de quartzo (halógena). É luz dura e geralmente é usada com difusores na frente. Os iluminadores de led profissionais, tem ajuste de intensidade e cor e costumam funcionar a bateria ou ligados à um transformado tipo “fonte”.

Fonte: Acervo pessoal do autor Sun Gun - É um refletor de mão móvel, ou seja, uma fonte de luz muito intensa usada para iluminar caminhos e cenas de movimento, geralmente corridas e perseguições a pé. O operador carrega o Sun Gun e um cinturão de baterias, que permite a iluminação destas cenas em lugares de difícil acesso para refletores maiores, como cavernas, mata, etc. Fonte: Acervo pessoal do autor Acessórios para Iluminação Barndoor ou Bandeiras (Bandôs) – São as abas utilizadas em freneis, spots ou equipamento de iluminação que tem a função de evitar a dispersão de luzes para os lados. Também bloqueia as luzes indesejadas em partes da cena concentrando numa determinada área. Já as lâmpadas Kino Flo, tem uma precisão em termos de cor podendo ser encontradas em 5000K e 5500K.

Fonte: Acervo pessoal do autor Lâmpada de Vapor de Sódio – É a designação dada a um tipo de lâmpada de descarga em meio gasoso que utiliza um plasma de vapor de sódio para produzir luz. É a lâmpada comumente encontrada nos postes que iluminam as cidades. Temperatura de cor próxima a 2500K. Fonte: Acervo pessoal do autor HMI (Lâmpadas de Vapor Metálico) – É o aperfeiçoamento da lâmpadas de Vapor de mercúrio e possui a característica de consumir menos energia elétrica. Fonte: Acervo pessoal do autor Referências Bibliográficas: - Cinema Raw: Shooting and Color Grading with the Ikonoskop, Digital Bolex, and Blackmagic - 2014 Autor: Kurt Lancaster - A Complete Guide to Becoming a Director of Photography - 2016 Autor: Marc Roberts Sobre o Autor Reynaldo Leite Especialista em Broadcasting Television and Digital Media pela UCLA – University of California – Los Angeles, foi professor das disciplinas de Pós Produção em Rádio e TV e do Centro de Comunicação e Artes do Senac em São Paulo e da Universidade Bandeirante de São Paulo.

Trabalha há 30 anos no mercado audiovisual, onde passou pela Rede Globo, SBT e Produtoras. Foi Coordenador Pedagógico do Instituto de Cinema de São Paulo e Consultor do Instituto Brasileiro de Cinema. Hoje é Diretor na VHS Produções, onde pesquisa e desenvolve Material Didático para Licenciamento e Coordena Cursos de formação e Capacitação em Rádio, TV, Internet e Publicidade.

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