O prazer em Epicuro

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Filosofia

Documento 1

Dando prosseguimento, no segundo capitulo tentarei compreender e descrever o que Epicuro fala sobre a felicidade ou o prazer na carta a Meneceu3, também tentarei entender e discorrer sobre esse assunto, prazer ou a felicidade na obra já citada acima, lembrando que o segundo capitulo somente vou discorrer do prazer ou felicidade exclusivamente na carta, tentarei descrever da maneira mais simples possível e tentarei compreender e extrair o Maximo possível do que está escrito na carta, buscarei ver o ponto de vista de Epicuro, no que o mesmo discorre na carta, de modo que vou discorrer do melhor modo possível, abrangendo todos os conceitos que Epicuro fala na carta, e no que consiste a felicidade ou o prazer para o mesmo. O QUE É O PRAZER? I. Conceito geral de prazer ou felicidade.

Podemos descrever o prazer como, a reação do apetite em conjunto com a presença percebida de um próprio bem. De modo que, é resultante de uma atividade que atinge o bem, muitas vezes do próprio individuo, logo que, também compõe como que o acabamento de uma atividade, por conseguinte, o prazer não há de buscar-se por si mesmo, pois não busca se autodestruir, mais sempre depende daquilo que o resulta, pois, “o prazer é como a sombra, que se afasta de quem a persegue, mas não abandona quem há origina”4. Para alguns filósofos, o prazer se identifica com a felicidade, sendo que para outros, o prazer pode ser um obstáculo a ela, Aristóteles não identifica a felicidade como prazer, mais sim, com a vida realizada e com virtude, adquirindo um discernimento e tendo moderação com os prazeres da alma e do corpo.

No livro Ética A Nicômaco Aristóteles nos diz: “pois se não dermos ouvidos ao prazer, corremos menos perigo de errar” 9, da para interpretar que, não se deixando levar pelo prazer, seremos mais capazes de achar a medida em tudo, tanto no corpo tanto na alma, prazer como virtude. De modo que, Aristóteles distinguiu em varias maneiras a felicidade: uma felicidade bestial que não é felicidade senão só aparentemente, felicidade eterna, que é a vida contemplativa, e uma felicidade final que é a beatitude. Logo que, pensando do modo aristotélico, o pensamento teórico fornece prazer com mais elevado nível de pureza, do que os da natureza as sensações, onde Aristóteles já dizia que o filosofar é umas das possibilidades de prazer mais elevados que há para o ser.

O ser humano sempre buscou o prazer e a felicidade, sendo que, hoje esses prazeres estão sendo limitados, pois atualmente não se ouve uma pessoa, um jovem comentar, que tem um prazer de escutar uma musica, ou de ingerir um alimento, e muitos outros exemplos, então eu pergunto o que seria o prazer no mundo em que estamos hoje? O que é felicidade? Com a mídia influenciando e iludindo as pessoas, com as tecnologias, de modo que, essas tecnologias prometem que tendo determinada coisa terão um prazer uma felicidade, iludindo as pessoas, trocando aparência pela essência, pois dessa maneira bombardeado pelo mundo o ser humano nunca vai saber o que é prazer nem o que é felicidade segundo ele mesmo, pois o ser humano está perdendo cada vez mais sua própria identidade.

Falamos que a divindade que é Deus, é algo feliz e imortal, onde que jamais podemos impor algum oposto a sua imortalidade e a sua beatitude, pois é Deus. De modo a seguir, habituando-se de que, a ideia de morte não significa nada para nós, sendo que, todo o bem e todo o mal só existem nas sensações, onde nos leva a deduzir que a morte é a privação de todas as sensações. Pois bem, não teme a vida quem compreende que não a nada de assustador no fato de se não viver mais, sendo assim, é tolo quem se diz ter medo da morte, não porque ela seja assustadora quando chega, mais porque é angustiante para quem a espera durante a vida. Então é uma burrice se aborrecer com a espera da morte, sendo que, ela é uma coisa que não faz mal uma vez chegada, logo que, a morte só se pode chegar uma vez na vida.

Pois o mais pavoroso de todos os males a morte, não significa nada Para nós: “pois enquanto vivemos a morte não existe, e quando a morte existe é nós que não existimos”12. Com efeito, o prazer é considerado por nós como o bem principal e inerente ao ser humano, sendo que, é ele que nos conduz a aceitar ou a rejeitar as coisas, e a ele chegamos escolhendo todo o bem com o conhecimento entre a dor e o prazer. Embora o prazer seja o nosso bem primeiro e inato, da para dizer que, não é por isso que aceitamos qualquer prazer, há muitas ocasiões que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, de tal forma que, esses sofrimentos nos tragam um maior prazer depois de um determinado tempo.

Portanto, todo o prazer na medida de sua natureza é um bem, mais nem sempre o mesmo é aceito pelo ser. Da mesma maneira toda a dor é um mal, mas nem todas as dores devem ser sempre evitadas, de modo que, a dor pode se transformar em um prazer. Portanto, convém avaliar todos os prazeres e sofrimentos, sendo que, de acordo com o discernimento dos benefícios e os malefícios que eles nos trazem, pois em certos casos, tratamos o bem como se fosse um mal, e um mal como se fosse um bem. Esse trabalho me proporcionou outros pontos de vista sobre o prazer, e a felicidade, sendo que, me fez eu conhecer um pouco mais profundamente a filosofia de Epicuro, onde que, essa filosofia tem por objetivo chegar o bem primeiro a felicidade/ prazer, de modo que, esse trabalho me propôs conhecer outros tipos de prazer que não imaginava que existia, sendo que foi tratado no primeiro capitulo, e também os prazeres necessários e os desnecessários, onde me fez eu ter vários pontos de vista, e adquirir mais conhecimento sobre tal.

Posso dizer que, com o trabalho que foi feito, que o prazer de todas as coisas, daqueles prazeres citados no discorrer do trabalho, o lúdico, emotivo, estético, contemplativo e o físico, também dos prazeres necessários e desnecessários, que qualquer um desses prazeres requer primeiramente um discernimento, e ainda a prudência para se chegar a o bem primeiro que é a felicidade. Pois da para se dizer, que o ser humano se conseguir levar uma vida simples, regrada, tendo uma medida e prudência nas atividades que vai realizar, conseguindo ministrar o prazer em medida em todas as atividades em que exerce, esse ser consegue chegar ao bem final que é a felicidade/prazer , não tendo uma perturbação na alma e se chegando a saúde do corpo e também do espírito, pois ele conseguiu adquirir a prudência e a medida nas coisas, pois é com a medida em tudo e com a prudência nas atividades realizadas que podemos chegar ao bem ultimo que é a felicidade/prazer.

Referencias ARISTÓTELES Ética a nicômaco. ed. Dicionário de ética e filosofia moral. São Leopoldo RS: Unisinos, 2003. ABBAGNANO, Nicola Dicionário de filosofia. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

200 R$ para obter acesso e baixar trabalho pronto

Apenas no StudyBank

Modelo original

Para download