A cristandade na formação dos estados nacionais

A cristandade na formação dos estados nacionais O seguinte trabalho irá apresentar a evolução e expansão da Cristandade e seu papel no desenvolvimento das cidades e na formação dos estados nacionais. Construções de igrejas e catedrais impulsionaram a economia na Europa em torno do ano mil, e essa foi praticamente a única indústria medieval. A pacificação com o fim das invasões e a expansão demográfica, foram fenômenos que também impulsionaram o ocidente, mas o autor afirma que não se pode atribuir a somente esses aspectos o impulso, a terra ainda era a base de tudo e a classe dominante não se interessava em explora-la diretamente. Mas a massa de camponeses exigiam melhoramentos agrícolas nos seus métodos de cultivo a chamada “revolução agrícola”.

Com novas técnicas no cultivo, como por exemplo, as charruas dissimétricas de rodas e aiveca, as superfícies cultivadas, os rendimentos, a variedade de produção e a alimentação melhoraram. Segundo o autor as cruzadas vieram a ser a “cabeça de ponte” do movimento de expansão da cristandade medieval. O contexto mental e emocional no desencadeamento das cruzadas é de suma importância pois as cruzadas ofereciam a camponeses e cavaleiros da época uma saída para um excedente populacional e esperança de riqueza nas novas terras conquistadas. Mas de fato as cruzadas não trouxeram tudo isso, mas sim empobreceram o ocidente, particularmente as classes dos cavaleiros que contribuíram para as rivalidades entre os estados nacionais nascentes. As cruzadas deixaram mais profundas as disputas entre ocidentais e bizantinos, levaram também os cruzados a aos limites da crueldade com massacres e pilhagem.

O autor ironiza ao dizer que o único fruto trazido pelos cristãos das cruzadas foi o damasco. Mas ainda sim produzem para si, não para exportação. As cidades também eram importantes centros de trocas de mercadorias, portos e cidades do norte da Alemanha emergiam com essas negociações. Frotas marítimas mercantes começaram a ligar Genova a Veneza e Londres a Bruges. Esse comércio completava a expansão da cristandade e da economia monetária A escolástica reina nas escolas e nas instituições educacionais. Universidades são criadas e livros tornam- se populares e comerciáveis. O castelo era o centro do feudo e não tinha somente a função militar de fortaleza, mas também era ali que se concentrava o poder politoco administrativo, econômico e judiciário.

Segundo Marc Bloch essa era se divide em duas idades a primeira corresponde a um espaço feudal com pouca troca e fraca circulação monetária. A segunda corresponde ao nascimento do comércio, a difusão da economia monetária e o arroteamento de terras. A história política ocidental é um tanto confusa, pois a uma infinidade de reis, príncipes, senhores, igrejas ao qual não os camponeses não sabiam de que dependiam politicamente. Mas o desfecho dessa história é a evolução dos estados No século 11 e 14 nem mesmo as mais fortes monarquias mantiveram seu poder dinástico ou território definido.