A Retórica da Agudeza

“A Retórica da Agudeza”. In: Letras Clássicas. Humanitas – n. São Paulo, 2000. Em Retórica da agudeza, Hansen (2000) aborda as engenhosas que marcaram as produções letradas seiscentistas , salientando os preceitos desenvolvidas por Matteo Pelegrini, Sforza Pallavicino, Baltasar Gracián e Emanuele Tesauro. Concepção essa contrária aos estudiosos literários que afirmam ser esses textos fúteis e vazios. Para o pesquisador João Adolfo Hansen, em seu artigo Barroco-Neobarroco e outras ruínas (1997) tal conceito é romântico, é alambicado e ultrapassado. E como ele afirma: [. as práticas seiscentistas da agudeza não são “barrocas” [. as artes que operam com agudezas pressupõem uma lógica da imagem, sempre definida como a imagem retórica que funciona nas obras como um argumento sensível aplicado ao desenvolvimento das tópicas.