A crítica camoniana no século XVII - normas do gênero épico e da imitação; uso da mitologia n'os lusíadas; polêmica em torno da épica caminiana

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Física

Documento 1

Biblioteca Breve 64. Lisboa: Ministério da Educação e das Universidades/Instituto de Cultura e Língua Portuguesa, 1982. Com base na leitura do texto indicado, discorra sobre os seguintes tópicos: 1. Polêmicas em torno da obediência às normas do gênero épico e da imitação. Conforme Lucília Pires, a poesia camoniana foi muito lida e apreciada durante os séculos XVII e XVIII. PIRES, pag. Pires elucida que a poesia camoniana ultrapassou os textos modulares e se afastou destes, o que o tornou um gênio da épica. Essa engenhosidade na poesia é o que, de fato, acarretou as críticas contra a obra Luís de Camões. Para concluir, a obediência às normas do gênero épico, assim como foi motivo de exaltação do poeto engenhoso, foi também motivo para censurá-lo, uma vez que foi alegado desvios das normas do mesmo gênero.

Polêmicas quanto ao uso de mitologia n’Os Lusíadas. Demais polêmicas em torno da épica camoniana. A polêmica se concentra, provavelmente, nos valores considerados na época dos seiscentos. A saber, a religiosidade cristã e o paganismo, o conceito de imitação, que, embora percebido pela crítica de louvor, a crítica contrária o julgou como inovador para a época, trazendo para a épica, elementos que não eram condizentes com as normas da poética. Podemos inferir que, dentre as polêmicas elencadas por Lucília Pires, o episódio em que é tratado o sonho de Dom Manuel parece ser o mais proeminente. Sobre este episódio a crítica ataca o fato do sonho ocorrer no início da noite e não durante a madrugada, como acreditavam que deveria ser, e acabar-se apenas no amanhecer do dia.

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