Portfólio dos Transtornos Mentais e seus Modelos Cognitivo

Tipo de documento:Portfólio

Área de estudo:Gestão de crédito

Documento 1

Para diagnosticar a depressão é necessário que estejam presentes pelo menos cinco dos seguintes sintomas durante duas semanas, sendo pelo menos um dos sintomas humor deprimido ou perda do interesse ou prazer. Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias; *Interesse ou prazer acentuadamente diminuídos por todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias; *Perda ou ganho significativo de peso sem estar em dieta, ou diminuição ou aumento do apetite quase todos os dias; *Insônia ou hipersonia quase todos os dias; *Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias; *Fadiga ou perda de energia quase todos os dias; *Sentimento de inutilidade ou culpa excessiva ou inadequada quase todos os dias; *Capacidade de pensar ou concentrar-se diminuída, ou indecisão quase todos os dias; *Pensamentos de morte recorrentes, ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

MODELO COGNITIVO DA DEPRESSÃO: Os sintomas cognitivos, motivacionais e vegetativos da depressão podem ser causados e mantidos por distorções nos três níveis de cognição: pensamentos automáticos, crenças subjacentes e crenças nucleares. Tríade cognitiva da depressão: o indivíduo está em sofrimento pela visão negativa de si próprio, dos outros e do futuro (ambiente). • As cognições estão associadas ao humor deprimido, desmotivado e pela falta de interesse; • Os pacientes deprimidos percebem-se como defeituosos, inferiores, inadequados, indesejados e incapazes; • Percebem também o ambiente em que estão inseridos como hostil, com obstáculos intransponíveis; • A visão do futuro passa a ser influenciada pelas cognições negativas, pois considera ter recursos insuficientes para modificar o futuro.

ANSIEDADE OU FOBIA SOCIAL: O transtorno de ansiedade ou fobia social é uma categoria diagnóstica recente, muito prevalente, de curso crônico, potencialmente incapacitante e com altas taxas de co-morbidade. As causas para o seu surgimento são múltiplas, e. provavelmente diferentes indivíduos com ansiedade social terão diferentes componentes em suas cargas genéticas, desenvolvimento psicológico precoce e experiências de vida, os quais combinados, determinarão seu surgimento. O modelo etológico atual para este transtorno é multifatorial e incompleto. Sua neurobiologia é ainda pouco conhecida: as vias serotoninérgicas, noradrenérgicas e gabaérgicas tem sido as mais estudadas. Este transtorno consiste em ansiedade e preocupação excessivas com diversos eventos ou atividades, na Estando a ansiedade e a preocupação associadas a pelo menos três ou mais destes sintomas: • Inquietação, • Fatigabilidade, • Dificuldade de concentração, • Irritabilidade, • Tensão muscular, • Perturbação do sono.

Sendo que pelo menos um destes sintomas deve ter estado presente nos últimos seis meses e não pode ser devido a uma substância química, a uma condição clínica ou a outro transtorno psiquiátrico. Modelo Cognitivo-Comportamental: *Preocupação (Pensamento preocupado), *dificuldade de controlar os pensamentos, *Preocupação com as incertezas da vida, dificuldade para lidar com essas incertezas, *Fracasso e a capacidade mais sobre o desempenho, *Pensamentos negativos principalmente em relação ao futuro, *Padrão evitativo é comum em pessoa com ansiedade. Fatores predictores do Transtorno de Ansiedade Generalizada: • Vergonha, • Timidez, • Traumas, • Pais muito preocupados ou superprotetores, • Pais invertidos (preocupa-se demais com os pais), • Vínculos inseguros, • Pais que desprezam as emoções. COMO É VIVER COM ANSIEDADE: RELATOS SOBRE ANGÚSTIAS DIÁRIAS: A ansiedade na escola ou no trabalho “A ansiedade faz tudo na minha vida ser a gota d'água, não consigo discernir o que realmente vale minha preocupação.

Em consequência disso, não consigo ter relação saudável com as pessoas (muitas vezes acabo sendo grossa porque estou muito perdida e nervosa. Não é porque eu queira; aí se afastam, sendo que só quero um abraço). ” Heldy “Às vezes, quando gosto da pessoa, fico muito ansiosa em falar com ela, mas eu fico com receio de sufocá-la; aí, não falo todo dia por conta disso. ” Cleidiane Na hora de dormir “Deitar na cama, apagar a luz e tentar dormir é meu pesadelo diário. Mesmo quando tudo está em dia, minha mente vai trazer à tona alguma preocupação descabida. ” Jordana Na organização da rotina “Como minha cabeça não para, preciso "esvaziá-la" dos pensamentos menos urgentes (comprar presente de aniversário do Fulano, responder o convite do Sicrano, molhar as plantas, arrumar o ar condicionado, ir na farmácia, costurar minha blusa, procurar receita de suco verde, responder e-mails) para focar nas tarefas que precisam ser feitas naquele momento, como trabalhar e prestar atenção na aula.

” Patricia, que resolveu se organizar anotando as tarefas no seu chamado “caderninho do ansioso” – “anotar me ajuda a relaxar porque sei que não vou me esquecer de alguma tarefa” No dia a dia “É não suportar a demora de alguém querido por mais de 10 minutos sem imaginar os piores cenários possíveis. ” Jessica No corpo “Já me gastou alguns dentes devido ao bruxismo. Já se foram algumas unhas. É difícil conviver com a ansiedade, mas o maior passo que já dei foi o de assumi-la. A situação (ou situações) fóbica é evitada ou suportada com intensa ansiedade ou sofrimento. A esquiva, a antecipação ansiosa ou o sofrimento na situação (ou situações) temida interfere significativamente na rotina normal do indivíduo, em seu funcionamento ocupacional ou acadêmico, em atividades ou relacionamentos sociais, ou existe acentuado sofrimento por ter a fobia.

Em indivíduos com menos de 18 anos, a duração mínima é de seis meses. Não é explicado por outro transtorno mental. A fobia específica, de forma geral, tem início precoce, em torno dos 5 anos, Tipos: *Tipo animal, *Tipo ambiente natural (alturas, tempestades, água), *Tipo sangue-injeção-ferimentos, *Tipo situacional (aviões, elevadores, locais fechados), *Outro tipo (esquiva fóbica de situações que podem levar a asfixia, a vômitos ou a contrair uma doença; em crianças, esquiva de sons altos ou personagens vestidos com fantasias). Natureza negativa ou catastrófica e emoções desagradáveis: medo, ansiedade, desconforto. Estratégias para neutralizar estas emoções, aumentar a vigilância, realizar atos voluntários (rituais, evitações, reasseguramentos) para evitar desfechos catastróficos imaginários. Crenças disfuncionais do TOC: *Responsabilidade *Necessidade de controle *Tendência a superestimar riscos *Necessidade de ter certeza *Poder do pensamento *Perfeccionismo Toc Autoria: Max Diniz Cruzeiro  Hora de contar: 1,.

Agora posso entrar em casa com o pé direito.   Tenho que deixar sair três pingos de água da torneira para desinfetar e depois poder usar o filtro.   Se aquela mulher passar a mão no cabelo e sentar em seguida e olhar para mim é sinal que ela me quer.   Só posso ir para o motel se não chover durante 10 dias e minha mulher não ter resfriado nos últimos dois meses e o vizinho não ter colocado a lixeira na rua.   Meu time vai ganhar hoje, pois um beija-flor estava na janela do meu quarto. Além do mais vi duas crianças mais cedo brincando de bola e uma estava com a cor amarela, sinal que teremos vitória. Só tenho que ir ao estádio de moletom cinza porque da última vez que estava de moletom cinza em casa meu time ganhou também.

  *Letra de música que fala sobre os rituais, estratégias de evitação e de reasseguramento a que se submetem os indivíduos com Transtorno Obsessivo-Compulsivo. DEPENDÊNCIA QUÍMICA: O uso de substâncias psicoativas é referido desde o início da história das civilizações, inicialmente através do consumo acidental de plantas que continham drogas até chegarmos ao consumo intencional de drogas atualmente desenvolvidas pela indústria química. O diagnóstico de dependência química é dado a partir de uma tríade referente ás drogas, que inclui: 1° a dependência psicológoca ou fissura e o consequente comportamento compulsivo de busca da droga. ° a dependência fisiológica, no qual manifestam-se os sintomas físicos característicos de cada substância e os sintomas de abstinência quando do desuso da droga, e 3° a tolerância que se define pela necessidade cada vez maior de drogas para a obtenção do mesmo efeito.

O modelo cognitivo do uso de substâncias/recaída: Não é um modelo etiológico, pois não explica a origem e o desenvolvimento das dependências químicas, mas permite compreender o que contribui para a manutenção do uso de substâncias psicoativas e para a tendência a recaídas, assim como identificar e definir as áreas as quais dirigir as intervenções terapêuticas. Manifesta-se em geral no final da adolescência, início da vida adulta. Principais características de um ataque de pânico: • Palpitações, • Tonturas, • Sudorese, • Dispnéia (alteração na respiração), • Medo de ficar louco ou perder o controle, • Dor no peito. Interpretações errôneas e catastróficas de certas manifestações corporais, Sensação de perigo iminente dispara e intensifica as sensações corporais.

Ciclo cognitivo do medo para o transtorno de pânico: Vulnerabilidade Eventos de biológica estresse Reação de alarme: taquicardia, dispneia, dor no peito, despersonalização. M Pensamentos catastróficos E Ai, ai, ai. Isto levaria os pacientes com BN a restringir a ingestão alimentar de maneira rígida e pouco realista, o que as tornaria fisiológica e psicologicamente suscetíveis a perdas periódicas de controle sobre alimentação. Dieta rigorosa Tensão e desejo Culpabilidade e Injestão vergonha (dirigida ao compulsiva de corpo e alimentação) alimentos Comportamentos compensatórios (vômitos, dieta rigorosa, laxantes, diuréticos, exercícios) *A imagem acima mostra um dos aspectos da Bulimia Nervosa, o descontrole alimentar e a tentativa inadequada de compensar. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE: • Esquiva • Dependente • Obsessivo-compulsiva • Narcisista • Histriônica • Borderline • Antissociall • Paranóide Usa as informações do ambiente e dos outros, e é influenciado pelas crenças, que são sistematicamente distorcidas, consequentemente afetando a forma como o indivíduo se relaciona consigo, com o ambiente e com o futuro.

Hipersensibilidade à rejeição, ao abandono, `s oposição Nos Transtornos de Personalidade os indivíduos desenvolvem arsenal pobre, rígido. Inflexível de estratégias para lidar com suas crenças disfuncionais Cada TP apresenta crenças e padrões comportamentais características. Piccoloto,N. M. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais, São Paulo: Casa do Psicólogo Knapp,P. Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Psiquiátrica, Porto Alegre: Artmed American Psychiatric Association (2014) DSM -V Manual Diagnóstico e Estatísti, co de Transtornos Mentais, Porto Alegre: Artmed.

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