Neurociência Encefalização humana e bioeletrogênese

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Neste artigo, explora-se algumas características evolutivas importantes para a sobrevivência de várias espécies até o ser humano, bem como alguns princípios neuronais, com ênfase na bioeletrogênese. Palavras-chaves: Comportamento; Evolução; Bioeletrogênese; Potencial de repouso; Potencial de Ação. SUMÁRIO 1 Introdução. Encefalização. Bioeletrogênese. Conclui-se, portanto, a importância da organização dos indivíduos humanos em grupos, uma maneira inclusive de garantir sobrevivência, tendo em vista a falta de atributos físicos como força ou velocidade comparado aos outros animais. Portanto, estudar o encéfalo mostra-se uma maneira eficaz de conhecer o funcionamento de um indivíduo, posto que seu principal atributo está relacionado ao seu desenvolvimento. Frequentemente esse órgão mostra-se muito relevante em coordenar comportamentos e funções cognitivas, inclusive em outras espécies, permitindo os estudos de neurociência comparada.

O sistema nervoso é dividido entre central, ou SNC (medula e encéfalo), e periférico, ou SNP (nervos, gânglios e órgãos terminais). Os gânglios consistem em agrupamentos de corpos celulares de neurônios fora do SNC. A bainha de mielina, por ser um material isolante, não permite que a corrente elétrica passe por ela. Fonte: Purves et al. Figura 2: Neurônio motor multipolar. Fonte: Kandel, Schwartz e Jessell (2000) As conexões entre os neurônios são feitas através de sinapses, sinalizadas por impulsos elétricos e geralmente transmitidas de axônios a dendritos através da liberação de substâncias químicas nos botões terminais. Neste trabalho são divulgados alguns conhecimentos introdutórios acerca da evolução do sistema nervoso na árvore evolutiva, bem como aspectos de sinalização neuronal.

A visão em cores surge nos primatas, incumbida de possibilitar a distinção entre frutas maduras e folhas e. g. ou potencializar ainda mais a camuflagem (CARLSON, 2002). Durante o processo de hominização, em milhares de anos, a espécie humana foi adquirindo novas estruturas cerebrais. Uma das características - também presente am alguns primatas - é o desenvolvimento do córtex frontal, responsável pelo planejamento futuro e de ações complexas (PURVES et al. Estes impulsos, ou potenciais de ação, são gerados no cone de implantação (entre o corpo celular e o início do axônio), sendo renovados nos nodos de Ranvier (KANDEL; SCHWARTZ; JESSELL, 2000). Além disso, o potencial de ação funciona no princípio de tudo ou nada, ou seja, necessita de um estímulo mínimo, o limiar, para ser ativado.

Caso for maior que o mínimo, o potencial não será maior, mas outro potencial será gerado. Caso for maior ainda, a diferença de tempo entre um disparo e outro vai diminuindo. Em suma, a frequência dos disparos aumenta (Fig. Fonte: Purves et al. de Ação é unidirecional) e da especificidade coneccional (um neurônio conecta apenas com neurônios e células específicas de determinada região) (KANDEL; SCHWARTZ; JESSELL, 2000). Potencial da membrana em repouso Quando o neurônio não está disparando, ou seja, está em repouso, há uma diferença de potencial elétrico constante entre os meios intra e extracelular. Ou seja, o neurônio em repouso está polarizado, devido a uma distribuição desigual dos íons, uma vez estando fechados os canais iônicos permeáveis ao íon Na+.

Hiperpolarização e despolarização do neurônio: geração do potencial de ação Como vimos anteriormente, o neurônio em repouso é polarizado. Fonte: Kandel, Schwartz e Jessell (2000) 2004). CONCLUSÃO Durante o estudo, observou-se que o processo de hominização resultou em cada vez mais funções sociais relacionadas a mudanças físicas (principalmente no sistema nervoso). Ainda assim, as unidades básicas do sistema nervoso são comuns a todas as espécies que o possuem, e, apesar das especificidades, aparentam funcionar de maneira semelhante. A exemplo, os neurônios transmitem informações através de impulsos elétricos, e costumam liberar neurotransmissores na sinapse. São polarizados em relação ao meio, e tendem a despolarizar quando ativados. l. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Citado na página 6.

KANDEL, E. SCHWARTZ, J. S. l. Sinauer Associates, Inc. Massachusetts, USA, 2004. Citado 5 vezes nas páginas 5, 6, 7, 8 e 9.

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