TRANSTORNO DE ANSIEDADE: FOBIA SOCIAL

Tipo de documento:Revisão Textual

Área de estudo:Psicologia

Documento 1

Este estado de apreensão nos limita de ameaças eminentes, sendo elas reais ou não. Uma pessoa isenta de medo se expõe a certos perigos sem medir as consequências dessa periculosidade. Porém o medo excessivo altera este estado de alerta para um estado patológico, isso acontece quando o medo se transforma em fobia. E em reação a fobia, o medo não prepara o indivíduo para tomar uma atitude seja ela e fuga ou de luta, ele simplesmente paralisa. Há diversos tratamentos, dentre eles o farmacológico e cognitivo comportamental que demostraram uma eficácia em pacientes com fobia social. Objetivo secundário 9 2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 10 2. Compreendendo a Fobia Social 10 2. Principais Sintomas da Fobia Social 11 2. Tratamento Farmacológico 12 2. Terapia cognitivo-comportamental 14 2. Segundo Clark e Wells(1995), propuseram um modelo cognitivo para a fobia social.

Neste momento, o fóbico social é motivado a interpretar as situações sociais de forma negativa e consequentemente sentir-se inseguro e/ ou evitando estas situações. Estas pessoas percebem as situações sociais e de desempenho como extremamente ameaçadoras. Esta distorção da realidade resultaria de pensamentos dominados de automáticos, pois surgem rapidamente e sem motivo real, desencadeando a ansiedade social. Estudos comprovam que a fobia social é um dos mais prevalentes transtornos psicológicos na população geral. “A pessoa geralmente evita essas situações ou suporta com muito sofrimento. ” (D'EL REY et al. Existem muitos fatores relacionados à etiologia da FS, dentre eles se encontram experiências de aprendizagem direta, influencia genética e do meio onde o indivíduo se encontra. Outro fator que pode ocasionar a FS é conhecido como inibição comportamental - IC (esta inibição inclui introversão, timidez, esquiva e medo).

“A IC é um traço de temperamento definido como a tendência do indivíduo a afastar-se frente a novidades. A relação entre fobia social e álcool é complexa. Os problemas com o álcool aparecem secundariamente à fobia social atuando como estratégia de enfrentamento dos sintomas de ansiedade. Muitos recorrem a isso, para a diminuir os sintomas, ao invés de procurar um tratamento adequado. Principais Sintomas da Fobia Social A Fobia Social (FS) tem como um dos principais sintomas a ansiedade, a melhor maneira de diferenciar ansiedade comum de ansiedade patológica é avaliando se a ação ansiosa é de curta duração, autolimitada ou se está relacionada ao estimulo do momento ou não.  Os transtornos ansiosos são quadros clínicos em que os sintomas são primários, no caso, não são provenientes de outras condições psiquiátricas (CASTILLO et al.

com exceção do etenolol, todos os outros são “não-seletivos”, tendo ação no sistema nervoso central e periférico, a primeira amostra realizada em um fóbico social teve resultados positivos, 5 entre 10 pacientes mostrou melhoras com tratamento à base de etenolol. Foi realizado um estudo utilizando antidepressivos inibidores da monoaminoxidase (IMAO) sendo usado fenelzina em 11 pacientes apresentando melhoras em 7 casos com doses entre 45mg/dia e 60 mg/dia durante sete meses, em outro estudo foi utilizado a tranilcipromina em 29 pacientes com tempo de tratamento de um ano, com doses entre 40 mg/dia e 60 mg/dia, observou-se que houve uma melhora acentuada 62% e moderada em 17% dos pacientes. Sendo assim, identificados alguns efeitos colaterais nos dois estudos, entre eles pode-se destacar hipotensão ortostática, insônia, diminuição de libido, cansaço, náusea, diarreia, irritabilidade e aumento da psicomotricidade, esses diminuíram com a manutenção do tratamento e ajustes da dose, de acordo com (MOCHCOVITCH et al.

Já o primeiro estudo com pacientes com fobia social comparou o fenelzina e o atenolol com o placebo, as doses medias foram 76 mg/dia para a fenelzina e 98 mg/dia para o atenolol, durante o tratamento dois terços dos pacientes apresentaram melhorar significativa com fenelzina enquanto com atenolol ou placebo a melhora nos pacientes abaixou para um terço (MOCHCOVITCH et al. Nardi (et al. Entretanto, não são medicamentos de primeira escolha porque podem causar abuso, dependência e problemas cognitivos. NARDI, 1999) Foram realizados estudos com mais sete antidepressivos sendo eles, ácido valpróico que não apresentou melhoras em nenhum paciente, clonidina que apresentou melhoras em apenas um caso, nefazodone apresentou melhoras em 16 de 21 pacientes com resposta boa e moderada, buspirona houve melhoras mas os pacientes abandonaram o estudo devido a sensação desagradável de tontura que começaram a sentir, gabapentina os resultados foram favoráveis mas ouve efeitos colaterais leves, venlafaxina inibe a recaptação de noradrenalina e serotonina onde demonstrou eficiência e resultado favorável em todos os estudos e Antidepressivos Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS) onde a fluoxetina foi testada em 16 pacientes, 13 terminaram o tratamento e 10 demonstraram melhora no quadro de fobia social apresentando início do transtorno mais tardio e menor tempo de duração, a sertralina foi eficaz em 16 de 22 pacientes em doses de 12 semanas, a fluvoxamina foi avaliada com 92 pacientes a resposta favorável foi pequena mas significativamente superior ao placebo, a paroxetina foi utilizada em 18 fóbicos sociais generalizados todos pacientes completaram o estudo e todos apresentaram melhoras favoráveis (NARDI, 1999).

Terapia cognitivo-comportamental Segundo Hollander e Simeon (2003), as principais técnicas cognitivas comportamentais usadas no tratamento de fobia social são de exposição, reestruturação, treinamento de habilidades sociais e relaxamento. O tratamento de exposição envolve exposição imaginaria ou ao vivo a situações de desempenho ou temidas, embora quando o paciente possui um nível elevado desta fobia é necessário começar com uma exposição imaginaria até atingir o grau de habituação e assim elevar o nível do tratamento para exposição ao vivo, os resultados só são alcançados quando a exposição é realizada ao vivo em situações temidas e o paciente apresenta um grau menor de ansiedade ou não apresenta ansiedade nenhuma (HOLLANDER; SIMEON, 2003). Reestruturação cognitiva concentra-se no medo de ser avaliado e na atribuição de resultado positivo, autoconceitos desfavoráveis e resultados negativos da sua própria falha, este tratamento é constituído em várias atitudes que devem ser realizadas em casa como identificar e evitar pensamentos negativos, avaliar sua precisão e reestruturá-los de uma maneira mais realista e positiva (HOLLANDER; SIMEON, 2003).

MÉTODO DE PESQUISA “A metodologia cientifica não pode apenas discutir conhecimento. Precisa saber fazê-lo” (DEMO, 2014, p. O intuito desta pesquisa é entender as diversas situações que ocorrem com uma pessoa que tem fobia social, decorrentes dos comportamentos dos indivíduos, e suas intrínsecas particularidades, fazendo uma correlação de como isso afeta de maneira positiva ou negativa na qualidade de vida. Portanto, foram utilizados métodos objetivos para auxiliar no alcance dos resultados. Conforme Leite (2012), o estudo de caso, pode ser utilizado de maneira complementar a outros tipos de pesquisa. Não conseguimos encontrar muito sobre sua origem, porém acreditamos que o meio onde vivemos influencia muito para o desenvolvimento desta doença. Outro fator que acreditamos influenciar muito no desenvolvimento de FS, são experiências negativas que ocorrem no cotidiano.

Exemplo, quando somos crianças e erramos algo na escola, para alguns é somente uma forma de aprendizagem, mas, outros interpretam este erro como algo inadmissível e ficam repesando este erro, e por medo de repeti-lo muitos param de realizar tal atividade. Se percebido desde os primeiros sintomas e tratado corretamente pode-se evitar o sofrimento tanto do afetado quanto da família. Mas, não é sempre que a família ou próprio sujeito perceba que há algo errado. Acreditamos também que a família e os amigos de fóbicos sociais deveriam participar das terapias com o objetivo de aprender mais sobre este transtorno, assim sabendo como lidar com estes indivíduos e como ajuda-los a se portarem e a se acostumarem com a nova vida que terão.

A terapia cognitiva comportamental é um dos métodos também usados no tratamento de fóbicos sociais, é o mais indicado, pois trata o indivíduo diretamente no foco de sua ansiedade, este é mais eficaz quando é feito em grupo. Os principais tópicos aplicados são de relaxamento, reestruturação, treinamento de habilidades e exposição, onde ensina o indivíduo a diminuiu a ansiedade ao público relaxando os músculos, a pensar mais positivo e realista sobre a situação que está vivendo no momento, treinar habilidades de comportamento no meio social e se expor fisicamente a situação que o deixe ansioso e com medo de forma imaginaria e real. CONSIDERAÇÕES FINAIS Através dessa pesquisa acadêmica, com base nas fontes científicas consideramos que FS é um transtorno que pode aparecer na infância até fase adulta.

Ela pode se manifestar por diversos fatores mais o principal deles está relacionado a maneira como o indivíduo vive ou foi educado. Transtornos de ansiedade.  Scielo: Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, SP, v. p.   Disponível em <http://www. scielo. R. Liebowitz, D. A. Hope & F. R.  n.  p.   Disponível em: <http://www. scielo. br/scielo. uel. br/grupoestudo/analisedocomportamento/pages/arquivos/ANSIEDADE_Fobia%20Social. pdf> Acesso em: 25 Outubro 2017. DSM-IV. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. hcnet. usp. br/ipq/revista/vol27/n6/artigos/art301. htm>. Acesso em: 10 Novembro 2017 GOUVEIA, José Pinto. pdf>. Acesso em: 10 Novembro 2017. HOLLANDER, Eric; SIMEON, Daphoe. Concise Guide to Anxiety Disorders. ª ed. ed. Aparecida: Ideias e Letras, 2012. MOCHCOVITCH, Marina D. CRIPPA, José Alexandre S. NARDI, Antônio E. moreirajr. com. br/revistas.

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