Extração de celulose e aplicação com adsorvente

Materiais e reagentes 5 2. Equipamentos 5 2. Extração da celulose 5 2. Branqueamento da celulose 6 2. Teste da celulose como adsorvente 6 3. O método utilizado para a essa extração foi o cozimento alcalino que inclui uma fervura em meio básico contendo hidróxido de sódio e cloreto de sódio. Este processo é chamado de método Kraft e é amplamente utilizado na indústria química. A planta escolhida para a obtenção da celulose foi a bananeira (Musa paradisíaca) muito comum na região agreste do estado do Rio Grande do Norte. Foram utilizadas as folhas e o caule da planta para o processo. A celulose extraída será utilizada como adsorvente de metais. L-1) • H2O2 (2 mol. L-1) • NaClO (1:1 ½ ) • CuSO4. H2O (0,02 mol. L-1) • ZnCl­2 (0,02 mol. L-1­) • Pb(NO3)2 (0,02 mol. Essa mistura foi coada em uma peneira granulométrica (mash: 18) e colocada para secar a temperatura ambiente.

Branqueamento da celulose Ao extrairmos a celulose, foi necessário um clareamento do material que se encontrava misturado a impurezas e demais componentes da planta, para isso foi feito um clareamento em 6 etapas. As 3 primeiras etapas utilizou como reagente o NaClO na proporção de 1:1 ½. A eficácia desse reagente não foi como o esperado, então a partir da 4ª etapa de clareamento tocamos o hipoclorito de sódio por uma solução de H2O2 2 mol. L-1 e após mais três etapas a celulose apresentava coloração amarelada. Após o processo de clareamento foi observado que ocorreu uma diminuição do rendimento obtido, devido as perdas ocasionadas pelos reagentes utilizados e através dos processos de filtrações. Assim, restaram 43,6 g de celulose clareada. Para a determinação do teor de íons metálicos adsorvidos, inicialmente foi preparada uma curva de calibração para as soluções iniciais utilizando o espectrofotômetro de UV-VIS Biomate 3S.

Foram anotados os maiores comprimentos de onda que apresentaram maior absorbância para cada metal, como verificamos na tabela 1 Tabela 1 Metal Maior comprimento de onda (cm-1) Absorbância Cobre 230 4,209 Zinco 200 1,187 Chumbo 231 3,836 Em seguida, foram feitas diluições para cada metal mencionado, e feito leituras no espectrofotômetro novamente. Logo após, foram traçados os gráficos utilizando o software Origin Pro 8. L-1 O processo realizado com os metais anteriormente citados, foi utilizado para o íon Pb+2 (tabela 4). Tabela 4 Diluição (mL/mL) Concentração (mol. L-1) Absorbância 1:50 4,2. O gráfico linearizado para esta análise encontra-se abaixo: Fazendo uso da equação (02), determinou-se a concentração para o metal em questão. mol. Práticas de química inorgânica. ª edição. Campinas, SP; editora Átomo, 2013. MANARA, M. R.