TEOLOGIA - A SEGUNDA VINDA DE CRISTO

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Área de estudo:Religião

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CAPÍTULO II – A PAROUSIA NA VISÃO REFORMADA. – 34 CAPÍTULO III – O MILÊNIO. – 49 CONSIDERAÇÕES FINAIS. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. INTRODUÇÃO. Geralmente as Igrejas Protestantes não oferecem previsões sobre a data da segunda vinda, embora alguns teólogos e escritores divulguem suas próprias ideias de como e onde isso vai acontecer. CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA DA PAROUSIA. Segunda vinda de Cristo ou Parousia é um termo usualmente empregado entre os cristãos com a significação religiosa de Volta gloriosa de Jesus Cristo no final dos tempos para presidir o Juízo Final. O termo Parousia originário do grego possui o significado de “presença”. No entanto, durante o período helenista tinha o sentido de visita de um príncipe ou manifestação de um deus.

Apresentamos a seguir a narrativa histórica de todas as tentativas “laboratoriais” de identificação de datas, anos e períodos de cumprimento das profecias bíblicas. Todas falharam por decorrerem de uma visão escatológica equivocada. O teólogo e filósofo francês Alfred Loisy (1857-1940) disse que “Jesus anunciou o reino de Deus, mas em lugar deste veio a Igreja”. Esta afirmação tornou-se célebre e até os dias de hoje provoca muito incomodo no seio cristão. Muitos alegam tratar-se de uma insinuação de que a Igreja se entende como sendo a substituta na Terra do reino de Deus. E é exatamente dessa esperança, alimentada pela fé, que nasce a escatologia na comunidade cristã primitiva. A Igreja cristã sempre se preocupou com as questões escatológicas.

A história mostra que o cristianismo desde os seus primórdios, caracterizou-se por uma ênfase essencialmente escatológica. O teólogo reformador Louis Berkhof (1873-1957), sintetiza a consciência escatológica da Igreja dos primeiros séculos: “A Igreja em seu primeiro período, foi perfeitamente consciente dos elementos distintos da esperança cristã. Por exemplo, que as almas dos mortos sobrevivem, que Cristo voltará outra vez, que haverá uma bem aventurada ressurreição dos que pertencem ao povo de Deus, que esta se seguirá pelo Juízo Geral, no qual se pronunciará a condenação eterna sobre os ímpios, e onde os piedosos serão recompensados com as glórias eternas do Céu”. sem mencionar o fato de que muitos cristãos se encontravam em extrema tristeza em razão de seus entes queridos que já haviam falecido (1ͣ Ts.

Acreditando que o retorno de Cristo ocorreria por aqueles dias, temiam que aqueles que antes morressem perderiam o privilégio e o prazer de testemunharem a segunda vinda do Senhor. Outros, na expectativa de que a vinda de Cristo estava próxima, haviam se entregado ao ócio (1ͣ Ts. e a desordem (1ͣ Ts. e alguns até se sentiram tentados a voltar aos vícios praticados pelos pagãos (1ͣ Ts. Alguns afirmavam que as tribulações e perseguições pelas quais estavam passando já representavam as tribulações do Dia do Senhor. Todavia, se perguntavam como tais eventos poderiam estar acontecendo se ainda não haviam sido arrebatados, ensejando assim, a conclusão de que Paulo estaria equivocado nas considerações de sua doutrina (1ͣ Ts. Diante dessas circunstancias, e, não obstante, Paulo escreve a segunda epístola, objetivando em princípio, elogiar o crescimento espiritual daquela igreja (2ͣ Ts.

passando a consolá-los nas suas perseguições (2ͣ Ts. e exorta-os a eliminar falsos ensinos que afirmam que o Dia do Senhor já tinha ocorrido (2ͣ Ts. C. O surgimento do livro do Apocalipse aumentou sobremaneira as expectativas em torno da segunda vinda de Cristo, mas a frustração causada pela espera fez com que os cristãos passassem a estudar as profecias bíblicas com maior frequência e dedicação – empreitada assumida pelos chamados “pais da Igreja”, os quais, embora estivessem vivendo o ardor da era apostólica, não tinham uma concepção clara acerca dos fatos escatológicos. Na elaboração de sua escatologia fizeram declarações insinuando que as mesmas haviam sido proferidas por Cristo. De acordo com Papias (70-155 d. C) um dos primeiros líderes da Igreja cristã e bispo de Hierápolis, próxima de Laodicéia, o seguinte discurso sobre o milênio teria sido proferido por Cristo: “Dias virão quando as vinhas terão, cada uma, mil varas, e cada vara dez mil ramos, cada ramo dez mil hastes, cada haste, dez mil, e cada bago quando espremido, dará quatro barris de vinho”.

O bispo Eusébio de Cesaréia (263-339 d. C), chamado o “pai da história da Igreja”, acreditava que o Anticristo surgiria ainda naquela geração. Justino Mártir (100-165 d. C) foi o teólogo que pavimentou a estrada para uma reflexão escatológica lato senso ao fazer a seguinte declaração: “As almas dos piedosos estão num lugar melhor, e a dos injustos num lugar pior, aguardando o tempo do Juízo”. Assim, foram lançadas as bases para a elaboração do dogma de Estado Intermediário da Alma. Somente assim, mostrar-se-ão merecedoras de unirem-se a Cristo. Foi em razão dessa subversão doutrinária que a venda de indulgencias foi banalizada, pois, os romanistas afirmavam que as indulgencias abreviariam a passagem das almas do purgatório para o céu.

O Papa Gregório, O Grande, consolidou o ideal do purgatório ao dizer: “Deve ser crido que existe, por causa das pequenas falhas, um fogo purgatorial antes do Juízo”. Devido a essa declaração, Gregório entrou para a história como o “pai do purgatório”, cuja doutrina seria redefinida e dogmatizada pelo Concílio de Trento em 1563. Em seu livro A Vida Futura Segundo a Bíblia, William Hendriksen (1900-1982), ex- professor do Calvin Theological Seminary cita parte da sessão xxv do Concílio de Trento, que contém a decisão sobre o purgatório: “Há um purgatório, e as almas para lá destinadas são ajudadas por meio das orações dos fiéis, especialmente por meio do aceitável Sacrifício do Altar [.

Nessa confissão, que representa um sumário de todo seu ensino, encontram-se afirmativas concisas de princípios básicos, incluindo questões tais como: A soberania de Deus, a obra medianeira de Cristo, a justificação pela fé, a Igreja e seus ministérios, etc. Seus artigos contrastam com as doutrinas e práticas romanistas divorciadas das Escrituras, como a missa, as penitencias, as relíquias e outros desvios que são denunciados. O Papa Leão X é frontalmente atacado com se fosse o anticristo. Lutero dava grande importância a essa declaração que era uma afirmação espontânea da sua fé e não uma exposição fria de caráter erudito. Em sua carta ao papa escrita em 1520 e antes de ser excomungado, foi contundente em suas críticas à igreja romana.

III d. C) que registrou: “O dia da pressão está bem por cima de nossas cabeças, e aproxima-se a consumação de todas as coisas e o aparecimento do anticristo”. Os montanistas aguardavam ansiosamente a manifestação literal do reino de Deus. Tertuliano, um dos “pais da Igreja Ocidental”, foi um dos mais notáveis representantes do movimento montanista. Sofreu a oposição de Jerônimo (350-410 d. A Parousia, portanto, era agora um fato remoto. Ticônio (370-390), um africano educado em teologia e suficientemente instruído em história, e, não sendo ignorante em conhecimentos seculares, pôs-se a ensinar que o milênio teria se iniciado na primeira vinda de Cristo e estender-se-ia até a sua segunda vinda. Agostinho, por sua vez, foi influenciado por esse postulado em sua obra Civilitate Dei (Cidade de Deus), iria ampliar ainda mais os conceitos estabelecidos por Ticônio.

Na sua descrição abstrata das duas cidades, sendo uma de Deus e outra terrestre, marca a diferença com significativa radicalidade, concluindo, no entanto, que a “Cidade Espiritual da Terra” oferece garantias suficientes de moralidade, de justiça, de paz e de fé, já representando o reino de Deus, ainda que provisório e inadequado, se comparado com o Eterno Reino dos Céus. Desta forma, Agostinho consegue conter o imaginário do milenarismo e escatologismo que se alimentavam da falta de apreço pela vida ou de sua subvalorização. Em razão desses anúncios forjados, muitas pessoas deixaram-se prostrar e não foram poucos os que doaram suas posses à igreja de Roma, tornando-a ainda mais rica e poderosa no mundo secular. Enquanto isso, o povo era mantido na ignorância, na miséria e imerso em trevas espirituais.

No século XIII Guilherme de Saint Amour (1202-1272) regente da Faculdade de Teologia de Paris, presenciando o que acontecia ao seu redor e motivado por um profundo sentimento de injustiça publicou um panfleto de sua autoria contra a Nova Ordem dos Mendicantes (franciscanos, então dominicanos) intitulado Tractatus brevis de periculis novissimorum temporum (breve tratado sobre os perigos do fim do mundo), dado ao sucesso destas ordens que confiscavam mais e mais oblações, censos e direitos constituindo a maior parte de sua renda. Em que pese toda a influencia da Renascença no pensamento reformado no campo da escatologia, essas especulações permaneceram durante e após a Reforma. Se por um lado os reformadores descobriram Cristo por meio do retorno às Escrituras, por outro “descobriram” o Anticristo na figura do papa e a Babilônia mencionada no Apocalipse representada pela figura da igreja católica romana.

Ele interpretou os dois mil e trezentos dias do capítulo oitavo do livro de Daniel como anos e tomou por base de forma aleatória o ano de 457 a. C chegando a 1843 como o ano do segundo advento de Cristo. Seu séquito aguardando o grande acontecimento manteve-se vestido de branco sobre montes, colinas e até em telhados. Obviamente, todos vivenciaram um profundo desapontamento. Movimento similar também ocorrido no século XIX foi relatado no livro The Great Trek (A grande Jornada) do historiador Fred Richard Belk. CAPÍTULO II – A PAROUSIA NA VISÃO REFORMADA. O século XIX e a primeira parte do século XX foram ricos em termos escatológicos, tanto no segmento teológico conservador quanto no liberal. Este período marcou o surgimento do dispensacionalismo que era baseado na esperança de um futuro milênio.

Essa forma de interpretação bíblica iniciou-se quando o inglês John Nelson Darby (1800-1882) começou a reunir grupos de cristãos insatisfeitos com o cristianismo da época, para ler e celebrar a Ceia do Senhor. Sua interpretação literal das profecias contrasta com as exegeses figurativas do pós-milenismo e do amilenismo. Consciencia; 3. Governo Humano; 4. Promessa; 5. Lei; 6. Graça; 7. Destarte, o reino de Deus passou a ser interpretado como o governo intrínseco do Espirito Santo no coração e na vida dos homens e, em assim sendo, o livro de Apocalipse passa a ser relegado nos estudos escatológicos. Quase todas as expectativas da autentica escatologia foram desprezadas por terem sido consideradas como delírios dos entusiastas sem nenhuma base na verdadeira inspiração. A escatologia em vez de ocupar uma posição central no ensino de Cristo passa a ocupar uma posição periférica.

O liberalismo, portanto, possuía duas plataformas básicas em sua escatologia: de um lado o Reino de Deus como conceito ético e de outro o Evangelho Social que poderia, ou talvez chegasse a cristianizar o mundo nos níveis social, político e econômico. Tratava-se de uma visão otimista acerca do rumo da história da humanidade sob a égide do cristianismo. Os estudiosos críticos justificam a sua busca do “Jesus Histórico” afirmando que a igreja cristã, pelos seus dogmas e decretos acerca da divindade de Jesus, obscureceu a sua figura humana, e tornou possível, durante muito tempo, uma reconstrução histórica de sua vida. Essa impossibilidade, argumentam eles, tornou-se ainda mais severa após a Reforma, quando a exegese dos evangelhos e do Novo Testamento em geral passou a ser controlada pelas confissões de fé e pela teologia.

Argumentam que, para que se possa fazer uma reconstrução do Jesus Histórico é, portanto, necessário deixar para trás os dogmas e a teologia, e tentar entender e reconstruir o Jesus da História”. Albert Schweitzer via Jesus como um “fanático” essencialmente escatológico que esperava ver o Reino de Deus irromper a qualquer momento e que veio para proclamar uma crise que resultaria na consumação da História da Humanidade. A ética de Jesus era de natureza interna, a saber: uma ética entre sua pregação e o irromper do Reino. Com base nessa assertiva, Dodd procurou mostrar que Cristo, através de seu nascimento, vida, morte e ressurreição irrompeu uma série de acontecimentos que trouxeram até os homens o reino de Deus. No dizer de Dodd, os ensinos apocalípticos de Cristo não pertenciam a Ele, mas foram postos em seus lábios, pois pertenciam originalmente à igreja primitiva.

Essa teoria passou a ser conhecida como Escatologia Realizada. O teólogo luterano Oscar Cullmann (1902-1999), com sua dialética do “Já” e “Ainda Não” produziu uma síntese notável das ideias de Dodd e de Schweitzer. Segundo Cullmann, a escatologia já se realizou em Jesus (segundo Dodd), uma vez que o próprio Jesus é a palavra de Deus escatológica, última e, portanto, definitiva, mas que ainda não se realizou de forma plena (segundo Schweitzer). Na medida em que a consciência da fraqueza humana era alimentada pelas duas fontes de experiência – medo e culpabilização – vivia-se uma verdadeira “onipresença” do medo, fundada na precariedade tecnológica que pudesse enfrentar as ameaças de catástrofes naturais, epidemias e inseguranças sociais. Esse medo permitia dar o salto à Transcendência e assim, abrir as portas para o discurso escatológico tradicional.

Por outro lado, o instituto da culpabilização reforçava o sentimento de fraqueza que se expressava por meio da consciência das próprias faltas e pecados cometidos diante de Deus. O contraste entre a majestade divina e a pequenez humana, resultantes de profunda introspecção, vem revelar a total impotência do homem, abrindo assim, espaços para as resposta escatológicas. Na escatologia tradicional, as respostas eram obtidas por meio de uma profusão de imagens, figuras ou representações. As nuvens, por sua vez, eram os carros de Deus e do firmamento pendiam os astros e a Terra, o andar intermediário, plano, limitado e palco da vida humana. Abaixo de tudo, situava-se o Sheol, a mansão dos mortos. Lugar profundo e coberto de trevas, palco de sofrimentos intenso e onde se vive uma subvida e jamais se proclamam louvores a Deus (Sl.

Jó: 5,6; 38:17; Is. Fazendo uso de uma longa e profunda meditação com base nessas significações, deixemo-nos imaginar que Deus ao se levantar de seu trono com suas hostes celestiais venha abalar o firmamento. Pode-se e devem-se corrigir as imagens, mas jamais prescindir totalmente delas. No entanto, as imagens em si, permanecem como imagens e não possuem a validade da realidade pensada nem tampouco, podem substitui-la. Augustus Nicodemos conclui: “O Jesus reconstruído pelos liberais parecia mais fruto da obstinação dos mesmos do que de uma séria pesquisa científica. O trabalho de Bultmann e Karl Barh pôs um fim honroso à “busca” agonizante e declarou-a uma empreitada inútil. A falta de consenso entre os estudiosos, a natureza altamente especulativa dos seus métodos e a impossibilidade de provar as hipóteses levantadas para explicar o surgimento do relato dos evangelhos, acabaram por encerrara busca”.

Com linguagem grotesca, característica de um semianalfabeto, exorta em prosa o seu séquito fanático: “Em 1896 há de rebanhos mil correr da praia para o sertão, então o sertão virará praia e a praia virará sertão. Em 1897 haverá muito pasto e pouco rasto e um só pastor e um só rebanho. Em 1898 haverá muitos chapéus e poucas cabeças. Em 1899 ficarão as águas em sangue e o planeta há de aparecer no nascente com o raio do sol que o ramo se confrontará na terra e a terra em algum lugar se confrontará com o céu [. Há de chover uma grande chuva de estrela e aí será o fim do mundo. O beato Antônio Conselheiro, depois de mais de vinte anos peregrinando pelo sertão, funda em 1893, na velha fazenda de Canudos, o arraial de Belo Monte.

Naquele “Paraíso Terrestre” todos os fiéis podiam ter acesso, até ser destruído em 1897, pelo exército brasileiro, após este sofrer sucessivas e vergonhosas derrotas. Os fiéis seguidores de conselheiro viveram uma terrível experiência de natureza escatológico-messiânica. A vida pobre, austera, sóbria e piedosa que levava, conferiu a Antônio Conselheiro características místicas de homem “santo”, homem “sobrenatural”, chegando a ser equiparado com santo Antônio Aparecido, conforme a letra de certa cantiga popular: “Do céu veio uma luz que Jesus Cristo mandou; santo Antônio Aparecido dos castigos nos livrou. Quem ouvir e não aprender, quem souber e não ensinar, no dia do Juízo, sua alma penará”. Essa argumentação é corroborada por Louis Berkhof por meio da seguinte declaração: “A escatologia é a menos desenvolvida de todas as áreas dogmáticas”.

As reflexões dos reformadores se concentraram em torno da soteriologia e partindo desse ponto de vista, procuraram desenvolver a escatologia. Dessa forma, muitos teólogos reformados passaram a considerar a escatologia como um apêndice da soteriologia. Em assim sendo, é fato que a teologia reformada possui uma dívida histórica com o tema escatológico. A Reforma avocou os ensinos da igreja primitiva, sobretudo, acerca do retorno de Cristo, da ressurreição, do Juízo Final e da vida eterna. Assim, a escatologia como área interdisciplinar vem revelar a sua importância a partir do momento em que todas as outras disciplinas deixam de responder a algumas perguntas, pois estas serão respondidas por meio da escatologia. Exemplificando: • Na teologia, o problema reside no modo em como Deus será glorificado pelas suas obras, de maneira perfeita e definitiva? • Na antropologia, Como a influencia do pecado será suprimida por completo? • Na cristologia, de que forma a obra de Cristo será coroada com plena e perfeita vitória? • Na soteriologia, de que maneira a obra do Espírito Santo atuará na completa redenção e glorificação do povo de Deus? • Na eclesiologia, como se dará o apogeu final da Igreja? Considerando que escatologia trata da consumação de todas as coisas, certamente, essas perguntas serão por ela respondidas.

A escatologia reformada, como metodologia de ensino, é dividida em duas seções, a saber: • Escatologia Geral – de forma genérica, o termo “escatologia” vem chamar atenção para o fato de tratar-se da consumação da história do mundo e da raça humana por meio da intervenção de Deus. Segundo os dizeres de Berkhof não é um processo indefinido e interminável, e sim uma história verdadeira que se move até um fim divinamente determinado. Esse fim se apresentará com uma grande manifestação repentina de ruptura do equilíbrio e os fatos e acontecimentos associados a essa manifestação vem formar o conteúdo escatológico. • Recolher-se ao seu povo (Dt. • Descansar com seus pais (1ª Rs. • Desfazer-se a casa terrestre desta morada (2ª Co. • Tornar-se pó (Ec.

• Render o espírito (Jo. Ap. Ap. É a morte espiritual contínua e ininterrupta em outra existência. Com relação à alma humana, o Salmo 42:1, 2 vem dirimir dúvidas sobre a existência continuada da mesma: “Como suspira a corça pela correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo”. Isso constitui uma prova de que a ideia da imortalidade da alma é senso comum desde os primórdios da história humana. • Quando Cristo veio ao mundo, os judaizantes, com exceção dos saduceus, criam na forma de uma vida futura. No que concerne aos justos, a Bíblia apresenta as seguintes considerações: • O espírito do crente quando da separação do corpo, entra na presença de Deus (2ªCo.

Lc. Jo. Ap. • Os crentes que partiram estão em pleno gozo de descanso (Ap. Ap. E quanto aos iníquos? O que a Bíblia em suas considerações lhes reserva? Vejamos: • Encontram-se conscientemente no inferno em tormentos eternos (Lc. Ap. At. • O retorno de Cristo não ocorrerá antes da manifestação do anticristo (2ª Ts. Se o último e mais terrível anticristo se manifestar durante a Grande Tribulação, conforme os escritos apocalípticos infere-se que Cristo virá após essa tribulação (doutrina pós-tribulacionista). Resta saber, se Cristo virá antes (doutrina pré-tribulacionista) ou após o milênio, se considerarmos literalmente “milênio” como um período cronológico de mil anos. À guisa de esclarecimento, a palavra ressurreição deriva do grego anastasis, que tem o significado de “um levantar” ou “levantar-se”.

No que se refere ao método, existem interpretações que são literalistas e se utilizam dos textos como se equações matemáticas fossem estabelecendo datas e emprestando sentido literal. Outras que tendem para uma exegese de caráter puramente simbólico e outras ainda, que mistificam o texto inserindo significados aos ensinos escatológicos. No que tange ao livro do Apocalipse os preteristas acham que o texto narrativo refere-se tão somente à época de João e seu momento histórico. Em linhas gerais, no entanto, existem três correntes escatológicas que discorrerem sobre o milênio, senão vejamos: • Pré-milenismo – A corrente pré-milenista enfatiza a ideia de que o retorno de Cristo se dará antes do milênio. Subdivide-se em pré-milenismo histórico e dispensacionalista: • Pré-Milenismo Histórico – interpretação de caráter espiritualista.

Subdivide-se em dois segmentos: Conservador e Humanista: • Pós-Milenismo Conservador – Reconhece que o reino de está sendo implantado pela ação do Espírito Santo de maneira progressiva, até que o mundo seja totalmente cristianizado. O período cronológico de mil anos é considerado mais extenso e terá como marca o abalo causado pela manifestação súbita das forças malignas perpassadas com o surgimento do anticristo, seguindo-se, então, o advento de Cristo. • Pós-Milenismo Humanista – Surgido da Holanda após o movimento da Reforma com a expressão de uma filosofia racionalista do século XVI. Contrariamente aos ensinos bíblicos, sustentava o surgimento de uma “nova era” baseada na evolução produzida exclusivamente pela ação do ser humano. Em razão de sua fraca influencia, acabou se desvanecendo.

Em oposição ao termo amilenismo encontra-se a afirmação do milênio que vem substituir aquele termo com a expressão milenismo inaugurado. Atualmente muitos cristãos reformados adotaram essa corrente, dividindo-se, de uma maneira geral em amilenistas e milenistas inaugurados. O milenismo inaugurado tem por base as seguintes argumentações: a) Nos primeiros versículos do capítulo 20 do livro do Apocalipse, a expressão “mil anos” é mencionada seis vezes (Versículos 2, 3, 4, 5, 6 e 7), não havendo, portanto, justificativa que possa negar este acontecimento; b) A chave para a exegese e conceituação de milênio encontra-se na plena compreensão dos textos dos versículos 1 a 10 do capítulo 20 do Apocalipse; c) A revelação “retrospectiva” do milênio e a prisão de Satanás cumprem-se com o retorno de Cristo e o período dessa prisão estender-se-á na Terra e se avizinhará ao segundo retorno de Cristo.

A este período foi dado o nome de Milênio Inaugurado; d) Embora Satanás esteja em cadeias e impedido de agir, sua atuação não terá sido totalmente eliminada, o que ocorrerá somente com a segunda vinda de Cristo; (v. Jó versículo 6; 2 Pedro 2:4); e) João apresentou a sua visão do milênio no céu onde se dará o reinado dos santos com Cristo (Ap. Rm. A afirmação de que a nova terra será a terra atual, porém, renovada, está claramente expressa por meio de um famoso credo da Reforma, A Confissão Belga em seu artigo 37, parágrafo I, onde se registra que “Cristo voltará queimando este velho mundo com chamas de fogo para purifica-lo”. O teólogo e pastor luterano Edward Thurneysen (1888-1974), defendeu a ideia de que O mundo no qual entraremos não é um outro mundo; é este mundo, este céu [firmamento], esta terra; ambos porém, já passados e transformados.

Infere-se, portanto, que na nova terra, a existência do que é hoje contemplado no planeta, sejam florestas, campos, montanhas, rios, mares, cidades e povos, constituirá, na realidade, todo um cenário da Redenção. Na atual conjuntura, todos esses cenários consistem em campos permeados por batalhas, impregnados de conflitos e intensa consternação função da ainda não consumação de todas as coisas, após o que, serão campos de plena vitória onde, segundo o teólogo calvinista Anthony Hoekema (1913-1988), “campos de colheita, onde da semente que foi semeada com lágrimas os molhos eternos serão ceifados e trazidos para casa”. e o som de choros e lamentos decorrentes de sofrimentos não serão mais ouvidos (Ap. e ninguém fará mal ou causará dano algum, pois a Terra estará repleta do conhecimento de Deus (Is.

CAPÍTULO III – O MILÊNIO. A Bíblia diz que logo após a segunda vinda de Cristo, a derrota de Satanás e sua prisão imediata, ocorrerá o advento do Milênio, com o reinado do Senhor Jesus na Terra por um período de mil anos. Apocalipse 20:1-6 – “Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele receberá o domínio universal, poder absoluto para governar e restabelecer plena justiça. É imperioso ressaltar que essas profecias foram feitas séculos antes do nascimento de Cristo (Is. Sl 45:4; Is. Sl. Sl. No período milenar a justiça divina será proclamada anulando toda a influencia do diabo sobre a terra (Is. Jr. Todas as manifestações diabólicas e todos os recursos de tentação serão desfeitos permitindo ao homem demonstrar a sua conduta diante de Deus.

No entanto, a natureza pecaminosa continuará a agir na vida dos ímpios que aceitaram a marca da besta, demonstrando como a humanidade tende a pender para o mal. Em apocalipse 20:6 consta: “[. Tomemos por base o que nos dizem as Escrituras: Isaías 60:19-20 – “Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará, porque o Senhor será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão”. Apocalipse 21:23-25 – “A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada.

As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite”. Jr. Ez. Zc.   "E será que [. virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR" (IS 66. Regimes e sistemas de governo deixarão de existir e o Senhor regerá as nações com cetro de ferro. Joel 2:4-8 – “A sua aparência é como a de cavalos; e, como cavaleiros, assim correm. Estrondeando como carros, vêm, saltando pelos cimos dos montes, crepitando como chamas de fogo que devoram o restolho, como um povo poderoso posto em ordem de combate. Diante deles, tremem os povos; todos os rostos empalidecem. Correm como valentes; como homens de guerra, sobem muros; e cada um vai no seu caminho e não se desvia da sua fileira.

e o rei estará tão associado a Jerusalém, que partilhará de sua glória; • A cidade será protegida pelo poder do rei (Is. a tal ponto de jamais precisar temer por sua segurança; • Jerusalém será o centro de adoração da era milenar (Jr. Jl. Zc. Is. Mq. Zc. Jeremias 30:8-9 – “Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei os teus canzis; e nunca mais estrangeiros farão escravo este povo, que servirá ao Senhor, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhe levantarei. Em Jerusalém Deus irá estabelecer a Davi como rei em Israel. Ele será levantado por Deus no seu reino milenar para apascentar seu povo e será como um regente de Cristo, ministro do Rei em Israel.

Uma vez Cristo como "Rei dos Reis e Senhor dos Senhores", não haverá parte da Terra que não se submeta à Sua autoridade (Dn. Mq. Zc. Todos os povos, tribos e nações serão alcançados pela grandiosa justiça, retidão e verdade, assim como, pelas bênçãos espirituais sem medidas provindas do seu governo, caracterizando o Seu reino milenar: Daniel 7:14 – “Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído. ” Daniel 7:27 – “O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.

Dn. Mq. Zc. Isaías 11:4-5 – “mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso. A justiça será o cinto dos seus lombos [. • Pelo combate ao pecado - O governo milenar tratará com todo o rigor e de maneira sumária qualquer manifestação de pecado (Is. Zc. Jr. O ímpio morrerá cedo, não ficará impune nenhuma forma de iniquidade. Isaías 11:4 – “. Zacarias 13:2 – “Acontecerá, naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo”.

• Pela verdade – O homem ousou mudar “a verdade de Deus em mentira” e tal fato imperdoável merece o justo julgamento (Rm. Cristo disse com toda a propriedade: “Eu sou o caminho e a verdade e a vida” (Jo. e por Seu intermédio e pelo caráter essencialmente espiritual do reino milenar haverá a grande manifestação da verdade. Em todos os governos e impérios fundados pelo homem e pautados no pecado da mentira, da traição e da cobiça desmedida, a verdade nunca pode triunfar na sua plenitude. A fidelidade será o cinto de seus lombos (Is 11. e Ele julgará os povos do mundo com equidade (Sl 96. A verdade irá triunfar, mas jamais por meio do homem, pois Cristo, a verdade, a expressão exata de seu ser, virá para vindicá-la.

A fidelidade de Deus assegurará que na presença daquele que outrora foi desprezado, os reis o verão e os príncipes se levantarão e o adorarão (Is. Jerusalém será chamada cidade fiel (Is. Is. Isaías 11:6-9 – “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar”.

Assim foi com os assírios, babilônios, persas, egípcios, gregos e romanos, cujos reinados tiveram tanto os seus momentos de glória quanto de derrocada. O reinado de Cristo na terra opõe-se a essa situação, pois se encerra com a revolta satânica, onde satanás é solto da prisão dos mil anos, provocando guerras contra Cristo e seus santos. O Senhor derrota definitivamente satanás e a seus seguidores, que apesar de desfrutarem de todos os benefícios do milênio, a longevidade, a fertilidade e a prosperidade, não alcançarão a vida eterna. Voltar-se-ão contra Cristo novamente, mostrando a corrupção do coração do homem. Estes mesmos homens que durante o reinado do anticristo se voltaram contra Deus, agora mais uma vez se voltam contra Cristo.

Hipócritas, sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu e, entretanto, não sabeis discernir esta época?” (Lc. O apóstolo Paulo corrobora: “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. ” (Rm. Mas, absolutamente ninguém pode prever dia e hora para o retorno do Senhor Jesus, pois Ele mesmo afirmou: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus [. ” (Mateus 24:36). No ano 70 d. C os romanos destruíram a cidade de Jerusalém, inclusive o templo de Deus, provocando uma nova diáspora em Israel com o povo judeu se deslocando para outros países da Ásia Menor ou sul da Europa.

Os judeus permaneceram dispersos pelo mundo na condição de apátridas por quase 2 mil anos fazendo cumprir várias profecias bíblicas: Ezequiel 36:19 – “Espalhei-os pelas nações e foram derramados pelas terras [. – Jeremias 31:10- “ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará[. – Mateus 23:37-39 – “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. depois, nós, os vivos os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor” (1ª Tes.

“Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição”. ª Tes. O apóstolo ao escrever o texto da epístola menciona a palavra “irmãos”, referindo-se na realidade a integralidade da igreja, enfatizando o seu encontro com Cristo numa “reunião nos ares”, alertando, entretanto, a respeito de uma possível apostasia decorrente da perturbação do espirito ou do engano por dissuasão da parte de alguém em relação ao arrebatamento.

Apocalipse 16:12-16 – “Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha. Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”.

Apocalipse 13:16-18 – “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis”. O anticristo ordenará que em todos seja implantado a sua marca visando controlar toda transação financeira. Sanders sente-se desolado por ter participado da invenção e desenvolvimento de um dispositivo que faz cumprir uma das maiores profecias do final dos tempos.

Hoje, convertido, ele crê que o chip é o sinal vaticinado na Bíblia. A Apple digital criou o Verichip com maior capacidade de armazenagem e de informações: ◦ Identidade completa; ◦ Todas as informações bancárias; ◦ Combate a sequestros; ◦ Detecção de assaltos; ◦ Combate à corrupção; ◦ Controle da saúde (pressão arterial, nível de glicose, etc. ◦ Monitoramento contra sonegação. As armas de fogo só destravariam nas mãos de quem tem o chip correspondente ao chip da arma. O Altíssimo encontra-se assentado em seu trono sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, mantendo o governo do Universo sobre seus ombros, regendo toda a mecânica celestial, todas as nações da Terra, o tempo e a eternidade. Jesus Cristo o Cordeiro que foi morto ressuscitou, vive e reina, constitui a base da esperança escatológica e vivendo essa esperança em um mundo de escuridão onde são geradas imensas incertezas dos tempos, a doutrina escatológica do milênio permanece para iluminar os caminhos da humanidade, em nome daquele que a traçou na comunhão do Pai e do Espírito, sendo como é a via única da Verdade e da Vida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGOSTINHO, Confissões. Trad. J. BESTA, W. E. Eternity and Time, Houston, Texas: 1986. BÍBLIA DO ESTUDO DE GENEBRA. Edição revista e atualizada no Brasil. BOFF, Clodovir. Sinais dos Tempos, São Paulo: 1979. CAIRN’S, Earle. O Cristianismo Através dos Séculos. ª ed. Ribeiro. Campinas: 1985.

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